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Da série “Caminhando pela Cidade” – Cidadania
Rua Barão de Aracati c/ Monsenhor Tabosa, Fortaleza – 10:00 h – Fevereiro de 2009
A moto está na contra mão!
Foto: Joaquim Holanda – Câmera: Celular Sony Ericsson K800
Nesta seção do blog, convidamos os leitores para registrarem as “pequenas” contravenções, cometidas por todos nós, e que achamos não serem significativas para o “kaos” urbano.
É provável que o motociclista da foto aí acima, critique – como culpados pelos problemas do país -, o vizinho, o síndico do prédio, as autoridades do trânsito pelos problemas do tráfego, o Vereador, o Prefeito, o Deputado, o Governador, o Senador, o Presidente da República, “et caterva” e, não se ache ele próprio, responsável pelo não funcionamento organizado da sociedade através do respeito às leis e aos direitos dos outros.
Metafóricamente, o tecido social é como se fora um grande lençol esticado.
Esse tecido se esgarça, – rasga, rompe -, com pesos, contravenções e outros aparentemente inofensivos “pecadilhos” que sobre ele sejam jogados. É preciso entender, os brasileiros, que pequenos desrespeitos às normas estabelecidas, seja aquela simples parada na paralela para deixar o filho no colégio, o papel jogado ao chão, ou a “rápida” estacionada para desembarcar uma mercadoria em um estabelecimento, somados, provocam o mesmo dano ao tecido social, tal e qual um “tijolão” tipo mensalão ou o peso da boiada do Renan Calheiros.
De uma forma ou de de outra, fazemos parte da turma “O Brasil tá errado! Menos eu!”
A zorra urbana na Capital do Ceará, atinge níveis insuportáveis para o cidadão contribuinte. O desrespeito, cotidiano, crescente e acintoso à cidadania e ao direito dos outros, é encarado como natural. Aqueles que reclamam das calçadas ocupadas por mesas, cadeiras, bancas de revistas e expositores de mercadorias, são tachados, no mínimo, de chatos.
Some-se a isto tudo os estacionamento em fila dupla nas portas dos colégios e centros de compras, e o pior, veículos dos mais variados tamanhos, parados em ruas congestionadas nas portas de estabelecimentos enquanto fazem entregas, tornando o tráfego um inferno.
Ah!, não esquecer da praga das músicas, tocadas em volumes tipo rompe-tímpanos, oriunda de bares, botecos e veículos.
Argh!