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Temor em torno de reforma trabalhista

Demissões na Estácio de Sá Grupo não confirma número de professores demitidos e nega que contratará intermitentes. Empresa já aplica nova legislação e não informa sindicatos sobre os desligamentos A notícia de que o grupo de ensino superior Estácio de Sá, um dos maiores do Brasil em número de alunos, havia demitido mais de mil professores viralizou nas redes sociais nos últimos dois dias. O episódio expôs a tensão em torno da reforma trabalhista e certo desconhecimento sobre as novas regras aprovadas sob o Governo de Michel Temer. A informação extraoficial que circulou foi a de que os supostos 1.200 professores demitidos, de um universo de pouco mais de 7.000, seriam recontratados em janeiro já sob os parâmetros da reforma, que entraram em vigor no mês passado. Foi dada a largada para as especulações. Seriam eles agora contratados via trabalho intermitente, pagos por hora? Ou terceirizados? A nova lei permitiria isso? A enxurrada de críticas foi grande. Professores e alunos se revoltaram. Dezenas de políticos, especialmente da oposição, se uniram à onda dos comentários virtuais. Nelson Barbosa, ex-ministro do Planejamento do Governo Dilma, afirmou que as demissões mostravam os primeiros impactos da reforma trabalhista “sem o cuidado necessário”. Em nota oficial, a Estácio confirmou que havia desligado alguns profissionais e lançado um cadastro reserva de docentes para atender possíveis demandas nos próximos semestres.   Frisou, no entanto, que “todos os profissionais que vierem a integrar o quadro da Estácio serão contratados pelo regime CLT, conforme padrão no grupo”. Justificou ainda dizendo que a medida tinha como objetivo manter a sustentabilidade da instituição e foi realizada dentro dos princípios do órgão regulatório.   Questionada pela reportagem sobre o número de desligamentos, a assessoria de imprensa da empresa não confirmou o número de 1.200 demissões e afirmou que não divulgaria a quantidade exata de desligamentos efetuados. Informou ainda que as novas contratações não serão via trabalho intermitente, quando o funcionário é convocado esporadicamente e pago por hora. Para justificar a reestruturação da empresa, a Estácio ressaltou que muitos dos professores demitidos estavam com o salário acima da média do mercado. O advogado Fabio Chong, sócio da área trabalhista do L.O. Baptista Advogados, explica que mesmo que a reforma tenha criado novas modalidades de contratos, como o do trabalho intermitente, e permitido a terceirização para as atividades fim, os trabalhadores possuem certas salvaguardas e que eles estão dentro da CLT. Tanto no caso do trabalhador intermitente como no do terceirizado, é necessária uma quarentena de 18 meses para que a pessoa demitida possa ser recontratada pela empresa nessas modalidades. “Eu não posso mandar o empregado embora e recontratá-lo nessas modalidades, isso é ilegal”, afirma. A professora Vanessa Lacerda foi uma das desligadas do Centro Universitário Estácio de Sá em Belo Horizonte. Ela contou ao EL PAÍS que assim como outros colegas, foi convocada para uma reunião nesta segunda-feira com a direção da universidade. “Quando cheguei, eles me comunicaram que eu estava sendo desligada da Estácio. Não por um motivo pessoal, mas pela reestruturação da empresa. Assim como eu, vários colegas escutaram o mesmo: 54 professores de BH foram demitidos, de um total de cerca de 350″, conta. Segundo a professora que ministrava aulas de Jornalismo e Publicidade, a grande maioria já tinha mais de tempo de casa, como ela que trabalhava na instituição há 8 anos. “Todo fim de ano acontecem algumas demissões, mas a quantidade dessa vez foi muito maior. Parecido há alguns anos atrás, em 2009, quando entrei. Na época, demitiram vários professores antigos para contratar novos com a hora/aula mais barata”, conta ela que especula com outros colegas se os novos profissionais serão contratados em um novo regime de contratação. Demissão em massa sem acordo com sindicato Vanessa disse ainda que chegou ao conversar com representantes do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) antes das demissões, e eles afirmaram que não tinham sido consultados sobre os desligamento. A prática, no entanto, é permitida segundo a nova legislação trabalhista, que determina que não é necessário consultar o sindicato da categoria antes de uma demissão em massa. Mesmo antes da reforma, a Constituição não restringia o número de empregados que uma empresa poderia desligar simultaneamente. Há alguns anos, no entanto, o Tribunal Superior do Trabalho fixou um entendimento que as empresas não poderiam fazer uma dispensa sem antes tentar negociar com o sindicato e essa jurisprudência passou a valer. De todo modo, o tema não é pacífico. No fim de novembro, um juiz de São Paulo mandou reverter a demissão em massa de 100 funcionários de hospitais do grupo Leforte, segundo a Folha de S. Paulo. “O que vimos foi que o juiz contrariou a nova lei, o que, pode abrir jurisprudência sobre demissões semelhantes. No caso dos professores da Estácio é possível que eles tentem o mesmo caminho. Teremos uma fase complicada até jurisprudência da nova lei trabalhista se acomodar”, afirma o advogado Fabio Chong. Valéria Morato, presidenta do Sindicato dos Professores de Minas Gerais, critica o fato da empresa não ter consultado o sindicato antes das demissões e teme que os novos professores sejam contratados como terceirizados com salários menores. “Nenhum professor pode ser contratado com o salário menor do que o último contratado, segundo a nossa convenção. Mas se eles terceirizam, eles podem burlar essa regra”, afirma. Ainda segundo Morato, há 12 anos, um caso de demissão de professores para contratação de funcionários com salários menores aconteceu na empresa. “Na época, o sindicato ajuizou uma ação pedindo isonomia salarial e já ganhamos em duas instâncias. A Estácio está recorrendo agora no Supremo. O meu medo é que essa ilegalidade volte a  acontecer”, afirma. Heloisa Mendonça/ElPaís

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Economia; O ano de privações de dona Idalina

