A ESQUERDA LATINO-AMERICANA PRECISA DAR UMA RESPOSTA SOBRE A AMAZÔNIA: SERÁ QUE ELA CONSEGUE REJEITAR PETRÓLEO, PECUÁRIA E MINERAÇÃO?
O cenário do movimento de esquerda que produziu governos socialistas
O cenário do movimento de esquerda que produziu governos socialistas
Reescrever a história, vejam só, é muito fácil.
Capital italiana reflete caos social e político do país
Paranoia geral no hospício Brasil
Por que a extrema direita brasileira ama a Idade Média europeia.
A queima dos livros marcou o auge da perseguição aos intelectuais. Deveriam ser banidos, sobretudo, livros de filosofia, sociologia, história e ciências políticas.
Após fugir dos nazistas quando criança, Ruth Weiss se mudou para a África do Sul. Agora a autora de 94 anos está em turnê, com o sexto volume de sua saga sobre a família judaica Löw. A DW a encontrou para uma conversa. Ruth Weiss nasceu em 26 de junho de 1924 em Fürth, Baviera, como Ruth Löwenthal. Em 1936, sua família emigrou para a África do Sul e abriu uma mercearia em Johanesburgo. Como jornalista, ela lutou contra o apartheid, motivo por que foi forçada a deixar o país em 1966. Morou na então Rodésia do Sul (atual Zimbábue), na Zâmbia e em Londres. Em 1992 retirou-se para a Ilha de Wight para escrever. Dez anos mais tarde retornou para a Alemanha, morando em Lüdinghausen, na região de Münster. Desde 2015 vive com o filho, na Dinamarca. Aos quase 95 anos, ela se encontra em turnê pela Alemanha, onde acaba de ser lançado o sexto volume de seu ciclo de romances, Die Löws – Nachspiel. Eine jüdische Familiensaga in Deutschland. (literalmente: “Os Löws – Postlúdio. Uma saga familiar judaica na Alemanha”). A DW a entrevistou sobre o país antes e agora. DW: O novo volume de sua grande saga familiar, contada ao longo de 350 anos, acaba de ser publicado. Esse livro nos leva até o ano de 2015: neonazistas, a morte de uma requerente de asilo. O que a senhora queria contar com a história de Pippa, a bisneta do judeu alemão Adolph Löw? Ruth Weiss: Que há uma grande ruptura entre a geração de hoje e o que aconteceu no passado. É um longo tempo, embora não se tenham passado nem 100 anos desde o início do nazismo. Os descendentes são como a personagem principal do meu romance, que se muda para uma casa herdada sem se preocupar a quem ela pertencia antes. Só um incêndio lhe dá o impulso de investigar. É então a primeira vez que ela é confrontada com a história de sua família. O assunto também é reconciliação? Sim, se trata de reconciliação. A compreensão surge através de histórias particulares, não da grande política. A senhora vai continuar sua narrativa? Depende da editora. A princípio, na verdade, meu ciclo de romances não foi concebido como uma saga familiar. Depois que me aposentei, estive em Fürth, onde nasci, e comecei a ler histórias judaicas do passado, começando no século 17. Foi quando eu descobri que os judeus sem teto naquela área tinham um grande problema na época: não podiam permanecer num lugar por mais de 72 horas. Então vagavam de uma comunidade judaica para outra. Mas por causa do grande número de propriedades dos governantes, e por eles terem que pagar algo cada vez que cruzavam a fronteira, era um fardo enorme para essas pessoas pobres. Comecei a escrever minha história, e depois do primeiro volume a editora quis uma continuação. Capa da edição alemã de “Os Löws – Postlúdio. Uma saga familiar judaica na Alemanha” A senhora tem programação cheia nesta turnê: leitura numa escola pela manhã, entrevista extensa à tarde, à noite mais uma leitura e bate-papo. Por que ainda considera tão importante contar sua história pessoal e outras narrativas na forma de romance? Não sou sobrevivente de nenhum campo, claro. Sou uma sobrevivente que teve a tremenda sorte de emigrar e também de poder escrever. Isso significa que aprendi a comunicar como era na época – e foi realmente muito tempo atrás. Acredito que isso é importante, sobretudo para os jovens. Enquanto puder, quero seguir fazendo isso. Como reagem os jovens, em geral? Surpreendentemente interessados. Nos dias em que estive em turnê de leitura, não tivemos transtornos, ninguém se levantou, foi embora ou se comportou mal. Pelo contrário: desta vez houve