Arquitetura – Maison Pierre Cardin
Palais Bulles, França, Design Antti Lovag Maison Pierre Cardin [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]
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O que dá pra rir dá pra chorar [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]
A solidão deixou de ser problema. Por Taís Teixeira¹ Os relacionamentos afetivos na era das redes sociais mudam a concepção romântica que reduzia a felicidade a uma necessidade intransigente de ter alguém presente o tempo todo. O tempo sozinho passa a ser valorizado e ganha a companhia das redes sociais, que tornam suportável a distância física pelo envolvimento/entretenimento ativo que proporcionam às pessoas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Nesse contexto em vias de transformação contínua, a produção de conteúdo assume uma posição fundamental para atrair esse público, que desenvolve uma relação de intimidade com a sua vida virtual. As fontes de informação são diversificadas e com várias procedências. O jornalista perde parte do seu protagonismo como produtor de conteúdo num ambiente que dá voz e vez a outros formatos, gêneros, linguagens, formações e influências. O universo digital tornou possível o surgimento de novas referências com a ampliação da pluralidade discursiva, o que remete a uma reflexão sobre o posicionamento do jornalismo na polissemia das redes sociais. Outro ponto percebido é a qualidade desse conteúdo, que dá forma a diferentes elaborações oriundas de fontes dispersas. A ação do comando “compartilhar” para esse novo usuário parece ser mais interessante do que conhecer a fonte de informação, o que demonstra uma característica que dispensa ou não atribui relevância à origem que do fato. Dessa forma, frases como “Eu vi no Facebook, alguém compartilhou no Facebook…” começam a fazer parte dos diálogos, o que nos faz pensar sobre o lugar das fontes fidedignas nas redes sociais. Essa conjuntura sistêmica ,que integra as redes sociais e todos que fazem parte dela, dividem um domínio coletivo de conteúdo, onde abastecem, interagem e são fontes, ou seja, ocupam simultaneamente mais um lugar dentro do campo. Observando por essa ótica, o jornalista, a notícia, a qualidade e a credibilidade do que se acessa, como fica? A instantaneidade no fluxo de noticias As mídias e as redes sociais são resultado dos usos e apropriações que foram se configurando na Internet. A tecnologia reverberou e assumiu técnicas de relacionamento, controle de tráfego de informações, métricas para mapear o perfil do consumidor para que marcas possam conhecer melhor o seu cliente. Essas ferramentas são usadas para mensurar ações do marketing digital. Porém, essa aproximação de relacionamento não deve ficar restrita somente às estratégias desse setor. No jornalismo, a evolução da qualidade de conteúdo deve ser proporcional ao avanço de tecnologias para suprir esses novos espaços, o que significa outras possibilidades de desempenho profissional. Com essa nova plataforma de interação do usuário, que permite com que cada um seja o seu próprio editor ,assim como personalize o momento de busca, podendo interromper e retomar a qualquer momento, reforça a individualidade e a instantaneidade como valores possíveis da notícia digital. Talvez esteja nesse atributo a possibilidade de verificar um viés da sustentabilidade da notícia digital, ou seja, a instantaneidade é a base da sustentabilidade da notícia digital, pois ao acionar uma rápida reprodução no fluxo digital torna a instantaneidade um conceito central da notícia digital. Essa conjuntura exige do jornalista uma revisão na sua performance profissional para que possa compreender melhor o ambiente digital, o que as pessoas buscam e como se comportam nessa realidade que é recente. A “explosão” de informações nas redes sociais desencadeia o desejo do compartilhamento dos títulos das notícias, onde muitas vezes, ao abrir o link, percebemos que o conteúdo da matéria não corresponde à chamada. Esse modelo de relação com o conteúdo indica que o usuário nem sempre confere o que compartilha e que a origem do fato perde importância diante do desejo de expressão para o seu grupo. O número de “likes” determina a aprovação de uma experiência ou pensamento individual compartilhado para os amigos da sua rede, o que nos faz pensar que a qualidade do conteúdo, noticioso ou não, no caso, interessa-nos o noticioso, apresenta outros valores que ultrapassam a função de informar com qualidade e credibilidade. Todos querem ter curtidas, querem repercutir o que postam. É a compulsão