Nem Dilma nem Temer: Moradora da Zona Sul de São Paulo sustenta seis filhos, cinco netos e um bisneto com Bolsa Família Idalinda Gomes, 58 anos, com três netos que cria em um barraco no Jardim Monte Verde, Zona Sul de São Paulo FERNANDO CAVALCANTI Idalina Gomes acorda cedo, no Jardim Monte Verde, Zona Sul de São Paulo, para alimentar quase 50 galinhas que cria na beirada da represa Billings. Um ano depois do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a mulher de 58 anos reage com indiferença ao ser questionada sobre o que achou da mudança de presidente. Nos últimos 12 meses, um filho de Idalina foi demitido e outro só conseguiu trabalho de madrugada. Ela se vira para sustentar seis filhos, cinco netos e um bisneto com um benefício do programa Bolsa Família de 706 reais por mês. “Não tenho nada pra falar da Dilma nem do Temer. Pra mim, tanto faz como tanto fez. Se ele está lá, ele ganhou. Tem que cumprir o mandato, cumprir o que falou, porque se sair de lá, ninguém mais vai colocar de novo”, diz dona Idalina, um ano depois do impeachment de Dilma. Pelos critérios do Ministério do Desenvolvimento Social, a família de Idalina está em situação de extrema pobreza, porque possui renda per capita inferior a 85 reais. O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) calculava que 3.810,36 reais era o salário necessário para sustentar dois adultos e duas crianças na capital de São Paulo em julho deste ano. De acordo com levantamento da Geofusion, empresa de tecnologia e informações de mercado, a renda média familiar no entorno da casa de dona Idalina era de 2.181,09 reais no fim do ano passado, bem abaixo da média nacional (3.847,66 reais) e paulistana (6.797,32 reais). O último ano de dona Idalina passou longe das traficâncias na Praça dos Três Poderes. A narrativa do governo Temer, que propagandeia o controle da inflação, se esvanece antes de sua realidade. Tampouco se sustenta a narrativa petista, onde parte da ascensão dos mais pobres à classe média é atribuída ao Bolsa Família. A família de Idalina depende do programa de complementação da renda há 11 anos. Dos nove filhos, nenhum conseguiu terminar o ensino médio. Sem reajuste no Bolsa Família neste ano, Idalina não experimentou nenhum alívio nos preços de mercadorias e serviços, apesar da inflação mais baixa propagandeada pelo governo. “Aumentou o preço de tudo. Comprava frango a 5 reais, agora já é 7 reais. Só como carne vermelha graças à vizinha, que é quase minha mãe e me dá. Feijão a gente só compra quando está em promoção. Como sou mineira, não consigo comer nada sem alho, mas já é 2 reais uma cabeça de alho”, diz dona Idalina. Idalinda cria quase 50 galinhas em um galinheiro improvisado na beira da represa Billings, no Jardim Monte Verde, Zona Sul de São Paulo. “ FERNANDO CAVALCANTI Nascida na zona rural de Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, Idalina se instalou com a família no Jardim Monte Verde quando a água da represa Billings era “limpinha”,há quase 30 anos. “Limpava as fraldas de pano dos meus filhos. Tinha peixes na água”, lembra. Separou-se do primeiro marido, casou de novo com outro companheiro e se separou novamente há cinco anos. Alguns filhos formaram família e saíram de casa, mas se desquitaram e voltaram a morar com a mãe. Dormem quatro pessoas em uma cama de casal, duas crianças e um adulto em um colchonete no chão — o resto da família se divide entre um beliche de duas camas e outras três camas de solteiro. Em uma parede, o retrato do filho caçula lembra que ele abandonou os estudos para trabalhar, na véspera de concluir o ensino médio. Três televisões pequenas estão espalhadas pela casa. A moradia improvisada tem geladeira, fogão, mas a concessionária de energia elétrica não oferece ponto de luz no domicílio.  Mesmo ao lado da represa Billings, e sem racionamento oficial, a Sabesp corta a água da região depois das 18h. Faltam armários. Alimentos não perecíveis são armazenados em um cestão de plástico. Roupas são guardadas em sacos de lixo. No entanto, as privações não impedem Idalina de sonhar com um futuro melhor para os filhos e netos.“Meu sonho é ter meus filhos trabalhando, para viverem a vida deles, terem as casas deles. Queria que não faltasse nada pros meus filhos”, diz. Ela fazia faxinas para complementar a renda até três anos atrás, mas, diagnosticada com osteoporose, parou de trabalhar depois que as dores nos joelhos ficaram insuportáveis. No posto de saúde mais próximo, a cinco km de sua casa, já não consegue remédio para tratamento da doença óssea há um ano. “O médico falou que só um medicamento servia, mas que não ia me receitar porque eu não tinha condição de comprar”, afirma. Passou a sofrer esquecimentos e tenta há meses agendar uma consulta para tratar o problema, sem sucesso. Toda semana a rua de Idalina recebe a visita de dois médicos da família, mantidos pelo programa Saúde da Família do governo federal. Mas não adianta. Enquanto não consegue cuidar da própria saúde, Idalina cuida do galinheiro que mantém. Não somem as lembranças dos pais, trabalhadores rurais, com quem aprendeu a criar galinhas na infância. “Quando eu estou lá com as galinhas, minha cabeça fica boa”, diz. Nada é para consumo. O galinheiro só aumenta. Idalina dá os pintinhos para os netos brincarem na porta de casa. Nove filhos e três netos foram criados por Idalina. Agora, cuida da neta mais nova, de um ano e dois meses, negligenciada por uma filha que sofre as intempéries do vício em drogas. O irmão da bebê, de seis anos, também é criado pela avó. O menino se distrai com um spinner, o brinquedo do momento, enquanto se alegra com os primeiros passos da neném. “Ela já deu três passinhos”, comemora. Ele e a irmã de oito anos, também criada por Idalina, vão ao colégio, enquanto o bisneto vai à creche. Também passou a faltar leite para as crianças nos últimos meses, porque a

