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Ana Paula – Versos na tarde – 08/04/2016

Elocrescer Ana Paula de Oliveira Pereira As mulheres enlouquecem quando amam escrevem cartas, poesias e enloucrescem quando amam se apaixonam quando amam sim, as mulheres enloucrescem quando amam quando é lua cheia quando ovulam quando engravidam quando são amadas até o útero até a raiz até a alma [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Encontrado exemplar do “Primeiro Fólio” de Shakespeare

Coletânea é localizada numa coleção na Escócia e eleva para 234 o número de cópias conhecidas. Descoberta acontece poucos dias antes da comemoração do quarto centenário da morte do dramaturgo. O exemplar encontrado em Mount Stuart, na ilha de Bute Um exemplar do Primeiro Fólio, a primeira edição de uma coletânea das 36 peças de William Shakespeare (1564-1616), foi descoberto na Escócia, anunciou nesta quinta-feira (07/04) a Universidade de Oxford, a poucos dias do aniversário da morte do dramaturgo. Emma Smith, professora de estudos shakespearianos em Oxford, confirmou a autenticidade doPrimeiro Fólio, descoberto nas coleções da biblioteca de Mount Stuart, uma imponente mansão neogótica vitoriana na ilha escocesa de Bute. O exemplar ficará exposto para o público no local até outubro. A biblioteca de Mount Stuart, na Escócia A descoberta eleva para 234 o número de exemplares conhecidos dessa compilação original, impressa em 1623 e que contém várias peças que nunca haviam sido publicadas e poderiam ter se perdido, como Macbeth, The Tempest e As you like it. “Este fólio é incomum porque está em três volumes e apresenta muitas páginas em branco, previstas para ilustrações”, explicou Smith, em comunicado divulgado pela universidade britânica. Geralmente, o Primeiro Fólio é um volume único, mas este foi dividido em três volumes, sendo um para comédias, outro para tragédias e um terceiro de dramas históricos. A cópia de Mount Stuart pertenceu a Isaac Reed, um conhecido editor literário de Londres do século 18, segundo Smith. Uma carta de Reed revela que o editor comprou este exemplar em 1786 e outros registros mostram que ele mudou de mãos para as iniciais “JW” por 38 libras. Hoje ele está avaliada entre 2 milhões e 2,5 milhões de libras. Depois da venda por 38 libras, não há mais registros do fólio, que não foi incluído no censo de 1906, relativo ao número de exemplares do Primeiro Fólio da obra shakespeariana. A descoberta do exemplar de Mount Stuart acontece poucos dias antes da comemoração do quarto centenário da morte de Shakespeare, para a qual está prevista uma série de eventos no Reino Unido. O Primeiro Fólio de Shakespeare foi compilado após a sua morte, em 23 de abril de 1616, por dois de seus colegas atores, John Heminge e Henry Condell, e publicado em 1623. O livro contém o texto completo de 36 das peças do dramaturgo. Os principais editores foram Edward Blount (1565-1632), um livreiro e editor de Londres, e Isaac Jaggard (falecido em 1627), filho de William Jaggard (em torno de 1568-1623), um editor e impressor associado de longa data de Shakespeare, que faleceu no ano em que o fólio foi produzido. O número de cópias impressas do Primeiro Fólio é desconhecido. A biblioteca Folger Shakespeare em Washington, Estados Unidos, tem no seu acervo 82 cópias da obra, o que é a maior coleção do mundo. DW

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Choque de sentenças do STF no caso Temer expõe risco de ações individuais