por “likes”. Este é o momento de o jornalismo repensar sobre como produzir conteúdo de qualidade nas redes sociais para atrair esse consumidor ativo e questionador. O jornalismo perdeu parte do seu protagonismo com as redes sociais e precisa passar por uma reestruturação que evidencie ao usuário a relevância de acessar um conteúdo produzido por jornalistas, resgatando, inclusive, o valor da profissão, que acaba sendo colocado em cheque diante de tanta disponibilidade discursiva. A qualidade e a credibilidade são valores que estão no ethos do jornalismo, mas que parecem estar se esvaziando no ambiente digital. Os jornalistas independentes, assim como as empresas de jornalismo, precisam se autoavaliar e se reposicionar nas redes sociais, onde disputam com novas lideranças e perspectivas. A notícia digital está na forma de postagem. A instantaneidade alicerça a sustentabilidade da notícia digital uma vez que a sua força e velocidade de expansão por um canal, logo após o acontecimento de um fato, destaca essa habilidade da construção noticiosa digital. Mas a instantaneidade isolada é vazia e caminha para a nulidade. A qualidade do conteúdo, da notícia digital é fundamental para manter a instantaneidade como um valor sólido da notícia digital, que não banalize a a maior vantagem, que é, justamente, a capacidade de proliferação. A qualidade e a instantaneidade se cruzam e constroem a dicotomia da sustentabilidade da notícia digital e transformam rapidamente a “alma” desse processo, com novidades e modificações que tentam acompanhar o ritmo da vida nas redes sociais. *** Taís Teixeira é jornalista e com mestrado em Comunicação e Informação
Cinza na Alma Foto de Tânia Rego “Morador de Rua”, São Paulo [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]
Cada vez aumenta mais o vexame do comportamento da mulher do então governador do Rio, Sergio Cabral A cada nova revelação, a cada passo da Lava-Jato, lá vem mais uma bomba como os R$69,7 milhões movimentados pelo escritório de advocacia de Adriana Ancelmo, quantia incompatível com a capacidade financeira declarada.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Ou as transferências milionárias da cadeia japonesa Manekineko para o escritório da ex-primeira dama carioca. A Lava-jato também flagrou 2100 imagens postadas nas redes sociais pela mulher do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, com exibições de anéis de ouro, sapatos Louboutin, bolsas Louiz Vuitton e perfumes Chanel. “Neste momento gastando uma grana no Fashion Mall.” Ou, do hotel Four Seasons de Florença, “Deus! O hotel aqui é um palácio.” O casal passou uma semana torrando dinheiro nas lojas Prada, Ermenegildo Zegna, Salvatore Ferragamo. Propinas de R$5,2 milhões vinham do Petrolão derivadas de um contrato na África. Até a ex-Primeira-Dama do Peru, Nadine Heredia, tirou uma casquinha de US$ 3 milhões da Odebrecht de caixa dois para campanha do marido. Agora a Lava-Jato corre o risco de sofrer um revertério depois da morte, encomendada ou não , do relator Teori Zavaski. E quem pode impedir o atraso das investigações é a presidente do Superior Tribunal Federal, Carmem Lucia, com a indicação de um novo relator para o caso entre os ministros do STF. Carmem Lucia, sempre ela, sóbria, distinta, direta, precisa, culta , que chama atenção pela postura e decisões acertadas mas, principalmente, se sobressai no terreno minado das mulheres que ascenderam ao poder nesse período de vacas gordas, à tiracolo dos maridos. Carmem Lúcia nos enche de orgulho , como Michelle Obama , que deixou a Casa Branca sem provocar um escândalo, uma gafe, um vexame sequer. Autênticas, estão cotadas para a presidência, Michelle depois da desastrosa entrada em cena do falastrão Donald Trump, Carmem Lucia em meio a esse mar de lama ético que cobre o país de vergonha. Com a Globeleza pela primeira vez vestida neste Carnaval pela estilista e artista Rita Comparato, temos uma chance de tornar as mulheres do Brasil menos vendidas pelas carnes e mais pelo caráter. Que se espelhem em Michelle e Carmem Lucia. *** Alberto Dines é jornalista, escritor e cofundador do Observatório da Imprensa
Meu Ofício é Incomodar Ilustração de Mana Neyestany [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]
A perenidade das redes, que entram e saem de moda, leva à discussão se os impressos estão mesmo com os dias contados como anunciam alguns alarmistas, ou se permanecerão como referências de jornalismo. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]
