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Versos na tarde – 26/02/2016

Imprecisão Eu só sei que é preciso. Que eu preciso. Dessa imprecisão. Que tortura o meu coração. Seja bem vindo. Ao meu Mundo. À minha dor. À poesia ou seja lá o que for. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Dilma, Petrobras e Serra

O trambique aplicado por Dona Dilma mancomunada explicitamente com a oposição, aprovando o projeto do Senador Zé Çerra castrando a Petrobras, somente vem confirmar o que escrevo há tempos aqui e no Facebook O governo do Brasil e de todos os outros países, ditaduras inclusas, é exercido por grupos além fronteiras. O Clube de Roma, O Clube dos 30 e os Bilderbergs governam Wall Street, que governa a Av. Paulista, que governa a Bovespa, que governa… É uma materialização de Huxley e Orwell e do poema “Quadrilha” do Drummond. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Johnson & Johnson é condenada nos EUA a pagar indenização milionária por câncer atribuído a talco

Maior empresa global no segmento de produtos de higiene pessoal e saúde, a Johnson & Johnson foi condenada nos Estados Unidos a pagar US$ 72 milhões (R$ 288 milhões) à família de uma mulher que morreu de câncer nos ovários. Cabe recurso. Jackie Fox, nesta imagem com o filho Marvin Salter, morreu no ano passado Image copyright Beasley Allen Law Firm Jackie Fox, de Birmingham, no Alabama, morreu no ano passado, aos 62 anos, depois de usar, entre outros produtos, os talcos para bebês para fazer higiene íntima ao longo de décadas. Na ação, a família argumentou que a empresa conhecia os riscos do produto, mas não avisou os consumidores. O júri condenou a companhia por responsabilidade por “produto defeituoso, negligência e conspiração”, afirmou Jere Beasley, um dos advogados de acusação à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A J&J foi condenada a pagar US$ 10 milhões por danos pessoais e outros US$ 62 milhões como punição pela morte da paciente. A empresa, que nega as acusações, está avaliando seu próximo passo legal. Para a companhia, o veredito “vai contra décadas de evidências que provam a segurança do talco como ingrediente cosmético em vários produtos”, afirmou a porta-voz Carol Goodrich em declarações publicadas pela agência de notícias AP. A representante citou investigações da FDA (órgão americano que regula alimentos e medicamentos) e do Instituto Nacional do Câncer do país, que negam que os riscos tenham sido comprovados. No processo, os advogados de Fox apresentaram como evidência um memorando interno de 1999, escrito por um consultor médico da empresa, dizendo que “quem negasse” a relação entre talco e câncer nos ovários seria visto publicamente da mesma forma que aqueles que refutaram o vínculo entre o tabaco e o câncer. Segundo esse consultor, seria “negar o óbvio, mesmo tendo todas as evidências do contrário”. De acordo com as acusações, a Johnson & Johnson colocou em mercado um produto “perigoso sem alertar os consumidores”, afirmou Beasley. O advogado disse ainda que sua equipe cuida dos casos de outras mulheres que apontam o talco como suposta causa, associada a outros fatores, do câncer do qual padecem. Fox usou talcos da Johnson & Johnson por décadas Image copyright Reuters ‘Fator colaborador’ O talco é um mineral natural composto de magnésio, silício, oxigênio e hidrogênio, e é amplamente usado em cosméticos e produtos de higiene pessoal. Durante o julgamento, outro advogado da família de Fox, Allen Smith, mostrou aos