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Fatos & Fotos – 29/11/2017

Automóveis Clássicos, Ford Mustang,1971 Só dói quando eu rio Como outros países regulamentam o porte de armas de fogo Comissão de Constituição e Justiça do Senado analisa proposta para população decidir nas eleições de 2018 se restrição ao porte de armas no Brasil continua valendo. Veja como licenças são concedidas em outros países. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deverá analisar nesta quarta-feira (29/11) a proposta para realização de um plebiscito, simultaneamente às eleições de 2018, em que a população brasileira decida sobre a revogação ou não do atual Estatuto do Desarmamento, que restringe a circulação e o porte de armas de fogo e munições no país. As três questões seriam: deve ser assegurado o porte de armas de fogo a cidadãos que comprovem bons antecedentes e com residência em área rural? O Estatuto do Desarmamento deve ser revogado e substituído por uma nova lei que assegure o porte de armas de fogo a quaisquer cidadãos que preencham requisitos objetivamente definidos por lei? A terceira pergunta, quase idêntica, substitui apenas “porte” por “posse de armas”. “Posse” significa manter uma arma de fogo em casa ou no trabalho, enquanto “porte” se refere ao direito de circular armado em público. Caso seja aprovada pela CCJ, a proposta teria ainda que passar pelo plenário do Senado e, depois, pela Câmara dos Deputados. O Estatuto do Desarmamento, sancionado em 2003, proíbe o porte de armas por cidadãos do Brasil, a menos que seja comprovada efetivamente a necessidade, pelo exercício de atividade profissional de risco ou por ameaça à integridade física. Veja como outros países tratam a posse e porte de armas: Alemanha Não é muito fácil conseguir uma licença para possuir uma arma de fogo, a chamada Waffenschein. O cidadão deve comprovar de forma concreta que corre risco ou que tem que garantir a segurança de um objeto, o que se aplica a políticos ou serviços de segurança. Mesmo que a permissão tenha sido dada, ela restringe o porte, como por exemplo, em festas e eventos. A cada três anos, a fiabilidade do cidadão é verificada, e pode ser retirada por motivos diversos, como, por exemplo, multa recebida equivalente a 60 dias ou mais do salário líquido, ou pena de prisão de pelo menos um ano. EUA O direito de portar armas é garantido pela Segunda Emenda da Constituição, de 1791. Em 36 estados americanos – como Alabama, Alasca, Arkansas, Colorado, Delaware, Flórida e Geórgia – não há exigências legais para o registro de armas, nenhuma permissão ou licença é necessária para comprar e possuir armas de fogo como rifles, espingardas ou revólveres. Devido à falta de regulamentação, bem como à facilidade de compras online, em feiras de armas e até supermercados, a maioria das armas dos EUA não é registrada. França Os candidatos a um porte de arma no país devem ter ao menos 18 anos e são obrigados a determinar uma razão genuína para possuir uma arma, por exemplo, prática de esportes como caça e tiro ao alvo, ou proteção pessoal, segurança ou atividade de colecionador. As autoridades verificam os antecedentes criminais do candidato, além dos registros referentes à saúde física e mental. O processo chega a durar seis meses. Reino Unido A posse de armas de fogo no Reino Unido é um privilégio, não um direito. A permissão só é dada a quem apresente bons motivos, que a polícia não considere ameaça à segurança pública. Os cidadãos condenados a três anos ou mais de prisão não podem possuir armas. As autoridades realizam uma série de verificações que geralmente incluem entrevistas, visitas domiciliares e checagem de antecedentes criminais e referências de amigos. Além disso, o médico pessoal do requerente pode ser contatado. Espanha Para solicitar o porte de armas do tipo B (pistolas e revólveres), o cidadão deve ser maior de idade e apresentar seus motivos que justificam a posse de uma arma; defesa de pessoas ou bens, por si só, não justifica a concessão. As licenças são concedidas pelo diretor-geral da Guardia Civil e têm vigência de três anos. Após esse prazo, não há renovação, e o interessado tem que entrar com um novo pedido. Entre os documentos necessários estão certificado de aptidão física e psicológica, antecedentes criminais e documentos justificando a necessidade de se obter a licença. Japão O cidadão precisa frequentar um dia inteiro de aulas e passar numa prova escrita e outra de tiro ao alvo, com mínimo de 95% de acertos. Além disso, exigem-se exames psicológicos e antidoping; e a polícia verifica antecedentes criminais e eventuais ligações com grupos extremistas. A licença se refere exclusivamente a espingardas de caça e rifles de ar comprimido: o porte de armas de mão é proibido. Ouvindo Gardel e lembrando Borges; “O tango é uma forma de caminhar pela vida”. Da série; Meu ofício é incomodar. Quem pode responder? Por que Marcelo Freixo, a liderança maior do Piçol, nunca fala da corrupção da Rede Globo? O objetivo dos Globalistas da NOW avança conforme o planejado. Gerar o caos para “Divide & Conquer” Prefeito alemão é esfaqueado no pescoço por política pró imigrantes. PS. Reafirmo aos desavisados;. Globalismo é absolutamente diverso de Globalização. Empregado intermitente poderá ter de pagar para trabalhar.  A Receita Federal e a “Reforma Trabalhista”: A Receita Federal divulgou nesta segunda-feira, 27, as regras para o recolhimento da contribuição previdenciária dos trabalhadores intermitentes cujo rendimento mensal fica abaixo do salário mínimo. Esta é uma situação inédita no País que pode ocorrer com aplicação das normas previstas na reforma trabalhista. “Inteligência artificial não deve agravar desigualdade” É realista o medo que máquinas inteligentes venham a tomar o lugar das pessoas? Especialista em A.I. é otimista: autômatos só assumirão em tarefas específicas, não atividades completas. Humanos é que são o perigo.  Assim como tantos outros medos contemporâneos, o do impacto da inteligência artificial (A.I., na sigla em inglês) sobre a vida humana se expressa com veemência tanto no debate político e social como no setor de diversão, no qual se sucedem os filmes sobre robôs renegados que ameaçam