A lista de empresários alvo da Polícia Federal só tem aumentando nos últimos anos. Além do dono do grupo EBX, Eike Batista, empreiteiros da Obebrecht, Andrade Gutierrez, UTC e banqueiros já foram alvos da Operação Lava Jato.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Na quinta-feira (26), Eike foi alvo da Operação Eficiência, desdobramento da Lava Jato. Ele teve a prisão preventiva decretada, mas não foi encontrado no Rio. O empresário viajou no dia anterior para Nova York, nos Estados Unidos. A suspeita é que Eike tenha pago propina para uma organização criminosa chefiada pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral. Relembre outros empresários presos nos últimos tempos: 1. Odebrecht Em junho de 2015, Marcelo Odebrecht foi preso preventivamente em sua casa, no Morumbi, na região oeste de São Paulo, na Operação Erga Omnes. Essa expressão em latim significa “uma regra vale para todos”. No mesmo dia, foram presos 10 empresários, tanto da Odebrecht quanto da Andrade Gutierrez. A acusação é que as empresas pagaram mais de R$ 700 milhões em propinas em troca de contratos bilionários com o governo federal. Em março de 2016, Marcelo Odebrecht foi condenado a 19 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Com o acordo de delação premiada, o empresário ficará prezo até dezembro de 2017. Foram acertados dez anos de prisão, sendo dois anos e meio em regime fechado. Neto do pernambucano Norberto Odebrecht (fundador da Construtora Norberto Odebrecht), Marcelo era presidente da empreiteira desde dezembro de 2008. 2. Andrade Gutierrez Então presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo foi preso preventivamente no mesmo dia que Marcelo Odebrecht. Em abril de 2016, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki homologou a delação premiada de Otávio Azevedo. A delação do empresário indica que a propina revestida de doação legal foi para outras campanhas do PT e do PMDB em 2010, 2012 e 2014. Ele foi condenado em setembro do ano passado na Justiça do Rio por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa em processo desdobrado da Lava-Jato. Por causa do acordo de delação, a pena, que seria de 18 anos inicialmente, foi reduzida. A sentença passou para um ano de prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. Após esse período, o empresário passará ao regime semiaberto por 10 meses e, depois, cumprirá dois anos da pena em regime aberto. 3. BTG Pactual Ex-executivo-chefe (CEO) do BTG Pactual e um dos brasileiros mais ricos, André Esteves foi preso em novembro de 2015, suspeito de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Ele renunciou a todos os cargos no BTG Pactual e no conselho da BM&FBovepsa e deixou o controle da instituição financeira com outros sete sócios. A prisão preventiva foi decretada pelo STF com base em uma gravação obtida pelo Ministério Público Federal na qual o ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT) afirma que o banqueiro financiou a fuga do ex-executivo da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró para a Espanha. Em abril de 2015, o ministro Teori Zavascki revogou a prisão do empresário e permitiu que ele voltasse ao comando do banco. Em 2016, ele foi listado entre os 70 maiores bilionários do Brasil pela revista Forbes, com patrimônio estimado em R$ 9 bilhões. No ranking mundial da revista, ele ocupa o 628o lugar. 4. Camargo Corrêa Ex-presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa, Dalton dos Santos Avancini foi preso em novembro de 2014. Ele junho de 2015, a Justiça Federal condenou a cúpula da empreiteira por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa nas obras da refinaria Abreu e Lima, da Petrobrás. Avancini pegou 15 anos e dez meses de reclusão. Com o acordo de delação premiada, o juiz Sérgio Moro concedeu regime de prisão domiciliar. 5. Gueiroz Galvão O sócio e principal dirigente do Grupo Galvão, Dario de Queiroz Galvão Filho, foi condenado em dezembro de 2015 a 13 anos e 2 meses de prisão pelos crimes de corrupção, de lavagem e de associação criminosa. Ele estava preso desde março de 2014, apontado como o principal mandante do pagamento de propinas pelo grupo. Atualmente ele cumpre prisão domiciliar em um condomínio de luxo. 6. OAS Sócio da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, foi condenado em agosto de 2015 por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. Ele foi apontado como um dos responsáveis pelos contratos da empreiteira com a Refinaria Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e com a Refinaria de Abreu e Lima (Renest), em Pernambuco, ambas da Petrobras. Em novembro de 2014, ele foi preso, passou por prisão domiciliar e estava em liberdade provisória. O empresário foi detido novamente em setembro de 2016, acusado de obstruir as investigações e continua detido em Curitiba. Marcella Fernandes/Brasilpost
