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Fatos & Fotos – 24/09/2017

Venezuela adotará cesta de moedas sem dólar. Por esse mesmo motivo os EUA mataram Saddam e Kadhafi. Pelo mesmo motivo os EUA tentaram matar Assad da Síria, mas o Putin não deixou. ***** Nunca se esqueça: Hitler fez tudo o que fez dentro da legalidade constitucional alemã.(Martin Luther King) ***** Assassinos da SS com doutorado Oficial do SD na Ucrânia, em 1941Em estudo monumental, historiador francês Christian Ingrao ressalta o papel decisivo dos intelectuais na elite da Ordem Negra de Himmler. 80 oficiais da SS q eram acadêmicos, juristas, economistas, filólogos, filósofos, historiadores e… criminosos A imagem que se tem popularmente de um oficial da SS é a de um indivíduo cruel, chegando ao sadismo, corrupto, cínico, arrogante, oportunista e não muito culto. Alguém que inspira (além de medo) uma repugnância instantânea e uma tranquilizadora sensação de que é uma criatura muito diferente, um verdadeiro monstro. O historiador francês especializado em nazismo Christian Ingrao (Clermont-Ferrand, 1970) oferece-nos um perfil muito diverso, e inquietante. A ponto de identificar uma alta porcentagem dos comandantes da SS e de seu serviço de segurança, o temido SD, como verdadeiros “intelectuais comprometidos”. O termo, que escandalizou o mundo intelectual francês, é arrepiante quando se pensa que esses eram os homens que lideravam as unidades de extermínio. Em seu livro Crer e Destruir: Os intelectuais na máquina de guerra da SS nazista, Ingrao analisa minuciosamente a trajetória e as experiências de oitenta desses indivíduos que eram acadêmicos – juristas, economistas, filólogos, filósofos e historiadores – e ao mesmo tempo criminosos –, derrubando o senso comum de que quanto maior o grau de instrução mais uma pessoa estará imune a ideologias extremistas. Christian Ingrao, retratado em BarcelonaMASSIMILIANO MINOCRI Há um forte contraste entre esses personagens e o clichê do oficial da SS: assassinos em massa fardados e com um doutorado no bolso, como descreve o próprio autor. O que fizeram os “intelectuais comprometidos”, teóricos e homens de ação, da SS foi terrível. Ingrao cita o caso do jurista e oficial do SD Bruno Müller, à frente de uma das seções do Einsatzgruppe D, uma das unidades móveis de assassinato no Leste, que na noite de 6 de agosto de 1941 ao transmitir a seus homens a nova ordem de exterminar todos os judeus da cidade de Tighina, na Ucrânia, mandou trazer uma mulher e seu bebê e os matou ele mesmo com sua arma para dar o exemplo de qual seria a tarefa. “É curioso que Müller e outros como ele, com alto grau de instrução, pudessem se envolver assim na prática genocida”, diz Ingrao. “Mas o nazismo é um sistema de crenças que gera muito fervor, que cristaliza esperanças e que funciona como uma droga cultural na psique dos intelectuais.” O historiador ressalta que o fato é menos excepcional do que parece. “Na verdade, se examinarmos os massacres da história recente, veremos que há intelectuais envolvidos. Em Ruanda, por exemplo, os teóricos da supremacia hutu, os ideólogos do Hutu Power, eram dez geógrafos da Universidade de Louvain (Bélgica). Quase sempre há intelectuais por trás dos assassinatos em massa”. Mas, não se espera isso dos intelectuais alemães. Ingrao ri amargamente. “De fato eram os grandes representantes da intelectualidade europeia, mas a geração de intelectuais de que tratamos experimentou em sua juventude a radicalização política para a extrema direita com forte ênfase no imaginário biológico e racial que se produziu maciçamente nas universidades alemãs depois da Primeira Guerra Mundial. E aderiram de maneira generalizada ao nazismo a partir de 1925”. A SS, explica, diferentemente das ruidosas SA, oferecia aos intelectuais um destino muito mais elitista. Mas o nazismo não lhes inspirava repugnância moral? “Infelizmente, a moral é uma construção social e política para