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Delação de Marcos Valério deve atingir Aécio Neves e Clésio Andrade

A delação premiada de Marcos Valério deve atingir o senador tucano Aécio Neves e o senador Clésio Andrade (PMDB-MG). O foco do acordo de Valério é a delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral, em que ele acusou Aécio de pedir mais prazo, na CPI dos Correios, para que fossem entregues as informações do Banco Rural para maquiar documentos. Aécio Neves teria dito, na sede do governo de Minas Gerais, que o tempo extra foi uma estratégia para “maquiar” os dados do Banco Rural que “atingiriam em cheio as pessoas de Aécio Neves e Clésio Andrade, governador e vice-governador de Minas Gerais (na época)”. Marcos Valério, que já passou três anos preso, espera obter o semi-aberto ou o direito à prisão domiciliar. JB [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Ovídio Martins – Versos na tarde – 24/06/2016

Não vou para Pasárgada Ovídio Martins¹ Sonho com a manha clara de teus seios e rendo-me humilde diante da verdade do teu corpo nu Idear-te e ofertar-me carícias proibidas ir beber feito outro na fonte longínqua da minha dor E minha dor e teu silencio!… ¹Ovídio Martins * São Vicente, Cabo Verde – 17 de Setembro de 1928 d.C + Lisboa, Portugal – 29 de abril de 1999 d.C Poeta e jornalista caboverdeano

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Vídeo mostra ex-presidente do PSDB negociando freio em CPI da Petrobras

