A empresa Amazon ficou mundialmente famosa como a primeira e mais lucrativa livraria online.
Depois ela tornou-se a maior loja virtual do planeta vendendo de roupas à eletrônicos.
Mas o que pouca gente sabe é que o grande negócio da Amazon hoje é o controle de quase um terço do fluxo mundial de dados na internet, por meio de uma rede de bancos de dados estrategicamente localizados em endereços sigilosos nos Estados Unidos.
É a maior empresa privada do planeta no ramo de banco de dados tendo uma participação na chamada computação em nuvem maior do que a mega estrutura da Google.
O mais importante e também o mais vulnerável de todos os data centers da Amazon Web Services (AWS) fica na parte norte do estado norte-americano da Virginia, uma região onde segundo uma reportagem da revista The Atlantic é uma espécie de capital mundial da “nuvem” por onde circulam atualmente 2/3 de todos os dados digitalizados no planeta.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”]
Os bancos de dados da Amazon são administrados por uma subsidiaria chamada Vadata Inc e o principal deles está instalado num quarteirão chamado Tysons Corner, onde além dos serviços inteligência dos Pentágono , estão também os servidores de empresas com AOL, MCI e Uunet, todas do ramo de dados guardados na nuvem. É por isto que a The Atlantic apelidou o Tysons Corner como o “quarteirão da espionagem cibernética”.
A revista estima que 70% do trafego mundial de dados passa pelos data centers do norte da Virginia, uma área estrategicamente situada nas proximidades de Washington mas fora do alcance de eventuais ataques nucleares.
Reproduzimos a seguir três parágrafos (em inglês) da reportagem “Why Amazon’s Data Centers Are Hidden in Spy Country”:
…The fact that northern Virginia is home to major intelligence operations and to major nodes of network infrastructure isn’t exactly a sign of government conspiracy so much as a confluence of histories (best documented by Paul Ceruzzi in his criminally under-read history Internet Alley: High Technology In Tysons Corner, 1945-2005). To explain why a region surrounded mostly by farmland and a scattering of American Civil War monuments is a central point of Internet infrastructure, we have to go back to where a lot of significant moments in Internet history take place: the Cold War.
Postwar suburbanization and the expansion of transportation networks are occasionally overlooked, but weirdly crucial facets of the military-industrial complex. While suburbs were largely marketed to the public via barely concealed racism and the appeal of manicured “natural” landscapes, suburban sprawl’s dispersal of populations also meant increased likelihood of survival in the case of nuclear attack. Highways both facilitated suburbs and supported the movement of ground troops across the continental United States, should they need to defend it (lest we forget that the legislation that funded much of the U.S. highway system was called the National Interstate and Defense Highways Act of 1956).
Both of these factors were at play in the unincorporated area of northern Virginia known as Tysons Corner, an area just far away enough from Washington to be relatively safe from nuclear attack but close enough to remain accessible. One of the region’s earliest military outposts was actually a piece of communications infrastructure: a microwave tower built in 1952 that was the first among several relays connecting Washington to the “Federal Relocation Arc” of secret underground bunkers created in case of nuclear attack…
Para ler o texto completo da reportagem da The Atlantic clique aqui