Senado. ACM, Renan e Sarney criaram 4.000 vagas

Aguente aí meu caro Tupiniquim. Veja só para onde vai o seu, o meu, o nosso sofrido dinheirinho.

Só não entendo porque esses 81 “inocentes” — não tem unzinho deles que confesse ter conhecimento de tanta maracutaia.  Portando são todos omissos e coniventes — não são denunciados por formação de quadrilha.

Esses caras são cegos e surdos? Tanto tempo no senado e não desconfiavam de nada?

Ainda ouvimos, e lemos, alguns desses elementos discursando e escrevendo sobre moral e ética.

Ô corja!

O editor

Nos últimos 14 anos, atos assinados por três senadores ajudaram a inchar o Senado, que hoje tem cerca de 10 mil servidores para atender a apenas 81 congressistas. Deste total, cerca de 4.000 vagas foram criadas a partir de 1995 e são preenchidas por indicação política, os chamados comissionados.

Nem todas as vagas são preenchidas. Mesmo assim, o número atual de comissionados (3.000) e terceirizados (3.500) é 116% maior do que os 3.500 concursados.

A multiplicação dos cargos de livre nomeação no Senado começou a partir do primeiro mandato de (PMDB-AP), e continuou nas gestões de José Sarney, Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) e Renan Calheiros (PMDB-AL). Por atos administrativos, criaram cargos e permitiram aos senadores dividirem as novas vagas.

A divisão possibilitou que com o salário de um cargo (o maior valor é de R$ 10.869,34), os senadores pudessem contratar até oito pessoas com salários menores. O pagamento de hora extra cheia (R$ 2.650) para servidores do Senado é uma forma de aumentar os salários, que ficam menores com a divisão dos cargos. Os pagamentos de hora extra e outros adicionais não são registrados nem nos contracheques para evitar a divulgação do subterfúgio.

Sarney inaugurou a prática da multiplicação dos cargos no seu mandato de 1995 a 1997, repetida por outras gestões.

Por isso atualmente cada gabinete pode contar com até 53 servidores nomeados, além de até nove efetivos, o que corresponde a números de uma pequena empresa, segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Na Mesa Diretora, que reúne sete senadores, com essa regra, cargos comissionados podem chegar a 692. A média salarial destes servidores sem concurso é de R$ 8.000.

da Folha de São Paulo

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