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Fatos & Fotos – 18/11/2017

“Vivo desassossegado, escrevo para desassossegar” José Saramago Esse é um país de cabeça pra baixo. A vereadora – culpa dos eleitores de Niterói – do “piçol”, Talíria Petrone, usou sua (dela) prerrogativa de vereadora para solicitar aos vereadores durante a sessão da Câmara Municipal, 1 minuto de silêncio, para homenagear os sete criminosos mortos pela polícia na favela, ops!, “comunidade” do Salgueiro. Como a petição não foi atendida, a vereadora ainda atacou a Polícia Militar, publicamente no plenário da Câmara. É uma imoral inversão de valores. Os criminosos e seus representantes atuam dentro do poder legislativo, nas três esferas da Federação. Arte – Lebadang – Cheval Noir, 1993 A pergunta é; Como é, e onde, o ISIS compra tantas Toyotas Hilux? Arte – Fotografia – Talbot Street, Dublin Ferrari de Schumacher é vendida por US$ 7,5 mi em Nova York. O F1 que pilotou em 2001. Veículos,Off Road, Foto AFP Tabyldy Kaydirbekopv

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Fatos & Fotos – 11/11/2017

As invenções que nos aguardam em 2050 Área de recreação da nova sede que o Google planeja na Califórnia. GOOGLE As novas tecnologias nos ajudarão a superar os maiores desafios que enfrentamos como espécie, mas também poderão criar um mundo mais desigual “Estamos prestes a ver uma revolução que mudará a condição humana”, diz o neurobiólogo espanhol Rafael Yuste. O ideólogo do Brain – o maior projeto de pesquisa do cérebro lançado pelos EUA – acredita que, dentro de aproximadamente duas décadas, possa ser decifrado “o código cerebral”, algo semelhante ao genoma humano e que revelará, pela primeira vez, como 85 bilhões os neurônios disparam e se conectam entre si para gerar ideias, memórias, emoções, imaginação e comportamento, a essência do que somos. Com o tipo de escâneres cerebrais que já existem em qualquer hospital, estamos começando a “adivinhar o que as pessoas estão vendo, quase o que estão imaginando”, explica o cientista. Em 2050 será possível analisar a atividade cerebral de uma pessoa para saber o que ela está pensando e até mesmo manipulá-la para controlar seus atos. Provavelmente essas tecnologias se juntarão ao desenvolvimento da computação e da inteligência artificial. “O lado bom é que os seres humanos poderão aumentar as habilidades mentais” e “ajudar pacientes com doenças cerebrais, neurológicas ou mentais”, explica Yuste. Essas tecnologias também poderão alterar o cérebro de pessoas saudáveis, violar sua privacidade até limites insuspeitados, dinamitar conceitos como a identidade pessoal e questionar quem é responsável por um ato, o humano ou a máquina à qual ele está conectado. E se também houver um grupo de pessoas privilegiadas com cérebros conectados a computadores e acesso a informações que o resto das pessoas não possui?  “Antes de tudo isso começar, temos a obrigação de pensar cuidadosamente sobre o futuro e conceber regras éticas para que essas tecnologias sejam usadas para o bem da humanidade”, enfatiza o cientista, que trabalha na Universidade de Columbia, em Nova York. “Precisaremos proteger nossos direitos cerebrais como se fossem um direito humano”, ressalta. A tecnologia de que fala Yuste, juntamente com a edição genética, a computação ou a inteligência artificial, pode ser decisiva para o futuro da nossa espécie. Nesta reportagem, especialistas internacionais nesses campos fazem suas previsões sobre o mundo em 2050. Edição genética Em Berkeley, na Califórnia, se trabalha com a ferramenta de edição genética CRISPR. Desenvolvida em 2012, permite editar o genoma de muitos seres vivos, inclusive os humanos, com tanta facilidade que é comparada com um editor de texto. “É muito provável que em 2050 nasçam bebês geneticamente modificados com CRISPR ou outra técnica”, explica Kevin Doxzen, do Instituto de Genômica Inovadora e ex-colaborador de Jennifer Doudna, uma das inventoras dessa técnica. A edição genética também permitirá conceber crianças com qualidades selecionadas como altura ou capacidade visual, garante. Em 2050, a população mundial estará próxima dos 10 bilhões de pessoas – o país mais populoso será a Índia – de acordo com as Nações Unidas. Será necessário aumentar 70% a produção agrícola em relação aos níveis atuais. As mudanças climáticas obrigarão a usar culturas mais resistentes à seca e às inundações, que serão mais frequentes, e as novas tecnologias de edição genética serão fundamentais para a produção de plantas modificadas que possam resistir a essas ameaças. O guru da genômica George Chruch está desenvolvendo uma nova tecnologia que poderia ser a sucessora do CRISPR. Trata-se das recombinases, enzimas que permitem modificar a estrutura do genoma produzindo menos erros e de forma ainda mais simples, explica esse pesquisador da Universidade de Harvard. Com essa técnica, sua equipe criou uma bactéria com 67% do genoma editado, que é resistente a muitos vírus. “Agora queremos criar imunidade a todos os vírus conhecidos em todas as espécies que nos interessam, micróbios industriais como aqueles que produzem produtos lácteos, plantas e animais utilizados na agricultura, e células humanas para transplantes e terapias”, resume. Sobre os riscos que esses avanços podem implicar se forem mal utilizados, o especialista exige conhecimento e participação. “Para ter impacto, precisamos de que mais muito mais cidadãos comecem a dialogar sobre essa revolução genética, assim como em 1992 precisávamos de mais atenção das pessoas antes que a revolução da Internet decolasse”. Tecnologia x desemprego A decolagem dessas e de outras tecnologias, como a inteligência artificial e a robotização, coincide com níveis de desigualdade nunca vistos nos países ricos. Alguns especialistas, inclusive os do Banco Mundial, atribuem parte do problema à tecnologia. A Europa registra um fosso crescente entre os mais ricos e os mais pobres, de acordo com um relatório da OCDE publicado neste ano. Países como Espanha ou Grécia, com o problema adicional do desemprego, estão entre os que mais sofrem com isso. “Muitos europeus estão cada vez mais pessimistas sobre as possibilidades de seus filhos terem uma vida melhor do que eles”, alerta o estudo. “Há mais gente que pensa que o esforço individual não serve para chegar ao topo ou que o trabalho duro não pode bastar para a ascensão de uma família pobre”, um caldo de cultura perfeito para os populismos, acrescenta o trabalho. Os pais querem dar aos filhos as melhores vantagens possíveis em relação ao resto, melhor alimentação, educação e herança material. Se no futuro também existir a possibilidade de lhes dar vantagens por meio da genética ou da neurociência, alguém duvida do que farão? “A inovação tende a aumentar as diferenças de renda em uma sociedade, então as sociedades mais desiguais terão um aumento maior desse problema e, provavelmente, mais resistência à inovação”, adverte Calestous Juma, especialista em inovação e cooperação internacional da Universidade de Harvard (EUA) que estudou como, nos últimos 600 anos, governos, autoridades religiosas e empresas fizeram todo o possível para impedir a chegada do café, dos transgênicos, das geladeiras ou da música gravada, entre outras inovações A maneira de reduzir a “ansiedade” provocada por todas essas mudanças é facilitar o acesso universal a essas tecnologias e promover a educação. “A chave para que sejam aceitas é ser algo compartilhado”, ressalta Juma. Um dos lugares onde essa diferença é mais sentida é o Silicon Valley, sede da Google, Apple e outras gigantes da tecnologia. Nessa região