muito mais perguntas do que o usual. Acho que tem a ver com a atual situação política, que hoje em dia também haja refugiados, muito mais do que no meu tempo. A senhora cresceu num vilarejo perto de Nurembergue. Com a tomada do poder pelos nazistas, a vida se tornou insuportável para a sua família. A senhora se mudou para Fürth, onde frequentou a escola secundária judaica. Quais são suas lembranças desses dias? Os anos no vilarejo e na escola foram muito bons. Nós, as crianças, estávamos completamente integradas. Meus pais, é claro, não pertenciam ao lugar. Havia um assentamento, e é lá que vivíamos, éramos os únicos judeus. Logo ao lado morava o professor. O que ignorávamos é que ele era um membro do NSDAP [o partido nacional-socialista]. A influência dos nazistas foi tão grande que, mesmo no vilarejo, a mudança se deu de forma muito rápida. Comício nazista em Nurembergue Em 1936, aos 12 anos, a senhora emigrou com sua família para a África do Sul. Por que esse país? Em abril de 1933, meu pai tinha perdido o emprego. Ele tinha parentes emigrados para a África do Sul no início do século 20 e que estavam dispostos a afiançá-lo. Naquela época, a África do Sul ainda estava aberta a imigrantes, havia demanda de brancos. Pelo menos até perceberem que tínhamos a cor da pele certa, mas a religião errada. Primeiro a senhora trabalhou num escritório de advocacia, depois na livraria de seu primeiro marido, o jornalista Hans Weiss, também numa seguradora e, em Londres, numa editora. Como chegou ao jornalismo? Devido ao paternalismo. Weiss tinha sido jornalista do Berliner Tageblatt, e eu trabalhava numa companhia de seguros. Não pude estudar, pois não havia dinheiro. Então, logo após me formar, comecei a trabalhar. A partir dos anos 50, Hans Weiss era correspondente da Deutsche Presseagentur no sul da África. Quando começou, ainda havia o VWD [Serviços Econômicos Unidos], responsável pela seção de negócios. Como eu tinha um cargo muito alto no setor de seguros e, portanto, algo a ver com economia, Hans disse para eu tomar conta disso. Então, no começo escrevia apenas as histórias de negócios – sob o nome dele. Na época, a África do Sul era bastante interessante para as mídias alemã e inglesa, mas não o
A Revista Samuel reproduz o texto de Umberto Eco “Ur-Fascismo”, produzido originalmente para uma conferência proferida na Universidade Columbia, em abril de 1995, numa celebração da liberação da Europa: Wikicommons – Hitler e Mussolini em Munique, em 1940 “O Fascismo Eterno” Em 1942, com a idade de dez anos, ganhei o prêmio nos Ludi Juveniles (um concurso com livre participação obrigatória para jovens fascistas italianos — o que vale dizer, para todos os jovens italianos). Tinha trabalhado com virtuosismo retórico sobre o tema: “Devemos morrer pela glória de Mussolini e pelo destino imortal da Itália?” Minha resposta foi afirmativa. Eu era um garoto esperto. Depois, em 1943, descobri o significado da palavra “liberdade”. Contarei esta história no fim do meu discurso. Naquele momento, “liberdade” ainda não significava “liberação”. Passei dois dos meus primeiros anos entre SS, fascistas e resistentes, que disparavam uns nos outros, e aprendi a esquivar-me das balas. Não foi mal exercício. Em abril de 1945, a Resistência tomou Milão. Dois dias depois os resistentes chegaram à pequena cidade em que eu vivia. Foi um momento de alegria. A praça principal estava cheia de gente que cantava e desfraldava bandeirolas, invocando Mimo, o líder a resistência na área, em alto brado. Mimo, ex-suboficial dos carabinieri, envolveu-se com os partidários do marechal Badoglio e perdeu uma perna nos primeiros confrontos. Apareceu no balcão da Prefeitura, apoiado em muletas, pálido; tentou acalmar a multidão com uma mão. Eu estava ali esperando seu discurso, já que toda a minha infância tinha sido marcada pelos grandes discursos históricos de Mussolini, cujos passos mais significativos aprendíamos de cor na escola. Silêncio. Mimo falo com voz rouca, quase não se ouvia. Disse: “Cidadãos, amigos. Depois de tantos sacrifícios dolorosos… aqui estamos. Glória aos que caíram pela liberdade…”. E foi tudo. Ele voltou para dentro. A multidão gritava, os membros da