Senador à época, Sérgio Guerra defende que a comissão conclua seus trabalhos com “uma discussão genérica” e diz ter “horror” a CPI. Em contrapartida, recebe a promessa de “suporte”, o que é interpretado pelos investigadores como propina. Leia a íntegra da conversa. Sérgio Guerra morreu em 2014 em decorrência de pneumonia e câncer de pulmão. Vídeo em poder da força-tarefa da Operação Lava Jato, exibido pelo Jornal da Globo, mostra uma reunião em que o então presidente do PSDB, Sérgio Guerra, o hoje deputado Dudu da Fonte (PP-PE), um diretor da Petrobras e representantes de empreiteiras negociam o esvaziamento da CPI da Petrobras que funcionava naquele ano, em 2009, no Senado.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Senador à época, Sérgio Guerra defende que a comissão conclua seus trabalhos com “uma discussão genérica” e diz ter “horror” a CPIs. Em contrapartida, recebe a promessa de “suporte”, o que é interpretado pelos investigadores como propina.Leia a íntegra da transcrição da conversa Clique aqui para ver o vídeo Para os investigadores, ele e Dudu da Fonte, denunciado ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção, pediram R$ 10 milhões para que as apurações não avançassem sobre as suspeitas de superfaturamento nas obras da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. “Eu tenho horror a CPI. Nem a da Dinda eu assinei. É uma coisa deplorável. Fazer papel de polícia, parlamentar fazendo papel de polícia”, diz o então senador em um dos trechos da conversa. Participam do encontro com Guerra e Dudu da Fonte o então diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, o presidente da Queiroz Galvão, Idelfonso Colares Filho, Erton Medeiros, representante da Galvão Engenharia, e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no petrolão. Erton Medeiros, Baiano e Paulo Roberto já sofreram condenações na Lava Jato. Com exceção de Guerra, todos são investigados na Lava Jato. O ex-presidente do PSDB morreu em 2014, aos 66 anos, em decorrência de pneumonia e câncer de pulmão. Quando morreu, o tucano era deputado federal. “Vamos fazer uma discussão genérica, não vamos polarizar as coisas. […] Eu disse ao Aluísio lá, segura. […] Quando essa […] começou, eu disse: ‘não vai ter isso […], não vai. […] Você não segura’”, diz o então senador em um dos trechos da reunião, que a Procuradoria-Geral da República interpreta como promessa de apoio para evitar o aprofundamento das investigações da CPI. “Queria fazer o combate sem ir atrás de pessoas”, diz o tucano em outro momento da conversa, ocorrida em uma sala comercial localizada no edifício Leblon Empresarial, na zona sul do Rio. As imagens, registradas pelo circuito interno de segurança da sala, foram entregues ao Ministério Público pelo empresário Marcos Duarte, proprietário do imóvel onde ocorreu o encontro e amigo de Fernando Baiano. “Termos obtusos” Segundo a PGR, os participantes da reunião utilizam “termos obtusos” para se referir a propina. Em sua delação premiada, Baiano afirma que o tema é tratado quando o presidente da Queiroz Galvão, Ildefonso Colares, fala em “suporte” a Sérgio Guerra e o senador responde que o assunto deveria ser tratado “entre vocês”. “Dando suporte aí ao senador, tá tranquilo”. “Conversa aí entre vocês”, diz Guerra. De acordo com os procuradores, o encontro serviu para acertar o pagamento de R$ 10 milhões em propina ao tucano para que ele freasse as investigações da CPI da Petrobras no Senado. Abreu e Lima O principal receio, segundo os investigadores, era que a CPI se aprofundasse sobre o superfaturamento de R$ 58 milhões em um contrato da estatal com o consórcio Refinaria Abreu e Lima, formado pelas construtoras Norberto Odebrecht, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Galvão Engenharia, e responsável por parte das obras do complexo petrolífero. O relatório final da CPI não apontou irregularidades no contrato. A Queiroz Galvão e a Galvão Engenharia sequer foram citadas no parecer final da CPI, assinalou Janot na denúncia. A comissão não propôs o indiciamento de ninguém. Um dos delatores da Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa relatou que o suborno foi pago a Sérgio Guerra pela construtora Queiroz Galvão, que integrava o consórcio investigado pela CPI. Denunciado Ex-líder do PP na Câmara, Dudu da Fonte foi denunciado por Janot ao Supremo Tribunal Federal. O deputado pernambucano é acusado de ter participado ativamente da negociação da propina. O procurador-geral da República pede sua condenação por corrupção passiva, a perda do mandato e o pagamento de R$ 10 milhões em danos morais. Em nota, Dudu da Fonte disse que a denúncia “será respondida, no tempo e forma devidos, perante o Supremo Tribunal Federal. “Anota-se, todavia, desde logo, que os membros da CPI, que hipoteticamente, se teria desejado encerrar, ofereceram, no 25/11/2009, com a CPI em andamento, 18 representações a esse mesmo Mistério Público acusador, diretamente ao seu chefe solicitando à adoção das providências necessárias à apuração das notícias de crime identificadas no decorrer dos trabalhos da Comissão, em especial as pertinentes às obras da refinaria Abreu e Lima”, diz o comunicado à imprensa do deputado. Já a direção nacional do PSDB afirmou que defende as investigações da Lava Jato e que o trabalho das instituições públicas brasileiras avance para os esclarecimentos necessários.

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“Stonehenge alemão” abre para visitação