Carminho e Hamilton de Holanda Nasci para sonhar e cantar Composição de D.Ivone Lara e Délcio Carvalho Nasci pra Cantar e Sonhar Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho O que trago dentro de mim preciso revelar Eu solto um mundo de tristeza que a vida me dá Me exponho a tanta emoção Nasci pra sonhar e cantar Na busca incessante do amor Que desejo encontrar Quanta gente por aí que não terá A metade do prazer que sei gastar No amor sou madrugada Que padece e não esquece E há sempre um amanhã Para o seu pranto secar [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]
Quinzena Michelangelo Merisi de Caravaggio The Taking of Christ,1602,Óleo s/tela,133.5 × 169.5 cm Galeria Nacional da Irlanda,Dublin Leia abaixo a incrível história desse quadro Há sete figuras na pintura, da esquerda para direita: São João, Jesus, Judas, dois soldados, um homem (um auto-retrato de Caravaggio), e mais um soldado. Eles estão de pé, e somente três quartos de seus corpos estão retratados. As figuras estão a frente de um fundo escuro, cujo cenário aparenta estar disfarçado. A origem da luz principal não é evidente na pintura mas vem do lado superior esquerdo. Há um lampião sendo segurado pelo homem da direita (Caravaggio). No extremo esquerdo, um homem (São João) está fugindo; seus braços estão levantados, sua boca está aberta e ofegante, sua capa está tremulando e sendo segurada pelo soldado. A Perda e o Redescobrimento No final do século 18, constatou-se que a pintura estava perdida, e seu paradeiro manteve-se desconhecido por volta de 200 anos. Em 1990, a obra-prima perdida de Caravaggio foi encontrada na residência da Companhia de Jesus (Jesuítas) em Dublin, Irlanda. O emocionante redescobrimento foi publicado em 1993. A pintura tinha estado suspensa na sala de jantar dos Jesuítas de Dublin desde o início da década de 30, mas havia sido considerada uma cópia do original perdido por Gerard van Honthorst, também conhecido como Gerardo delle Notti, um dos seguidores holandeses de Caravaggio. Essa errônea atribuição foi feita enquanto a pintura estava sob posse da família romana Mattei, cujos ancestrais tinham inicialmente adquirido-a. Em 1802, os Mattei venderam-na, como um trabalho de Honthorst, a William Hamilton Nisbet, em sua casa na Escócia esteve pendurada até 1921. Mais tarde naquela década, ainda não-reconhecida, a pintura foi vendida à pediatra irlandesa Marie Lea-Wilson, e foi quem eventualmente doou na década de 30 (alguma evidências sugerem em 1934) aos Jesuítas em Dublin, em gratidão aos apoios após o fuzilamento de seu marido, o capitão Percival Lea-Wilson, um Inspetor Distrital na Guarda Irlandesa Real em Gorey, County Wexford, pelo Exército Republicano Irlandês em 15 de junho de 1920. A Captura de Cristo manteve-se sob posse dos Jesuítas por volta de 60 anos, até foi suspeita e reconhecida como pelo menos uma cópia antiga de Caravaggio, no início da década de 90, por Sergio Benedetti, conservador da Galeria Nacional da Irlanda, enquanto estava visitando os Jesuítas a fim de analisar uma série de pinturas para fins de restauração. Como as camadas de verniz e as sujeiras foram removidas, a elevada qualidade técnica da pintura foi revelado, e foi identificada como a pintura perdida de Caravaggio. Muito do crédito pela verificação e autenticidade dessa pintura pertence a Francesca Cappelletti e Laura Testa, duas estudantes graduadas na Universidade de Roma. Durante um longo período de pesquisa, elas encontraram a primeira referência registrada de A Captura de Cristo em um livro de contabilidade antigo e decadente, documentando a comissão original e os pagamentos a Caravaggio, nos arquivos da família Mattei, mantidos no porão de um palácio, na pequena cidade de Recanati. A pintura está emprestada à Galeria Nacional da Irlanda. Foi exposta nos Estados Unidos como a peça central de uma exposição de 1999 intitulada “Saints and Sinners” (Santos e Pecadores) no Museu de Arte McMullen na faculdade de Boston, e em 2006 na exposição “Rembrandt / Caravaggio” no Museu van Gogh, Amsterdã. Em 2010 foi exposta de fevereiro a junho na Scuderie del Quirinale, Roma, em ocasião do 400º aniversário da morte de Caravaggio. Ele não deve ser confundido com Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni do renascimento. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]