As brasileiras premiadas na maior feira escolar de ciências do mundo
No Brasil se faz pesquisa, sim
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Fabricantes de cigarros, sonegadores e contrabandistas serão desmascarados eletronicamente. As fábricas de cigarros, (que produzem uma das drogas mais destruidoras do mundo, e agem como se fossem criadoras de perfumes) estão em pânico. Motivo: a Receita Federal vai instalar nessas indústrias (?) um dispositivo especial de “selos eletrônicos”. Esse dispositivo foi desenvolvido num trabalho conjunto da Receita com a Casa da Moeda. Esse equipamento revolucionário tem capacidade para decifrar o código digital invisível. E será inserido no selo colado nas carteiras de cigarro. Esse selo já é fabricado pela Casa da Moeda mas continua sujeito a falsificações. Duas grandes fábricas já foram submetidas a testes, que funcionaram muito bem. O projeto da Receita é instalar com URGÊNCIA, esse equipamento moderníssimo em 19 fábricas da droga chamada cigarro. Dessa forma a Receita poderá seguir a trajetória dos maços de cigarro, da produção ao último revendedor. Com isso a eficiência da fiscalização, importantíssima. Com a nova tecnologia a Receita localizará, instantaneamente, carregamentos destinados à exportação e que tenham sido desviados. Servirá também para monitorar e acompanhar, cargas transportadas de um estado para outro. Além da evasão de tributos federais é muito grande a sonegação de impostos estaduais. Cigarros e bebidas, (dois crimes contra o cidadão, que é seduzido desde menino pela propaganda e o fascínio de beber e fumar, como se isso fosse demonstração de independência, masculinidade e maturidade) estão, disparados entre os maiores sonegadores. No varejo e no atacado. No caso de bebidas, um medidor de vazão já foi instalado nas fábricas, tendo como resultado imediato aumento na arrecadação. A Receita calcula que a sonegação no setor da droga chamada cigarro alcance o total de 2 bilhões de reais. Que é faturada “por fora”, para satisfação e enriquecimento. Só que a própria Receita considera que essa estimativa é muito pequena. Como são insistentes sonegadores, os fabricantes de cigarros são incansavelmente multados pela Receita. Normalmente essas multas atingem o total de 4 bilhões. Que esses fabricantes da morte pagam com tranqüilidade, pois a diferença entre o que pagam de multa e o que sonegam diariamente, é enorme e proveitosa. A entrada em vigor desse “selo eletrônico” será um festival Wagner para a arrecadação. Pois nem é segredo (já escrevi muito sobre isso) que as multinacionais de cigarros, (TODAS SÃO) são campeões não só de sonegação mas de contrabando. Existem informações provadas e comprovadas que essas multinacionais de cigarros são donas ou sócias majoritárias de fábricas instaladas em países vizinhos, como Paraguai e Uruguai. Essas empresas gritam que são vítimas de contrabando praticado pelos chamados “sacoleiros”. Ora, o contrabando é tão grande que não cabe nem caberia na bagagem desses pobres “contrabandistas”. Esses miseráveis cidadãos que vivem de atravessar a fronteira em Ciudad Del Este, são ludibriados e acusados injustamente. Esse “contrabando”, quase sempre é produzido e vendido aqui mesmo, sem nota nem imposto. Esses SONEGADORES, falsamente acusam os outros do CONTRABANDO que praticam, querem até desmoralizar a Justiça, pedindo INDENIZAÇÃO MORAL. Com essa providência, a Receita Federal jogou os fabricantes de cigarros na vala comum dos criminosos. Os que asfixiam a população e querem asfixiar também a ARRECADAÇÃO.
O futuro da ciência parece estar muito próximo com projetos como o de redes pesca de lixo espacial ou aranhas que fazem seda que poderá ser usada em violinos. O principal desafio para a rede de ‘pescar’ lixo espacial é estar perfeitamente alinhada com seu alvo Image copyright CENTRO ESPACIAL DE SURREY Todos os anos a Royal Society de Londres destaca exemplos de tecnologias de ponta e soluções científicas que estão prestes a se tornar algo comum na vida das pessoas. Veja abaixo cinco destes projetos mais curiosos da lista de 2016 que já estão prontos para sair dos laboratórios e começar a fase de testes na vida real. 1. Recolhendo o lixo espacial Desde o início da era espacial já foram descartadas 7 mil toneladas de lixo espacial: carcaças de foguetes, satélites desativados, pedaços de vidro, tudo isto está flutuando fora da Terra. A maioria dos objetos lançados no espaço ainda estão orbitando nosso planeta, o que é uma ameaça de colisão com satélites ainda ativos. E satélites são vitais para o funcionamento da internet e de celulares, entre outros usos. E até os menores fragmentos podem ser uma grande ameaça. A Estação Espacial Internacional, por exemplo, vive ajustando sua posição para evitar choques com estes destroços que orbitam a Terra a milhares de quilômetros por hora. Agora a missão RemoveDebris (“Removendo destroços”, em tradução livre) poderá resolver este problema. O projeto, que será lançado no começo de 2017, é o primeiro a testar tecnologias de captura que vão arrastar o lixo espacial de volta para a atmosfera terrestre. “Isto não é ficção científica, é um problema real. Todo o lixo espacial vai, com o tempo, cair devido à gravidade, mas alguns pedaços estão a mil quilômetros