jurados estudos realizados por Daniel Cramer, professor da Universidade de Harvard (EUA), o último deles publicado em dezembro passado. Essa pesquisa conclui que o talco está associado a um aumento de 33% no risco de câncer nos ovários, algo que nem todos os estudos corroboram. “A empresa conhecia todos os estudos 30 ou 40 anos atrás”, afirmou Smith ao júri. A família não aponta o talco como a única causa do câncer, mas sim como um “fator colaborador”, disse o advogado, segundo reportagem publicada pela Bloomberg. Um dos advogados da Johnson & Johnson, porém, argumentou que várias agências do governo dos Estados Unidos rechaçaram a obrigação de colocar etiquetas de advertência sanitária em produtos que incluem talco. A FDA realizou uma audiência de dois dias sobre o tema na década de 1990 e não encontrou vínculos entre o produto e esse tipo de câncer, afirmou. Beasley, por sua vez, argumentou que a agência “nunca disse que o talco era seguro”. A J&J, sediada em Nova Jérsei, é a maior empresa global do segmento Image copyright Getty É a primeira vez que um júri dos EUA decide pela cobrança de danos e prejuízos em um processo sobre os possíveis efeitos prejudiciais do talco em produtos. Ainda há mais de mil casos similares pendentes – e, depois desse veredito, muitos outros podem ser apresentados à Justiça. O caso de Fox é um de várias centenas de mulheres que entraram com denúncia contra a Johnson & Johnson nos tribunais de St. Louis em 2014, e foi selecionado para ir primeiro a julgamento. “Esse caso é pioneiro, e claramente o júri viu as provas e as considerou convincentes”, avaliou Nora Freeman Engstrom, professora de direito da Universidade de Stanford (EUA). “O júri ficou consternado com o comportamento da companhia”, acrescentou, lembrando que é provável que, após a apelação da empresa, a indenização final seja menor. ‘Risco pequeno’ Organizações especializadas sustentam que o vínculo entre o talco e o câncer nos ovários não foi comprovado cientificamente. A Cancer Research, órgão que atua na investigação sobre o câncer no Reino Unido, afirma que a evidência “ainda é incerta”. “Mesmo que haja um risco, é provável que seja bastante pequeno”, diz a entidade. O talco é usado como matéria-prima em vários produtos de cuidado pessoal Image copyright Thinkstock A Ovacome, organização britânica especializada em câncer nos ovários, explica que as causas da doença ainda são desconhecidas, mas provavelmente são “uma combinação de muitos fatores genéticos e ambientais, e não só um, como o talco”. Em 2013, diz, os resultados de 16 estudos com 12 mil mulheres mostraram que usar talco aumenta em um terço o risco de câncer nos ovários, e que uma revisão de pesquisas feitas nos Estados Unidos com 18 mil mulheres obteve resultados similares nos casos de uso genital do talco em pó. Além disso, afirma que esse tipo de estudo pode “ter desvios”, e que as dúvidas sobre os resultados persistem. “Um estudo grande e bem concebido nos Estados Unidos em 2000, com 80 mil mulheres, não encontrou vínculo entre o talco e o risco de câncer nos ovários”, conclui a entidade em um documento sobre o tema. A organização argumenta ainda que, mesmo se o uso do talco aumentar em um terço as chances de desenvolver a doença, é preciso colocar isso em contexto. “Fumar e beber aumenta umas 30 vezes o risco de câncer de esôfago”, exemplifica. “O câncer nos ovários é uma enfermidade rara, e um aumento de um terço em um risco pequeno resulta em um risco, em geral, pequeno.” BBC

