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Boa forma física na palma da mão

Os aplicativos para smartphones que ajudam os usuários a cuidar da saúde estão mais eficazes e potencialmente úteis. A prática da medicina e da saúde pública por meio de dispositivos móveis tem um futuro promissor (Foto: Flickr)  Existem hoje cerca de 165 mil aplicativos de saúde que funcionam nos dois principais sistemas operacionais de smartphones, iOS da Apple e Android do Google. Segundo a empresa de consultoria PwC, até 2017 esses aplicativos terão sido baixados 1,7 bilhão de vezes. Os melhores aplicativos são extremamente populares. Com a conquista de mercado dos smartphones e a tendência de aperfeiçoamento contínuo dos apps e da Internet das Coisas, a prática da medicina e da saúde pública por meio de dispositivos móveis tem um futuro promissor.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] No entanto, além de dar uma nova dinâmica à medicina, os aplicativos de saúde têm um número crescente de recursos nos quais os usuários podem falar diretamente com os médicos e terapeutas. E à medida que a qualidade dos cuidados oferecidos foi se sofisticando, agora novos aplicativos monitoram e fazem o diagnóstico de diversas doenças e, assim, em alguns casos ajudam os usuários a evitá-las. Mas a questão da regulamentação é mais complexa. Com a popularidade crescente dos aplicativos que ajudam a cuidar da saúde, surgiu a preocupação com o armazenamento de dados dos pacientes e o consequente uso e compartilhamento dessas informações. Um novo estudo publicado no Journal of the American Medical Association revelou que muitos aplicativos de saúde estão compartilhando informações de pacientes sem o conhecimento deles. Fontes: The Economist-Things are looking app

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Mark Zuckerberg gera polêmica ao correr ao ar livre em Pequim

Presidente do Facebook não usou máscara em meio a onda de poluição. Outras pessoas criticaram ainda o local escolhido para a corrida matinal. Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, corre na praça de Tiananmen, em Pequim. (Foto: Divulgação/Mark Zuckerberg) Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, gerou controvérsia nesta sexta-feira (18) na internet ao ilustrar sua chegada a Pequim com uma fotografia correndo sem máscara no centro da capital da China, durante um pico de poluição na cidade. Zuckerberg publicou a imagem em sua conta no Facebook, apesar de a rede estar censurada na China (só é acessível através de serviços de acesso VPN). Provocou mais de 150 mil reações de internautas em sua conta em apenas algumas horas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “É estupendo voltar a Pequim, comecei minha visita com uma corrida na praça de Tiannamen, ao lado da Cidade Proibida e no caminho ao Templo do Céu”, afirmou Zuckerberg na publicação, que mostra outros corredores sem máscara. “Com isto alcançarei as cem milhas em um ano correndo. Agradeço a todo mundo que me acompanhou na corrida, pessoalmente e ao redor do mundo”, acrescentou Zuckerberg. Críticas O delicado passado histórico do lugar escolhido por Zuckerberg para sua corrida matinal — com o retrato de Mao ao fundo — provocou um forte debate no Facebook. “O solo que você pisa esteve coberto do sangue dos estudantes que lutaram pela democracia. Mas aproveita sua corrida, Mark”, disse um usuário do Facebook, em alusão à violenta repressão do regime chinês aos protestos na praça de Praça da Paz Celestial de 1989, em frente à Cidade Proibida. Enquanto muitos se perguntavam por que motivo o multimilionário tinha ido correr sem máscara com o céu cor de chumbo ao fundo. “Mark, não vê a poluição? Deixe de correr ao ar livre! Pequim é meu lar, mas não recomendo que faça isso”, comentou Christina Tan. “Esqueceste algo? #Markzuckerberg, o ‘smog’ mata milhares de pessoas a cada dia. Ponha uma máscara!”, afirmou o escritório do Greenpeace do Leste da Ásia em sua conta no Twitter. No Weibo, uma espécie de Twitter chinês, a empresa que desenvolveu essa rede social, Sina, abriu o debate publicando a foto de Zuckerberg com esta mensagem: “hoje Mark Zuckerberg postou uma foto no Facebook em que corria de manhã afirmando que era maravilhoso voltar a Pequim. A poluição era então de 252 microgramas de partículas PM 2,5 [dez vezes acima da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS)]”. Embora Zuckerberg não esconda seu desejo de conseguir autorização para a entrada do Facebook na China, seus elogios à segunda economia mundial são considerados exagerados em alguns setores do país. O fato mais famoso foi quando o empresário, que estuda mandarim e é casado com uma descendente de chineses, colocou na mesa de seu escritório na sede californiana do Facebook um exemplar de “A Governança da China”, um livro promocional do presidente Xi Jinping. A revista de lazer “The Beijinger” também repercutiu hoje a controvertida corrida de Zuckerberg e publicou em seu site: “Até onde ele vai chegar para ganhar o favor da China?”.

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