acima da Terra e, nesta altura, vão precisar de mil anos. Não temos tanto tempo, podemos ter dez ou 20 anos antes dos problemas mais graves começarem”, afirmou Jason Forshaw, da equipe do projeto que está sendo desenvolvido no Centro Espacial de Surrey, na Grã-Bretanha. O teste desta nova tecnologia é surpreendentemente simples. A vela para recolher lixo será testada no espaço no começo de 2017 Image copyrightCENTRO ESPACIAL DE SURREY O dispositivo usa uma rede espacial, parecida com uma rede de pesca, que é jogada no espaço para capturar o lixo. Uma vez que o lixo está preso na rede, ele pode ser arrastado por uma nave, que funciona como um reboque, e trazido de volta à Terra. O calor da reentrada na atmosfera vai fazer com que o lixo queime. Os pedaços maiores de destroços que não se desintegrarem completamente poderão ser guiados para uma queda controlada no Oceano Pacífico. Outro sistema usa uma espécie de vela, que parece com uma pipa. Esta vela é feita com uma membrana muito fina mas, diferente das velas de barcos, ela é impulsionada por fótons de luz do Sol, ao invés do vento. A missão é puxar e arrastar o lixo para fora da órbita, fazendo ele cair em espiral na atmosfera da Terra. 2. O rastreador de mosquitos 3,2 bilhões de pessoas, quase metade da população mundial, correm o risco de contrair malária, segundo a OMS Os cientistas lutam há décadas contra o mosquito Anopheles. Estes insetos transmitem malária, uma doença que infecta milhões e causa 438 mil mortes por ano no mundo inteiro. E surgiu uma nova ameaça: a resistência a inseticidas nas populações do mosquito pois o uso deles está aumentando e um processo de seleção natural torna os mosquitos mais fortes. A resistência ao inseticida foi relatada já em 60 países e chegou a níveis alarmantes na África Ocidental e Oriental. Compreender o comportamento do mosquito é muito importante para enfrentá-lo. “Estamos usando câmeras infravermelho para rastrear o caminho de voo do mosquito em volta dos mosquiteiros. Esta é a primeira vez que conseguimos gravar em vídeo a movimentação deles em uma escala tão grande”, disse Josie Parker, pesquisadora da Escola de Medicina Tropical de Liverpool. O projeto “Diários do Mosquito” detecta quanto tempo os insetos estão em contato com os mosquiteiros e como o inseticida – que está nas fibras do mosquiteiro – evita que eles piquem a pessoa que está dormindo logo abaixo do tecido. “Eles precisam tocar o mosquiteiro para que o inseticida funcione e um contato muito rápido não é o bastante. Parte de nosso trabalho é determinar quanto tempo eles precisam ficar no mosquiteiro para morrer”, afirmou Parker. As linhas coloridas mostram as trajetórias de mosquitos acima de um mosquiteiro Image copyrightJOSIE PARKER/ESCOLA DE MEDICINA TROPICAL,LIVERPOOL A pesquisa vai abrir caminho para a criação de mosquiteiros mais eficazes além de novas fibras e inseticidas – avanços simples que podem evitar milhares de mortes. “Os mosquiteiros são uma barreira física mas, se eles não forem bons para matar os mosquitos que entram em contato com o tecido, estes mosquitos ainda vão estar esperando do lado de fora e vão te picar quando você acordar.” 3. Os segredos do raio-X em 4D Uma máquina complicada com um nome intrigante: o raio-X síncroton 4D. E o que ele faz também é incrível – permite que os cientistas analisem o coração dos materiais. O síncroton é, em sua essência, um microscópio gigante que funciona com raios de luz dez bilhões de vezes mais brilhantes que o Sol Image copyrightDIAMOND LIGHT SOURCE Eles podem usar o aparelho para analisar magma e aprender mais sobre grandes erupções vulcânicas ou então olhar cristais de gelo para descobrir porque um sorvete tem um gosto melhor que outro. “Usamos uma técnica chamada raio-X em tomografia computadorizada, que trabalha com uma luz muito brilhante, tão poderosa que permite mostrar a estrutura interna dos materiais em três dimensões. Podemos analisar qualquer objeto, a variedade de aplicações é enorme”, disse Kamel Madi, especialista da Universidade de Manchester, onde o aparelho foi desenvolvido. O raio de síncroton é dez bilhões de vezes mais brilhante que o Sol e penetra estruturas sem precisar de cortes. Uma câmera do outro lado registra a informação revelada pelo raio em imagens
Cannabidiol reduz convulsões em 86% das crianças com epilepsia Flor de maconha, planta da qual é extraído o cannabidiol, substância química sem efeitos psicotrópicos. Substância sem efeitos psicotrópicos derivada da maconha reduziu pela metade a ocorrência de ataques epilépticos em crianças que sofrem com a síndrome de Lennonx-Gastaut, em estudo realizado no México. O tratamento com cannabidiol, um derivado da maconha sem efeitos psicotrópicos, reduziu pela metade a ocorrência de ataques epilépticos em 86% das crianças que sofrem com a síndrome de Lennonx-Gastaut e que participam de um estudo cujos resultados foram divulgados nesta terça-feira (14/03) no México. “Pelo menos 80% dos casos tiveram a frequência das crises reduzida pela metade. E isso é muito difícil de conseguir em uma população que tem tal quantidade de problemas”, disse em entrevista coletiva o neuropediatra Sául Garza, responsável pela pesquisa e coordenador da Unidade de Neurodesenvolvimento do Hospital Espanhol da