esses intelectuais. Já haviam sido marcados pela Primeira Guerra Mundial: embora a maioria fosse muito jovem para o front, o luto pela morte generalizada de familiares e a sensação de que se travava um combate defensivo pela sobrevivência da Alemanha, da civilização contra a barbárie, arraigaram-se neles. A invasão da União Soviética em 1941 significou o retorno a uma guerra total ainda mais radicalizada pelo determinismo racial. O que até então havia sido uma guerra de vingança a partir de 1941 se transformou em uma grande guerra racial, e uma cruzada. Era o embate decisivo contra um inimigo eterno que tinha duas faces: a do judeu bolchevique e a do judeu plutocrata da Bolsa de Londres e Wall Street. Para os intelectuais da SS, não havia diferença entre a população civil judia que exterminavam à frente dos Einsatzgruppen e os tripulantes dos bombardeiros que lançavam suas bombas sobre a Alemanha. Em sua lógica, parar os bombardeiros implicava em matar os judeus da Ucrânia. Se não o fizessem, seria o fim da Alemanha. Esse imperativo construiu a legitimidade do genocídio. Era ou eles ou nós”. Assim se explicam casos como o de Müller. “Antes de matar a mulher e a criança falou a seus homens do perigo mortal que a Alemanha enfrentava. Era um teórico da germanização que trabalhava para criar uma nova sociedade, o assassinato era uma de suas responsabilidades para criar a utopia. Curiosamente era preciso matar os judeus para realizar os sonhos nazistas”. Ingrao diz que os intelectuais da SS não eram oportunistas, mas pessoas ideologicamente muito comprometidas, ativistas com uma visão de mundo que aliava entusiasmo, angústia e pânico e que, paradoxalmente, abominavam a crueldade. “A SS era um assunto de militantes. Pessoas muito convictas do que diziam e faziam, e muito preparadas”. O que é ainda mais preocupante. “É claro. É preciso aceitar a ideia de que o nazismo era atraente e que atraiu como moscas as elites intelectuais do país”. A BASE DE ‘AS BENEVOLENTES’ Ingrao e Littell. Qualquer pessoa que ler Crer e Destruir perceberá os paralelismos com o romance de Jonathan Littell As Benevolentes (2006). Ingrao a descreve como “uma réplica temática em ficção” de seu trabalho, e recorda que este, que foi sua tese, circulou amplamemente antes da publicação de As Benevolentes. Max verossímil? Max Aue, o protagonista de As Benevolentes guarda muitas semelhanças com os intelectuais do SD de Ingrao. “Exceto na homossexualidade e no incesto. Mas, claro, é uma personagem de novela”. Não é demasiado refinado

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Lixo Nuclear: Um Problemão

A difícil busca pelo depósito definitivo de lixo nuclear Há mais de seis décadas, usinas nucleares em todo o mundo geram resíduos radioativos, e nunca se encontrou uma solução para o armazenamento final – por milhões de anos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Em 2016 entraram em funcionamento dez reatores nucleares em todo o mundo, além de outros dois no primeiro semestre de 2017, segundo o relatório World Nuclear Industry Status Report, publicado na sexta-feira passada (08/09). Seis dessas novas usinas estão localizadas na China, que passou ao terceiro lugar entre as cinco maiores potências geradoras de energia atômica, depois dos Estados Unidos e da França. Juntas, as cinco grandes produtoras geram 70% desse tipo de energia no mundo, cabendo a metade aos EUA e França. Uma vez que, nesse mesmo período, apenas quatro reatores foram desativados, torna-se ainda mais premente a decisão de o que fazer com os resíduos radioativos – uma questão que ainda não foi devidamente respondida. Oposição da população alemã Em setembro de 2017, a Alemanha começará a procura por um local definitivo para armazenar seu lixo atômico. Uma comissão especial está encarregada de rastrear o país em busca de um sítio geológico apropriado à construção de um depósito profundo. Nele ficará enterrado, de uma vez por todas, o