Sítio pré-histórico circular, feito de madeira e provavelmente usado em sacrifícios humanos, está aberto para turistas após estudos arqueológicos e reconstrução. O sítio pré-histórico Ringheiligtum Pömmelte, uma espécie de círculo sagrado formado por cercas decoradas e sepulturas, foi aberto ao público na cidade de Pömmelte, no leste da Alemanha, nesta semana. Acredita-se que o local, conhecido como “Stonehenge da Alemanha”, tenha cerca de 4.300 anos. A formação foi descoberta em 1999 numa floresta às margens do rio Elba.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Feito de madeira, o sítio arqueológico não superou bem o teste de resistência do tempo e precisou ser totalmente reconstruído. O investimento foi de 2 milhões de euros. Sete anéis de cercas circulares e concêntricas compõem o monumento. Segundo os pesquisadores, a formação pode ter sido muito relevante entre os séculos 21 e 23 a.C., quando o mundo vivia a transição entre o Neolítico e a Idade do Bronze . A entrada do local sagrado A construção pré-histórica teria servido como centro de poder da elite local. Entalhes identificados na madeira simbolizariam o cosmos e sugerem que a área pode ter sido empregada em cerimônias religiosas. Talvez tivesse até mesmo um papel importante em rituais de oferenda. Sob as camadas de madeira desmoronada foram encontrados esqueletos de crianças e mulheres jovens, cujas lesões sugerem sacrifícios, de acordo com o arqueólogo Andre Spatzier, que falou ao escritório de turismo do estado da Saxônia-Anhalt, onde fica o achado. Sepulturas de possíveis vítimas de sacrifício humano também foram achadas “Essa configuração única de círculos está à altura de Stonehenge. A principal diferença é que, em Pömmelte, tudo foi feito com madeira e, portanto, se deteriorou”, comparou Spatzier. O local, agora aberto ao público, é uma das paradas da rota turística Himmelswege (em português, caminhos para o céu). O percurso na Saxônia-Anhalt, incluindo uma parada no Disco de Nebra, é conhecido por ter sido, milhares de anos atrás, uma passagem onde as pessoas paravam para observar o firmamento. DW

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Tecnologia: 6 aparelhos obsoletos que são vendidos a preços exorbitantes na internet