Cidade do México. O estudo, pioneiro no país com crianças com essa rara doença, foi realizado com 38 pacientes. Eles receberam durante um ano o RHSO-X 5000mg, um produto do cannabidiol puro derivado do cânhamo e recentemente aprovado pela Comissão Federal Contra Riscos Sanitários do México (Cofepris). De acordo com os resultados, 33 pacientes (86%) tiveram uma melhoria de 50% nas crises. Desses, 21 atingiram uma redução dos ataques epilépticos de até 75%. Em cinco casos, as convulsões desapareceram totalmente. Por outro lado, o tratamento falhou para outros cinco crianças. “Os cinco meninos que não responderam ao óleo de cannabidiol continuaram com seu tratamento habitual, sem que a saúde deles fosse menosprezada”, afirmou Garza. Além da redução das crises, o uso do medicamento gerou outros benefícios nas crianças, disse o líder da pesquisa, como uma melhora no estado de alerta e a interação social. Agência Efe Raúl Elizaalde, representante da Fundação Por Grace, Saúl Garza Morales e Carlos González, representante da HempMeds México, especializada em produtos com canabidiol No entanto, o remédio também teve efeitos colaterais, com 30% das crianças sofrendo de diarreia ou insônia, problemas que também são complicações geradas por outros tratamentos convencionais. O especialista indicou que o estudo provocou que o cannabidiol é um tratamento seguro para os pacientes com Lennox-Gastaut e mais eficiente que os remédios tradicionais contra epilepsia. www.OperaMundi.UOl.com. br
A palmeira que desponta como novo ‘ouro verde’ do Brasil Palmeira, fruto e viveiro de mudas de macaúba: potencial de espécie nativa anima pesquisadores pelo país – Direito de imagem LUIZ HENRIQUE BERTON Uma planta de uso múltiplo, no ponto para explodir comercialmente. Cotada no início dos anos 2000 como fonte promissora de biocombustível, a macaúba ultrapassou expectativas dos pesquisadores, que agora apostam no seu potencial além da produção de energia.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] “O óleo de macaúba, por exemplo, é nobre demais”, diz Sergio Motoike, biólogo e professor da Universidade Federal de Viçosa. “Ele tem vocação para uso na alimentação humana, na oleoquímica e na cosmética, que pagam bem mais que o mercado de biocombustíveis.” Dessa forma, diz Motoike, não haveria a frustração ocorrida, por exemplo, com a mamona. A cultura, encampada pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) para produção de biodiesel, naufragou por falta de capital e investimentos em tecnologias de produção. No caso da macaúba, o leque de opções de uso garantiria a sustentabilidade econômica. E o amadurecimento, sem atropelos, das diferentes etapas do processamento parece mostrar que sua hora é agora. A macaúba (Acronomia aculeata) é um palmeira rústica nativa do Brasil. Atinge de 5 a 15 metros de altura e possui espinhos no tronco e nas folhas – daí também ser chamada de coco-espinho. Costuma ser descrita como a palmeira de maior presença no país, praticamente ausente apenas na região Sul, e aguenta bem quando a chuva é pouca. Aplicações O fruto tem quatro partes: casca, polpa, endocarpo (parte dura em volta da semente) e amêndoa. As mais nobres são a polpa e a amêndoa. A polpa produz um óleo recomendado para biodiesel e bioquerosene, e com as mesmas propriedades do óleo de dendê – ou seja, já há um mercado de consumo. E quase não deixa resíduos sem aproveitamento. O óleo da amêndoa tem características ideais para fabricação de cosméticos, por facilitar a penetração do produto na pele. Do resultado do processamento dos frutos e da casca, os produtores obtêm uma torta rica em proteínas, boa para alimentar o gado. O endocarpo pode virar carvão ativado, usado para purificar gases e líquidos. Coco da macaúba é comestível, folhas podem ser usadas como forragem e fibra têxtil e parte dura do fruto serve para carvão ativado de filtros – Direito de imagem LUIZ HENRIQUE BERTON “As tecnologias agrícola e industrial estão consolidadas, o mercado possui demanda para os produtos e os resultados econômicos são impressionantes”, afirma Felipe Morbi, diretor da Acrotech, empresa que implantou até o momento 520 hectares da palmeira em João Pinheiro (MG). De imediato, a empresa tem usado a macaúba para recuperar áreas degradadas. A planta é perene, tem raízes fortes que impedem a formação de buracos nos pastos e cria um microclima mais ameno e apropriado à diversificação da vida no solo. Enquanto cuida do terreno, a palmeira produz. No sexto para o sétimo ano de vida, já concebe de três a quatro toneladas de óleo de polpa por hectare. “Com o melhoramento, podemos dobrar tranquilamente essa produtividade”, diz Luiz Henrique Berton, bolsista da Fapesp (fundação de amparo à pesquisa de SP) em melhoramento genético de macaúba no Instituto Agronômico de Campinas (IAC). A soja, por exemplo, principal matéria-prima para biocombustível no Brasil, produz 600 kg de óleo por hectare. E o dendê, mesmo após 50 anos de melhoramento genético e, ainda assim, dependente de 60 litros diários de água em todos os meses do ano, não passa das cinco toneladas. Outra vantagem da Acronomia aculeata é sua folhagem, bem mais rala do que a do dendezeiro, o que lhe permite ser cultivada com pastagens, por exemplo, em sistemas focados na pecuária