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Meus cumprimentos a #Temer, o homúnculo do Jaburu, e às reformas da Previdência e Trabalhista.

Ministros do STF terão 91 dias de folga em 2017. Só as férias coletivas dos 11 integrantes do tribunal somam 61 dias – 31 em janeiro e 30 em julho.Tarsila do Amaral,Operários,1933 No final do ano, os ministros param de trabalhar em 20 de dezembro em razão do recesso forense, segundo determina lei de 1966.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Retornam apenas em 1º de fevereiro, após as férias coletivas. O calendário é próximo ao praticado por universidades e outras instituições de ensino. Além dos feriados nacionais, fixados por norma em 1949, os ministros do STF folgam em 11 de agosto (Fundação dos Cursos Jurídicos), 8 de dezembro (Dia da Justiça), 1º de novembro (Todos os Santos) entre outros. Leia abaixo as normas que regulamentam os dias de descanso dos juízes: Confraternização Universal: 1º de janeiro – art. 1º da lei 662/1949; Carnaval: 27 e 28 de fevereiro – art. 62 da lei 5.010/1966; quarta-feira de cinzas: 1º de março; Semana Santa: 12 de abril a 16 de abril – art. 62, inciso 2, da lei 5.010/1966; Dia de Tiradentes: 21 de abril – art. 1º da lei 662/1949; Dia do Trabalho: 1º de maio – art. 1º da lei 662/1949; Corpus Christi: 15 de junho; Fundação dos Cursos Jurídicos: 11 de agosto – art. 62, inciso 4, da lei 5.010/1966: Dia da Independência: 7 de setembro – art. 1º da lei 662/1949; Nossa Senhora Aparecida: 12 de outubro – art. 1º da lei 6.802/1980; Dia do Servidor: ponto facultativo em 28 de outubro – art. 236 da lei 8.112/1990; Todos os Santos: 1º de novembro – art. 62, inciso 4, da lei 010/1966; Finados: 2 de novembro – art. 1º da lei 662/1949; art. 62, inciso 4, da lei 5.010/1966; Proclamação da República: 15 de novembro – art. 1º da lei 662/1949; Dia da Justiça: 8 de dezembro – art. 62, inciso 4, da lei 5.010/1966; Natal: 25 de dezembro – art. 1º da lei 662/1949; Recesso forense: 20 de dezembro a 6 de janeiro – art. 78, parágrafo 1º, Regimento Interno do STF; Férias coletivas: 2 de janeiro a 31 de janeiro / 2 de julho a 31 de julho – art. 66, parágrafo 1º, da lei complementar 35/1979; art. 78, caput, Regimento Interno do STF. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Mensalão, Petrolão e BNDES

Imaginem quando a #LavaJato chegar no BNDES. Imaginem não. Não chegará. Só na pauliceia foram “engolidos” R$ 1,2 trilhão. O TCU – hahahaha – investiga o rombo. Mensalão e Petrolão, revelar-se-ão coisa de ladrão de galinhas. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Literatura: A fala e a escrita dos animais

