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O neonazista pedófilo e homofóbico preso enquanto preparava ‘jihad branca’

Jack Renshaw é suspeito de integrar organização banida Um júri britânico não conseguiu decidir se Jack Renshaw, neonazista que confessou um plano para matar uma parlamentar no Reino Unido, permaneceu como membro de um grupo terrorista que foi banido do país.Agora que chegou ao fim seu quarto e último julgamento, um processo que durou dois anos, podemos contar sua história completa. Eles bebiam lá regularmente. Normalmente, aos sábados. Muitas vezes, durante a semana também. O número de participantes variava – podiam ser apenas dois ou um grupo de dez. O local era o Friar Penketh em Warrington, um pub concorrido no centro da cidade. Este é o Friar Penketh, um pub movimentado no centro da cidade Mas o papo do grupo não era sobre futebol ou trabalho -, a conversa girava em torno de temas muito mais sombrios, como o ódio aos judeus e não-brancos, a veneração ao nazismo e Adolf Hitler, e o fascínio deles com o terrorismo. No sábado de 1º de julho de 2017, vários integrantes e ex-membros da Ação Nacional, organização neonazista banida do Reino Unido sob a lei antiterrorismo, chegaram ao pub no fim da tarde. Pouco depois, se juntou a eles um homem de aparência jovem, cujos olhos grandes e hostis contrastavam com seu corpo franzino e tímido. Na mesma hora, o rapaz de 22 anos começou a reclamar sobre uma investigação policial em andamento contra ele por incitar o ódio racial em seus discursos. Jack Renshaw despertava a simpatia de seus companheiros de bar. Jack Renshaw em um vídeo do Partido Nacional Britânico À medida que a noite avançava, ele revelou um plano iminente – se fosse acusado pela polícia, faria uma manifestação política matando a parlamentar Rosie Cooper. Ele já tinha comprado um gládio – espada curta romana – para levar a cabo o assassinato. O plano incluía fazer reféns e atrair a detetive que estava investigando seu caso para o local, exigindo falar com ela. Ele então a mataria também. Na sequência, ele cometeria “suicídio pela polícia” (ato de induzir deliberadamente um policial a atirar em você), ao avançar na direção dos policiais armados usando um colete-bomba falso, conforme contou ao grupo. O ataque seria um ato da “jihad branca” – termo usado pela Ação Nacional – e ele planejava gravar um vídeo em que apareceria como um mártir explicando seus motivos. Nenhuma das pessoas ao redor da mesa contestou Renshaw – pelo contrário, duas delas chegaram até a sugerir alvos alternativos, como a então ministra do Interior do Reino Unido, Amber Rudd, e uma sinagoga. O que nenhum deles sabia era que um dos integrantes da mesa estava passando informações secretamente para a organização antirracismo Hope not Hate. Correndo contra o tempo Robbie Mullen, que no passado era neonazista convicto, estava desapontado e queria abandonar o grupo. “Eu não queria estar envolvido na morte de ninguém, ou em um grupo que estava envolvido em matar pessoas. Eu só não queria que ninguém fosse morto ou ferido”, diz ele. Quando Mullen foi embora do pub naquela noite, Renshaw abraçou ele e disse que provavelmente não se veriam novamente. Assustado com o que estava por acontecer, Mullen entrou em contato imediatamente com a Hope not Hate. “Jack vai matar uma parlamentar em breve”, contou. Jack Renshaw O caso de Renshaw ilustra claramente os perigos da radicalização. Ele nasceu em Lancashire, na Inglaterra, e começou a se envolver com política na adolescência – primeiro com a Liga de Defesa Inglesa e depois com o Partido Nacional Britânico (BNP), depois de conhecer seu então líder, Nick Griffin, em um evento. Quando terminou a escola, ele cursou economia e política na Universidade Metropolitana de Manchester, mas foi convidado a se retirar por seu ativismo de extrema-direita. Jack Renshaw chegou a trabalhar no Parlamento Europeu em Bruxelas Renshaw ficou anos no BNP, aparecendo em cartazes e vídeos do partido, além de dar palestras em conferências. Trabalhou ainda no Parlamento Europeu em Bruxelas. Ele também se envolveu em campanhas contra o aliciamento sexual de crianças. Certa vez, perguntado sobre como descreveria sua jornada, Renshaw disse: “Eu comecei basicamente como um civil nacionalista com, digamos, pensamentos racistas ligeiramente encobertos, e agora sou um nacional-socialista abertamente racista.” A Ação Nacional se tornaria seu lar político. O grupo britânico, fundado em 2013, era abertamente racista e neonazista. E foi banido em dezembro de 2016, após uma investigação concluir que estava exaltando ilegalmente o terrorismo. A Ação Nacional havia usado, inclusive, uma conta oficial no Twitter para comemorar o assassinato da parlamentar Jo Cox, em junho de 2016, por um supremacista branco. Robbie Mullen, na época funcionário de um armazém em Runcorn, Cheshire, havia se juntado ao grupo após se converter à política extremista. Ele chegou a pesquisar outras organizações, mas foi seduzido pelas ideias da Ação Nacional, cujos membros se vestiam de preto em manifestações e usavam as redes sociais para promover suas atividades. Direito de imagem HOPE NOT HATERobbie Mullen, que já foi um neonazista convicto, se desiludiu e deixou a Ação Nacional Mullen, hoje com 25 anos, disse à BBC que foi atraído inicialmente pela “imagem” do grupo e porque seus membros tinham mais ou menos a sua idade, “enquanto a extrema-direita tradicional era formada por velhos que bebiam em pubs”. Mullen, assim como Renshaw, que era porta-voz da Ação Nacional, se tornou uma figura proeminente no grupo, ajudando a organizar atividades no noroeste da Inglaterra. ‘Parasitas’ Renshaw parecia se deleitar com a crueldade da ideologia do grupo. Seus perfis nas redes sociais se converteram em uma corrente vil de ódio e teorias de conspiração maliciosas, com o povo judeu sendo alvo frequente de ataques. Mas foram dois discursos antissemitas que ele fez em nome da Ação Nacional que o levariam à ruína. Durante uma manifestação na orla de Blackpool em março de 2016, Renshaw disse que os judeus eram “parasitas” e que a Grã-Bretanha havia escolhido o lado errado na Segunda Guerra Mundial, em vez de lutar ao lado dos nazistas que estavam implementando a “solução final”. Em