e voltados à inclusão social de agricultores familiares. Esse é um dos objetivos de um projeto em Minas Gerais que venceu uma seleção global do Banco Mundial e já conseguiu US$ 6 milhões em investimentos para alavancar a cadeia produtiva da macaúba no país. Óleo usado na produção de biodiesel é extraído da polpa do coco da macaúba – Direito de imagem LUIZ HENRIQUE BERTON Localizada em Patos de Minas, região do Alto Paranaíba (MG), a iniciativa da empresa alemã Inocas prevê o plantio adicional da palmeira em 2 mil hectares de pastagem. Os investidores também estão de olho no óleo da amêndoa, valioso na indústria de cosméticos, e na torta advinda da exploração do fruto e da casca. Estudos em andamento avaliam que esse co-produto – a torta da amêndoa -, que contém mais de 30% de proteína, poderia complementar a nutrição animal, diminuindo inclusive o tempo final de engorda do gado. “Com isso podemos falar em segundo andar produtivo nas pastagens”, conceitua Johannes Zimpel, diretor executivo da Inocas no Brasil. Construindo a cadeia Pragas e doenças também não parecem problema para a palmeira. Seu adensamento é secular, quase 500 plantas por hectare, o que facilita o controle de enfermidades. “Ela naturalmente evoluiu como se fosse um plantio comercial, vivendo em maciços”, diz Berton. O biólogo lembra que a seringueira, por exemplo, se desenvolveu solitariamente: “Na floresta amazônica, há uma seringueira aqui, outra a 500 metros. Quando se deu início ao plantio comercial, uma do lado da outra, não havia barreira; foi um prato cheio para as pragas.” O que estaria faltando, então, para a macaúba deslanchar de vez? Um aspecto é o consumo. “Mesmo existindo em grandes maciços, a macaúba é pouco coletada por não existir um mercado comprador”, avalia Haroldo César de Oliveira, consultor do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) na Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário. Palmeira produz de três a quatro toneladas de óleo de polpa por hectare, e capacidade pode aumentar com melhoramento genético Direito de imagem LUIZ HENRIQUE BERTON Os trabalhos estariam mais avançados em Minas Gerais, com a produção de sabão em Mirabela, no norte do Estado, que também possui contrato com a Petrobras Biocombustíveis, a quem fornecem óleo da polpa para biodiesel. Como a macaúba é conhecida em alguns países de origem: Brasil = macaúba, macaúva,
Reflexão terrestre sobre a democracia por Augusto de Franco/Dagobah Na reflexão terrestre sobre a democracia vimos que “alguns acham que a democracia é assim como um tipo de construção ideológica, que depende de um corpo de crenças teoricamente articulado e do qual se possa inferir consequências. Eles têm uma apreensão cognitivista – e não interativista – da democracia. Superavit de Platão ou deficit de Protágoras”. Isso precisa ser desenvolvido e melhor explicado. A opção pela democracia não exige a adesão a um corpo de crenças como filtro para transformar caos em ordem, mas em uma ordem estabelecida pregressamente ou antes da interação propriamente política – transcendente, natural ou imanente: seja porque estaria de acordo com desígnios extra-humanos já estabelecidos (supra-humanos ou sobre-naturais) por uma ordem pré-existente, seja porque derivaria da natureza, seja porque se sintonizaria com a marcha da história ou com suas leis. Este parágrafo é muito sintético, mas provavelmente contém tudo (ou quase). Ou seja, nada de transcendente, natural ou imanente. Em outras palavras: 1) nada de visão esotérica ou religiosa; 2) nada de visão liberal-econômica (segundo a qual existiria algo como uma natureza humana: e. g., a hipótese de que o ser humano – tomado como indivíduo – seria inerentemente ou por natureza (?) competitivo e faria escolhas racionais buscando sempre maximizar a satisfação dos seus interesses ou preferências, ao fim e ao cabo egotistas); e 3) nada de visão determinística (baseada em alguma imanência: a história grávida que vomitaria – por meio das ações humanas – um sentido já existente antes que os seres humanos escolhessem um caminho ou simplesmente fossem para onde querem ir ou não. DEUS, NATUREZA E HISTÓRIA Se essas noções – Deus, Natureza e História – forem reificadas para fornecer à política alguma razão, não estamos mais no terreno da política propriamente dita, quer dizer, da democracia (tal como a conceberam ou experimentaram – no caso é a mesma coisa – os democratas atenienses). É por isso que o único sentido compatível com a democracia que se pode atribuir à política é a liberdade. Do ponto de vista da democracia, liberdade significa que Deus não é capaz de dar nenhum sentido à política, a Natureza (seja o que for) também não é capaz de dar nenhum sentido à política e, ainda, que a História também não é capaz de dar nenhum sentido à política. Deus A adesão confessional ou teologal à uma potência extra-humana (como fazem as filosofias religiosas ou teosóficas) capaz de intervir nos assuntos coletivos humanos (ou, mais exatamente, sociais) não pode fornecer uma razão para a política e é por isso que povos como os hebreus (a turba dos hapirus, quer dizer, dos sem-reino que invadiram ou se insurgiram em Canaã na primeira metade do primeiro milênio AEC), que acreditavam num plano divino para a humanidade (ou para