legado de décadas de produção de energia nuclear. O governo alemão espera encontrar esse local até o ano de 2031. No entanto, críticos estão céticos de que o prazo seja viável. Há questões técnicas complexas, por exemplo se argila, granito ou sal oferecem a melhor proteção contra vazamento ou contaminação. O sítio deve fornecer segurança por 1 milhão de anos, portanto os cientistas querem estar certos de que ele resistirá a ocorrências como eventuais eras glaciais. O maior desafio, contudo, será persuadir as comunidades a aceitar um depósito de lixo atômico “no seu quintal”. No fim dos anos 1970, por exemplo, a Alemanha Ocidental decidiu testar uma mina de sal em Gorleben, na Baixa Saxônia, como possível depósito definitivo: seguiu-se uma batalha de décadas, com os moradores locais protestando veementemente contra o projeto. Os opositores argumentavam que a área pouco populosa e próxima à fronteira com a antiga Alemanha comunista, teria sido escolhida por motivos políticos, e não científicos. Levantaram-se também objeções técnicas. O especialista americano em assuntos nucleares Robert Alvarez destaca que a Alemanha ao menos dispõe de um conjunto de critérios científicos para selecionar um sítio que seja geologicamente estável e preserve os contêineres da oxidação e consequente corrosão. Em comparação com o governo dos EUA, Berlim “tem prestado mais atenção aos geólogos e aos especialistas em segurança nuclear”. Protesto em Berlim contra depósito temporário de Gorleben Segurança questionável nos EUA Nos EUA, o presidente Donald Trump tomou iniciativas para reiniciar as obras num depósito na Montanha Yucca, antigo local de testes de armas nucleares no remoto deserto de Nevada. Segundo Alvarez, a escolha do sítio, ocorrida antes da eleição de 1988, foi resultado de uma jogada política do Congresso, que descartou um estudo sobre possíveis locações por todo o país. “As pessoas ficaram loucas, e isso assustou os políticos que concorriam na eleição. Então, em 1987, quando o processo estava se desenrolando, o Congresso simplesmente mudou a lei e disse: ‘Vamos colocar o depósito em Yucca, vocês todos estão fora de perigo’.” O pesquisador sublinha que o local já estava contaminado pelos testes nucleares, e que na época Nevada só dispunha de quatro votos no colégio eleitoral que escolhe o presidente. No entanto as condições geológicas na montanha estão longe de ser ideais, exigindo ventilação em grande escala por pelo menos cem anos a fim de manter baixa a temperatura dos resíduos. “Há um monte de baboseira sobre Yucca ser o melhor local”, afirma Alvarez. Melhor seria um sítio granítico, como os que estão sendo explorados na Finlândia e na Noruega. “Temos uma grande extensão de solo de granito em nosso país, mas fica em áreas populosas”, observa o especialista. Tonéis contendo lixo atômico em Morsleben, Alemanha, ilustram problema ainda em aberto Obstáculos em aberto na Europa A Finlândia ocupa as manchetes internacionais com o que se tem saudado como o primeiro depósito nuclear permanente de longo prazo do mundo, a 400 metros de profundidade no leito granítico do litoral oeste. Segundo Alvarez, os países escandinavos estão se afirmando como a vanguarda no setor. Ainda assim, não há garantias de que os depósitos de granito profundos continuarão seguros daqui a centenas de anos, como pretendem os finlandeses. “Para dizer o mínimo, essa afirmativa contém fortes elementos de especulação. Como prever como estará o mundo daqui a cem anos?”, objeta o cientista. Outros países enfrentam dificuldades ainda maiores. “O problema na Finlândia e na Suécia é muito simples”, diz Andy Blowers, do grupo independente de especialistas Nuclear Waste Advisory Associates. “Elas têm um tipo de geologia, e em grande quantidade, têm poucas usinas elétricas e, portanto, um volume definido de resíduos.” A França, que gera três quartos de sua energia de fontes termonucleares, planejava abrir em 2030 um depósito