A tecnologia parece ter uma data de validade cada vez menor. Um smartphone comprado agora, por exemplo, pode já estar ultrapassado daqui seis meses ou até antes, caso um modelo mais novo chegue às prateleiras.  Estes dois aparelhos são considerados por muitos “retrotecnologia” Image copyright AP No entanto, um fenômeno tem se tornado comum: a busca por aparelhos “retrotecnológicos”, lançados há pouco mais de uma década (ou mais) e que podem ser vendidos por dezenas de milhares de dólares em sites especializados ou de leilões. Apesar de estarem completamente obsoletos, esses aparelhos são considerados “retrô” – e estão na moda. Confira alguns exemplos (e preços): 1) iPod de 2004: US$ 90 mil Um iPod de primeira geração, com 5GB, foi vendido no eBay por US$ 20 mil Image copyright AP No início da década de 2000, o iPod Classic era a última palavra em tecnologia para ouvir música. A edição de 2004 tinha 30 gigabytes (GB) de memória, design exclusivo e custava US$ 349 (cerca de R$ 1,2 mil) – essa primeira versão deu origem a seis gerações e inspirou o lançamento dos iPods Mini (2004), Nano e Shuffle (ambos em 2005) e o Touch (2007). Em 2014, a Apple decidiu parar de fabricar a versão clássica do player, já que, segundo o diretor-executivo da empresa, Tim Cook, estava impossível conseguir peças para a fabricação. Bastou esse anúncio para os preços dispararem. Em novembro daquele ano, um iPod Classic de 2004 foi vendido na internet por US$ 90 mil (cerca de R$ 312 mil), segundo informações da Terapeak, uma empresa que segue tendências no site de leilões eBay. A análise da Terapeak mostrava que outros modelos do iPod também estavam sendo vendidos por milhares de dólares no site: de acordo com o relatório, um iPod da primeira geração, de 5GB, foi vendido por US$ 20 mil (quase R$ 70 mil). Outros exemplos de vendas lucrativas no eBay: uma versão de 20GB chegou a US$ 7.999 (mais de R$ 27 mil) e outra, com capacidade para 10GB, alcançou US$ 2,5 mil (cerca de R$ 8,6 mil). “Os últimos modelos do iPod Classic ainda não tenham atingido estes preços mais altos. Mas pode ser que cheguem a isso, levando em conta a trajetória de outros produtos da Apple e das gerações anteriores do iPod Classic”, escreveu Aron Hsiao, especialista da Terapeak, no blog da empresa. Segundo Hsiao, “se você tem um iPod Classic em bom estado na sua coleção, pode ser que você tenha em mãos algo muito valorizado”. 2) iPhone (1ª geração): US$ 12 mil Este iPhone não é o mais moderno, mas vale mais do que muitos imaginam Image copyright APPLE Os iPods lançados no início dos anos 2000 não são os únicos produtos antigos da Apple vendidos por milhares de dólares na web. Em maio de 2016, um iPhone de primeira geração de 4GB foi vendido na Austrália por mais de US$ 11 mil (mais de R$ 38 mil). Quando foi lançado pela Apple, em 2007, o modelo custava cerca de US$ 380 (mais de R$ 1,3 mil). Dois meses antes, também na Austrália e por meio do eBay, outro usuário tinha vendido o mesmo modelo de iPhone por US$ 12 mil (R$ 41,6 mil). A companhia está prestes a lançar a sétima geração do iPhone. 3) Nokia 3210: US$ 7,9 mil Os antigos celulares Nokia eram conhecidos por sua resistência e pelo jogo ‘Snake’ O Nokia 3210, o primeiro celular da vida de muitas pessoas, se transformou no aparelho de maior sucesso e fama da empresa finlandesa desde seu lançamento, em 1999. Hoje em dia, é uma relíquia tecnológica. Muitos afirmam que os celulares mais modernos não têm a mesma resistência a quedas e choques que esse modelo Nokia tinha – o aparelho era chamado de “inquebrável”. Além disso, os celulares de hoje não vêm com o jogo Snake (conhecido no Brasil como “jogo da cobrinha”), que ficou muito popular à época. Quando chegou ao mercado, o Nokia 3210 custava cerca de US$ 100 (aproximadamente R$ 347). Mas, em abril passado, um britânico conseguiu vender um celular desses por nada menos que US$ 7,9 mil (mais de R$ 27 mil). 4) Walkman: US$ 2,2 mil Image captionOs que ainda têm um destes em casa poderão conseguir mais de US$ 2 mil Os mais jovens podem até não se lembrar dele, mas o Walkman da Sony marcou a juventude dos anos 1980 e 1990. Com o passar dos anos, o reprodutor de áudio – que tinha rádio e toca-fitas – acabou sendo substituído pelos tocadores de CDs e reprodutores de mp3. Alguns exemplares chegaram a alcançar centenas de dólares do eBay recentemente – alguns deles ajudados pelo hype do filme Guardiões da Galáxia(2014). Um australiano vendeu no eBay um Walkman “ainda na caixa, sem abrir” por mais de US$ 2,2 mil (R$ 7,6 mil) – e deixou bem claro que se tratava do “mesmo modelo que Peter Quill” usava no filme da Marvel. Outro usuário do eBay recentemente vendeu o seu por US$ 773 (cerca de R$ 2,6 mil). 5) Game Boy original: US$ 1.050 Um Game Boy como este, com o jogo Tetris incluído, foi vendido por US$ 1.050 O primeiro console portátil Game Boy, da Nintendo, foi lançado em 1989. E alcançou um estrondoso sucesso, com mais de 120 milhões de exemplares vendidos. Um de seus maiores atrativos era o jogo Tetris, que conquistou mais de 30 milhões de usuários em todo o mundo. Em maio de 2016, um vendedor de Michigan, nos Estados Unidos, conseguiu por seu Game Boy original, com o Tetris incluído, US$ 1.050 (cerca de R$ 3,6 mil). Um dia antes, outro americano conseguiu vender um modelo, mas sem os jogos, por US$ 750 (aproximadamente R$ 2,6 mil). Aparentemente há muita demanda: o leilão de outro Game Boy já alcançou o valor de US$ 1,4 mil (cerca de R$ 4,8 mil). 6. PlayStation One: US$ 900 O PS1 é um dos consoles mais procurados por colecionadores Image copyright EBAY Estados Unidos, 2000: a Sony lança no

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