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Chile destitui coronel por saudação a genocida da ditadura Pinochet em ato

Coronel Germán Villarroel, ex-diretor da Escola Militar de Chile. EJÉRCITO DE CHILE Coronel Germán Villarroel, diretor da Escola Militar, permitiu homenagem a brigadeiro da reserva Miguel Krassnoff, condenado por 71 crimes cometidos durante o regime militar.  O Exército chileno passou compulsoriamente à reserva o coronel Germán Villarroel, que até esta segunda-feira dirigia a Escola Militar do país, por sua “responsabilidade de comando” na homenagem feita nas dependências da instituição ao genocida Miguel Krassnoff Martchenko, que cumpre pena por 71 crimes contra a humanidade cometidos durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). Em meio à premiação de uma competição esportiva na Escola Militar, onde são formados os oficiais do país, em 6 de outubro, o filho do genocida, coronel Miguel Krassnoff Bassa, tomou a palavra para agradecer publicamente “o carinho, a lealdade e a dignidade do diretor da Escola Militar, com o subdiretor e todo o seu pessoal, (…), de poder recordar o soldado, porque nem todos se lembram”. “Para nós, é super importante que nossos pais, que deram a cara e a vida pelo Chile e suas famílias, estejam sempre presentes no coração de todos vocês”, disse Krassnoff Bassa. “Coube a eles combater, e deram o ar que respiramos em nossa querida pátria”, acrescentou. A decisão do Exército foi motivada pelo repúdio generalizado à homenagem, que se tornou pública em um vídeo divulgado neste domingo. O ministro da Defesa, Alberto Espina, do governo conservador de Sebastian Piñera, considerou o fato “inaceitável” e deu 24 horas para que uma investigação apontasse as responsabilidades. Enquanto isso, dirigentes da oposição de esquerda opositora e entidades de defesa dos direitos humanos pediam a demissão de Villarroel. A diretora do Instituto de Direitos Humanos, Consuelo Contreras, havia declarado que “atos como este, realizados nas dependências de uma instituição do Estado, constituem uma nova afronta à dignidade das vítimas, com ações de caráter negacionista contrárias ao direito internacional”. Junto com a ordem de aposentadoria do diretor da Escola Militar, o Exército removeu o coronel Krassnoff Bassa, que era diretor da Escola de Idiomas. Como estava próximo de passar à reserva, como havia solicitado antes mesmo da homenagem, foi convidado “a entregar imediatamente” a direção da escola. Para o Exército, os dois militares provocaram “um gravíssimo dano” à instituição, como declarou o general Miguel Alfonso Bellet, comandante de Educação e Doutrina, que leu uma declaração pública na tarde desta segunda. “Nossa instituição é e sempre será respeitosa com as resoluções da Justiça”, disse o general. Os fatos ocorridos em Escola Militar são inaceitáveis. Pediu-se a Exército investigação para determinar responsabilidades. Os recintos militares como nenhum espaço administrado pelo Estado, pode ser utilizado para realizar atos a condenados pela justiça por crimes Ferida aberta, Ustra e Mourão O Golpe de Estado de 1973 é uma ferida aberta no Chile, e, a propósito de diversas efemérides, novamente se acendeu o debate sobre o passado recente do país. Em 11 de setembro completaram-se 45 anos da ruptura democrática, em 5 de outubro se festejaram os 30 anos do plebiscito de 1988 – em que triunfou o não a Pinochet –, e nesta terça-feira se comemoram as duas décadas da detenção do ditador em Londres, de 16 de outubro de 1998. Em agosto passado, as críticas ao Museu da Memória e Direitos Humanos de Santiago – que relata o golpe de Estado de 1973 e a ditadura através da experiência das vítimas –, custaram o cargo ao historiador Mauricio Rojas, que havia assumido o ministério da Cultura apenas quatro dias antes. O brigadeiro reformado Miguel Krassnoff Martchenko, que cumpre penas de 668 anos de prisão na penitenciária de Punta Peuco, é filho e neto de cossacos que em 1947 foram fuzilados no pátio da prisão de Lefortovo após serem condenados pelo tribunal supremo da União Soviética por crimes de guerra, traição à pátria e colaboração com o inimigo. No golpe de Estado de 1973, o militar chileno dirigiu o ataque à casa do presidente Salvador Allende. Depois foi lotado na Direção Inteligência Nacional (DINA), o órgão repressivo da ditadura, onde se tornou um dos mais ferozes torturadores. Suas vítimas recordam que era um dos poucos que não se importavam em dizer seu nome real. O panorama contrasta com o brasileiro. Além de não ter punido os criminosos do regime militar brasileiro (1964-1985), no Brasil não há resposta institucional a oficiais que enalteçam o período ditatorial e seus agentes apontados como violadores pelo relatório oficial da Comissão Nacional da Verdade (CNV). O general da reserva, Hamilton Mourão, agora candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, se despediu do serviço militar em fevereiro em uma concorrida cerimônia no Salão de Honras do Comando Militar do Exército, em Brasília. No discurso, chamou de “herói” o coronel Carlos Brilhante Ustra (1932-2015), também evocado por Bolsonaro. Ustra foi chefe de um importante centro da repressão durante a ditadura militar e reconhecido como torturador pela Justiça brasileira, além do relatório CNV. Mourão foi elogiado no mesmo dia pelo comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, como “exemplo”. ElPais

