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Mário de Sá Carneiro – Versos na tarde – 16/04/2016

Quase Sá Carneiro¹ Um pouco mais de sol – eu era brasa. Um pouco mais de azul – eu era além. Para atingir, faltou-me um golpe de asa… Se ao menos eu permanecesse aquém…… Num ímpeto difuso de quebranto, Tudo encetei e nada possuí… Hoje, de mim, só resta o desencanto Das coisas que beijei mas não vivi… ¹Mário de Sá Carneiro * Lisboa, Portugal – 1890 d.C + Lisboa, Portugal – 1916 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Governo do Canadá propõe legalizar o suicídio assistido

O Primeiro-ministro quer reconhecer o direito à morte digna em situações médicas ‘graves e irreversíveis’. O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. Foto:M. B. Ceneta AP O Governo do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, apresentou nesta quinta-feira um projeto de lei para legalizar o suicídio assistido no país em casos de pacientes em situação médica “grave e irreversível” e “que se aproximam do fim da vida”. A lei, que deixará de punir os profissionais de saúde que proporcionarem a esses pacientes meios ou conhecimentos para por fim intencionalmente à sua vida, só será válida para os canadenses. “Essa é uma questão muito difícil e pessoal, procuramos cuidadosamente as melhores fórmulas para ajudar aqueles que vivem com grande sofrimento”, disse Trudeau em sua conta no Twitter. O primeiro-ministro indicou aos membros do seu partido que poderão votar contra a proposta de lei no Parlamento se o texto contradiz suas crenças religiosas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O projeto de lei impulsionado por Trudeau contempla o direito ao suicídio assistido para adultos com mais de 18 anos em uma situação médica irreversível e cuja “morte natural seja razoavelmente previsível”. Os solicitantes devem apresentar a petição por escrito e ter o respaldo de duas testemunhas e dois médicos ou enfermeiros independentes. A norma prevê um “período de reflexão” obrigatório de 15 dias nos quais o requerente pode retirar a petição. Exclui, mas não categoricamente, os doentes mentais e os “menores maduros”, cujos pedidos deverão ser analisados por várias equipes independentes. Em fevereiro do ano passado, o Tribunal Supremo do Canadárevogou a lei federal que proibia o suicídio assistido no país. Os juízes decidiram, por unanimidade, que era inconstitucional negar esse direito aos adultos cujo “sofrimento seja intolerável” por estar “numa situação médica grave e irreversível”. O Supremo deu então um ano de prazo para o Governo criar uma nova legislação, mas o executivo do conservador Stephen Harper nunca mais avançou o processo. Diante do vazio legal, o Quebec aprovou sua própria lei – em janeiro morreu o primeiro paciente com a ajuda de um médico – e o texto serviu desde então para proteger vários médicos em diferentes províncias canadenses. A mudança de Governo no país, no outono passado, o apoio de Trudeau à medida e o dos cidadãos – 77% dos canadenses apoiam o suicídio assistido, segundo a Forum Research – deu lugar a essa última reviravolta na política canadense sobre o assunto. O primeiro-ministro disse no ano passado que sua posição sobre a morte digna tinha ficado marcada pela morte de seu pai, o ex-primeiro-ministro, no ano 2000, depois de sofrer de Mal de Parkinson e câncer de próstata. O Supremo concedeu ao Parlamento canadense uma prorrogação para aprovar essa lei antes de 6 de junho. O Governo de Trudeau, num gesto inusual, facultou expressamente aos membros de seu partido votar contra o projeto de lei se esta entra em conflito com sua fé. O suicídio assistido é legal na Suíça, Alemanha, Colômbia e Japão. Também em alguns estados dos EUA, como Oregon, Vermont ou Montana. SUICÍDIO ASSISTIDO OU EUTANÁSIA? O projeto de lei canadense deixa de punir os profissionais de saúde que ajudarem a morrer quem o solicitar, se a pessoa estiver grave e irreversivelmente doente. Hoje, a norma não faz distinção entre proporcionar os meios ao paciente para que este ponha fim à sua vida (prescrever-lhe ou fornecer-lhe drogas) e administrá-las. As leis de outros países fazem essa distinção entre o que consideram suicídio medicamente assistido e eutanásia. A diferença nessas leis é quem administra as drogas que põem fim à vida. Suicídio medicamente assistido. Consiste em fornecer ou prescrever drogas ao doente para que este morra. Em certas circunstâncias, é legal na Suíça, por exemplo, mas deve ser o paciente que, pessoalmente, ingira ou se administre esses medicamentos. É uma fórmula que também é legal em alguns Estados dos EUA, como o Oregon, onde é o paciente –depois da autorização e da prescrição do pessoal médico –quem se autoadministra as drogas. Eutanásia. Etimologicamente significa “boa morte” (em grego), mas consiste em que um profissional de saúde forneça a um paciente capaz com uma doença terminal ou irreversível, passando por um sofrimento não mitigável por outros meios, uma medicação para por fim à sua vida, porque o pede de forma voluntária, expressa, clara, reiterada e informada, conforme explica o médico especialista em bioética Pablo Simón Lorda. É legal na Holanda, Bélgica e Colômbia, por exemplo. Na Brasil, ambas as fórmulas são ilegais. Fonte:ElPaís/Cristina Pereda

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Academia Nacional de Medicina propõe ação contra decreto da pílula do câncer