Há uma proposição do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein que sempre me fascinou: “Wenn ein Löwe sprechen könnte, wir könnten ihn nicht verstehen” (Se um leão pudesse falar, nós não o compreenderíamos). Capivara exposta em museu de Amsterdã Ricardo Domeneck¹ Ao mesmo tempo, as implicações sempre me pareceram tristes: estamos presos a nossa esfera de experiência e compreensão. A isso une-se a ideia de que mesmo cada língua humana determinaria a maneira como pensamos e sentimos o mundo. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Trata-se de um desafio a todo trabalho de tradução, portanto, mesmo entre humanos de línguas distintas. Para os nossos ouvidos, os sons feitos por animais também parecem todos iguais e uniformes, mas alguns pesquisadores afirmam que certos mamíferos, como as baleias, também têm dialetos distintos em cada grupo. Há uma história a respeito disso que é bastante iluminadora sobre nós mesmos. As pesquisas mais sérias sobre a linguagem de outros mamíferos, especialmente baleias e golfinhos, só recebeu financiamento consistente quando se formulou o seguinte problema: em nossas explorações espaciais, se tivermos contato com alienígenas, como poderemos nos comunicar com eles se não conseguimos sequer nos comunicar com outras espécies do nosso próprio planeta? Estou no momento em uma residência na Holanda, vivendo por dois meses entre um apartamento em Amsterdã e uma fazenda próxima da pequena vila de Starnmeer. Meu projeto é escrever um texto que lide com a presença colonial holandesa no território brasileiro. Mas o desafio que me impus nos traz à problemática que delineei acima, pois minha ideia é escrever esse texto a partir do ponto de vista de uma… capivara. Antes que pensem que enlouqueci, me explico: como escrevi em uma crônica neste mesmo espaço [Aos holandeses que se esqueceram de suas invasões], visitei no ano passado uma exposição de alguns desenhos recém-descobertos de Frans Post (1612–1680) no Rijksmuseum. Eles foram feitos no Brasil durante sua passagem pela colônia com uma comitiva de artistas convidados por Maurício de Nassau (1604–1679), o “brasileiro”. Na exposição era possível também ver vários animais da fauna brasileira empalhados, e fui tomado por uma espécie de solidariedade muito estranha por uma capivara que ali estava: uma capivara do século 17 em plena Amsterdã do século 21. Maria Esther Maciel lançou “Pensar / escrever o animal: ensaios de zoopoética e biopolítica” em 2011 Foi aí que a ideia começou a nascer. Para isso, venho pesquisando autores do que vem sendo chamado de “zoopoética”, a escrita sobre e, principalmente, através de outras espécies. No Brasil, hoje, uma grande pesquisadora do assunto é Maria Esther Maciel, que lançou nos últimos anos os volumes Pensar / escrever o animal: ensaios de zoopoética e biopolítica (2011) e Literatura e animalidade (2016). Um dos exemplos dentro da literatura brasileira a que Maria Esther Maciel recorre com frequência é o poema Um boi vê os homens, do livro Claro Enigma (1951) de Carlos Drummond de Andrade: “Tão delicados (mais que um arbusto) e correm / e correm de um para o outro lado, sempre / esquecidos de alguma coisa”, diz o boi a nosso respeito. Mesmo antes de pensarmos nessa prática como uma experimentação específica, já a conhecíamos de textos de Clarice Lispector, com suas galinhas e baratas, e de João Guimarães Rosa com suas vacas e onças. Uma galinha, conto do livro Laços de família (1960), de Clarice Lispector, está entre os primeiros textos literários que li em minha vida de adolescente. De João Guimarães Rosa, cita-se com frequência o longo conto “Meu tio o iaueretê”, do livro Estas estórias (1969). Mas o que me marcou primeiramente foi o lindíssimo Sequência, das Primeiras estórias (1962), no qual seguimos a consciência de um jovem vaqueiro em caça a uma vaca fujona, ao mesmo tempo em que seguimos a consciência da própria vaca. Maria Esther Maciel discute ainda outros trabalhos de autores brasileiros como Graciliano Ramos, João Alphonsus e Wilson Bueno, e estrangeiros como Jack London, Patricia Highsmith, Jacques Roubaud, Virginia Woolf, Luigi Pirandello, Lydia Davis e J.M. Coetzee, entre outros. Para isso, recorre a vários pensadores, como Jacques Derrida, Eduardo Viveiros de Castro e Donna Haraway. É um campo fértil, que traz implicações políticas, filosóficas e literárias. Como conviver com outras espécies? Quais são os seus direitos? Seus direitos são essencialmente diferentes dos nossos? Assim como o racismo leva humanos a acreditarem que são superiores a outros, nos últimos tempos formulou-se o conceito de “especismo”, ou seja, o ponto de vista de que uma espécie, especialmente a humana, é superior às outras e possui direitos específicos, como o de explorar, escravizar e matar as demais espécies. A diferença entre espécies levaria à atribuição de direitos diferentes entre organismos? Mais uma vez volto à proposição de Wittgenstein: se um leão pudesse falar, nós mesmo assim não o compreenderíamos. Sua existência leônica está essencialmente vedada a nossa compreensão humana. Se os adoradores de um mesmo deus não conseguem se compreender por pertencerem a seitas distintas, estaremos nós para sempre presos a um vocabulário e a uma sintaxe intransferíveis? Espero que a tentativa de encarnar uma capivara me leve a algumas respostas possíveis. ¹Ricardo Domeneck nasceu em Bebedouro, em São Paulo, mas vive em Berlim desde 2002. Lançou os livros “Carta aos anfíbios” (Bem-Te-Vi, 2005), “a cadela sem Logos” (Cosac Naify/7Letras, 2007), “Sons: Arranjo: Garganta” (Cosac Naify/7Letras, 2009), “Cigarros na cama” (Berinjela, 2011) e “Ciclo do amante substituível” (7Letras, 2012). É coeditor das revistas Modo de Usar & Co. e Hilda. A editora Verlagshaus J. Frank, de Berlim, publicou em 2013 uma coletânea de seus poemas.