resistência levantaram as armas e atiraram para o alto, festivamente. Nós, rapazes, nos precipitamos para recolher os cartuchos, preciosos objetos de coleção, mas eu tinha aprendido então que liberdade de palavra significa também liberdade da retórica. Alguns dias depois vi os primeiros soldados norte-americanos. Eram afro-americanos. O primeiro ianque que encontrei era um negro, Joseph, que me apresentou às maravilhas de Dick Tracy e Ferdinando Buscapé. Seus gibis eram coloridos e tinham um cheiro bom. Um dos oficiais (o major ou capitão Muddy) era hóspede na casa da família de dois dos meus companheiros de escola. Sentia-me em casa naquele jardim em que alguns senhores amontoavam-se em torno ao capitão Muddy, falando um francês aproximativo. O capitão Muddy tinha uma boa educação superior e conhecia um pouco de francês. Assim, minha primeira imagem dos libertadores norte-americanos, depois de tantos caras-pálidas de camisa negra, era a de um negro culto em uniforme cáqui que dizia: “Oui, merci beaucoup Madame, moi aussi j’aime le champagne…” Infelizmente, faltava o champagne, mas ganhei do capitão Muddy o meu primeiro chiclete e comecei mastigando o dia inteiro. De noite colocava o chiclete em um copo d’água para que ficasse fresco para o dia seguinte. Em maio, ouvimos dizer que a guerra tinha acabado. A paz deu-me uma sensação curiosa. Haviam me dito que a guerra permanente era a condição normal de um jovem italiano. Nos meses seguintes descobri que a Resistência não era apenas um fenômeno local, mas Europeu. Aprendi novas e excitantes palavras como “reseau”, “maquis”, “armée secrète”, “Rote Kapelle”, “gueto de Varsóvia”. Vi as primeiras fotografias do Holocausto e assim compreendi seu significado antes mesmo de conhecer a palavra. Percebi que havíamos sido liberados. Hoje na Itália existem algumas pessoas que se perguntam se a Resistência teve algum impacto militar real no curso da guerra. Para a minha geração a questão é irrelevante: compreendo imediatamente o significado moral e psicológico da Resistência. Era motivo de orgulho saber que nós, europeus, não tínhamos esperado passivamente pela liberação. Penso que, também para os jovens norte-americanos que derramaram seu sangue pela nossa liberdade, não era irrelevante saber que atrás das linhas havia europeus que já estavam pagando seu débito. Hoje na Itália tem gente que diz que a Resistência é um mito comunista. É verdade que os comunistas exploraram a Resistência como uma propriedade pessoal, pois realmente tiveram um papel primordial no movimento; mas lembro-me dos resistentes com bandeiras de diversas cores. Grudado ao rádio, passava as noites — as janelas fechadas e a escuridão geral faziam do pequeno espaço em torno ao aparelho o único halo luminoso — escutando as mensagens que a Rádio Londres transmitia para a Resistência. Eram, ao mesmo tempo, obscuras e poéticas (“Ainda brilha o sol”, “As rosas hão de florir”), mas a maior parte eram “mensagens para Franchi”. Alguém soprou no meu ouvido que Franchi era o líder de um dos grupos clandestinos mais poderosos da Itália do Norte, um homem de coragem legendária. Franchi tornou-se o meu herói. Franchi (cujo verdadeiro nome era Edgardo Sogno) era um monarquista tão anticomunista que, depois da guerra, se uniu a um grupo de extrema direita e foi até acusado de ter participado de um golpe de Estado reacionário. Mas que importa? Sogno ainda é o sonho da minha infância. A liberação foi um empreendimento comum de gente das mais diversas cores. Hoje na Itália tem gente que diz que a guerra de liberação foi um trágico período de divisão, e que precisamos agora de uma reconciliação nacional. A recordação daqueles anos terríveis deveria ser reprimida. Mas a repressão provoca neuroses. Se a reconciliação significa compaixão e respeito por todos aqueles que lutaram sua guerra de boa-fé, perdoar não significa esquecer. Posso até admitir que Eichmann acreditava sinceramente em sua missão, mas não posso dizer: “Ok, volte e faça tudo de novo”. Estamos aqui para recordar o que aconteceu e para declarar solenemente que “eles” não podem repetir o que fizeram. Mas quem são “eles”? Se pensamos ainda nos governos totalitários que dominaram a Europa antes da Segunda Guerra Mundial, podemos dizer com tranquilidade que seria muito difícil que eles retornassem sob a mesma forma, em circunstâncias históricas diversas. Se o fascismo de Mussolini baseava-se na ideia
