A cidadania que você não vê por aqui

Da série “Caminhando pela Cidade” ou as “pequenas” contravenções, cometidas por todos nós, e que achamos não ser significativas para o “kaos” urbano.

Metaforicamente, o tecido social é como se fora um grande lençol esticado.

Esse tecido se esgarça, – rasga, rompe -, com pesos, contravenções e outros aparentemente inofensivos “pecadilhos” que sobre ele sejam jogados.

É preciso entender, os brasileiros, que pequenos desrespeitos às normas estabelecidas, seja aquela simples parada na paralela para deixar o filho no colégio, o papel jogado ao chão, ou a “rápida” estacionada para desembarcar uma mercadoria em um estabelecimento, somados, provocam o mesmo dano ao tecido social, tal e qual um “tijolão” tipo mensalão ou o peso da boiada do Renan Calheiros.

De uma forma ou de de outra, fazemos parte da turma “O Brasil tá errado! Menos eu!”

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Avenida Padre Antônio Tomás com Via Expressa. Fortaleza, hoje, 08:15h

Eis um exemplo.

É provável que o motorista do caminhão, o dono da empresa que fabrica o produto que está sendo entregue, e o dono do estabelecimento, critiquem – como culpados pelos problemas do país -, o vizinho, o síndico do prédio, as autoridades do trânsito pelos problemas do tráfego, o Vereador, o Prefeito, o Deputado, o Governador, o Senador, o Presidente da República, “et caterva” e, não se achem, eles próprios, responsáveis pelo não funcionamento organizado da sociedade através do respeito às leis e aos direitos dos outros.
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