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Fatos & Fotos – 10/11/2017

Ballet – Natalia Osipova  ***** Arte – Joel Meyerowitz – Chichester Canal ***** Como fabricar monstros para garantir o poder em 2018 Manifestantes protestam no MAM em repúdio à apresentação do coreógrafo Wagner Schwartz no dia 30 de setembro TIAGO QUEIROZ ESTADÃO CONTEÚDO Enquanto o país é tomado por assaltantes do dinheiro público, parte dos brasileiros está ocupada caçando pedófilos em museus.  Pense. Preste atenção na sua vida. Olhe bem para seus problemas. Observe a situação do país. Você acredita mesmo que a grande ameaça para o Brasil – e para você – são os pedófilos? Ou os museus? Quantos pedófilos você conhece? Quantos museus você visitou nos últimos anos para saber o que há lá dentro? Não reaja por reflexo. Reflexo até uma ameba, um indivíduo unicelular, tem. Exija um pouco mais de você. Pense, nem que seja escondido no banheiro. Seria fascinante, não fosse trágico. Ou é fascinante. E também é trágico. No Brasil atual, os brasileiros perdem direitos duramente conquistados numa velocidade estonteante. A vida fica pior a cada dia. E na semana em que o presidente mais impopular da história recente se safou pela segunda vez de uma denúncia criminal, desta vez por obstrução da justiça e organização criminosa, e se safou distribuindo dinheiro público para deputados e rifando conquistas civilizatórias como o combate ao trabalho escravo, qual é um dos principais assuntos do país? A pedofilia. Desde setembro, quando a mostra QueerMuseu – Cartografia da Diferença na Arte Brasileira foi fechada, em Porto Alegre, pelo Santander Cultural, após ataques liderados por milícias como o Movimento Brasil Livre (MBL), arte, artistas e instituições culturais têm sido atacados e acusados de estimular a pedofilia e/ou de expor as crianças à sexualidade precoce no Brasil. Resumindo: enquanto os brasileiros têm seus direitos roubados, uma parte significativa da população está olhando para o outro lado. Ou, dito de outro modo: sua casa foi tomada por assaltantes de dinheiro público e ladrões de direitos constitucionais, mas você está ocupado caçando pedófilos em museus. Conveniente, não é? E para quem? A resposta é tão óbvia que qualquer um pode chegar a ela sem ajuda. Uma pergunta simples: por que os movimentos que ergueram a bandeira anticorrupção para derrubar Dilma Rousseff (PT), uma presidente ruim, mas que a maioria dos brasileiros elegeu, não estão fazendo nenhum movimento para derrubar Michel Temer (PMDB), um homem que só se tornou presidente por força de um impeachment sem base legal, ligado a uma mala de dinheiro e que tem como um dos principais aliados outro homem, Geddel Vieira Lima (PMDB), ligado a mais de 51 milhões de reais escondidos num apartamento? Ou Aécio Neves (PSDB), que em conversa gravada pediu dois milhões de reais a Joesley Batista, um dos donos da JBS, para pagar os advogados que o defendem das denúncias da Operação Lava Jato? Isso não é corrupção? Isso não merece movimento? Quem mudou? E por quê? Responda você. Outra pergunta simples: por que, em vez disso, parte destes movimentos, que se converteu em milícia, criou um problema que não existe justamente num momento em que o Brasil tem problemas reais por todos os lados? A não ser que você realmente acredite que o problema da sua vida, o que corrói o seu cotidiano, são pedófilos em museus, sugiro que você mesmo responda a essa pergunta. Eu vou buscar responder a algumas outras. 1) Como criar monstros para manipular uma população com medo? A criação de monstros para manipular uma população assustada não é nenhuma novidade. Ela se repete ao longo da história, com resultados tenebrosos, seguidamente sangrentos. Como muitos já lembraram, a Alemanha nazistaatacou primeiro exposições de arte. Os nazistas criaram o que se chamou de “arte degenerada” e destruíram uma parte do patrimônio cultural do mundo. E, mais tarde, assassinaram 6 milhões de judeus, ciganos, homossexuais e pessoas com algum tipo de deficiência. Dê um monstro a uma população com medo, para que ela o despedace, e você está livre para fazer o que quiser. Mas hoje há uma diferença com relação a outras experiências ocorridas na história: a internet. A disseminação do medo e do ódio é muito mais rápida e eficiente, assim como a fabricação de monstros para serem destroçados. Mas a internet é uma novidade também em outro sentido, que está sendo esquecido pelos linchadores: as imagens nela disseminadas estarão circulando no mundo para sempre. A história não conheceu a maioria dos rostos dos cidadãos comuns que tornaram o nazismo e o holocausto uma realidade possível, apenas para ficar no mesmo exemplo histórico. Eles se tornaram, para os registros, o “cidadão comum”, o “alemão médio” que compactuou com o inominável. Ou mesmo que aderiu a ele. Aqueles que hoje chamam artistas de “pedófilos” se esquecem de que sua imagem e suas palavras permanecerão para sempre nos arquivos do mundo Hoje, no caso do Brasil e de outros países que vivem situação parecida, o “cidadão comum” que aponta monstros com o rosto distorcido e estimula o ódio não é mais anônimo e apagável. Ele está identificado. Seus netos e bisnetos o reconhecerão nas imagens. Seu esgar de ódio permanecerá para a posteridade. Será interessante acompanhar como isso mudará o processo de um povo lidar com sua memória. E com sua vergonha. Tudo é tão instantâneo e imediato na internet, tão presente contínuo, que muitos parecem estar se esquecendo de que estão construindo memória sobre si mesmos. Memória que ficará para sempre nos arquivos do mundo. 2) Como criar uma base eleitoral para “botar ordem na casa” sem mudar a ordem da casa? A fabricação de monstros é uma forma de controle de um grupo sobre todos os outros. A escolha do “monstro” da vez é, portanto, uma escolha política. O que se cria hoje no Brasil é uma base eleitoral para 2018. Uma capaz de votar em alguém que controle o descontrole, alguém que “bote ordem na casa”. Mas que bote ordem na casa sem mudar a ordem da casa. Este é o ponto. A escolha do “monstro” da vez é uma escolha política Primeiro, derrubou-se a presidente eleita com a bandeira anticorrupção. Mas aqueles com os quais esses