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A abominável arte de impedir pessoas sem-teto de dormir na rua e pedir esmolas

Direitos Humanos SEM-TETO DORMINDO SOBRE UMA CORDA EM PARIS. HONORÉ DAUMIER, 1840 E as novidades mais quentes no setor de criminalização da pobreza pelos governantes de direita no Brasil e no mundo Por: Cynara Menezes A perseguição aos sem-teto é tão antiga quanto a pobreza em si. Leis assinadas pelos poderosos para punir pessoas que vivem nas ruas existem pelo menos desde o século 14. Na Inglaterra, por exemplo, ao longo da história os sem-teto já foram condenados a serem escravizados, presos e até executados por “vagabundagem”. As principais “acusações” contra eles permanecem as mesmas: dormir na rua e pedir esmolas. No final dos anos 1920, George Orwell, o célebre autor de 1984, escreveu o que é considerado a primeira obra de jornalismo “gonzo” da história: Na Pior em Paris e Londres. No livro, seguidamente rejeitado pelas editoras e publicado apenas em 1933, o jovem Orwell se coloca na pele de um trabalhador do mais baixo escalão em um restaurante da capital francesa e vive literalmente como mendigo entre seus conterrâneos britânicos. Em um dos trechos, o escritor conta como as leis londrinas eram duras em relação aos moradores de rua. Sentar nos bancos das praças até era permitido, mas ai do pobre sem-teto que fosse flagrado pela polícia dormindo neles… Os governantes de direita em todo o mundo continuam a se esmerar na criatividade para fazer o que parecia impossível: tornar a vida dos sem-teto ainda mais dura para driblar a proibição de dormir na rua, os mendigos tinham que recorrer a lugares como o Caixão e suas “coffin beds”, ou “camas-caixão”, que eram, como diz o nome, caixões onde as pessoas sem-teto podiam, pagando alguns centavos, deitar e, quem sabe, aproveitar para morrer logo. “No Caixão você dorme numa caixa de madeira, com uma lona como cobertor. É frio, e a pior parte são os percevejos. Estando preso numa caixa, você não tem como escapar deles”, conta Orwell. AS “CAMAS-CAIXÃO” LONDRINAS. FOTO: THE GEFFRYE, MUSEUM OF THE HOME O escritor descreve o “Twopenny Hangover”, que consiste num banco com uma corda, onde os mendigos, pagando, podiam dormir dependurados durante a noite. “Há uma corda na frente, e eles se inclinam sobre ela como se estivessem debruçados numa cerca. Um homem, graciosamente chamado de camareiro, corta a corda às 5 da manhã. Eu nunca fui, mas Bozo dormia lá com frequência. Perguntei a ele como alguém podia dormir nessa posição, e ele disse que era mais confortável do que parecia —melhor, sem dúvida, do que dormir no chão duro. Há lugares parecidos em Paris, mas eles cobram só 25 cêntimos (meio penny) em vez de dois pence.” REPRODUÇÃO INTERNET 90 anos depois, em vez de tratar com compaixão as pessoas que vivem nas ruas, os governantes de direita em todo o mundo continuam a se esmerar na criatividade para fazer o que parecia impossível: tornar a vida dos sem-teto ainda mais dura. O objetivo número um é tirá-los da vista —se você não pode acabar com os pobres, desapareça com eles. Em vez de “combater” a miséria”, o conservadorismo investe na gentrificaçãode vizinhanças inteiras, como acontece em São Paulo desde que João Doria, do PSDB, assumiu. Na chamada “cracolândia”, o prefeito mandou derrubar casas e expulsou moradores para que a especulação imobiliária traga gente “melhor” para a região. Os tucanos, aliás, são especialistas na arte de inventar “soluções” para tirar a pobreza da vista da burguesia incomodada. Quando era prefeito, o atual senador José Serra incrementou o combate aos sem-teto colocando “rampas antimendigos” sob os viadutos da avenida Paulista, em 2005. O piso era chapiscado, tornando-o mais áspero e incômodo para quem tentasse dormir no local. Sucessor e aliado de Serra, Gilberto Kassab, ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações Temer, inovou lançando os “bancos antimendigos” da praça da República, dividido por barras de ferro para que ninguém pudesse deitar neles. FOTO: SITE VERMELHO Os bancos antimendigos são um “must” na arte de infernizar a vida do sem-teto das grandes cidades. Designers quebram a cabeça para engendrar o banco mais desconfortável do mundo utilizando pedras pontiagudas ou simplesmente tornando-o roliço, capaz de acomodar bumbuns, porém “indeitáveis”. BANCO ANTIMENDIGO EM BOSTON, EUA. FOTO: DEIRDRE OAKLEY BANCO “ROLIÇO” NA CALIFÓRNIA, EUA. FOTO: PROVIDENCE CHRISTIAN COLLEGE Em Belo Horizonte, o ex-prefeito Marcio Lacerda, do PSB, primeiro pediu à população que não desse esmolas ou comida aos pedintes da cidade. Depois, mandou colocar pedronas sob viadutos para impedir que os sem-teto dormissem ali. AS PEDRAS DE LACERDA EM BH. FOTO: REPRODUÇÃO No Rio, o emedebista Eduardo Paes não só copiou os “jardins de pedra” do colega mineiro, como sua administração passou a fazer uma ronda especializada durante a madrugada para arrancar os mendigos das calçadas da Zona Sul, bêbados de sono, e enfiá-los em albergues, privando-os de seus pertences. Pela lei, um morador de rua só pode ir para um abrigo se concordar com isso. E não é só o poder público que faz essas coisas. No ano passado, chegou às redes sociais a denúncia de que um prédio em Copacabana instalou uma espécie de “chuveirinho” na marquise para ensopar os mendigos que tentassem dormir no local. Entre os governantes, ninguém foi mais arrojado na arte de impedir mendigos de dormir na rua do que Antonio Carlos Magalhães Neto, do DEM, que plantou cactos sob os viadutos de Salvador para espantar os sem-teto. Criticado, disse que era só “paisagismo”. A nova onda no segmento “impedir os sem-teto de existir” no Brasil é multar os mendigos que se atrevam a pedir dinheiro aos transeuntes. Em dezembro, mostrando todo seu espírito natalino, a Câmara de Vereadores de Balneário Camboriuú (SC) aprovou um projeto para multar sem-teto que estejam pedindo dinheiro nos semáforos, sob a desculpa de “melhorar o trânsito”. Dias depois, o Ministério Público de Santa Catarina denunciou que moradores de rua da cidade estavam sendo abordados pela guarda municipal e forçados a embarcar para outras cidades, principalmente Florianópolis. A Câmara de Balneário Camboriú nem sequer foi precursora em multar mendigos. Como é comum em se tratando da direita, trata-se de uma cópia do que acontece em outros países. Em Frankfurt, na