em Bure, no sul. No entanto, assim como no caso da montanha Yucca, o local apresenta uma série de problemas técnicos e de segurança, e ativistas vêm protestando contra o projeto. No Reino Unido, os planos para um depósito definitivo próximo ao sítio de desmantelamento e reprocessamento nuclear foram cancelados, em seguida a consultas junto ao público e a autoridades científicas. Também devido à oposição do público, em meados deste ano o governo da Austrália abandonou seus planos de um depósito internacional, onde iria se armazenar lixo atômico de todo o mundo. Depósito geológico na Finlândia: solução final – ou não? Seco ou molhado? Assim, antes mesmo de a Finlândia começar a encher seu novo depósito, os resíduos acumulados pelo mundo em mais de seis décadas de energia nuclear estão basicamente esperando sobre o solo, em instalações temporárias. Com graus variáveis de segurança, essas instalações nunca foram pensadas para concentrar tanto lixo radioativo, nem por tanto tempo. Também neste ponto, Alvarez considera a posição da Alemanha melhor do que a de muitas outras nações: por um lado, ela tem utilizado contêineres que

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Fatos & Fotos – 16/09/2017

Entre Ciro e Bolsonaro eu fico em casa e pago a multa por não votar na segunda-feira. ***** ***** Lula e a delação de Palocci – Nem a falecida Marisa escapou! A reação de Lula ao depoimento do ex braço direito Antonio Palocci, era perfeitamente previsível. Quando Roberto Jefferson denunciou a existência do Mensalão, ele disse que “foi traído” e a Ação Penal 470 apontou o “capitão” do seu time, Jose Dirceu, como chefe da quadrilha. Embora ele não tenha utilizado os mesmo termos contra o ex-“cumpanheiro”, talvez pela quantidade de provas que Dirceu certamente tem de suas ações delituosas, também não defendeu nem foi em socorro do amigo. Abandonou o “soldado ferido na batalha”. Tudo isso é previsível partindo de Lula, frio, calculista, hipócrita, mentiroso, dissimulado. Mas envolver em seus delitos,a companheira de mais de três décadas não pode ser aceitável. Não foi o que ele disse a Moro? “O pagamento dos alugueis, impostos, IPTU do apartamento era tudo responsabilidade da dona Marisa”. ***** A chapa esquenta. E muito! Delações de oito executivos da #OAS chega ao #STF e atinge aliados de Temer, #Lula e #Dilma. ***** Viiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiixe! #Geddel manda #Temer tomar conta da própria pele. ***** #Gabeira, o guerrilheiro de crochê, apaga fotos com a turma do #MBL, em seu Twitter. Mas não adianta farsante oportunista. Caiu na rede, ficará para sempre ***** Impressionante o grau de mesquinharia das autoridades brasileiras. #Janot não é convidado para a posse de #Raquel Dodge. O mesquinho não percebe sua própria falsidade. “Na presença da grandeza, a mesquinharia desaparece. Na ausência de uma grande mente, a insignificância aparece” Robert Fritz ***** Arte – Tarsila do Amaral – Operários,1933 ***** Os Ninguéns – #Eduardo Galeano ***** Arte – Pinturas Clássicas -Detalhes maravilhosos de pinturas dos grandes mestres – #Rembrandt Eye Candy, Peale’s portrait of his daughter, Rosalba ***** Quem errou primeiro? ***** Quão perigoso é o ar que respiramos em aviões? Pilotos e comissários de bordo alertam para possíveis efeitos nocivos causados por substâncias presentes no ar da cabine de aeronaves, uma questão delicada na indústria da aviação. OMS fala em doença ocupacional. Passageiros também estão sujeitos a danos causados pelos chamados fume events A comissária de bordo Kerstin Konrad ainda se lembra de seu primeiro fume event – nome usado na indústria da aviação para quando o ar dentro do avião está possivelmente contaminado. Os passageiros perceberam um cheio peculiar na aeronave, e o comandante pediu que Konrad verificasse o que estava acontecendo. “Então eu fui para a parte de trás do avião”, diz Konrad. “E, quando senti o cheiro da saída de ar, senti