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William Waack foi afastado do Jornal da Globo – Fatos & Fotos – 09/11/2017

William “Waca”, um homem da CIA caiu de si. (Foto: Reprodução/Globo) O afastamento do apresentador do Jornal da Globo nesta quarta (8) é algo que vem “coroar” uma trajetória bem complicada. O motivo, como você deve ter acompanhado, foi o vazamento de um vídeo do ano passado em que Waack diz uma frase racista. A atitude da Globo é corretíssima e não há o que questionar, ainda mais depois da pressão das pessoas na internet. Mas o jornalista já demonstrou outras vezes o seu desprezo por alguns tipos de pessoas. Durante as olimpíadas no Rio, também ano passado, William teve de entrevistar Anitta, que havia se apresentado na abertura dos jogos com Gil e Caetano. Dava para notar claramente que o apresentador tinha um certo desprezo pela cantora. Certamente ele a considerava indigna de estar ali naquela festa e ao lado de dois “monstros sagrados” da MPB. O que deu para ver é que deve ter sido um fardo para Waack entrevistar a estrela pop. Não parou por aí. William também não se deu bem ao dividir a câmera com Cris Dias, nas olimpíadas. Eles tiveram várias rusgas ao vivo, com ele novamente desprezando a moça e gerando alguns momentos constrangedores. Ele não queria em nenhum momento deixar parecer que estava sendo passado para trás pela moça. Isso tudo sem contar a saída, suspeita até hoje, de Christiane Pelajo, que dividia a bancada com ele no Jornal da Globo. Muita gente credita a Waack o afastamento da jornalista. E, na tela, era possível notar que a relação dele com ela era de superioridade. E como não se lembrar do vídeo, esse foi ao ar oficialmente, em que William chama a jornalista Zelda Melo de “Zelda Merda”? Este momento já virou até um clássico da delicadeza de Waack. Enfim, agora é esperar o resultado de tudo isso. A Globo terá de ser dura. ***** Arte – Ilustrações de Victor Nizovtsev Confiança na economia do Bananil? Ninguém a demonstra mais do que o sinistro da economia, o nefasto Henrique “Bank Boston/JBS” Meirelles. O parça do Soros tem tanta confiança no que está fazendo na economia do Bananil, que, por garantia, tem uma empresa “off shore” nas Bahamas. Meirelles é um “Presidenciável do Car…ibe” ***** Uma dupla cuja soma é zero é desesperante. Um messias, que a sociedade pensa que existe para resolver o Brasil – hahahaha – e um “jurista”, que renunciou à corte por esta ser mais ampla que esse nos saberes jurídicos. O ex-togado deixou a magistratura por não conseguir conviver com o Estado Democrático de Direito. Todos os absurdos jurídicos possíveis foram cometidos pelo hoje obscuro paladino de ébano. Essa dupla se merece, e nós, os Tapuias, estamos entregues, pois os até aqui postos como “presidenciáveis” são um deserto de ideia. Quando se perde o sentido da história, perde-se tudo. A caminhar nesse deserto, com vênias Molière haveremos de ter um Árgon, aquele, e um Tartufo, esse no Planalto. Que Deus se apiede do Bananil. ***** Arquitetura – XOSI RA ***** Um passo por vez pelo fim da Federação. “Divide & Conquer” “UnB cria o primeiro instituto de línguas indígenas do Brasil.” Em seguida movimento pela autonomia dos tais “povos da floresta”, e em seguida, conforme decidido em Bretton Woods em 1944, luta pela independência dos territórios dos “Povos Indígenas”. ***** Enquanto as meretrizes do Palácio do Planalto e do Congresso nacional cortam verbas das FFAA, o Navio de Assistência Hospitalar “Soares de Meirelles” realizou Operação de Assistência Hospitalar no AM. A mídia prostituta e os esquerdinhas “Soro’s boys” nada disso divulgam para não enaltecer as FFAA e rebaixar a autoestima dos Tapuias. ***** Abomino aos que transformam políticos em ídolos. Exceto aqueles que já lhes são amigos antes de se enlamearem ao se filiarem a quaisquer partidos políticos. A partir da filiação a um partido político, o mais honesto cidadão se conspurca, seja por conveniência ou omissão. Convivem com notório corruptos porque assim desejam. Portanto, que tais, não me venham posar de vestais. Traduzindo Nietzsche; Quem com ladrões convive, cuide de não se transformar em um. O abismo é comum. ***** “Les amoureux”, Marc Chagall, 1913 ***** Bananil ainda não saiu de 1888. Afinal, onde estamos? Na África do Sul na época do apartheid? Ou no sul dos Estados Unidos nos tempos da segregação racial? Não. Estamos em Salvador na Bahia, terra de Jorge Amado, Gilberto Gil, do Olodum, da Timbalada. E também da cultura escravagista. ***** A sra. Raquel Dodge – MPF – indicou a “cândida” defensora da moralidade, Depufede Federosa Shéridan,PSDB, por corrupção, crime eleitoral e corrupção. A indignada defensora do ‘Fora Dilma”, ofereceu óculos e pagou multa de trânsito em troca de votos para o marido. ***** Desperdicei cinco anos no Curso de Direito, e insistente, dedico mais dois anos à uma pós em Direito Constitucional. Nada disso será usado. Grafa o Sr. Moro; {…]”não é absolutamente necessário determinar se Luiz Inácio Lula da Silva era o real proprietário do Sítio em Atibaia, bastando esclarecer se ele era ou não o real beneficiário das reformas”. Minha nossa! Não entro no mérito da ação contra o lunfa de Garanhuns, mas não posso senão me quedar atônito, ante a extinção do Estado Democrático de Direito. Está implantado o “Direito Penal Subjetivo”. Que nenhum dos idólatras do senhor dos pinhais tenha o desfortúnio de cair-lhes nas garras justiceiras. ***** Às cores. Ao atelier trabalhar. Caso o implicante Pirifome me permita. Independente da cor que eu queira pintar, ou pinte o meu mundo, ele continuará sendo o mesmo, não há como mudar a não ser a mim mesmo. Fui… Minha Galeria de Arte Comercial está disponível na Internet. http://www.josemesquita.art.br/Acrílica e colagem sobre tela, 2017 090 x 070 cm – Ref.1710ABS16 – Disponível ***** Heil!, seu misógino de m**da. Aprenda – creio ser impossível por insuficiência neural,mas sou generoso – de uma vez: Feminicidio não é assassinato de mulheres. É o assassinato de mulheres em circunstâncias em que ser mulher está ligado à sua morte. Desenhando: 1.A moça foi assassinada durante um assalto: não é feminicidio.