O presidente da Academia Nacional de Medicina, professor Francisco Sampaio, propôs nesta quinta-feira (14) em sessão plenária uma ação contra o decreto da presidente Dilma Rousseff, assinado na quarta-feira (13), sobre a pílula do câncer. Cabe ação contra a presidente Dilma Rousseff junto ao Supremo Tribunal Federal por crime de responsabilidade com a saúde pública. A Academia Nacional de Medicina encaminhou, na quinta-feira (14), uma carta à presidente Dilma na qual alerta para os riscos da “pílula contra o câncer”, a fosfoetanolamina, cuja permissão de uso foi sancionada. O presidente da ANM, Francisco Sampaio, alertou para os riscos da medicação: “Diversos órgãos e entidades científicas, como Anvisa, USP e a Academia Nacional de Medicina, indicaram que a presidente tinha o dever de vetar este projeto equivocado, que coloca em risco o tratamento correto e, portanto, a saúde dos doentes, além de abrir grave precedente ao controle de medicamentos no Brasil, colocando nosso país em situação de inferioridade científica e de controle sanitário.” [ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Veja a carta: Excelentíssima Presidente Dilma Rousseff comete equívoco contra saúde, talvez por mal aconselhamento Hoje, dia 14 de abril de 2016, pedimos a reflexão da Vossa Excelência, Presidente Dilma Rousseff, para que esta data não se torne trágica por contradizer a ciência e a inteligência brasileiras.Contrariando todas as atitudes e manifestações das áreas competentes, foi sancionada pela Senhora Presidente Dilma Rousseff a lei que permite o uso da “pílula do câncer”. A lei, à revelia da Anvisa, permite o uso da fosfoetanolamina por pacientes com câncer, independentemente do tipo celular, órgão afetado e estagio clinico do tumor.  Diversos órgãos e entidades científicas, como Anvisa, USP e a Academia Nacional de Medicina, indicaram que a presidente tinha o dever de vetar este projeto equivocado, que coloca em risco o tratamento correto e, portanto, a saúde dos doentes, além de abrir grave precedente ao controle de medicamentos no Brasil, colocando nosso país em situação de inferioridade científica e de controle sanitário.  Lembrando que o Supremo Tribunal Federal (STF) através do excelentíssimo senhor presidente, Ricardo Lewandowski, já havia autorizado a Universidade de São Paulo (USP) a interromper o fornecimento da substância fosfoetanolamina sintética a pacientes com câncer. Na sua petição de suspensão de tutela antecipada, a USP afirma que a liberação da substância “cuja eficácia, segurança e qualidade são incertas” coloca em risco a saúde dos pacientes. A Academia Nacional de Medicina lembra ainda que a USP entrou com processo contra o professor aposentado do Instituto de Química da USP de São Carlos, Gilberto Chierice, que coordenava os estudos sobre a fosfoetanolamina e distribuía as pílulas, num ato típico de exercício ilegal da medicina, pois nem médico é. A USP representou contra o professor aposentado pelos crimes contra a saúde pública e curandeirismo. Além disso, a USP também fechou o laboratório que produzia a “pílula do câncer”.  Contra todos que cientificamente somos conhecedores da matéria, a senhora Presidente Dilma Rousseff sancionou sem vetos esta lei que agride a nossa comunidade médica e científica e poderá colocar em risco a saúde dos doentes.  Como presidente da Academia Nacional de Medicina, bicentenária instituição científico cultural mais antiga do Brasil, que reúne e sempre reuniu, com humildade, quase toda a excelência da medicina brasileira, vou propor em assembleia com todos os acadêmicos, o direito, se couber, de nossa entidade ajuizar contra determinação legal que, torno a reafirmar como todos já disseram, ser danosa ao paciente. Francisco J.B. Sampaio Presidente

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Abaixo-assinado contra limite da internet excede 1 milhão de assinaturas

Nesta semana, publicamos aqui no TecMundo uma notícia mencionando o início de uma petição no Avaaz contra o fim dos planos ilimitados de internet fixa no Brasil (não está por dentro do assunto? Clique aqui e confira o nosso material especial sobre essa questão). Na ocasião, houve a menção de que mais de 300 mil assinaturas estavam registradas, mas esse cenário já mudou – e muito. Ao acessar a página do abaixo-assinado, é possível ver que mais de 1,1 milhão de pessoas deixaram registrada a sua insatisfação com as medidas propostas pelas operadoras. A meta é alcançar 1,4 milhão de assinaturas, e, a julgar pelo ritmo em que o contador se move, acreditamos que não vai demorar muito para que isso aconteça.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Quando esse número for atingido, os organizadores da petição pretendem enviá-la às principais operadoras do país e órgãos responsáveis, como o Ministério Público Federal e, evidentemente, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Grupo de pessoas contra as novas medidas impostas pelas operadoras cresce a cada dia Momento importante Não é de se estranhar todo o rebuliço em torno do assunto. Com as novas medidas que as operadoras pretendem adotar, o usuário ficaria limitado a um plano de internet com uma quantia específica de dados para consumir, similar ao que vemos na internet móvel. O que isso significa? Você poderia baixar menos jogos no seu console e até mesmo diminuir o número de episódios de séries visualizados via streaming, por exemplo. Logo, um dos propósitos do abaixo-assinado é provar, com números, que diversos consumidores estão contra a medida, mostrando que não haveria nenhum tipo de benefício para os contratantes – afinal, isso os forçaria a migrar para os planos mais caros de uma operadora. Além da petição que está correndo no Avaaz, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, a Proteste, também está com um abaixo-assinado em seu site. Você pode participar clicando aqui, e até o momento da publicação desta notícia a ação contava com mais de 71 mil nomes registrados – a meta é alcançar 500 mil assinaturas. Douglas Vieira/TecMundo

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