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O lucrativo negócio de empregar presos de graça ou pagando menos do que a lei determina

Segundo relatório, 75% dos detentos que trabalham recebem menos do que o valor previsto em lei Detento trabalha na fabricação de bolas de futebol em MG. DIVULGAÇÃO O Brasil tem milhares de presos trabalhando de graça para empresas e órgãos governamentais, que, por fora da lei, se beneficiam desta mão de obra vulnerável para baratear seus custos. Outras companhias pagam aos detentos um valor muito abaixo do que prevê a legislação. É um lucrativo e obscuro negócio que ocorre atrás das grades das penitenciárias do país que tem a terceira maior população carcerária do mundo, com 726.712 detentos. As companhias dos setores público e privado firmam acordos com os Estados para explorar a mão de obra dos internos: o regime de trabalho dos presos não é regulado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e sim pela Lei de Execuções Penais, que prevê uma remuneração de ao menos três quartos do salário mínimo – ou seja, um piso de cerca de 702 reais. Mas para muitos encarcerados que trabalham, este valor, ainda que baixo, é um sonho. Outros não veem a cor do dinheiro. Dos 95.919 detentos que são empregados dentro do sistema penitenciário, 33% (ou 31.653 pessoas) não recebem nada, trabalham de graça. Além dos que trabalham sem remuneração dentro dos presídios, outros 39.326 detentos que estão empregados recebem valores abaixo dos 702 reais exigidos pela LEP. No total, 75% dos internos que exercem alguma atividade no cárcere recebem menos do que o exigido por lei. Os dados constam em um relatório do Ministério da Justiça intitulado Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias, publicado no início de dezembro e feito com dados de 2016. Todos os presos que trabalham contam com o benefício da remição de pena por dias de atividade – cada três dias de trabalho abatem um dia no cumprimento da sentença. O artigo 29 da LEP diz que “o trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a três quartos do salário mínimo”. Além disso, o empregador não precisa arcar com nenhum encargo trabalhista ao utilizar o serviços de um preso. Mas na prática, além do fato de existirem poucas oportunidades de trabalho no cárcere (apenas 15% dos detentos brasileiros trabalham), quando estas vagas existem, são predominantemente empregos remunerados de forma irregular até para os padrões dos anos de chumbo. Isso porque a LEP foi assinada em julho de 1984 pelo general João Figueiredo, no penúltimo ano de ditadura militar no país. Apesar de ser um direito, o trabalho no cárcere – visto como uma das principais ferramentas de ressocialização do preso – acaba sendo mais uma forma de exploração. Em São Paulo, Estado com a maior população carcerária do país (240.061 presos), a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) mantêm contratos com 631 empresas privadas e 55 órgãos públicos que utilizam mão de obra dos internos, segundo dados oficiais. No site da pasta, o programa Alocação de Mão de Obra é descrito como uma oportunidade para que “a empresa possa desenvolver seu plano de responsabilidade social (…) sem vínculo empregatício com o trabalhador que está em cumprimento de sua pena e, portanto, sem os encargos sociais”. No Estado, 27% dos detentos que trabalham não recebem remuneração alguma, e 53% recebem menos do que o valor estipulado em lei. Além disso, uma portaria da SAP estipula que quanto mais postos de trabalho uma empresa ofereça dentro do presídio, menor é a taxa administrativa paga para a Secretaria, em um negócio lucrativo para todos – menos para o detento. Questionada pela reportagem, a SAP de São Paulo afirmou que os presos prestam serviços nas áreas de “construção civil, têxtil, artesanato, fabricação de bens duráveis e não duráveis, alimentício e prestação de serviço”. Indagada, a pasta não comentou o descumprimento da LEP no Estado, tampouco forneceu a lista das empresas que utilizam mão de obra de detentos, e respondeu apenas que “discorda da metodologia de coleta de dados utilizada pelo Infopen na ocasião”. Parte dos contratos feitos entre detentos e empresas no Estado de São Paulo passam pela Fundação Professor Doutor Manoel Pedro Pimentel, a Funap, ligada à SAP. A entidade faz uma triagem das companhias, para evitar, por exemplo, que elas despeçam funcionários que estão em liberdade para contratar detentos, além de garantir o pagamento previsto em lei. “Para o setor privado é interessante investir neste tipo de mão de obra, uma vez que economizam todos os encargos trabalhistas”, afirma Lucia Casali, diretora da Funap. Mas nem tudo é lucro para a empresa que opta por trabalhar com presos. “Dificilmente eles conseguem que o interno trabalhe oito horas por dia, tendo em vista que é preciso que ele saia da cela, vá até a oficina, retorne no almoço horário de almoço… Tudo isso leva tempo”, afirma Casali. Presos costuram uniforme escolar em Minas Gerais. Em algumas ocasiões, a Fundação chegou a acionar a Justiça para garantir que empresas conveniadas fizessem o pagamento correto do salário dos presos. A diretora da Funap afirma que todos os contratos irregulares apontados no estudo são feitos por fora da Fundação. “O ideal seria que os presos ganhassem um salário mínimo completo. Mas se todos ganhassem ao menos três quartos do mínimo já seria ótimo”, diz. A expectativa dela é que no máximo até 2019 a situação da exploração irregular de detentos seja sanado no Estado. A reportagem tentou contato com duas empresas que exploram o trabalho dos presos paulistas sem sucesso. No Distrito Federal a porcentagem de presos que trabalham de graça é de 100%. Procurada para comentar o descumprimento da lei, a Secretaria de Segurança Pública e Paz Social do DF informou que ” o levantamento Nacional de Informações Penitenciárias, de 2016, está desatualizado no que se refere ao Distrito Federal”. Segundo a nota enviada, atualmente cinco internos e 132 internas do sistema prisional que cumprem penas em regime fechado exercem serviços remunerados”.   “O ideal seria que os presos ganhassem um salário mínimo completo. Mas se todos ganhassem ao menos três quartos do mínimo já seria ótimo” Procurado, o Ministério da Justiça informou que “recentemente lançou o Selo Nacional de