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Irã, Putin e o enterro do dólar

Tapete persa para dólar: te pego na saída!   Recentemente, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, encontrou-se com o presidente Vladimir Putin e explicou ao líder russo como isolar os Estados Unidos. Segundo o líder iraniano, os dois países podem isolar Washington de várias maneiras, inclusive, eliminando o dólar através de sua substituição “por moedas nacionais em transações bilaterais ou multilaterais”. O aiatolá também sublinhou que a cooperação de Moscou e Teerã na Síria mostra que os dois países conseguem “atingir objetivos comuns em situações desafiadoras”.

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Soros e os parlamentares da União Européia

Vazamento inédito: quase um terço dos deputados europeus têm ligações com Soros Graças ao primeiro-ministro húngaro e ao seu partido, foi tornada pública uma lista de políticos que trabalham para os interesses do financista bilionário George Soros nas instituições europeias. O registro enumera os membros do Parlamento Europeu que promovem projetos do magnata através de emendas na legislação da UE. © AFP 2017/ ERIC PIERMONT A ideia de que o bilionário George Soros estaria interferindo ativamente na política mundial e que poderá controlar países inteiros geralmente foi considerada uma das típicas teorias da conspiração.No entanto, a questão veio à tona de novo quando o deputado Hollik Istvan anunciou perante o parlamento húngaro que o financista já controla pelo menos um terço dos deputados do Parlamento Europeu. Istvan se baseou em um enorme registro de documentos internos de George Soros, revelado pelo portal DCLeaks, que enumera os deputados europeus e determina quem é patrocinado por organizações filiadas na Open Society Foundation, entidade chefiada por Soros. No total, nessa lista aparecem 226 dos 751 deputados do Parlamento Europeu. © AP PHOTO/ KEVIN WOLF Entre as ideias que se recomenda promover estão a democracia, a igualdade social e a de gênero, a abertura das fronteiras à imigração, a aproximação da Ucrânia à UE e, claro, a luta contra quaisquer de seus laços com a Rússia.Esta “rede” europeia da Open Society Foundation inclui políticos de baixo calibre, mas também outros de grande peso, como o presidente do Parlamento Europeu entre 2012 e 2017, Martin Schulz, o premiê da Bélgica entre 1999 e 2008, Guy Verhofstadt, e o atual líder do grupo socialista europeu, o italiano Gianni Pittella. “A partir desses arquivos e documentos, podemos descobrir que a rede de George Soros tem uma influência significativa sobre os líderes da União Europeia residentes em Bruxelas”, disse o político aos deputados húngaros. De acordo com os documentos, nas vésperas das eleições europeias de 2014, o financista doou 6 milhões de dólares (cerca de 20 milhões de reais) a 90 organizações não governamentais para que influenciassem a tomada de decisões conforme a linha da fundação. © REUTERS/ LUKE MACGREGOR O caso mais recente foi protagonizado pela Comissão das Liberdades Civis, Justiça e Assuntos Internos (LIBE) do Parlamento Europeu, que adotou uma proposta favorável à imigração apesar da oposição do Grupo de Visegrad (Hungria, Polónia, República Tcheca e Eslováquia).A maioria dos membros da LIBE está na lista de Soros, observa o político. Os documentos apontam para a contribuição especial de Sylvie Guillem, dos socialdemocratas franceses, e de Jean Lambert, dos verdes britânicos, sendo ambos ardentes promotores da reforma imigratória na UE que prevê uma maior aceitação dos refugiados. “O assassino em massa mais procurado no Paquistão, acusado de 70 assassinatos pelas autoridades, foi capturado na fronteira do sul da Hungria. Apesar disso, ele conseguiu receber o status de refugiado na Grécia e chegar à fronteira com a Hungria”, contou Istvan com indignação. Hollik Istvan é membro do movimento político Fidesz, do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban. Já faz muito que o dirigente húngaro vem tentando combater os projetos de interferência de Soros em seu país. Desde março de 2017, não cessam os litígios para encerrar a Universidade Central Europeia, fundada graças ao dinheiro de Soros em Budapeste e que formou várias gerações de elites políticas da UE. 