o seu próprio povo, tomado como povo de um deus: o seu deus IHVH), mesmo tendo todas as condições objetivas para inventar a democracia (basta ler os relatos da Assembléia de Siquém e Samuel 8), não o fizeram. Isso não tem a ver propriamente com acreditar em deuses (ou em um deus) e sim com contar com esses deuses (ou deus) para intervir nos conflitos humanos, para regular esses conflitos ou para resolver os dilemas da ação coletiva. Os democratas atenienses não aboliram os deuses (da cidade), pelo contrário: conviveram com eles, mas sem deles esperar nada além da proteção ao funcionamento das suas instituições democráticas nascentes (como o Zeus Agoraios, nume tutelar das conversações na praça do mercado) e de inspiração para as práticas (e procedimentos) democráticos que experimentavam (como a deusa Peitho, a persuasão deificada). Mas eles não substituíram essas instituições e práticas pela intervenção sobre-humana ou sobre-natural (dos seus deuses). Se há deuses (ou um deus) que intervem nos assuntos propriamente humanos (quer dizer, na rede social), então para nada serve a política como modo de auto-regulação ou de comum-regulação (e nem ela teria surgido no entre-os-humanos, já que o Zoon Politikon – o animal político – é uma invenção de Aristóteles incompatível com a democracia), como uma forma específica de interação (a política). Onde há deuses (ou um deus) intervindo, não pode haver lugar para a liberdade, que é sempre a liberdade de ser infiel a um desígnio, de não seguir um plano (já traçado por qualquer potência humana ou extra-humana), de não se conformar a uma ordem (preexistente, ex ante à interação). Deuses (ou um deus) podem existir, desde que não nos obriguem a ser fiéis a eles (ou a ele) ou aos seus desideratos. A democracia é coisa de kafirs (e por isso lhe é tão avessa a cultura islâmica), é uma desobediência ao que já está disposto, à obrigação de seguir um rumo: porque a liberdade é, fundamentalmente, poder sempre escolher um novo rumo e mudar de rumo, ou melhor, poder não ter rumo, como disse o poeta – Manoel de Barros (2010), em Menino do Mato – “Livre, livre é quem não tem rumo”. Se há uma ordem, uma hierarquia, uma fraternidade ou sociedade encarregada de conduzir ou orientar coletividades humanas (grupos, cidades, nações, povos) em uma determinada direção, para cumprir algum plano cósmico (engendrado ou não por um deus que apenas quer se reconhecer no espelho da existência ou por vários deuses ou, ainda, por seres superiores não-humanos, autóctones ou alienígenas, do passado, do presente ou vindos do futuro), é a mesma coisa. Todas essas visões esotéricas levam à autocracia, não à democracia. Pois como alguém, na condição humana, poderia ser infiel à vontade ou às leis estabelecidas por esses seres superiores sem violar algum tipo de moral? E como os direitos humanos poderiam se equiparar (ou se contrastar) aos direitos desses seres mais evoluídos ou melhores, mais puros ou mais perfeitos? Quando Ésquilo (472 AEC), em Os Persas, escreveu que os atenienses (democráticos) “não são escravos nem súditos de ninguém”, ele estava dizendo que eles (como povo, quer dizer, coletivamente) não eram escravos nem súditos de ninguém mesmo: nem de humanos, nem de deuses. E, poderíamos acrescentar, nem de leis naturais. Isso nos leva ao próximo ponto.
Quando os dados contradizem nossas convicções, tendemos a ignorá-los ou manipulá-los. Suposto OVNI avistado em Westall (Austrália) em 1966.Universal history ArchiveUIG (Getty) Assim fazem criacionistas, ativistas antivacina e ‘conspiranoicos’ do 11 de setembro Já reparou como as pessoas sempre mudam de opinião quando confrontadas com dados que contradizem suas convicções mais profundas? Pois é, eu também nunca vi isso acontecer. E tem mais: a impressão que dá é que, ao ouvir provas esmagadoras contra aquilo que acredita, o indivíduo reafirma as suas opiniões. O motivo é que esses dados colocam em risco sua visão de mundo. Os criacionistas, por exemplo, rejeitam as provas da evolução oferecidas por fósseis e pelo DNA, porque temem que os poderes laicos estejam avançando sobre o terreno da fé religiosa. Os inimigos das vacinas desconfiam dos grandes laboratórios farmacêuticos e acham que o dinheiro corrompe a medicina. Isso os leva a defender que as vacinas causam autismo, embora o único estudo que relacionava essas duas coisas tenha sido desmentido há bastante tempo, e seu autor tenha sido acusado de fraude. Quem defende as teorias da conspiração em torno dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos se fixam em minúcias como o ponto de fusão do aço nos edifícios do World Trade Center, porque acreditam que o Governo mentia e realizou operações secretas a fim de criar uma nova ordem mundial. Os negacionistas da mudança climática estudam os anéis das árvores, os núcleos do gelo e as ppm (partes por milhão) dos gases de efeito estufa porque defendem com paixão a liberdade, em especial a dos mercados e empresas, de agirem sem precisar se ater às rigorosas normas governamentais. Quem jurava que Barack Obama não nasceu nos Estados Unidos dissecava desesperadamente sua certidão de nascimento em busca de mentiras, porque estava convencido de que o primeiro presidente afro-americano dos EUA era um socialista empenhado em