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“Eu não agüento a resignação. Ah, como eu devoro com fome e prazer a revolta” Clarice ***** O eleitor está descrente e não é ideológico ***** “O voto ‘BolsoLula’: eleitores de Lula indicam Bolsonaro como segunda opção” – O Globo Hahaha! Tão fumando o quê na redação? ***** Ucrânia a caminho de um cenário de Mad Max real.Aqui no Bananil já há minis Mel Gibsons. Ontem ao debater com amigo, 16 anos, de meu neto, 16 anos, fiquei estarrecido. ***** Temer começa a entregar pré-sal nesta semana ***** Brasil um país de cabeça pra baixo. “Engraçado…Nunca soube que Geddel era o Chefe. Para mim, o chefe dele é outro”. Renan Calheiros. A que ponto de impunidade chegamos. um senador com um currículo penal de dar inveja, se sente, mesmo assim, tão seguro ao ponto de dizer publicamente ter conhecimento do chefe da quadrilha de atos ilícitos praticados com o dinheiro público, e nem sequer é chamado por nenhuma autoridade para prestar depoimento. Isto é o retrato claro da falência de todas as instituições. O que mais incomoda nessa “ratarada” é a desenvoltura com que essa quadrilha passeia no noticiário. Esbanjam cinismo, ironia, prepotência e segurança; escarnecem das vítimas indefesas e a imprensa colore e se regozija da continuidade criminosa. Existem dois tipos de justiça no Brasil, a que prende o ladrão de galinha, e a que garante a impunidade para ricos. Do acadêmico, poeta e compositor, Geraldo Carneiro, sobre o sistema político brasileiro e suas agruras: “Não se pode acusar o Brasil de falta de criatividade. Nosso sistema político inventou a fraude descartável. O maior problema é que o resultado nunca cheira bem.” Não me surpreende que brasileiros cheguem ao ponto de achar uma ditadura melhor do que o que está aí. ***** Depois que seus adeptos não reclamem. O “Reichsführer” Tapuia faz sigla ecológica abandonar causa ambiental. Seus “Loudspeaker.svg Schutzstaffel” ficarão proibidos de se coligar com “partidos de extrema esquerda” – como se tal existe aqui no Bananil – e deverão ser contra o aborto, a legalização das drogas e à liberdade de expressão; e a favor da censura, da tortura, do estupro de mulheres bonitas, castração de homossexuais e do extermínio sumário de bandidos, índios e negros. ***** O âncora que “a cada 20 minutos tudo pode mudar” – principalmente de “indignação” – faz o papel de confundir opinião pública tratando o Postiço no mesmo “maleiroduto” do bacurin do acarajé. O “papada” é mero aprendiz” e pau mandado. ***** À medida que o tempo passa nos aproximamos do futurístico ano de 1984. Toda a contagem de tempo é uma abstração racional do ser humano para entender a natureza, por isso pouco importa se estamos em 2017, em 5778, em 1438 ou no ano do Galo de Fogo. O que nos interessa neste período histórico é que estamos cada vez mais próximos do controle social antecipado, talvez profetizado, pelo escritor George Orwell em sua famosa obra de ficção científica. ***** Só dói quando eu rio ***** Isaac Levitan – Work through 1892 – Óleo sobre cartão, 12x17cm ***** Incomodo feito afta na lígua. E aí? Nada? Pois é né? Quem foi Amarildo senão mais um Zé que não conta? Assim não ousem me convocar para quaisquer atos em apelo à segurança pública – passeatas com velas, dancinhas, bonecos, patos e outras patetices. ***** Feliz semana ao povo das dancinhas ***** Conselho aos oportunistas. Mudem seus nominhos para Aécio Neves e assim tudo dará certo mesmo que vocês façam uma m**da atrás da outra. ***** O “Reichsführer-Br” comete gafe e diz que Uberlândia é em SP. Deve ter estudado Geografia com a Roseana Color, Pós com o Postiço e mestrado com a Mandioca. ***** Continuam me nominando de Cassandra e Teórico das Conspirações, por eu insistir nas tramas da NWO. Pois bem. Pensem. Os que souberem exercitar os neurônios. Nada é tão desconexos das ações do agentes dos Globalistas. 1 – Lembram quando o Psol atacava Belo Monte e a esquerda fake apoiava os ataques? 2 – Uma Soros premiando em NY. Antônia Melo da Silva recebe o Prêmio Soros por defender os direitos de 30.000 indígenas desalojados por Belo Monte. 3 – Já ouviram falar no movimento “Xingu Livre”? É a ONG da premiada. 4 – Sabem que somente na Amazônia operam “apenas” 150mil ONGs estrangeiras? Falem com o Gal. Heleno. 5 – O Postiço autoriza tropas do US Army¹ para atuarem na Amazônia, para combater Tráfico de Drogas e Armas na fronteira da Amazônia. Hahahaha. Armas e Drogas vêm via Paraguai e Bolívia. E o AR5 é fabricado acima do Rio Grande. ¹Parece mentira. Parece brincadeira. Parece pesadelo. Mas não é. Em novembro deste ano, sem nenhuma discussão prévia com a sociedade, com o Congresso, com especialistas em defesa na área acadêmica, tropas americanas vão botar suas botas sujas de resto de sangue do Afeganistão, da Síria, do Iraque, em território brasileiro. Vão participar de exercícios militares na região de Tabatinga, tríplice fronteira amazônica entre Brasil, Peru e Colômbia, região de acesso estratégico ao território venezuelano. PS.1 – Muito cuidado! Todo cuidado é pouco quando se fala em George Soros. Ele é um dos abutres americanos e pior ainda formou Armínio Fraga, o guru do Aécio. PS.2 – Pretendo gravar em breve vídeo sobre a entrega do único satélite brasileiro. Me aguardem. PS.3 – Enquanto isso no Bananil…