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“Eu não agüento a resignação. Ah, como eu devoro com fome e prazer a revolta” Clarice ***** O eleitor está descrente e não é ideológico ***** “O voto ‘BolsoLula’: eleitores de Lula indicam Bolsonaro como segunda opção” – O Globo Hahaha! Tão fumando o quê na redação? ***** Ucrânia a caminho de um cenário de Mad Max real.Aqui no Bananil já há minis Mel Gibsons. Ontem ao debater com amigo, 16 anos, de meu neto, 16 anos, fiquei estarrecido. ***** Temer começa a entregar pré-sal nesta semana ***** Brasil um país de cabeça pra baixo. “Engraçado…Nunca soube que Geddel era o Chefe. Para mim, o chefe dele é outro”. Renan Calheiros. A que ponto de impunidade chegamos. um senador com um currículo penal de dar inveja, se sente, mesmo assim, tão seguro ao ponto de dizer publicamente ter conhecimento do chefe da quadrilha de atos ilícitos praticados com o dinheiro público, e nem sequer é chamado por nenhuma autoridade para prestar depoimento. Isto é o retrato claro da falência de todas as instituições. O que mais incomoda nessa “ratarada” é a desenvoltura com que essa quadrilha passeia no noticiário. Esbanjam cinismo, ironia, prepotência e segurança; escarnecem das vítimas indefesas e a imprensa colore e se regozija da continuidade criminosa. Existem dois tipos de justiça no Brasil, a que prende o ladrão de galinha, e a que garante a impunidade para ricos. Do acadêmico, poeta e compositor, Geraldo Carneiro, sobre o sistema político brasileiro e suas agruras: “Não se pode acusar o Brasil de falta de criatividade. Nosso sistema político inventou a fraude descartável. O maior problema é que o resultado nunca cheira bem.” Não me surpreende que brasileiros cheguem ao ponto de achar uma ditadura melhor do que o que está aí. ***** Depois que seus adeptos não reclamem. O “Reichsführer” Tapuia faz sigla ecológica abandonar causa ambiental. Seus “Loudspeaker.svg Schutzstaffel” ficarão proibidos de se coligar com “partidos de extrema esquerda” – como se tal existe aqui no Bananil – e deverão ser contra o aborto, a legalização das drogas e à liberdade de expressão; e a favor da censura, da tortura, do estupro de mulheres bonitas, castração de homossexuais e do extermínio sumário de bandidos, índios e negros. ***** O âncora que “a cada 20 minutos tudo pode mudar” – principalmente de “indignação” – faz o papel de confundir opinião pública tratando o Postiço no mesmo “maleiroduto” do bacurin do acarajé. O “papada” é mero aprendiz” e pau mandado. ***** À medida que o tempo passa nos aproximamos do futurístico ano de 1984. Toda a contagem de tempo é uma abstração racional do ser humano para entender a natureza, por isso pouco importa se estamos em 2017, em 5778, em 1438 ou no ano do Galo de Fogo. O que nos interessa neste período histórico é que estamos cada vez mais próximos do controle social antecipado, talvez profetizado, pelo escritor George Orwell em sua famosa obra de ficção científica. ***** Só dói quando eu rio ***** Isaac Levitan – Work through 1892 – Óleo sobre cartão, 12x17cm ***** Incomodo feito afta na lígua. E aí? Nada? Pois é né? Quem foi Amarildo senão mais um Zé que não conta? Assim não ousem me convocar para quaisquer atos em apelo à segurança pública – passeatas com velas, dancinhas, bonecos, patos e outras patetices. ***** Feliz semana ao povo das dancinhas ***** Conselho aos oportunistas. Mudem seus nominhos para Aécio Neves e assim tudo dará certo mesmo que vocês façam uma m**da atrás da outra. ***** O “Reichsführer-Br” comete gafe e diz que Uberlândia é em SP. Deve ter estudado Geografia com a Roseana Color, Pós com o Postiço e mestrado com a Mandioca. ***** Continuam me nominando de Cassandra e Teórico das Conspirações, por eu insistir nas tramas da NWO. Pois bem. Pensem. Os que souberem exercitar os neurônios. Nada é tão desconexos das ações do agentes dos Globalistas. 1 – Lembram quando o Psol atacava Belo Monte e a esquerda fake apoiava os ataques? 2 – Uma Soros premiando em NY. Antônia Melo da Silva recebe o Prêmio Soros por defender os direitos de 30.000 indígenas desalojados por Belo Monte. 3 – Já ouviram falar no movimento “Xingu Livre”? É a ONG da premiada. 4 – Sabem que somente na Amazônia operam “apenas” 150mil ONGs estrangeiras? Falem com o Gal. Heleno. 5 – O Postiço autoriza tropas do US Army¹ para atuarem na Amazônia, para combater Tráfico de Drogas e Armas na fronteira da Amazônia. Hahahaha. Armas e Drogas vêm via Paraguai e Bolívia. E o AR5 é fabricado acima do Rio Grande. ¹Parece mentira. Parece brincadeira. Parece pesadelo. Mas não é. Em novembro deste ano, sem nenhuma discussão prévia com a sociedade, com o Congresso, com especialistas em defesa na área acadêmica, tropas americanas vão botar suas botas sujas de resto de sangue do Afeganistão, da Síria, do Iraque, em território brasileiro. Vão participar de exercícios militares na região de Tabatinga, tríplice fronteira amazônica entre Brasil, Peru e Colômbia, região de acesso estratégico ao território venezuelano. PS.1 – Muito cuidado! Todo cuidado é pouco quando se fala em George Soros. Ele é um dos abutres americanos e pior ainda formou Armínio Fraga, o guru do Aécio. PS.2 – Pretendo gravar em breve vídeo sobre a entrega do único satélite brasileiro. Me aguardem. PS.3 – Enquanto isso no Bananil…

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