imediatamente uma forte dor de cabeça e no estômago, além de uma sensação de formigamento nos membros, que se espalhou pelo corpo.” Ela diz que ficou tão atordoada e confusa que sequer podia executar as tarefas mais simples, como organizar os sucos no carrinho. “Eu me sentei, porque não era capaz de fazer mais nada. Muitos dizem se sentir como zumbis”, relata Konrad, que vivenciou quatro fume events. Ela sofreu danos permanentes à saúde e não pode mais voar. Somente no ano passado, 228 casos de fume events foram relatados ao Departamento Alemão para a Investigação de Acidentes Aéreos (BfU), sendo dois “incidentes graves”. Em 2015, foram 162 ocorrências (cinco graves); e, em 2014, foram 157 casos (seis deles graves). O número de casos comunicados pela tripulação a empresas aéreas deve ser ainda maior, afirmou a emissora de TV alemã ZDF, apontando que muitas vezes relatórios internos das companhias aéreas não são repassados ao BfU. A lei alemã de investigação de acidentes aéreos e a regulação da União Europeia sobre o assunto determinam o que constitui um quase acidente, que deve ser investigado pelas autoridades. O que acontece na cabine de pilotos é crucial. “As circunstâncias que forçam um piloto a usar uma máscara de oxigênio são o que pode levar a um acidente sério”, explica Jens Friedemann, inspetor de acidentes do BfU, em entrevista à DW. Levando em conta esse critério, dos 228 fume events relatados no ano passado, apenas dois foram considerados incidentes graves. Em outras palavras, não existe um problema grave e, acima de tudo, urgente na indústria da aviação. Causa e efeitos contestados A médica Astrid Heutelbeck disse à DW que ela pode, por exemplo, provar uma relação causal pesquisando resíduos no sangue e urina de pessoas que sofreram um fume event usando um procedimento chamado de biomonitorização humana. “Na biomonitorização humana, identificamos substâncias e grupos de substâncias que não são descritas como componentes do ambiente normal, mas da querosene, de óleos ou de fluidos hidráulicos”, explica Heutelbeck. Está provado que essas substâncias podem danificar o sistema nervoso e os pulmões, diz a médica, que é chefe do Departamento de Medicina Ambiental e Ambulatorial do Centro Médico da Universidade de Göttingen, na Alemanha. O ar da cabine provém das turbinas do avião, e é também chamado de “ar de purga”. No processo, ele pode ser contaminado por componentes do querosene, óleo ou fluido hidráulico. “As pessoas ainda podem inalar e exalar a mesma quantidade de ar como qualquer um. Isso não é um problema, mas o corpo não consegue absorver o oxigênio desse ar, e se percebe isso em termos de esforço físico”, diz a médica. Desde o início de 2014, Heutelbeck investigou “várias centenas” de pacientes da indústria da aviação com esses sintomas, usando procedimentos médicos padronizados. O ar da cabine provém das turbinas do avião “Nenhuma evidência” A indústria da aviação ainda não reconheceu a relação cientificamente comprovada entre os sintomas descritos acima e o que é chamado de sangramento de ar tóxico nas cabines de avião. “O sistema de purga de ar tem sido um padrão na indústria de aviação desde a década de 1960 e provou ser confiável”, destaca Claudia Nehring, porta-voz da Associação Federal de Transporte Aéreo Alemão (BdL), que representa os interesses das companhias aéreas e operadores de aeroportos. Ela afirma, ainda, que o ar é extraído na parte anterior à câmara de combustão do motor – assim, a injeção de querosene e a combustão ocorrem mais tarde, o que significa que é tecnicamente impossível que

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Militarização do Espaço