Após decisão de Marco Aurélio por análise de impeachment de vice, Celso de Mello decide o contrário. O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, decidiu na terça-feira obrigar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a dar encaminhamento ao pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer (PMDB). Menos de 24 horas depois, seu colega Celso de Mello analisando caso semelhante avaliou que não cabe ao Judiciário se envolver na questão.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Especialistas ouvidos pelo EL PAÍS divergem sobre os limites de intervenção do Supremo no trâmite de destituição da Câmara, mas concordam que decisões individuais dos magistrados, e não colegiadas, em relação a temas tão sensíveis adicionam um ingrediente perigoso à já complexa crise política. Na terça-feira, Marco Aurélio entendeu que Cunha não poderia ter analisado o mérito da denúncia contra Temer, e sim apenas seu aspecto formal. Em sua decisão de arquivamento, por sua vez, Cunha cita jurisprudência do próprio STF para dizer que ele poderia analisar “aspectos substanciais” dos pedidos. Celso de Mello apenas diz que isso é assunto interno da Câmara. O jurista Walter Maieróvitch é contrário à decisão de Marco Aurélio e se alinha a Celso de Mello. “O impeachment de quem quer que seja é um processo político, e não do Judiciário, trata-se de uma questão interna do Legislativo”, afirma. De acordo com ele a decisão de Marco Aurélio é equivocada, uma vez que o Supremo só poderia interferir em questões de legalidade: “Cunha, como presidente da Câmara e eleito por voto popular, tem a autonomia para tomar essa decisão [de arquivar ou não o pedido contra Temer]”. O cientista político e especialista em Judiciário Leon Victor de Queiroz concorda que a prerrogativa constitucional é do presidente da Câmara, daí o superpoder que ele acumula em uma crise política como a atual. “Vamos analisar impeachment toda vez que eles forem apresentados? Isso pararia o Legislativo”, diz ele, que é professor-adjunto de Ciência Política da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Queiroz argumenta ainda que, mesmo que tivesse visto problemas no arquivamento de Cunha, o ideal seria que ele apontasse “desvio de discricionaridade” – o presidente da Câmara agiu de maneira diferente em caso semelhante em se tratando de um aliado, o vice -, e não ordenasse diretamente um trâmite na Câmara. Excesso de poder Thomaz Pereira, professor de Direito da Faculdade Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, não segue seus colegas especialistas. Para ele, o Supremo deve, sim, intervir para limitar a própria jurisprudência da Corte citada por Cunha que dá poder ao presidente da Câmara para negar ou aceitar pedidos de impeachment para além das questões formais. Em sua leitura, a jurisprudência que existe para evitar um acúmulo de pedidos de impeachment e comissões correspondentes para analisá-los serve para períodos de “normalidade”, mas não para a atual crise onde os riscos da expansão dos poderes de Cunha são evidentes. Pereira e Queiroz concordam num ponto: Marco Aurélio não deveria ter decidido de maneira individual. “O Supremo pode sim, constatada uma decisão ilegal da presidência da Câmara, intervir. Mas é problemático que um ministro faça isso via decisão monocrática [sozinho]”, afirma o professor de Direito da Faculdade Getúlio Vargas. Segundo Pereira, o fato do magistrado ter tomado uma decisão sem a concordância dos demais membros da corte pode gerar insegurança jurídica com relação ao caso no futuro. “O caso é polêmico, e teria sido melhor se a questão tivesse sido discutida no plenário do STF, para que se chegasse a uma unanimidade.” Para Pereira e para Queiroz, esse não é um problema e exclusivo de Marco Aurélio. “É uma prática comum do Supremo ministros decidirem monocraticamente, isso é algo complicado. Pode ser problemático. Gilmar Mendes agiu de forma semelhante ao determinar que o ex-presidente Lula não poderia assumir a Casa Civil”, afirma. Leon Victor de Queiroz observa ainda outro fator complicador: para ele, os ministros citados “têm falado demais”, o que pode comprometer a imagem deles e da instituição em meio à crise. Nesta quarta, Cunha, apesar dos veementes protestos contra a decisão de Marco Aurélio, tomou as primeiras medidas para encaminhar o pedido de impeachment de Temer. O movimento foi lido como forma de não irritar o Supremo que tem em suas mãos para análise um pedido de afastamento de Cunha do cargo feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ainda no ano passado. “O afastamento do presidente da Câmara seria um ato severo. O pedido é uma reserva estratégica. Ou seja, o processo está de molho para ser usado como forma de coação em caso de excessos”, diz Queiroz. Gil Alessi e Flávia Marreiro/ElPais

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Panama Papers: Empresas de fachada nem sempre têm propósito criminoso