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Jonah Peretti: “No Facebook, as pessoas te leem no meio das piadas”

Fundador do BuzzFeed, aposta nos conteúdos de vídeos e nos ‘apps’ Em 2011, ele deixou o The Huffington Post, que havia ajudado a criar, quando a AOL o comprou por 315 milhões de dólares (1,25 bilhão de reais), mas logo criou o BuzzFeed, que cresceu até se tornar o maior portal de conteúdos virais do mundo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Jonah Peretti (Nova York, 1974) visitou o Mobile World Congress de Barcelona para apresentar o novo app de seu portal, falar da pujança do vídeo e fazer ressalvas à crescente percepção de que os jovens estão abandonando o Facebook e o Twitter. MAIS INFORMAÇÕES Gigantes da tecnologia investem em leitor de notícias ‘NYT’, ‘Guardian’ e BBC começam a publicar diretamente no Facebook “O Facebook e o Google conhecem nossos leitores melhor do que nós” Pergunta. Neste Mobile tem se falado muito de realidade virtual, mas a única realidade que no momento parece estar se consolidando é a do vídeo na Internet. Concorda? Resposta. Sim. Isso me surpreende muito porque o que sempre me interessou é o conteúdo das redes sociais, saber como fazer com que as pessoas compartilhem com seus amigos um conteúdo que tenha um impacto significativo na vida de alguém. E o vídeo sempre foi uma coisa difícil de compartilhar porque era lento. O que se passou é que os celulares já são muito rápidos para mostrá-los e o vídeo se tornou um elemento-chave para a experiência nas redes sociais. P. Então, o único motivo para não terem triunfado até agora era somente técnico? R. Sim, a demora para baixar. A internet para celular nunca foi grande coisa na visualização de vídeos. O que se passou é que cada vez mais o consumo de informação foi sendo deslocado para os apps, que facilitam a visualização do conteúdo de vídeos. Uma vez que o problema técnico foi solucionado, as pessoas começaram a criar conteúdos. P. O BuzzFeed é especialista em conteúdo viral. Você enxerga uma data de validade para os eternos vídeos de gatinhos? R. Houve uma época em que os animais fofos se conectavam facilmente com os sentimentos das pessoas, você os compartilhava e te diziam “ohhhh, que lindo”. Era suficiente uma imagem simples, de resolução muito baixa…, mas agora vemos que, embora as pessoas continuem se encantando com os animais e até assinem ‘newsletters’ especializadas, os gostos se ampliaram e as pessoas querem ver notícias e entretenimento. P. Você tem a impressão de que nos tornamos mais seletivos com o tipo de vídeo que consumimos? R. Bom, eu diria que sim. Por exemplo, os vídeos de receitas de comida estão crescendo porque são práticos. Estamos gravando de modo profissional vídeos virais em nossos estúdios de Los Angeles porque as pessoas não querem simplesmente um conteúdo que pareça levado da televisão para os celulares, mas que o que contemos seja mais curto, mais fácil de compartilhar e esteja vinculado com sua intimidade. Embora as pessoas continuem se encantando com os animais e até assinem ‘newsletters’ especializadas, os gostos se ampliaram, e as pessoas querem ver notícias e entretenimento” P. Acha que os conteúdos vinculados com a intimidade são importantes numa época de exposição pública nas redes sociais? R. Sim, o celular é um dispositivo muito pessoal. E as redes sociais giram em torno da identidade, de quem você é. Quando você pensa em divulgar na televisão ou na mídia impressa, é diferente: você tem em mente algo que será destinado a uma infinidade de pessoas. P. O criador e líder do Facebook, Mark Zuckerberg, demonstrou ser um grande entusiasta da realidade virtual ao longo deste MWC. Considera ser essa uma aposta segura? R. Já experimentamos produzir material na realidade virtual [algumas reportagens sobre os incêndios da Califórnia] e usando drones. É algo muito interessante, mas está em um estágio no qual a tecnologia, embora tenha interesse, não desfruta ainda de uma boa distribuição. Por isso, para os criadores de conteúdo ainda não é uma boa plataforma. Falávamos antes dos vídeos, que há um par de anos eram algo promissor, e aí estão o Facebook e outras redes acolhendo-os. Mas isso ainda não era algo factível para os criadores de conteúdo. Comprovamos que enquanto uma tecnologia não funciona bem e se expande de verdade, não interessa realmente aos criadores de conteúdo. P. E neste caso, considera que haverá uma explosão ou será um fenômeno gradual? R. É algo genial, e claro que as pessoas dizem “uau, isto é algo diferente e muito legal”, mas, bem, as pessoas também diziam o mesmo do Segway [andador elétrico que é comumente usado por seguranças privados no Brasil], e veja só. Enfim, parece que a [a realidade virtual] é algo maior do que se esperava. O caso do Segway dá o que pensar, de todo modo: era uma tecnologia genial, mas as pessoas se sentiam ridículas usando-a. A questão era: como você consegue criar um dispositivo de realidade virtual que as pessoas se sintam orgulhosas de usar? P. Falávamos de formatos muito populares. Qual sua opinião sobre os listicles, os artigos que incluem uma lista de recomendações, esses títulos do tipo “10 lugares do mundo que você não pode perder”? Ainda têm caminho pela frente? R. As listas são um fenômeno muito duradouro na mídia: você tem aí Os Dez Mandamentos (ri). A Bíblia está cheia de listas, está em nossa cultura. Recordemos a imprensa feminina e suas reportagens do tipo “ cinco conselhos para…”, muito tempo antes que a internet existisse. Acho que a lista é um meio útil de escanear informação, mas é preciso engendrá-las para renovar o formato e não cair na preguiça. Com os questionários e os testes acontece algo parecido. P. Mas não acredita que estejam em decadência? R. Não são tão potentes como foram em certa época, quando toda uma geração as descobria ao mesmo tempo que a Internet. É curioso porque em seguida o mesmo se passou com a primeira geração que usou pela primeira vez o Facebook. Mas é preciso que seja uma boa

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A igreja que trocou o crucifixo pela arte urbana