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Fatos & Fotos – 17/10/2017

Você é linda como uma flor Vinícius de Moraes Como uma jovem rosa, a minha amada… Morena, linda, esgalga, penumbrosa Parece a flor colhida, ainda orvalhada Justo no instante de tornar-se rosa. Ah, porque não a deixas intocada Poeta, tu que es pai, na misteriosa Fragrância do seu ser, feito de cada Coisa tão frágil que perfaz a rosa… Mas (diz-me a Voz) por que deixá-la em haste Agora que ela é rosa comovida De ser na tua vida o que buscaste Tão dolorosamente pela vida ? Ela é rosa, poeta… assim se chama… Sente bem seu perfume… Ela te ama… José Mesquita, Flores, 2017 Acrílica s/cartão – 021 x 029.3 cm – Disponível José Mesquita Art Gallery ***** Design Hot Road ***** Bom dia. “O amor sendo cego, os enamorados não podem ver as loucuras que cometem.” Shakespeare ***** STF impedirá a prisão de Lula? Prisão em segunda instância, do jeito que está a justiça, é cometer injustiças todos os dias. Prisão está clara na constituição, é só em trânsito em julgado. Contudo é evidente que a impunidade “faz parte do projeto” de justiça no Brasil. O problema não é ‘só’ o STF… Amigos, nós vivemos numa republiqueta de 5ª categoria…não sejam tolos em defender uma ideologia(esquerda, direita, social democrata e e outras besteiras) nesse paizeco. Isso funciona em países desenvolvidos e com população culta. O que nós temos aqui são gangues que querem chegar ao poder e roubar o máximo possível. São ladões que usam uma nomenclatura para enganar você, bobinho. Hoje está mais do que evidente o papel dos três poderes: desviar verbas, legislar em causa própria e se auto proteger. A realidade é uma só. Ou a população se une e mostra nas ruas sua força ou infelizmente seguiremos com esta impunidade e privilégio da classe elitizada. Este STF que hoje temos é uma vergonha e já foi composto com este objetivo. Só não enxerga isso quem não quer. ***** Fechem a porcaria do DNOCS e entreguem às FFAA Exército Brasileiro conseguiu encontrar água ao perfurar um poço em Caicó,RN. A água jorrou com força e foi encontrada em um terreno onde atualmente funcionam várias creches que são abastecidas por carros pipas. ***** Há muito tempo o STF testa a paciência dos brasileiros. Não há como acreditar um corte que muda a jurisprudência conforme o réu. Em uma democracia o Judiciário não faz nem modifica leis, só executa as que o Legislativo escreve e aprova. Se o Brasil quiser reformar-se democraticamente, o único caminho para fazê-lo é através do Legislativo. Pois é, Eike Batista ganhou as ruas já, Adriana Ancelmo está em seu amplo apartamento, Aécio pleiteando a liberdade, Renan, Jucá, Sarney livres, leves, soltos, Lula xingando Moro nas ruas, Temer na presidência… Brasil parado! O que teria tudo isso a ver com os mais de 16% de analfabetismo no Nordeste? Alagoas, com mais de 20%??? Essa corja acaba com o país, inclusive o STF! ***** Artes – Fotografias ***** Ao permitir censura, Brasil tropeça na desinformação Por Ricardo Resende Campos A reforma política encaminhada para sanção presidencial tratou de vários temas entre eles propaganda na internet, regras sobre debates na televisão entre outras. Porém o mais polêmico o Art. 57 B § 6 dizia respeito a obrigatoriedade de exclusão de comentários ofensivos, notícias falsas e ofensas diretas a candidatos ou siglas pelas redes sociais. A regra em questão foi vetada pelo presidente, de forma acertada. Entretanto a real questão por detrás da polêmica é ainda pouco enfrentada no Brasil. Certo é que os meios eletrônicos e sua utilização em massa têm causado transformações em quase todos os âmbitos da vida social. Eles transformam a forma como comunicamos, a forma como nos informamos, como consumimos, como somos diagnosticados, como nos relacionamos afetivamente etc. Assim como a tecnologia e cultura da impressão moldou os tempos das grandes codificações e constituições do século XIX, o novo mundo digital também dará outros contornos à sociedade, forçando o direito a se adaptar às novas circunstâncias. Tomemos o direito do trabalho como exemplo. Os meios digitais criaram novas categorias e instituições como a crowdsourcing. Trata-se de uma plataforma digital onde um problema é colocado à disposição para ser solucionado de forma competitiva ou colaborativa mediante remuneração. Duas grandes diferenças para o mundo do trabalho offline: a relação de desempenho é anônima e o mercado alcançado não é nacional mas global, ou seja, não ficando limitada a certa jurisdição ou país. Nessa conjuntura os crowdworkers não são nem empregados, nem trabalhadores autônomos no sentido tradicional. Banco Mundial estima que já existiam somente nos Estados Unidos 54 milhões de crowdworkers e mais de 2.300 plataformas crowdsourcing com tendência crescente. O impacto do novo mundo digital é ainda mais profundo na constituição da esfera pública e em seus âmbitos correlatos como eleições democráticas. E isso somente passou a ficar claro nas últimas eleições americanas. Se até o início do novo milênio, a esfera pública e a forma com que as pessoas se informavam era centrada ou “filtrada” por grandes organizações – seja jornais ou canais de televisão -, a nova esfera pública digital decentraliza o papel das organizações colocando novos atores e novas técnicas em jogo, as das redes sociais. Facebook, Twitter, WhatsApp e Youtube viraram o epicentro onde informações são geradas e compartilhadas, ou seja, onde são de fato lidas e acessadas. Essa profunda mudança tem sido levada a sério por países como Estados Unidos e Alemanha. Desde o início de setembro deste ano, empresas americanas como Facebook, Google, Twitter têm enfrentado forte pressão pelas comissões de inteligência do senado americano devido às manipulações e influência não transparente na esfera pública. O Facebook, por exemplo, foi obrigado a revelar ao congresso mais de 3.000 mil anúncios políticos comprados pela Rússia durante as eleições, apagou espontaneamente algumas dezenas de milhares de contas falsas antes das eleições alemãs ocorridas no dia 25 de setembro deste ano. Twitter revelou aos congressistas as 200 contas russas para interferir nas eleições americanas. Devido à má experiência com as últimas eleições, os Estados Unidos se preparam para adaptar seus institutos jurídicos às novas