É notório que tais empresas podem ser usadas para esquemas criminosos, mas há casos em que a prática é adotada por bons motivos. Uso de contas no exterior pode ter um propósito legítimo (Foto: Pixabay) Esta semana uma equipe de repórteres do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) revelou um dos maiores vazamentos de documentos da história. O caso envolve a Mossak Fonseca, empresa panamenha especializada em criar empresas de fachada usadas por indivíduos ou corporações para depositar dinheiro de forma oculta.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Esse esquema pode ser usado para crimes como lavagem de dinheiro, mas na maioria dos casos é uma estratégia para fugir do pagamento de impostos, o que embora nem sempre seja ilegal é uma tática bastante antiética. As pessoas costumam associar contas secretas no exterior a traficantes, terroristas e outros criminosos. Mas a verdade é que a maior parte das pessoas que utiliza esse recurso são ricos que não querem pagar impostos. É notório que tais contas também são usadas para esquemas criminosos, mas não são todas. E há casos em que a prática pode ser usada por bons motivos. Por exemplo, uma pessoa que vive em um país controlado por um regime autoritário pode usar contas do tipo para impedir que seu dinheiro seja confiscado ou extorquido pelo governo ou por milícias que controlam o país. Não se trata de defender empresas de fachada, que no fim das contas são instrumentos que subvertem a ordem financeira global. Trata-se de mostrar que a relação entre indivíduos, corporações, Estados e contas no exterior não é tão simples quanto parece e que o uso de contas no exterior ou em paraísos fiscais muitas vezes pode ter um propósito legítimo. Fontes: Vox-The Panama Papers revealed lots of shady stuff. But some shell corporations aren’t so bad

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Eleições no Peru: Sob protestos, filha de ex-ditador peruano lidera eleições presidenciais

Mesmo com manifestações que levaram 50 mil peruanos às ruas, Keiko Fujimori lidera as intenções de voto para as eleições no próximo domingo, 10. Keiko Fujimori lidera as intenções de voto com 33% (Foto: Wikimedia)  A candidata à presidência do Peru Keiko Fujimori, filha do ex-ditador Alberto Fujimori, lidera as pesquisas para o primeiro turno das eleições que ocorrerão no próximo domingo, 10, mesmo com os protestos que levaram mais de 50 mil pessoas às ruas do país na última terça-feira, 5. As manifestações que ocorreram na capital Lima e em outras 20 cidades pelo país evidenciam o receio de parte da população peruana de que uma possível administração de Keiko remeta às políticas consideradas autoritárias do mandato de seu pai (entre 1990 e 2000), conhecido pelo “autogolpe” em 1992 que fechou o Congresso.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Os manifestantes levaram às ruas cartazes que diziam “fujimorismo nunca mais” e “não a Keiko”. É a segunda vez que Keiko se candidata à presidência do país. Após uma primeira campanha fracassada, ela, atualmente, lidera as intenções de voto com 33%, abrindo uma vantagem confortável sobre os concorrentes. O economista conservador Pedro Paulo Kuczynski (conhecido como PPK) é o segundo nas intenções de voto, com 16%, e a esquerdista Veronika Mendoza tem 15%. Apesar da vantagem da candidata, especialistas acreditam que a eleição deve ir para segundo turno, devido ao alto índice de rejeição de Keiko, cerca de 52%. Fujimorismo O governo de Alberto Fujimori ficou conhecido por suas medidas autoritárias, por condenações e mortes extrajudiciais e pela corrupção. A organização não-governamental Transparência Internacional calcula que tenham sido desviados cerca de US$ 600 milhões dos cofres públicos durante a administração de Fujimori. Keiko , tentando atingir um outro grupo de eleitores, adotou uma estratégia diferente nestas eleições. Ao contrário de anos anteriores, ela adotou um discurso mais flexível e não tão atado às bandeiras defendidas por seu pai. Desse modo, Keiko diz reconhecer falhas na administração de seu pai, criticando por exemplo, o fechamento do Congresso e o abuso de direitos humanos. Ela chegou a declarar ser a favor da união civil entre homossexuais e do aborto em situações de risco para grávidas. No entanto, mesmo com as críticas e manifestações contra a candidata, há camadas que apoiam um possível mandato fujimorista. “São as populações dos Andes, sempre esquecidas, que se lembram de Fujimori como o único que foi até lá e construiu uma ponte, uma escola. Por outro lado, está o alto empresariado do país, que se beneficiou de suas políticas de abertura econômica. O desafio de Keiko é conquistar quem está no meio”, afirma José Carlos Paredes, biógrafo de Keiko Fujimori. Fontes: Washington Post-Disgraced leader’s daughter leads Folha de S. Paulo-Sob protesto, filha do ex-ditador Fujimori é favorita na eleição no Peru

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