A projeção do poder militar para a dominação. A paranoia da Guerra Fria pode ter facilitado a corrida espacial décadas atrás, mas um novo relatório conclui que os projetos militares ainda ocupam quase a metade de todo o gasto mundial em recursos espaciais.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Os Estados Unidos são, de longe, o maior gastador em programas espaciais relacionadas com a defesa, mas o seu conhecimento técnico também torna o país mais dependente de tais sistemas, de acordo com o relatório “Space Security 2010”. Os esforços americanos para projetar poder militar através do globo ajudaram a dirigir tal dependência do poder espacial, disse o analista militar e de segurança John Pike, que dirige GlobalSecurity.org. “Se queremos explodir alguém, nós temos que ir para o outro lado do planeta, e precisam de muito suporte espacial para fazê-lo”, disse Pike, que não esteve envolvido na elaboração do relatório. [Conceitos de Armas Espaciais mais Destrutivas] Essa dependência pode deixar os EUA mais vulneráveis ​​a medidas anti-satélite destinadas a contratação de plataformas orbitais vigilantes do país. Enquanto os EUA, a China e a Rússia têm talvez os recursos mais avançados para a destruição de satélites, a Índia também anunciou planos para desenvolver capacidades anti-satélite. Olhos no céu. De acordo com o novo relatório, o Departamento de Defesa dos EUA tem destinado 10,7 bilhões de dólares para impulsionar as capacidades espaciais em 2009. Mas esse número não inclui o dinheiro para o Escritório Nacional de Reconhecimento, a Agência Nacional Geo-espacial, ou a Agência de Defesa de Mísseis. Muito dos gastos com defesa está focado em satélites que fornecem serviços como comunicações, inteligência, reconhecimento e vigilância, bem como previsão do tempo, navegação e aplicações de orientação de armas. Os Estados Unidos opera cerca de metade dos 175 satélites militares dedicados do mundo que estavam no espaço no final de 2009, de acordo com o Índice de Segurança Espacial, um consórcio de pesquisa internacional que compilou o relatório “Space Security 2010 “. Pike considerou a contagem dos satélites militares dos EUA “significativamente baixa”, e disse que uma contagem de 115 satélites pela União dos Cientistas Interessados chegou muito mais perto. A Rússia dizia-se operar com um quarto dos satélites militares com 38, e China tinha 12. O número russo “soa bem”, disse Pike em um e -mail. Ele ressaltou que é apenas um terço do número total de satélites militares soviéticos que estavam no ar durante a Guerra Fria. A dependência dos EUA em potência espacial vai muito além de satélites militares dedicados. Muitos de seus sistemas de navegação e de segmentação também dependem de satélites do Sistema de Posicionamento Global que orientam os usuários de smartphones civis e motoristas. A Força Aérea lançou o primeiro de uma frota planejada de 12 satélites GPS ultra-precisos em maio de 2010. A Rússia impôs a sua própria constelação de satélites, conhecida como Global Navigation Satellite System (GLONASS). Isso tem o seu próprio orçamento de US $ 1 bilhão. Sistemas Shoot-Down. EUA, China e Rússia têm atualmente os sistemas de mísseis terrestres mais avançados que podem destruir satélites, de acordo com o relatório, os EUA e a China fizeram demonstrações deles nos últimos anos. Em 2007, a China abateu um satélite meteorológico inoperante com um míssil lançado do solo, e a Marinha dos EUA derrubou um satélite espião extinto com um míssil lançado a partir de um navio em 2008. A Rússia mostrou indícios de capacidades anti-satélite em 1980. Esses países também têm acesso a programas avançados de lasers que podem ofuscar temporariamente ou cegar a ótica sensível de satélites em órbita baixa da Terra. Durante a Guerra Fria, tanto os EUA e quanto a Rússia tentaram desenvolver sistemas de ataque espaciais que poderiam atingir alvos terrestres com armas ou lasers nucleares. Mas esses países parecem ter se afastado de tais sistemas “Star Wars” nos últimos anos. Os programas de interceptores de mísseis espaciais dos Estados Unidos têm enfrentado cortes no financiamento, sendo assim os militares dos EUA têm se focado em lasers na terra ou no ar. Futuro do