William “Waca”, um homem da CIA caiu de si. (Foto: Reprodução/Globo) O afastamento do apresentador do Jornal da Globo nesta quarta (8) é algo que vem “coroar” uma trajetória bem complicada. O motivo, como você deve ter acompanhado, foi o vazamento de um vídeo do ano passado em que Waack diz uma frase racista. A atitude da Globo é corretíssima e não há o que questionar, ainda mais depois da pressão das pessoas na internet. Mas o jornalista já demonstrou outras vezes o seu desprezo por alguns tipos de pessoas. Durante as olimpíadas no Rio, também ano passado, William teve de entrevistar Anitta, que havia se apresentado na abertura dos jogos com Gil e Caetano. Dava para notar claramente que o apresentador tinha um certo desprezo pela cantora. Certamente ele a considerava indigna de estar ali naquela festa e ao lado de dois “monstros sagrados” da MPB. O que deu para ver é que deve ter sido um fardo para Waack entrevistar a estrela pop. Não parou por aí. William também não se deu bem ao dividir a câmera com Cris Dias, nas olimpíadas. Eles tiveram várias rusgas ao vivo, com ele novamente desprezando a moça e gerando alguns momentos constrangedores. Ele não queria em nenhum momento deixar parecer que estava sendo passado para trás pela moça. Isso tudo sem contar a saída, suspeita até hoje, de Christiane Pelajo, que dividia a bancada com ele no Jornal da Globo. Muita gente credita a Waack o afastamento da jornalista. E, na tela, era possível notar que a relação dele com ela era de superioridade. E como não se lembrar do vídeo, esse foi ao ar oficialmente, em que William chama a jornalista Zelda Melo de “Zelda Merda”? Este momento já virou até um clássico da delicadeza de Waack. Enfim, agora é esperar o resultado de tudo isso. A Globo terá de ser dura. ***** Arte – Ilustrações de Victor Nizovtsev Confiança na economia do Bananil? Ninguém a demonstra mais do que o sinistro da economia, o nefasto Henrique “Bank Boston/JBS” Meirelles. O parça do Soros tem tanta confiança no que está fazendo na economia do Bananil, que, por garantia, tem uma empresa “off shore” nas Bahamas. Meirelles é um “Presidenciável do Car…ibe” ***** Uma dupla cuja soma é zero é desesperante. Um messias, que a sociedade pensa que existe para resolver o Brasil – hahahaha – e um “jurista”, que renunciou à corte por esta ser mais ampla que esse nos saberes jurídicos. O ex-togado deixou a magistratura por não conseguir conviver com o Estado Democrático de Direito. Todos os absurdos jurídicos possíveis foram cometidos pelo hoje obscuro paladino de ébano. Essa dupla se merece, e nós, os Tapuias, estamos entregues, pois os até aqui postos como “presidenciáveis” são um deserto de ideia. Quando se perde o sentido da história, perde-se tudo. A caminhar nesse deserto, com vênias Molière haveremos de ter um Árgon, aquele, e um Tartufo, esse no Planalto. Que Deus se apiede do Bananil. ***** Arquitetura – XOSI RA ***** Um passo por vez pelo fim da Federação. “Divide & Conquer” “UnB cria o primeiro instituto de línguas indígenas do Brasil.” Em seguida movimento pela autonomia dos tais “povos da floresta”, e em seguida, conforme decidido em Bretton Woods em 1944, luta pela independência dos territórios dos “Povos Indígenas”. ***** Enquanto as meretrizes do Palácio do Planalto e do Congresso nacional cortam verbas das FFAA, o Navio de Assistência Hospitalar “Soares de Meirelles” realizou Operação de Assistência Hospitalar no AM. A mídia prostituta e os esquerdinhas “Soro’s boys” nada disso divulgam para não enaltecer as FFAA e rebaixar a autoestima dos Tapuias. ***** Abomino aos que transformam políticos em ídolos. Exceto aqueles que já lhes são amigos antes de se enlamearem ao se filiarem a quaisquer partidos políticos. A partir da filiação a um partido político, o mais honesto cidadão se conspurca, seja por conveniência ou omissão. Convivem com notório corruptos porque assim desejam. Portanto, que tais, não me venham posar de vestais. Traduzindo Nietzsche; Quem com ladrões