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John Keats – Poesia – 21/10/24

Boa noite A Bela Dama Sem Piedade John Keats (English *1795 +1821) Oh! O que pode estar perturbando você, Cavaleiro em armas, Sozinho, pálido e vagarosamente passando? As sebes tem secado às margens do lago, E nenhum pássaro canta. Oh! O que pode estar perturbando você, Cavaleiro em armas? Sua face mostra sofrimento e dor. A toca do esquilo está farta, E a colheita está feita. Eu vejo uma flor em sua fronte, Úmida de angústia e de febril orvalho, E em sua face uma rosa sem brilho e frescor Rapidamente desvanescendo também. Eu encontrei uma dama nos campos, Tão linda… uma jovem fada, Seu cabelo era longo e seus passos tão leves, E selvagens eram seus olhos. Eu fiz uma guirlanda para sua cabeça, E braceletes também, e perfumes em volta; Ela olhou para mim como se amasse, E suspirou docemente. Eu a coloquei sobre meu cavalo e segui, E nada mais vi durante todo o dia, Pelos caminhos ela me abraçou, e cantava Uma canção de fadas. Ela encontrou para mim raízes de doce alívio, mel selvagem e orvalho da manhã, E em uma estranha linguagem ela disse… “Verdadeiramente eu te amo.” Ela me levou para sua caverna de fada, E lá ela chorou e soluçou dolorosamente, E lá eu fechei seus selvagens olhos Com quatro beijos. Ela ela cantou docemente para que eu dormisse E lá eu sonhei…Ah! tão sofridamente! O último dos sonhos que eu sempre sonhei Nesta fria borda da colina. Eu vi pálidos reis e também príncipes, Pálidos guerreiros, de uma mortal palidez todos eles eram; Eles gritaram…”A Bela Dama sem Piedade Tem você escravizado!” Eu vi seus lábios famintos e sombrios, Abertos em horríveis avisos, E eu acordei e me encontrei aqui, Nesta fria borda da colina. E este é o motivo pelo qual permaneço aqui Sozinho e vagarosamente passando, Descuidadamente através das sebes às margens do lago, E nenhum pássaro canta

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Babilônia e Matemática

Um matemático australiano decifrou o código de uma famosa tábua de argila babilônica de 3.700 anos, revelando que eles estavam fazendo trigonometria mais precisa quase 1.500 anos antes dos gregos Em 2017, o matemático australiano Dr. Daniel Mansfield da Universidade de New South Wales decodificou uma tábua de argila babilônica de 3.700 anos conhecida como Plimpton 322. A tábua, que foi descoberta originalmente no início do século XX no sul do Iraque, contém uma série de números dispostos em quatro colunas e 15 linhas. Por muito tempo, o propósito desses números permaneceu um mistério. O Dr. Mansfield e sua equipe descobriram que Plimpton 322 é uma tabela trigonométrica. Ao contrário da trigonometria grega, que é baseada em ângulos e círculos, a trigonometria babilônica usava proporções de lados de triângulos retângulos e um sistema numérico de base 60 (sexagesimal). Este sistema, descobriram os pesquisadores, permitiu que os babilônios criassem uma tabela trigonométrica mais precisa do que o método grego, pois evita números irracionais e fornece proporções exatas. OS PRINCIPAIS PONTOS SOBRE ESTA DESCOBERTA INCLUEM: 1. Plimpton 322 antecede matemáticos gregos como Hiparco, que é frequentemente creditado como fundador da trigonometria, em mais de um milênio. 2. O uso de um sistema numérico de base 60 pelos babilônios permitiu que eles fizessem cálculos complexos com grande precisão. Seu método é particularmente vantajoso para algumas aplicações práticas, como topografia e arquitetura. 3. A tábua mostra que os babilônios tinham uma compreensão sofisticada de triângulos retângulos e podiam resolver problemas relacionados aos seus lados com precisão excepcional. 4. Esta descoberta sugere que a história da matemática é mais rica e complexa do que se pensava anteriormente, com práticas matemáticas avançadas surgindo em diferentes culturas de forma independente. A descoberta do verdadeiro propósito de Plimpton 322 remodelou nossa compreensão do conhecimento matemático antigo e destaca as capacidades avançadas dos estudiosos babilônicos muito antes de conceitos semelhantes serem documentados na matemática grega. Daily Factfinder Chris Matheka

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