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Fatos & Fotos – 31/08/2017

“A arte é a magia libertada da mentira de ser verdadeira.” Theodor AdornoPintura de José Mesquita-ST-Acrílica e colagem sobre tela,2017,80x80cm ***** E agora Romário? ***** Brasil da série “Só dói quando eu rio” ***** Pra Temer se livrar da justiça, é simples; aumenta impostos e compra deputados ladrões. ***** Trump matando os esquerdinhas liberais, da Nova Ordem Mundial, de raiva. PIB dos EUA cresce 3% no 2º trimestre, melhor que o esperado. *****  É assim que a mídia manipula corações e mentes.Como canta mano Caetano: “…é preciso estar atento e forte” [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] ***** Brasil da série “Além do fundo poço” Letreiro com ‘Socorro, assalto’ pode virar obrigatório em ônibus. ***** Brasil da série “Só dói quando eu rio”. Cartum do Aroeira via Humor Político ***** O bom de ser empresário no Brasil é que você compra a empresa do governo, mas quem paga também é o governo. Viva o Empreendedorismo! Vivaaaaaaaaaaaaaa! Viva o Liberalismo! Vivaaaaaaaaaaaaaa! Viva Estado Mínimo! Vivaaaaaaaaaaaaaa! Né não? ***** Brasil da série “Só dói quando eu rio” ***** Senador Requião, curto e grosso: Empresas estrangeiras que comprarem patrimônio público serão investigadas. Senador manda carta a embaixadas alertando investidores que comprarem bens do povo através do governo ilegítimo que serão tratados como “receptadores” e que negociação será anulada. Ilustração: O GALO SAM E SEU TERREIRO. HIS FORESIGHT. J.S.PUGHE, PUCK, 1901 ***** Fundo Partidário, ou qualquer outro similar, não deviriam existir. Por que temos que financiar campanha de alguém que irá roubar o país?***** Nem toda porta larga é tão larga assim. Para quem não pensar igual ao porteiro, ou criticar seus acólitos, a porta pode ser muito estreita. Ou nem se abrir. ***** Os bandidos ricos precisam do GM, o Brasil não! Embora você seja só mais um nesse jogo, porém, muito importante no jogo contra o país. ***** Orçamento das universidades federais cai R$ 3,4 bilhões. Abaixo escola de ensino fundamental em Codó,Ma. Ps. O Maranhão é aquele Estado Brasileiro que é de propriedade do “Escritor” Sarney, que também é membro da Academia Brasileira de Letras.   [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Fatos & Fotos – 29/08/2017

“Em nosso século, o grande homem pode ser, ao mesmo tempo, uma boa besta.” Nelson Rodrigues ***** Hã? E é? Puxa! E vale para todo e qualquer réu seja quem for? “Moro lamenta que a palavra de um acusado, levante suspeição a respeito de sua conduta e de suas relações: ‘acusados dizem qualquer coisa’.” Eu aprendi que a prova testemunhal é a prostituta das provas. Até que enfim um senhor de todos os saberes confirma tal assertiva. Ps. Parece-me que o filósofo Beccaria está voltando à moda. ***** Eu quero que todos os canalhas que lesaram este pais fiquem confinados numa casa com televisões ligadas, sem cabo, só tv aberta. ***** Meu ofício é incomodar. Quanto custa seu #Vereador? Quanto custa a cadeira que ele senta e quanto custa um #LeitoHospitalar ? Adivinha qual está em falta!  ***** As manchetes jornalísticas estão cada vez mais dúbias. “Temer confunde a vida pública com a privada” Blog Josias de Souza ***** STF. Pacote suspeito faz com que Gilmar Mendes requisite Esquadrão Anti-Bombas. Se,se, nesse caso seriam duas, né? ***** Brasil da série “O Brasil não é para amadores” Evangélico Eduardo Cunha recorre ao Papa Francisco para ajuda no julgamento. Vá ser assim sincrético só no Brasil. ***** STF tem avaliação pio que a Dilma no Impeachment e mais baixa que o Temer. ***** O país da piada pronta. Introduzir? “Ni min?” “Nã nã ni ni nã!” Eu quero é que você se Fufuque. ***** Brasil da série “Besta é tu!Besta é tu!” O desgoverno recuou no lance da Amazônia. É blefe. Jogou verde pra colher maduro,vence a proposta original e dá um cala boca em todos os Tapuias. ***** Brasil da série “Besta é tu!Besta é tu!” O sorriso ancho e cínico da certeza da impunidade. A mais fiel tradução da importância de ter penas. ***** Da série “Momento Dalton” Estranho. Muito estranho nunca ter vazado fotos de Eduardo Cunha preso, quando Dirceu estava na cadeia até a comida que ele comia a imprensa divulgava. ***** Da série “Minha porção Herculano Quintanilha” Minha bola de crista, minhas cartas de Tarô e minhas pedras de Runa, indicam que o sorteado como relator do Processo no STF do José “RodoAnel” Serra, será o Ministro Gilmar Mendes.    

