Eleições 2014 – Urna eletrônica: a máquina que faz seu voto sumir

Contem transcrição do I Seminário do Voto Eletrônico, apresentado na Câmara Federal em 29 de Maio de 2002, e uma análise do relatório da Unicamp sobre o Sistema Informatizado de Eleições.

Livro Burla eletrônica – A máquina que faz seu voto sumir

Leia um trecho:
“Uma sombra paira sobre a democracia brasileira: as urnas eletrônicas em uso no país – totalmente projetadas e implementadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – não garantem a verdade eleitoral.
 
Elas não permitem auditoria pela simples razão de que não há sufrágios a contar ou recontar – o voto dos brasileiros foi desmaterializado, tornou-se um registro eletrônico na memória volátil (RAM) da máquina que se apaga quando o resultado é totalizado e gravado em disquete e na memória do equipamento.
Se você votar em um candidato que aparece na tela e o programa registrar outro candidato na memória, ninguém jamais saberá. A legislação permite que os programas da urna eletrônica, milhares, sejam verificados pelos partidos políticos.
Mas dá o prazo de cinco dias – o que não garante nada, absolutamente nada, por ser humanamente impossível conferi-los nesse exíguo período.
São cerca de 3 milhões de linhas de código-fonte no programa e os técnicos só podem usar os dedos e a própria memória na hora de conferir. Para quem não sabe, bastam três ou quatro linhas – entre milhões – para introduzir um código malicioso que desvie votos de um candidato para outro”.


 Digo eu:  Isso mesmo que você leu; TRÊS MILHÕES DE LINHAS DE CÓDIGO-FONTE e os técnicos só podem usar os dedos e a própria memória na hora de conferir. Exigência do TSE! Hahahaha! Entendeu ou preciso desenhar?
Clique aqui para acessar o “download” do conteúdo integral do livro em PDF.

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