O artista Okuda nos fala de seu trabalho na igreja de Santa Bárbara, no norte da Espanha, agora um ‘skatepark’ A igreja de Santa Bárbara foi criada há pouco mais de cem anos em Llanera (em Astúrias, norte da Espanha) para dar trabalho aos funcionários da fábrica de explosivos de Santa Bárbara, que também moravam na região. Depois da Guerra Civil espanhola, a empresa fechou e, a partir dos anos 60, só este templo permaneceu de pé. A vida útil do edifício sofreu, há alguns anos, uma reviravolta inesperada, que agora culmina com o trabalho do artista urbano Okuda.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Foi em 2007 que o coletivo Church Brigade decidiu montar uma rampa de skate neste edifício abandonado. A arte urbana de Okuda, nascido na Cantábria (norte da Espanha), pode ser vista em quase todo o mundo, mas quando descobriu pelo Facebook que esta igreja tinha sido dessacralizada e transformada em um parque de skate, quis registrar sua obra nela. Sob o nome de Kaos Temple (Templo do caos), transferiu sua habitual explosão de cor a esse edifício religioso e de estilo clássico, que no século XXI perdeu suas credenciais religiosas para se transformar no templo do skate. É a simetria perfeita entre as abóbodas da igreja e as rampas de skate que fez com que Óscar San Miguel, conhecido como Okuda, se apaixonar por este projeto, conta ele por e-mail. O artista entrou em contato com a Church Brigade através de um amigo comum e lançou uma campanha no site de financiamento coletivo Verkami. Com o dinheiro financiou os custos necessários para esta obra, criada no número bíblico de sete dias. Havia um interesse especial para que a ideia fosse adiante. “Este projeto tem para mim um valor sentimental que o torna único. É bem do lado da minha terra, a uma hora da casa dos meus pais, enquanto quase todos os meus projetos grandes estão fora da Espanha”, explica. O estilo peculiar de Okuda, que ele mesmo define como “colorista e geométrico” parece deslocar a linguagem própria dos vitrais da igreja para fora das janelas, colocando-a nos arcos e abóbadas do edifício. Sua intenção, explica, é a de representar sua própria religião, liberdade e estilo de vida. Foto realizada por Rubén Pomares Okuda está muito acostumado a obras de grande formato como a deste local, já que cria cerca de dois murais por mês de pelo menos três andares de altura. “Me sinto muito à vontade adaptando-me a suportes tão clássicos quanto uma igreja. Esse contraste entre pintura contemporânea multicolorida e a arquitetura clássica e crua da pedra é o que mais me impressionou e emocionou neste projeto”, diz. Ainda que pareça não há mais o que conquistar para a arte urbana deste espanhol, ele ainda tem projetos pendentes. “Faz tempo que gostaria de dirigir videoclipes ou de colaborar com algum arquiteto”, confessa. Este ano participará da Art Beijing, em Pequim, e o único continente que resiste a ele até agora é a Austrália, para onde espera viajar no próximo ano. As imagens a seguir reúnem alguns dos trabalhos favoritos desse cantábrico. Estação de metro Paco de Luzia em Madri (2015) Gorki Park (Moscou) Festival Bonaroo (Manchester) 2013

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As raízes germânicas de Donald Trump