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Delcído e Lula destruiram provas. Dois pesos e duas medidas?

Não é uma corte sui-generis? Não está mais para um órgão político do que jurídico? Então que siga as regras próprias da política. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]Na Taba dos Tapuias, enquanto os brasileiros ficamos discutindo se os culpados são mesmo culpados, se o governo tinha e tem ciência da roubalheira e bandalheira praticada por empresas e políticos do médio e alto escalão da republica, tudo continua como há 50 anos. São gravíssimas as acusações contra ao ex-presidente Lula feitas pelo ‘ex-amigo’ Leo Pinheiro, empreiteiro que tinha “cadeira cativa” nas viagens presidenciais. Se não prender Lula agora, Moro pode perder de vez a chance de fazê-lo. Pela última pesquisa Ibope, Lula está bem colocado. E 2018 está prestes a ser realidade. Há mais de 70 testemunhas em defesa de Lula. Até ouvir essa gente toda, Lula poderá já estar gozando de foro privilegiado. Prendam o Lula – conforme estabelece o Código Penal Brasileiro¹ – sim, mas prendam também os ministros, senadores e deputados e governadores inclusive o Santo de SP. Cadeia de verdade para poderosos aqui no Brasil se chama tornozeleira eletrônica com o larápio vivendo em mansões ou propriedades que mais parecem Resorts de luxo. TV a cabo, internet, mordomo, cozinheira e ainda por cima com direito de usar todo o dinheiro roubado para ter o máximo de conforto. Isso é o sonho de condenação de todo cidadão brasileiro. ¹Código Penal Art. 305 – Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor: Pena – reclusão, de dois a seis anos, e multa, se o documento é público, e reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é particular.

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Design – Sapatos Femininos

Toda mulher deseja o par perfeito. Uma para o coração e centenas para os pés. Design – Mais Sapatos Femininos [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Lava Jato, o Metrô do Alckmin e a Alstom

