Murilo Mendes – Versos na tarde – 02/12/2012
Poema descolocado Murilo Mendes ¹ 1 Ninguém sabe onde terminam Os caminhos de incêndio Em que é gostoso dormir. Perdi-me no labirinto Para melhor me encontrar. Os destroços do céu Desabam sobre mim tremor de pensamento. 2 Beber Beber um grande copo de tuas lágrimas Até cair no chão. Morrer para despistar, Morrer pelo imprevisto Pela dama que se apagou. ¹ Murilo Monteiro Mendes * Juiz de Fora, MG – 13 de maio de 1901 d.C + Lisboa, Portugal – 13 de agosto de 1975 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]