destruir seu país. Os defensores dessas teorias têm em comum a convicção de que seus adversários céticos colocam em risco sua visão de mundo. E rejeitam os dados contrários às suas posturas por considerarem que provêm do lado inimigo. O fato de as convicções serem mais fortes que as provas se deve a dois fatores: a dissonância cognitiva e o chamado efeito contraproducente. No clássico When Prophecy Fails (“quando a profecia falha”), o psicólogo Leon Festinger e seus coautores escreviam, já em 1956, a respeito da reação dos membros de uma seita que acreditava em OVNIs quando a espaçonave que esperavam não chegou na hora prevista. Em vez de reconhecerem seu erro, “continuaram tentando convencer o mundo inteiro” e, “numa tentativa desesperada de eliminar sua dissonância, dedicaram-se a fazer uma previsão atrás da outra, na esperança de acertar alguma delas”. Festinger chamou de dissonância cognitiva a incômoda tensão que surge quando duas coisas contraditórias são pensadas ao mesmo tempo. Em seu livro Mistakes Were Made, But Not By Me (“foram cometidos erros, mas não fui eu”, 2007), dois psicólogos sociais, Carol Tavris e Elliot Aronson (aluno de Festinger), documentam milhares de experimentos que demonstram que as pessoas manipulam os fatos para adaptá-los às suas ideias preconcebidas a fim de reduzirem a dissonância. Sua metáfora da “pirâmide da escolha” situa dois indivíduos juntos no vértice da pirâmide e mostra como, ao adotarem e defenderem posições diferentes, começam a se distanciar rapidamente, até que acabam em extremos opostos da base da pirâmide. Corrigir uma falsidade pode reforçar as percepções equivocadas do grupo, porque coloca em risco a sua visão de mundo Em outras experiências, os professores Brendan Nyhan, do Dartmouth College (EUA), e Jason Reifler, da Universidade de Exeter (Reino Unido), identificaram um fator relacionado a essa situação: o que chamaram de efeito contraproducente, “pelo qual, ao tentar corrigir as percepções equivocadas, estas se reforçam no grupo”. Por quê? “Porque colocam em perigo sua visão de mundo ou de si mesmos.” Por exemplo, os participantes do estudo foram apresentados a falsos artigos de imprensa que confirmavam ideias errôneas, porém muito difundidas, como a de que havia armas de destruição em massa no Iraque antes da invasão norte-americana de 2003. Quando confrontados posteriormente com um artigo que explicava que na verdade essas armas nunca haviam sido encontradas, os que se opunham à guerra aceitaram o novo artigo e rejeitaram o anterior. Entretanto, os partidários do conflito bélico argumentaram que o novo artigo os deixava ainda mais convictos da existência das armas de destruição em massa, pois seria uma prova de que o ex-ditador Saddam Hussein havia escondido ou destruído seu arsenal. Na verdade, dizem Nyhan e Reifler, entre muitos destes últimos participantes “a ideia de que o Iraque tinha armas de destruição em massa antes da invasão encabeçada pelos Estados Unidos persistiu até bem depois de que o próprio Governo de George W. Bush chegasse à conclusão de que não era assim”. Se os dados que deveriam corrigir uma opinião só servem para piorar as coisas, o que podemos fazer para convencer o público sobre seus equívocos? Pela minha experiência, aconselho manter as emoções à margem; discutir sem criticar (nada de ataques pessoais e nada de citar Hitler); ouvir com atenção e tentar expressar detalhadamente a outra postura; mostrar respeito; reconhecer que é compreensível que alguém possa pensar dessa forma; tentar demonstrar que, embora os fatos sejam diferentes do que seu interlocutor imaginava, isso não significa necessariamente uma alteração da sua visão de mundo. Talvez essas estratégias nem sempre sirvam para levar as pessoas a mudarem de opinião, mas é possível que ajudem a que não haja tantas divisões desnecessárias. Michael Shermer é fundador e diretor da revista ‘Skeptic’. Este artigo foi publicado em 2017 na ‘Scientific American’
Cientistas descobriram que pessoas doentes tinham maiores níveis de glifosato em seu corpo do que as pessoas sadias. Conheça os resultados destas pesquisas A Monsanto investiu no herbicida glifosato e o levou ao mercado com o nome comercial de Roundup em 1974, após a proibição do DDT. Mas foi no final dos anos 1990 que o uso do Roundup se massificou graças a uma engenhosa estratégia de marketing da Monsanto. A estratégia? Sementes geneticamente modificadas para cultivos alimentares que podiam tolerar altas doses de Roundup. Com a introdução dessas sementes geneticamente modificadas, os agricultores podiam controlar facilmente as pragas em suas culturas de milho, soja, algodão, colza, beterraba açucareira, alfafa; cultivos que se desenvolviam bem enquanto as pragas em seu redor eram erradicadas pelo Roundup. Ansiosa por vender seu emblemático herbicida, a Monsanto também incentivou os agricultores a usar o Roundup como agente dessecante, para secar seus cultivos e assim fazer a colheita mais rapidamente. De modo que o Roundup é usado rotineira e diretamente em grande quantidade de cultivos de organismos não modificados geneticamente, incluindo trigo, cevada, aveia, colza, linho, ervilha, lentilha, soja, feijão e beterraba açucareira. Entre 1996 e 2011, o tão difundido uso de cultivos