Alckmin e o Metrolão do PSDB Todos esses anos, como diz o Emílio Odebrecht, a imprensa de bico fechado, vendo as roubalheiras dos políticos. Alckmin, o “candidato com muitos valores” que teria recebido 10 milhões em propina. A denúncia sobre o escândalo do metrô começou com um e-mail enviado por um executivo da Siemens para os seus superiores em 2008, revelado na última semana pelo jornal “Folha de S.Paulo”, reforça que os ex-governadores tucanos José Serra, Geraldo Alckmin e Mário Covas não só sabiam como incentivaram essa prática criminosa. José Mesquita – Editor Governador de São Paulo foi delatado por três funcionários da construtora Odebrecht. Eles dizem que o cunhado de Alckmin era quem tratava da propina de suas campanhas. Armando Guedes, funcionário da Odebrecht em São Paulo, conta sobre o encontro com Alckmin. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]O Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi delatado por três funcionários da Odebrecht. Com base nas declarações e em documentos apresentados por eles como prova, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot,afirmou que “há elementos que indicam a possível prática de ilícitos em 2010 e 2014” relacionados a ele. Segundo o processo, suas duas campanhas ao Governo receberam recursos de caixa dois vindos da Odebrecht. Em 2010, ele teria recebido dois milhões de reais e, em 2014, 8,3 milhões. O ministro Edson Fachin não autorizou a abertura de inquérito contra ele, já que sua investigação corresponde ao Superior Tribunal de Justiça, responsável pelos governadores. Mas os detalhes das delações constam na petição enviada por Fachin ao tribunal. Segundo o documento, as negociações da empresa com Alckmin na campanha de 2010 foram feitas por Carlos Armando Guedes, funcionário da Odebrecht em São Paulo. Ele afirma, em sua delação, que foi convidado por um conselheiro e acionista da empresa, Aluizio Araújo, já falecido e de quem Alckmin era muito próximo, para uma reunião com o então candidato a governador. “Fomos a um escritório de Alckmin na rua Nove de Julho, em um prédio com três, quatro salas”, contou ele. Guedes afirma que antes de chegarem, ainda no carro, Araújo afirmou que a Odebrecht precisava apoiar Alckmin, que era “um candidato muito interessante, com muitos valores.” Segundo o delator, quando chegaram ao edifício, o acionista da empresa pediu para que o funcionário da Odebrecht esperasse em uma antessala, e entrou para conversar sozinho com o tucano. Depois de 20 minutos, quando ele foi chamado à sala, tudo já parecia combinado, conta. A reunião foi rápida e, em nenhum momento, foi abordada a questão da doação. “Foi só papo furado”, disse. “Alckmin gosta de contar piadas e historias”. Mas, já na saída, ele afirma que o governador pediu para que sua secretária lhe entregasse um cartão com um contato. Era o telefone de Adhemar Ribeiro, irmão de Lu Alckmin, primeira-dama de São Paulo. O codinome de Alckmin na planilha de propinas da Odebrecht era Belém. Ele teria recebido, por meio de doação não declarada à Justiça Federal, dois milhões de reais, o maior valor dado pela empresa aos candidatos de São Paulo naquele ano. Os valores foram pagos em várias parcelas, algumas de 100.000 reais. “Passei a contatar o Adhemar, que definia os locais de entrega para os recursos”, conta. Ele afirma que as reuniões para a entrega do dinheiro foram feitas no próprio escritório do cunhado de Alckmin, na avenida Faria Lima, número 1739. A versão do delator é confirmada por outro executivo, o ex-diretor da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Júnior. Ele era o responsável por autorizá-los. O executivo diz que, em 2010, foram pagos os dois milhões reais. E que em 2014 houve um pedido de 10 milhões de reais, mas que foram pagos apenas 8,3 milhões, pelo setor que distribuía propina na empresa. “Foi pago pelo Departamento de Operações Estruturadas, que cuida de caixa dois, de doações ilícitas para campanha eleitoral”, ressaltou ele. Segundo o executivo, o objetivo da doação era manter uma relação próxima com o tucano. “Considerávamos Alckmin um dos grandes postulantes do PSDB a liderar o país e tanto ele, quanto Aécio [Neves], tiveram um tratamento muito próximo para nós”, contou o ex-diretor, em sua delação. “Ele era um expoente que tinha um espaço no cenário nacional pelo PSDB e a gente sempre acreditou que haveria uma alternância de poder em algum momento no país”, destacou. “A gente queria manter essa relação fluída e funcionando.” Questionado, Benedicto afirmou que a empresa tinha perspectiva de novas contratações de obras por parte do Governo do Estado, mas disse não saber se Alckmin já beneficiou diretamente a Odebrecht em troca dos repasses ilegais. “Não se apontou nada de concreto [em troca do dinheiro].” O processo de Alckmin foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça, que cuida de processos contra governadores. Esse tribunal terá de decidir se haverá ou não investigação contra o governador. Na terça-feira, quando o jornal Estadão adiantou parte do conteúdo dos processos, Alckmin usou seu Twitter para afirmar que jamais pediu recursos irregulares em sua vida política, nem autorizou que o fizessem em seu nome. “Jamais recebi um centavo ilícito.” O cunhado cauteloso e o ‘custo’ dos contratos A delação de Carlos Guedes revela o modus operandi do cunhado de Alckmin para receber os recursos da Odebrecht. “O Adhemar não gostava de telefone”, diz ele, que ressalta que com alguns políticos era possível combinar a senha necessária para o recebimento do dinheiro e o local por telefone. “Com Adhemar, não. Ele era uma pessoal bem cuidadosa. Tinha que ir lá [no escritório dele] para conversar”, diz o delator, que ressalta que não se incomodava em fazer isso, já que o local era perto de seu escritório e também ficava a “cinco minutos a pé de sua casa”. “Era rápido. Às vezes mal terminava o café e eu já estava saindo”, diz. Já em 2014, o acerto foi cumprido com Arnaldo Cumplido de Souza e Silva, outro funcionário da Odebrecht que trabalhava como diretor de contrato da linha 6 do Metrô de São Paulo, cuja obra era de execução da construtora.

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