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Artur Eduardo Benevides – Versos na tarde 12/04/2016

Innamorato Artur Eduardo Benevides ¹ I O som de tua voz é um ramo a nascer da árvore da vida. Com medo de perder-te, sempre que chegas sinto o travo da partida. E quero ficar à tua margem — Ó rosa e Mar! — e ver tua leveza de pássaro a voar. II Estar sem ti é estar em silêncio de montanha sem existir montanha. É ficar em desterro, ou regressar, calado, de um enterro e tomar lentamente um copo de vinho, sozinho. III Estar contigo é sempre amanhecer. É sentir que o sol de repente toca em mim com a doçura do que se põe no azul a florescer. IV Ai, tecelã da eterna poesia, um pouco mais de ti em mim e eu voaria! Nem me dês teus frutos. Basta que sorrias. Não mereço mais. ¹ Artur Eduardo Benevides * Pacatuba, CE. – 1923 d.C + Fortaleza, CE. – 21 de setembro de 2014 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Uber concorda em pagar US$ 25 milhões em processo na Califórnia

Empresa foi processada por não rastrear antecedentes criminais de 25 motoristas e por falta de licença para operar em aeroportos. Uber foi processada pelas cidades de Los Angeles e San Francisco (Foto: Youtube)  A Uber concordou em pagar US$ 25 milhões referentes a um processo contra a empresa aberto pelas cidades de Los Angeles e São Francisco, na Califórnia, EUA. Procuradores das duas cidades processaram a empresa por enganar clientes em relação ao histórico de seus motoristas, por estar em desconformidade com o processo de inspeção dos taxímetros e por não ter licença para buscar e deixar passageiros em aeroportos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Em um acordo firmado na última quinta-feira, 8, a Uber se comprometeu a pagar US$ 5 milhões para cada cidade, mais US$ 15 milhões adicionais, caso falhe em sanar os problemas apontados no processo. Na quinta-feira, a Uber declarou estar dentro das conformidades exigidas pelas duas cidades. A empresa afirmou que deixou de usar o slogan “A viajem mais segura” em seus anúncios e só permite que seus motoristas busquem e deixem passageiros em aeroportos da Califórnia nos quais têm explícita autorização para atuar. Se os tribunais determinarem que a empresa está respeitando tais regulações, a Uber terá de pagar apenas o total de US$ 10 milhões, divididos entre as duas cidades. No ano passado, como parte do processo, procuradores da Califórnia afirmaram ter encontrado evidências de que a Uber falhou em não detectar os antecedentes criminais de 25 motoristas da empresa, que incluíam condenações por sequestro e assassinato. Fontes: The Wall Street Journal-Uber Settles With California Regulators for Up to $25 Million

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A geração cabeça baixa e o risco de ignorar o mundo ao redor

Estudo aponta que um sexto dos pedestres se distrai com o próprio smartphone ao caminhar pelas ruas, digitando, telefonando ou ouvindo música. Falta de atenção está relacionada a grande parte das mortes no trânsito. Checar os e-mails, postar uma foto no Facebook, mandar uma mensagem no Whatsapp – e tudo isso enquanto caminha. A chamada “geração cabeça baixa” é um perigo não apenas no volante, mas também a pé. Um em cada seis pedestres se distrai com o celular ao caminhar na rua, de acordo com um estudo da Associação Alemã de Vigilância Automobilística (Dekra), divulgado neste mês.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Após a observação de quase 14 mil pedestres em seis cidades europeias – Berlim, Amsterdã, Paris, Bruxelas, Roma e Estocolmo –, a pesquisa apontou que 17% deles focaram mais no próprio smartphone do que no trânsito. A maioria digitou, telefonou ou fez os dois ao mesmo tempo. Outros caminharam pelas ruas com fones de ouvido sem falar, indicando que estavam ouvindo música. “Telefonar, ouvir música, usar aplicativos ou digitar mensagens de texto causam distrações arriscadas no trânsito”, alerta Clemens Klinke, membro do conselho executivo da Dekra. “Muitos pedestres parecem subestimar os perigos aos quais se submetem.” O problema da “geração cabeça baixa” não se restringe à Europa, mas parece ser um fenômeno global. Nos Estados Unidos, uma universidade chegou a construir uma text lane, ou seja, uma pista por onde estudantes devem caminhar enquanto digitam em seus smartphones. Também há iniciativas do tipo na China e em Antuérpia, na Bélgica. Smartphone como ferramenta de acessibilidade Nas cidades europeias analisadas pela Dekra, as distrações foram verificadas em cruzamentos movimentados, em faixas de pedestres, em paradas do transporte público ou estações de trem – locais onde a concentração de pedestres é maior. Jovens se arriscam mais Como era de se esperar, a tendência observada é de que os mais jovens utilizem mais um smartphone do que os mais velhos. No entanto, o uso mais intensivo dos dispositivos foi verificado em pessoas entre 25 e 35 anos de idade. E enquanto as mulheres se distraíram mais digitando no celular, no caso dos homens, ouvir música ocorreu com mais frequência. Entre as cidades observadas, Amsterdã foi onde menos pedestres usaram o celular ao caminhar pela rua (8,2%), enquanto Estocolmo ficou em primeiro lugar, com 23,55% dos pedestres distraídos com o celular. “Uma cena em Estocolmo foi particularmente impressionante: uma menina ficou parada no meio da rua, pegou seu celular e começou a digitar. Somente quando um motorista de ônibus buzinou, ela percebeu onde estava e continuou andando”, relata Klinke. Outros exemplos citados são os de grupos de jovens que olhavam juntos para um smartphone no meio da rua ou uma mulher que, ao atravessar a rua empurrando um carrinho de bebê, digitava no celular sem atentar para o semáforo. E a distração provocada pelos smartphones é particularmente alarmante quando analisadas as estatísticas. De todos os mortos no trânsito na União Europeia (UE), 22% são pedestres, segundo a Dekra. Na Alemanha, uma em cada dez mortes nas ruas é provocada por má conduta dos pedestres – o que em metade dos casos significa não prestar atenção no trânsito. DW

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