Apesar de negar sua descendência alemã Donald Trump herdou uma das características dos habitantes da cidade natal do seu avô na Alemanha: a fanfarronice. Trump é descendente de imigrantes alemães que chegaram nos Estados Unidos (Foto: Flickr) Muitos ingredientes contribuíram para a formação da personalidade de Donald Trump. Um deles, apesar de subestimado, é a origem alemã de sua família. Trump é descendente de imigrantes alemães que chegaram nos Estados Unidos sem dinheiro e logo foram bem-sucedidos com muito trabalho, compromisso com a verdade, oportunismo, estratégias de negócios espertas e um grande senso de lealdade familiar.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Fred Trump, pai de Donald, deu uma educação rígida aos seus cinco filhos, e aconselhou aos três filhos homens que fossem “assassinos”. O pai de Fred Trump, Friedrich Trump, nasceu em Kallstadt, um vilarejo no estado da Renânia-Palatinado, um lugar conhecido pelos vinhos e pela especialidade local do estômago de porco recheado, e imigrou para os Estados Unidos em 1885 aos 16 anos. Depois de trabalhar alguns anos como barbeiro em Nova York, Friedrich Trump abriu um restaurante em uma cidade da região de mineração do estado de Washington, onde os trabalhadores se alimentavam bem, bebiam bebidas alcoólicas e tinham encontros amorosos com mulheres nos quartos dos fundos do restaurante. Depois de ganhar algum dinheiro com seu negócio, Friedrich voltou para Kallstadt e casou com Elisabeth Christ, uma jovem que morava em uma casa vizinha à da sua família, e a levou para os EUA. Mas Elisabeth sentiu saudades de seu vilarejo natal e o casal voltou para a Alemanha. Mas as autoridades alemãs não permitiram que voltasse a morar em Kallstadt, porque segundo as leis do país, Friedrich por ser um cidadão americano não se alistara no serviço militar. Os jovens Trump foram então obrigados a retornar para os EUA. Em 1905 o primeiro filho deles, Fred, nasceu em Nova York. Quando Fred Trump tinha 11 anos os EUA declararam guerra aos alemães e aos seus aliados na Primeira Guerra Mundial e o sentimento de profundo antagonismo contra a comunidade alemã aumentou. Após o período de paz a hostilidade contra os alemães manifestou-se de novo na Segunda Guerra Mundial. Friedrich morreu de gripe espanhola em 1918 aos 49 anos e depois de concluir seus estudos no ensino médio em 1923, Fred começou a trabalhar em tempo integral na área de construção civil. Logo percebeu que suas origens alemãs prejudicariam sua carreira e, então, fingiu que seus pais eram suecos, embora a mãe falasse inglês com um forte sotaque alemão e servisse apfelstrudel nas reuniões de família. Donald era o filho predileto de Fred Trump e continuou os negócios do pai no setor de construção civil e no mercado imobiliário. Assim como o pai, achou que suas origens alemãs poderiam ser um obstáculo à obtenção de possíveis financiamentos para seus projetos. E, fiel à história do pai, escreveu em sua autobiografia Trump: The Art of the Deal que o pai era descendente de suecos. Mas, apesar de negar suas origens, o arrogante e vaidoso Donald Trump herdou pelo menos uma das características atribuídas às pessoas nascidas em Kallstadt, apelidadas de Brulljesmacher, palavra do dialeto regional que significa fanfarrão. Caso seja eleito presidente dos EUA, Trump não será o primeiro ocupante da Casa Branca de origem alemã. Um antepassado de Dwight Eisenhower, Hans Eisenhauer nascido em Karlsbrunn, perto da fronteira com a França, imigrou com a família para os EUA. Os antepassados de Herbert Hoover chamavam-se Huber e eram originários de Baden-Baden no sul da Alemanha. Apesar dos poucos comentários a respeito de sua descendência alemã, nenhum dos dois inventou novas origens. Fontes: The Economist-Kallstadt’s king

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Desbloquear iPhone seria ‘ruim para a América’, diz presidente da Apple

Para o executivo, operação abriria um precedente legal para outros pedidos. Deveria ter havido mais diálogo antes de caso chegar à Justiça, diz Cook.  Tim Cook, presidente-executivo da Apple (Foto: Divulgação/Apple) Tim Cook, presidente-executivo da Apple, disse nesta quarta-feira (24) que cumprir uma ordem judicial para ajudar o FBI a acessar o iPhone de um atirador em San Bernardino, na Califórnia, seria “ruim para a América”, e um precedente legal que atingiria muitos norte-americanos. saiba mais EUA exigem que Apple libere acesso a outros 10 iPhones Bill Gates sugere que Apple atenda pedido do FBI e desbloqueie celular Zuckerberg apoia Apple em disputa contra autoridades americanas Google considera que conflito entre Apple e FBI pode abrir precedente Justiça dos EUA manda Apple burlar criptografia do iPhone e ajudar o FBI FBI x Apple: Empresa contestará ordem judical que exige acesso a iPhone de atirador “Algumas coisas são difíceis, e algumas coisas são certas, e algumas coisas são ambos — esta é uma dessas coisas,” disse Cook à ABC News na primeira entrevista desde que a ordem judicial veio à tona na semana passada.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O presidente da Apple também disse que deveria ter havido mais diálogo com a administração federal antes da decisão do Departamento de Justiça dos EUA de buscar ajuda de um juiz federal na Califórnia. A Apple anunciou publicamente sua intenção de lutar contra a decisão e tem até sexta-feira para responder à ordem judicial. O iPhone foi usado pelo atirador Rizwan Farook que, junto com a esposa, que matou 14 e feriu 22 num tiroteio em dezembro.

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