Apple perde direito de uso da marca iPhone no Brasil

Vitória da Gradiente

Segundo decisão que deve ser publicada pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual – Inpi, a Apple não poderá mais usar no Brasil o nome “iPhone” em celulares ou em produtos de segmentos próximos à telefonia móvel.

A informação foi divulgada pelo o jornal “O Globo”.

A Gradiente, que registrou o pedido de uso do nome “iphone” antes da Apple, lançou em dezembro passado um celular batizado de “Gradiente Iphone

A decisão será publicada na RPI (Revista da Propriedade Industrial) – publicação semanal do Inpi que funciona como o “Diário Oficial” do órgão brasileiro de patentes.

Sua publicação será uma vitória da IGB Eletrônica – dona da marca Gradiente no país -, que já havia pedido o registro da marca “gradiente iphone” em março de 2000.
As solicitações da Apple para uso da marca “iphone” no Brasil foram feitas em 2006, 2007, 2010 e 2011.

O órgão não informar quais dos 11 pedidos pendentes serão negados à Apple, mas adianta que estão na “lista negra” os que remetem a aparelhos celulares.

Entre as solicitações, estão o direito sobre “dispositivos eletrônicos digitais móveis”, “projetos de desenvolvimento de hardware e software”, “computador e periférico” e “Find My iPhone”, aplicativo que vem instalado no aparelho.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita]

Há dois anos, a companhia ganhou o direito de aplicar o nome em “artigos de vestuário, calçados e chapelaria” e manuais de instrução, mas o Inpi ainda não havia concluído o julgamento dos pedidos que pudessem levar a categorias móveis.

A Apple ainda deve recorrer.

O instituto informa ser provável que a empresa obtenha exclusividade em segmentos diferentes, como embalagens e serviço de varejo, cuja decisão deverá ser publicada na edição da revista que circula em 14 de fevereiro.

A polêmica entre as duas empresas teve início em dezembro, com o lançamento de um parelho da Gradiente com o termo “iphone”.

O telefone da empresa brasileira chegou ao mercado recentemente. Ele é vendido nas lojas por R$ 700.
fonte: Diário do Nordeste

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