convive, cuide de não se transformar em um. O abismo é comum. ***** “Les amoureux”, Marc Chagall, 1913 ***** Bananil ainda não saiu de 1888. Afinal, onde estamos? Na África do Sul na época do apartheid? Ou no sul dos Estados Unidos nos tempos da segregação racial? Não. Estamos em Salvador na Bahia, terra de Jorge Amado, Gilberto Gil, do Olodum, da Timbalada. E também da cultura escravagista. ***** A sra. Raquel Dodge – MPF – indicou a “cândida” defensora da moralidade, Depufede Federosa Shéridan,PSDB, por corrupção, crime eleitoral e corrupção. A indignada defensora do ‘Fora Dilma”, ofereceu óculos e pagou multa de trânsito em troca de votos para o marido. ***** Desperdicei cinco anos no Curso de Direito, e insistente, dedico mais dois anos à uma pós em Direito Constitucional. Nada disso será usado. Grafa o Sr. Moro; {…]”não é absolutamente necessário determinar se Luiz Inácio Lula da Silva era o real proprietário do Sítio em Atibaia, bastando esclarecer se ele era ou não o real beneficiário das reformas”. Minha nossa! Não entro no mérito da ação contra o lunfa de Garanhuns, mas não posso senão me quedar atônito, ante a extinção do Estado Democrático de Direito. Está implantado o “Direito Penal Subjetivo”. Que nenhum dos idólatras do senhor dos pinhais tenha o desfortúnio de cair-lhes nas garras justiceiras. ***** Às cores. Ao atelier trabalhar. Caso o implicante Pirifome me permita. Independente da cor que eu queira pintar, ou pinte o meu mundo, ele continuará sendo o mesmo, não há como mudar a não ser a mim mesmo. Fui… Minha Galeria de Arte Comercial está disponível na Internet. http://www.josemesquita.art.br/Acrílica e colagem sobre tela, 2017 090 x 070 cm – Ref.1710ABS16 – Disponível ***** Heil!, seu misógino de m**da. Aprenda – creio ser impossível por insuficiência neural,mas sou generoso – de uma vez: Feminicidio não é assassinato de mulheres. É o assassinato de mulheres em circunstâncias em que ser mulher está ligado à sua morte. Desenhando: 1.A moça foi assassinada durante um assalto: não é feminicidio.
O homem, perante a noite, abate-se, ajoelha-se, prosterna-se, atira-se ao chão, arrasta-se para um covil ou busca asas. Quase sempre quer evitar a presença do desconhecido. Victor Hugo ***** “Você acha que pobre tem hábito alimentar? Ele tem que dar graças a Deus” João Prefake Dória sobre a ração processada que pretende servir aos pobres. ***** ***** CCJ da Câmara opta por permanecer na lama. ***** Lava jato serve para chantagens que protegem Temer O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco (PMDB), e o deputado Bonifácio de Andrada (PSDB), relator da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer JOÉDSON ALVES EFE No momento mais crítico da investigação, a Operação Lava Jato deixou de oferecer risco e virou uma oportunidade para o Congresso. Essa é a avaliação de especialistas entrevistados pelo EL PAÍS sobre a nova vitória do presidente Michel Temer (PMDB) na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Nesta quarta-feira, Temer obteve 39 votos favoráveis e 26 votos contrários ao relatório do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB), pelo arquivamento da segunda denúncia contra o presidente. Parecia um momento grave. Pela primeira vez na história, um presidente da República foi denunciado no Brasil no exercício do cargo. Temer quebrou esse recorde duas vezes, com duas denúncias. Nesta segunda denúncia, Temer é acusado de obstrução de Justiça e de chefiar a organização criminosa composta pelo PMDB na Câmara dos Deputados. Mas as denúncias contra Temer viraram apenas um atalho para parlamentares barganharem benesses do governo federal. Em troca da blindagem, com a rejeição da abertura de ação penal no Supremo Tribunal Federal durante o mandato presidencial, Temer concedeu diversas vantagens aos parlamentares. Nas últimas semanas, Temer afrouxou regras da fiscalização ao trabalho escravo por meio de uma portaria, negociou mais de 200 milhões de reais em emendas orçamentárias e se empenhou na derrubada das medidas cautelares contra o senador Aécio Neves (PSDB), de acordo com parlamentares de oposição. Esse atalho ficou ainda mais fácil depois que o Supremo Tribunal Federal decidiu