de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) Roundup aumentou o uso de herbicidas nos Estados Unidos em 243 milhões de kg – ainda que a Monsanto tenha assegurado que os cultivos de OGM reduziriam o uso de pesticidas e herbicidas. A Monsanto falsificou dados sobre a segurança do Roundup e o vendeu para departamentos municipais de parques e jardins e também a consumidores como sendo biodegradável e estando de acordo com o meio ambiente, promovendo seu uso em valetas, parques infantis, campos de golf, pátios de escola, gramados e jardins privados. Um tribunal francês sentenciou que esse marketing equivalia a publicidade enganosa. Nos quase 20 anos de intensa exposição, os cientistas documentaram as consequências para a saúde do Roundup e do glifosato na nossa comida, na água que bebemos, no ar que respiramos e nos lugares em que nossas crianças brincam. Descobriram que as pessoas doentes têm maiores níveis de glifosato em seu corpo do que as pessoas sadias. Também encontraram os seguintes problemas de saúde que eles atribuem à exposição ao Roundup e/ou ao glifosato: 1) TDHA: nas comunidades agrícolas, existe uma forte relação entre a exposição ao Roundup e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, provavelmente devido à capacidade do glifosato de afetar as funções hormonais da tireoide. 2) Alzheimer: no laboratório, o Roundup causa o mesmo estresse oxidativo e morte de células neurais observados no Alzheimer. Isso afeta a CaMKII, uma proteína cuja desregulação também foi associada à doença. 3) Anencefalia (defeito de nascimento): uma pesquisa sobre os defeitos no tubo neural de bebês cujas mães viviam em um raio de mil metros de distância de onde se aplicava o pesticida mostrou uma associação entre o glifosato e a anencefalia; a ausência de uma grande porção do cérebro, do crânio e do pericrânio formado durante o desenvolvimento do embrião. 4) Autismo: o glifosato tem um número de efeitos biológicos alinhados a conhecidas patologias associadas ao autismo. Um desses paralelismos é a disbiose observada em crianças autistas e a toxicidade do glifosato para bactérias benéficas que combatem bactérias patológicas, assim como a alta resistência de bactérias patógenas ao glifosato. Além disso, a capacidade do glifosato de facilitar a acumulação de alumínio no cérebro poderia fazer deste a principal causa de autismo nos EUA. 5) Defeitos de nascença: o Roundup e o glifosato podem alterar a vitamina A (ácido retinoico), uma via de comunicação celular crucial para o desenvolvimento normal do feto. Os bebês cujas mães viviam em um rádio de 1 km em relação a campos com glifosato tiveram mais que o dobro de possibilidade de ter defeitos de nascença segundo um estudo paraguaio. Os defeitos congênitos se quadruplicaram na década seguinte a que os cultivos com Roundup chegaram ao Chaco, uma província da Argentina na qual o glifosato é utilizado entre 8 e 10 vezes mais por acre do que nos EUA. Um estudo em uma família agricultora nos EUA documentou elevados níveis de glifosato e defeitos de nascença em crianças, tais como ânus não perfurados, deficiências no crescimento hormonal, hipospádias (relacionada à normalidade da abertura urinária), defeitos no coração e micropênis. 6) Câncer cerebral: em um estudo comparativo entre crianças sadias e crianças com câncer cerebral, os pesquisadores detectaram que, se um dos pais estivera exposto ao Roundup dois anos antes do nascimento da criança, as possibilidades de ela desenvolver câncer no cérebro dobravam. 7) Câncer de mama: o glifosato induz o crescimento de células cancerígenas no peito por meio de receptores estrógenos. O único estudo em animais a longo prazo de exposição ao glifosato produziu ratas com tumores mamários e reduziu a expectativa de vida. 8) Câncer: pesquisas de porta em porta com 65 mil pessoas em comunidades agrárias da Argentina nas quais o Roundup foi utilizado – conhecidas como cidades fumigadas – mostraram médias de câncer entre duas e quatro vezes maiores do que a média nacional, com altos índices de câncer de mama, próstata e pulmão. Em uma comparação entre dois povos, naquele em que o Roundup fora aplicado, 31% dos moradores tinham algum familiar com câncer, ao passo que só 3% o tinham em um povoado sem Roundup. As médias mais elevadas de câncer entre as pessoas expostas ao Roundup provavelmente surgem da reconhecida capacidade do glifosato de induzir danos ao DNA, algo que foi demonstrado em inúmeras pesquisas de laboratório. 9) Intolerância ao glúten e doença celíaca: peixes expostos ao glifosato desenvolveram problemas digestivos que são reminiscentes da doença celíaca. Existem relações entre as características da doença celíaca e os conhecidos efeitos do glifosato. Isso inclui desajustes nas bactérias das tripas, deslocamento de enzimas implicadas na eliminação de toxinas, deficiências minerais e redução dos aminoácidos. 10) Doença crônica nos rins: os aumentos no uso do glifosato poderiam explicar as recentes ocorrências de falências renais entre os agricultores da América Central, do