poder espacial. Algumas tecnologias espaciais ou capacidades podem ou não ter possibilidades militares, de acordo com diferentes intenções e pontos de vista nacionais. As manobras de satélite secretas recentes da China provavelmente são testes representados das futuras capacidades de encontro espaciais, segundo analistas. No entanto, uma notícia russa sugeriu que a China poderia usar manobras similares para inspecionar satélites estrangeiros. O avião espacial X-37B da Força Aérea dos EUA, pode permitir aos militares dos EUA substituir rapidamente os satélites abatidos durante um conflito. O avião espacial também tem atraído a especulação sobre as armas militares secretas, mas tal papel parece improvável a analistas. Por enquanto, aos Estados Unidos parece provável se manterem na liderança das capacidades espaciais de suporte militar. Isso faz parte da sua meta atual de manutenção do poder militar no mundo. “Até que a China descubra uma necessidade urgente de defender o Canal de Panamá dos Imperialistas Ianques, não vejo (esse) desenvolvimento das capacidades de projeção de poder globais das quais o espaço é um componente integrante,” escreveu Pike. Sua confiança nas capacidades espaciais deixa os militares dos EUA solitários em termos de vulnerabilidade, se futuros adversários decidirem derrubar os satélites de apoio. Fonte: http://www.darkgovernment.com/news/military-money-focused-on-space/

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Tecnologia – O carro voador da AirBus

Ficção ou realidade? Airbus trabalha em protótipo de ‘carro voador’ CityAirbus, o táxi voador que parece um drone, foi apresentado em feira de aviação – Direito de imagemAIRBUS Você já deve ter visto um em algum filme de ficção científica e achava que era coisa do futuro: pois saiba que o carro voador começa a se tornar realidade. O fabricante de aviões europeu Airbus está trabalhando num projeto de táxi voador que diz ser uma alternativa ao trânsito intenso dos grandes centros urbanos. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]O CityAirbus é uma aeronave com quatro rotores movidos a energia elétrica, semelhante a um drone gigante, e que consegue transportar, sem piloto e de forma totalmente autônoma, até quatro pessoas para trajetos relativamente curtas pelas cidades. A ideia foi apresentado esta semana durante a Paris Air Show, importante feira em que são apresentadas novidades e projetos da indústria da aviação. Até agora, o CityAirbus continua no papel. Mas a companhia aposta em tecnologias viáveis atualmente e planeja realizar um voo-teste com um único passageiro ainda no final deste ano. Mas será que em 20 anos teremos carros voadores estacionados na garagem? “Provavelmente sim, vamos ter um carro voador”, disse o diretor da divisão de helicópteros da Airbus, Jean-Brice Dumont, à BBC. “As barreiras tecnológicas serão superadas até lá, assim como todo o trabalho de infraestrutura, para conseguir a aprovação de legisladores, assim como a aceitação da sociedade, coisas que não vêm de uma hora para a outra”, acrescentou Dumon. A Airbus divulgou poucas informações de como ele funcionaria, mas explica que o cliente poderia agendar o táxi voador por um aplicativo de celular, que estacionaria no local indicado e na hora indicada. Vehana, veículo voador para um passageiro ou entrega de mercadorias Direito de imagem AIRBUS A empresa também anunciou que trabalha em outro aparelho voador, batizado de Vehana, que também seria usado como um táxi aéreo, mas para um passageiro apenas, ou para transporte de carga. Estruturas leves garantiriam a construção de um veículo cujo custo permitiria sua produção em larga escala. A expectativa é que o veículo seja de duas a quatro vezes mais rápido que o carro e que tenha uma autonomia de voo de 80 quilômetros. Um terceiro protótipo, o Skyways, serve para a entrega de pacotes pequenos. Ele já vem sendo testado no campus da Universidade Nacional de Cingapura.