na semana passada que quaisquer medidas cautelares da corte contra parlamentares, como o afastamento do mandato ou a prisão, precisam ser referendadas pelo Congresso. O arquivamento da segunda denúncia contra Temer ainda precisa ser confirmado no plenário da Câmara. Mas a expectativa do governo é de vitória. A primeira denúncia foi arquivada por 41 votos a 24 na Comissão de Constituição e Justiça e, no plenário, por 263 votos favoráveis à blindagem de Temer contra 227 que defenderam a abertura de ação penal. Tanto na primeira vitória de Temer como neste segundo triunfo, o custo da vitória de Temer deve recair para a população, seja pelo preço no uso do orçamento público para emendas e benesses do governo federal a parlamentares, como para a sociedade como um todo que volta algumas casas em avanços sociais conquistados nas últimas décadas. Nas discussões dos parlamentares na Comissão de Constituição e Justiça, predominaram defesas de Temer como se essa blindagem ao presidente garantisse a recuperação da economia ou como se as denúncias não tivessem provas de crimes. Todos argumentos considerados falsos e rejeitados pela oposição. O deputado Alessandro Molon (REDE-RJ) foi um dos que defendeu a abertura de ação penal contra o presidente e seus aliados. “Temer e seus ministros precisam ser processados por seus crimes”, afirmou. Mas integrantes da bancada na mira da Operação Lava Jato se juntaram à tropa de choque de Temer e a outros alvos de investigações. É o caso de Arthur Lira (PP-AL), réu na operação por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, que votou pelo arquivamento da segunda denúncia, assim como Luiz Fernando Faria (PP-MG) (acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro), e também Paes Landim (PTB-PI), e Beto Mansur (PRB-SP), investigados pelo recebimento de doações irregulares. Todos eles votaram pelo arquivamento da denúncia. Até o deputado Paulo Maluf (PP), condenado no Supremo Tribunal Federal por lavagem de dinheiro e velho sobrevivente de escândalos de corrupção, deu o ar da graça, elogiando o relatório de Andrada que blindou Temer. “É um primor”, afirmou. Não faltou quem defendesse a blindagem de Temer pela “estabilidade” do país. “Querem destituir o presidente há um ano das eleições para causar mais caos, sofrimento e instabilidade no país. Mas o povo não aguenta mais”, afirmou o deputado Pastor Franklin (PP). Discursos empolados, dois pesos e duas medidas, benesses negociadas pela salvação de Temer, nada difere da história do Brasil desde o período colonial, avalia a historiadora Adriana Romeiro, professora da Universidade Federal de Minas Gerais e autora do livro Corrupção e Poder no Brasil. “A impunidade sempre foi uma constante na história do Brasil. Nossas elites têm mais de 500 anos de aprendizado de ilegalidade e de impunidade. Vemos que práticas patrimonialistas ainda estão em vigor. A expectativa era que a Operação Lava Jato fosse um combate à corrupção”, afirmou. Temer tinha alavancagem para se preservar da Operação Lava Jato com concessões a parlamentares, mas esse preço ficou cada vez caro. Depois das delações do doleiro Lúcio Funaro, antigo operador do PMDB, que também acusa Temer de envolvimento em crimes de corrupção, esse preço de sobrevida também aumentou. Para Christian Dunker, coordenador do Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise da Universidade de São Paulo e estudioso das relações de poder, o preço para Temer se manter no poder ficou ainda maior pela falta de legitimidade que ele enfrenta no cargo. “É um sistema de chantagens mútuas em que quem está governando não tem poder de manobra para alterar as regras pelas quais o poder é redistribuído. Temer precisa pagar um preço cada vez mais alto e mais caro para obter o mesmo efeito. Isso explica também a falta de constrangimento de apresentar propostas com 3% de aprovação nas pesquisas”, afirma Dunker. Para Dunker, a blindagem a Temer no Congresso, com a rejeição de abertura de ações penais, é também uma demonstração de como a legislação pode ser corrompida em prol de interesses particulares. “A lei tem uma finalidade interessante, mas é instrumentalizada para corrupção”, avalia. Na prática, a proteção