Um procurador da república que vem a público ofender o presidente da república – esse merece, aquele não deveria fazê-lo – insinuando, insinuando uma ova, é acusando mesmo, de haver concedido o indulto de natal visando a proteção futura dele mesmo se vier a ser condenado por corrupção, é a estampa cristalina da absoluta e amoral ausência de ética e compostura de alguns membros danosos do Ministério Público. É necessário e urgente que o Conselho Nacional do Ministério Público extirpe essa ervas daninhas. O sr.Dallagnol definitivamente trocou a judicatura pela ribalta de uma ópera bufa. Foto:Vladimir Platonow/ Agência Brasil Jingo Bell. O Brasil é um país de cabeça pra baixo. Juízes com apartamentos próprios recebendo auxílio moradia e trabalhadores com salários de fome pagando aluguel. Baixo, Rony pagando aluguel por um barraco com 10m², sem banheiro, em São Paulo. Foto Antonio Sacorza Henrique Fontana e o Maia do PT, esse, ex presidente da Câmara Federal, foram delatados pela Odebrecht, e até pelo operador da Gleisi. Porém a Gaveta do STFdoG, do MPF e da PGR são enormes. Enquanto isso o Lula tá solto e fazendo campanha. Dilma então, nem citada foi. E brasileiro ainda goza de argentino. Ouvindo na rádio um moralista a “budejar” contra a República das bundas. Ora bolas! Ou bundas. Me pergunto, na realidade fora eu um chato mais graduado, ligaria para a rádio e perguntaria ao indignado “bundólogo” como um país que foi abduzido durante décadas pelo “é o tchan” – minha nossa – foi a orgasmos múltiplos com Mamonas Assassinas, e cresceu com a banheira do Gugu, com a pedofilia da Meneghel, argh!, se transformou nessa calvinista sociedade de gente(?) que finge ser moralista para “de um tudo”? O Tim Tones – fazes falta Chico Anysio. Muita! – radiofônico pensa que engana a quem? Um espanto! Odebrecht confirma propinas de R$ 50 milhões a Aécio. Investigadores da PGR e da Polícia Federal encontraram novos indícios de que o senador Aécio Neves recebeu propina para atuar em nome de empreiteiras na construção da Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia; tema de inquérito em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), a acusação contra o tucano foi relatada por ex-executivos da Odebrecht em acordos de colaboração premiada; de acordo com os executivos da Odebrecht, Aécio recebeu R$ 50 milhões, repassados pela Odebrecht (R$ 30 milhões) e pela Andrade Gutierrez (R$ 20 milhões); Odebrecht sustenta a acusação com comprovantes bancários, entregues nos últimos meses, que demonstram depósitos para Aécio por meio de uma conta de offshore em Cingapura. Jingo Bell Lembrei-me do que li, Stendhal, sobre resultados inversos no Congresso de Viena em 1814, quando foi firmada a “Santa Aliança”. Transpondo para o Bananil… Ao colocar o Alexandre “Copy Desk” Moraes no STF o MiShell conseguiu o impossível. Enterrou o Meirelles, blindou o Lula e ainda deu todas as armas para “esquerda” – é, vá lá que exista” – voltar ao poder “di cun força”. A Farsa Jato não entregou nem o Palocci, nem o Paulo Bernardo e nem a GEOBASE do filho do Lula. Tudo teatro. E bufo. Lula será condenado no TRF4, o STFdoG derrubará a inconstitucional prisão na 2ª instância, e por consequência, a inelegibilidade do Lula – aquele que diz se arrepender com a foto com o Maluf. Moro volta à matriz, e a República de Curitiba cada vez mais longe dos petistas.
Idiotas manipulados no 3º Andar do Planalto Infelizmente, enquanto tivermos candidatos à presidência cujas únicas competências e ambições é compor alianças com quer que seja para se sentar naquela poltrona do terceiro andar do Palácio do Planalto, só teremos idiotas manipulados por espertalhões na presidência da república. Precisamos de um candidato que tenha aquele mínimo de inteligência para saber que precisa montar um grupo de candidatos ao parlamento competentes e honestos – suficientes para formar maioria – para concorrer junto com ele. 2018 é a eleição ideal para isso, pois serão renovados 2/3 do senado. Brasil e a Ditadura da Toga O Bananil é um país (sic) que tem um único poder: da Toga. Eles decidem como querem as leis, a Constituição, e quem deve ser preso ou solto independente de provas materiais. Essa degradação do “Estado Democrático de Direito”, começou com a Inconstitucionalíssima posse do facínora Sarney, transitou na nefasta e seletiva aplicação da absurda da “Teoria do Domínio Fato” no mensalão, e desembocou na Farsa Jato, onde a ausência de “Provas Materiais” é substituída pela inacreditável “Convicção”. Um país (sic) que vive uma ditadura da “Toga” é muito pior do que qualquer outra ditadura, porque tais estão travestidos de impolutos defensores da sociedade. A imbecilidade não é privilégio dos analfabetos funcionais. Pretender chegar ao governo do Bananil, afirmando em patética e ilegal campanha antecipada, que “a redução da inflação é reflexo da miséria e não de ação do governo, e ainda afirmar que só se deve gastar menos do que se ganha”, é condescendência além do suportável que se pode conceder a um farsante doutorado. Qualquer comezinho idiota sabe disso. Henrique “Soros/Bank Boston’s boy” Meirelles é somente mais um néscio chafurdando na pocilga, que faz qualquer coisa pelo poder. PSDB nasceu dentro da briga na quadrilha do PMDB por causa da má divisão de roubo. Rede nasceu dentro do consórcio Natura/Itau Novo nasceu, e já morreu, dentro dos banqueiros insatisfeitos. PT nasceu, via Golbery, para a direita ter um partido de “esquerda” pra chamar de seu. O mais é figuração. De quinta.