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O furacão gigante em Júpiter

‘Furacões do tamanho da Terra’: as novas descobertas da sonda da Nasa em Júpiter As observações iniciais de Júpiter feitas pela sonda espacial Juno são “de tirar o fôlego”, informam os cientistas da Nasa envolvidos na missão. E o que mais os deixou perplexos até agora foram as gigantescas “tempestades” registradas nos polos dos planetas. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]”Pense em um monte de furacões, cada um do tamanho da Terra, todos tão espremidos uns aos outros que chegam a se tocar”, explica Mike Janssen, da agência espacial americana. “Até mesmo entre os pesquisadores mais experientes, essas imagens de nuvens imensas rodopiando têm impressionado muito.” A sonda Juno chegou ao quinto país do Sistema Solar em 4 de julho do ano passado. Desde então, ela tem se aproximado do planeta gasoso a cada 53 dias. As primeiras conclusões derivadas dessas observações estão sendo divulgadas agora nas publicações científicas Science e Geophysical Research Letters. A equipe da Nasa diz que o que se sabia previamente sobre Júpiter está sendo revisto com base nas novas descobertas. “(Com) essa observação mais próxima, constatamos que várias ideias que tínhamos (sobre Júpiter) eram incorretas e até mesmo ingênuas”, afirma Scott Bolton, principal pesquisador do Instituto de Pesquisa de San Antonio, no Texas. Os grandes ciclones que cobrem as altas latitudes do planeta só agora estão sendo vistos em detalhes, porque as missões anteriores nunca conseguiram realmente olhar o planeta por cima e por baixo, como Juno tem conseguido – e, certamente, nenhuma teve resolução tão alta. É possível discernir até mesmo características que estão a apenas 50 km de distância. As estruturas são muito diferentes daquelas encontradas nos polos de Saturno, por exemplo, e as razões disso ainda não são compreendidas. Outra surpresa vem do Radiômetro de Micro-ondas (MWR na sigla em inglês) da Juno, que detecta o comportamento abaixo da superfície de nuvens. Seus dados indicam a presença de uma ampla faixa de amônia que vai do topo da atmosfera até a maior profundeza que se pode detectar – pelo menos 350 km para baixo. Ela pode ser parte de um grande sistema de circulação. Mas a MWR mostra que a amônia em latitudes maiores pode ser muito mais variável. “O que isso está nos dizendo é que Júpiter não está muito definido por dentro”, diz Bolton. “Está completamente errada a ideia de que, uma vez que você vá além da luz solar, tudo será uniforme e tedioso. A realidade pode ser muito diferente dependendo de onde você olha.” A equipe que monitora a Juno selecionou alguns destaques entre as novas descobertas: – Júpiter é 11 vezes maior que a Terra e 300 vezes mais pesado – São necessários 12 anos terrestres para que Júpiter consiga fazer uma volta no Sol; um dia por lá tem 10 horas de duração. – Em sua composição, ele lembra uma estrela; é formado basicamente de hidrogênio e hélio – Sob pressão, o hidrogênio se torna um fluido que conduz eletricidade – O hidrogênio metálico é provavelmente uma fonte de campo magnético – A maioria da superfície das nuvens contém amônia e sulfureto de hidrogênio – As listras de Júpiter são criadas por ventos fortes de origem leste e oeste. – A Grande Mancha Vermelha de Júpiter é um gigantesco vórtice de tempestade duas vezes maior que a Terra. Essa mancha será o tema da próxima etapa de investigação da sonda Juno Via BBC Brasil

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