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Fatos & Fotos -28/08/2017

“É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe.” Epiteto ***** A meritíssima está togada de razão. Ministra Cármen Lúcia; “Nenhum brasileiro acredita mais nas instituições”. ***** Design – Mobiliário – Estantes ***** Happy 99th birthday Katherine Johnson, NASA mathematician who calculated the trajectory of the Apollo 11 mission.***** O gigante voltou! Pro Paraguai. Segundo esse jornal comunista. Brazil’s Woes Multiply as Manufacturers Move to Paraguay https://www.wsj.com/articles/brazils-woes-multiply-as-manufacturers-move-to-paraguay-1503745201 ***** Éeeeeeeeeeeeeegua! Quidiabuéisso? Internet lotada de imagens da caravana da enganação do Lula, o “omi” nos braços do povo, falando para multidões e as TVs não dão uma noticiazinha? Ótima publicidade para quem faz discurso de perseguido pela mídia. “Ô” povo burro, caraglio! Irá terminar igual aos comícios da Diretas Já. ***** Brasil da série: “É impressionante o dano que uma pessoa munida só com a burrice pode causar” Dei uma olhada na sua timeline e vi que estou perdendo tempo ao tentar argumentar – seu negócio é antissemitismo da pior espécie. Bloqueado. Mas, ainda lhe darei uma chance de usar o cérebro com lógica. Leia esse:  ***** [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Brasil da série “só dói quando eu rio” ***** Tucanada tem desaprovação maior do que a do Lula. Desaprovação – Fonte: Estadão Doria 53% Bolsonaro 56% Ciro 63% Marina 65% Lula 66% Alckmin 73% Serra 82% Aécio/Cunha 91% Ps. Eu não acredito em pesquisas. Nenhuma. ***** STF precisa urgentemente pacificar a questão da Delação Premiada como Prova. Como está, tal fica seletivamente interpretada pelos magistrados. Aos amigos tudo. As inimigos as delações são provas concretas e inquestionáveis. Ou todos ou nenhum. ***** Os arrependidos do – “Eu não tenho culpa. Votei no Aécio” – breve terão mais um ídolo para demonstrarem novo arrependimento. Quando aprenderão que um país que precisa de ídolos está no caos? ***** Filha do gatuno Romero Jucá possui mineradora – mera coincidência seus maldosos – na Amazônia que o escroque do Jaburu está entregando às multinacionais. ***** Após proibição de usar a palavra Helicoca para a aeronave dos Perrelas, que nome você daria para o aspirador voador preso pela Polícia Federal com 400K de cocaína? A – Cocacóptero B – Helicócatero C – Helipóptero D – O Brasil é um put**ro [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Terrorismo na Espanha – Nova Ordem Mundial

Pergunta-me aqui uma amiga sobre o terrorismo de ontem na Espanha: – “Por que a Espanha?” Uma explicação simples e resumida como resposta do que penso a respeito. É em todo o mundo. Em alguns países terrorismo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Nos do terceiro mundo; Manutenção da miséria; Propagação de Epidemias – algumas sinteticamente disseminadas em vacinas e medicamentos (em outra oportunidade abordarei as fundações tipo Bill e Melissa Gates, Médicos sem Fronteiras, Green Peace, todos aríetes do processo) – epidemias, repito, que já não existem acima do Equador há séculos; Manutenção de altos índices de mortalidade infantil; Vacinações Forçadas; Analfabetismo Funcional; Concentração maciça de populações em mínimos espaços insalubres para propagação, rápida, de epidemias e assim, operar um nazista controle demográfico – uma “lidinha” aqui em Thomas Malthus (economista inglês 1776/1834) seria de bom tamanho; Corrupção sistemática e impune nos três poderes; Narcotráfico nos altos escalões do poder; Altíssimos índices de criminalidade; Desarmamento da população; Degradação do meio ambiente de forma acelerada; Exploração exponencial dos recursos naturais para “commodities”; Sucateamento das Forças Armadas, e o máximo de instabilidade política. Esse é o plano não registrado a partir da Conferência de Bretton Woods em 1944 nos USA para estabelecer um Governo Global. Quanto mais caos e medo incutidos nas populações, mais estas estarão dispostas a entregarem seu destino ao Estado Global. Para tal serão alvos de lavagem cerebral da mídia controlada por grandes milionários e/ou corporações, tornando-se, essas populações, socialmente degeneradas, e mentalmente incapazes de pensar “fora da bolha”, dóceis e submissas por acreditarem que somente esses Estado Único será capaz de lhes proporcionar segurança e satisfação. Assim ficarão agradecidas pelas migalhas que esse Estado lhes destinar. O caos é necessário para tais objetivos serem alcançados. “Estamos à beira de uma transformação global, e tudo que precisamos é uma grande crise, e as nações aceitarão a Nova Ordem Mundial” – David Rockefeller. Ps. Analisem o que argumento acima e comparem Europa/Usa X África e América Latina, e constatarão que não sou tão adepto de Teorias Conspiratórias à toa.

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