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Walt Whitman – Versos na tarde – 20/03/2016

Com música forte eu venho Walt Whitman¹ Eu rufo e bato o tambor pelos mortos e sopro nas minhas embocaduras o que de mais alto e mais jubiloso posso por eles. Vivas àqueles que levaram a pior! E àqueles cujos navios de guerra afundaram no mar! E a todos os generais das estratégias perdidas, que foram todos heróis! E ao sem número dos heróis maiores que se conhecem! ¹Walt Whitman * Long Island, Usa – 31 de Maio de 1819 d.C + Long Island, Usa – 26 de Março de 1819 d.C

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Moura Azevedo – Versos na tarde – 20/02/2016

Os sábados passados Luiz Carlos de Moura Azevedo ¹ Há muitos sábados atrás nos anos de Celi Campelo vendiam-se sofás-camas a prestação as praias eram desertas e inacessíveis há muitos sábados atrás quando uma viagem era uma viagem compravam-se livros ainda virgens e a lâmina da adaga estalava ao abrir cada página do romance. Há muitos e muitos sábados atrás quando o passeio era uma aventura éramos felizes e ninguém percebia seu vestido de bolero e meus sapatos bicolores o clube de campo os anjinhos de bochechas atrás do campo de golfe uns matinhos as formigas as salsichas de mentira as bolachas com manteiga éramos felizes como ursos de pelúcia. Há muitos sábados atrás íamos ao aeroporto só para tomar café há muitos e muitos sábados atrás o cinema oásis era um teto de ventiladores os anéis de saturno nossos dropes salva-vidas há tantos e tantos sábados atrás quando Celi Campelo era uma menina de saia rodada nem eu nem você havíamos nascido. ¹ Luiz Carlos de Moura Azevedo * São Paulo, SP. – 1947 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Decisão do STF pode apressar prisão de Azeredo,condenado no mensalão tucano

Decisão tomada nesta quarta-feira pelo STF pode frustrar os planos do tucano Eduardo Azeredo. Por sete votos a quatro, os ministros do Supremo deliberaramque a prisão de condenados deve ocorrer após confirmação da sentença na segunda instância do Judiciário. Aplicado ao caso do mensalão mineiro do PSDB, esse novo entendimento pode apressar a prisão de Azeredo. Ex-presidente nacional do PSDB, ex-governador de Minas, ex-senador e ex-deputado federal, Azeredo já foi condenado pela juíza Melissa Costa Lage, da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, por peculato e lavagem de dinheiro. Pegou 20 anos e dez meses de cadeia, em regime inicialmente fechado. Recorre da sentença em liberdade.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Há 15 dias, a magistrada Melissa Lage indeferiu recurso (embargo de declaração) formulado pela defesa de Azeredo. Com essa decisão, a doutora empurrou o grão-tucano para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, um braço da segunda instância do Judiciário. Para desassossego de Azeredo, se a sentença for confirmada ali, terá de ser executada. Azeredo apostava na infinidade de recursos que a legislação brasileira lhe faculta, para obter, em liberdade, a prescrição dos crimes de que é acusado. Foi por essa razão que ele renunciou ao mandato de deputado federal, fugindo à condenação no STF e forçando o envio do processo à primeira instância. No Supremo, não haveria a mamata dos recursos judiciais em série. A novidade que aproxima Azeredo das grades complica também a rotina processual dos protagonistas de mais de 80 sentenças condenatórias já expedidas pelo juiz Sérgio Moro no escândalo do petrolão. Não por acaso, Moro apressou-se em comemorar: “A decisao do Supremo fechou uma das janelas da impunidade no processo penal brasileiro”, escreveu o magistrado da Lava Jato em nota. A Suprema Corte modificou seu próprio entendimento sobre a matéria. Até aqui, uma condenação só era considerada definitiva —transitada em julgado, como dizem os advogados— depois de esgotadas todas as possibilidades de recursos: perante o juiz de primeiro grau, na segunda instância (tribunais estaduais e tribunais federais de recursos), o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal. Na nova realidade, os recursos continuam à disposição dos condenados. Mas sua utilização como ferramentas de protelação perde o sentido, já que deixam de suspender a execução da sentença a partir do segundo grau. Como afirma o juiz Moro, fecha-se uma janela para a impunidade. Ou várias. Num julgamento ocorrido no STF em fevereiro de 2009, o então ministro Joaquim Barbosa deu uma ideia do descalabro. Analisava-se o pedido de liberdade de Osmar Coelho Vitor, um condenado por homicídio na cidade mineira de Passos. Ele foi solto porque a maioria dos ministros do Supremo concordou com a tese da defesa, segundo a qual seria imperioso assegurar o direito de não ser preso antes do julgamento do último recurso. Joaquim Barbosa votou contra a concessão do habeas corpus. Vencido, protestou: “Se formos aguardar o julgamento de Recursos Especiais e Recursos Extraordinários, o processo jamais chegará ao fim. No processo penal, o réu dispõe de recursos de impugnação que não existem no processo civil.” Nenhum país do mundo convive com a “generosidade de habeas corpus” que existe no Brasil, enfatizou Barbosa. Para reforçar seu ponto de vista, o relator do mensalão disse que havia no Brasil casos de réus confessos que não ficavam atrás das grades. Sem citar nomes, mencionou um caso que se encontrava sobre sua mesa: “Sou relator de um rumoroso processo de São Paulo. Só de um dos réus foram julgados 62 recursos no STF, dezenas de minha relatoria, outros da relatoria do ministro Eros Grau e do ministro Carlos Britto.” Barbosa foi ao ponto: “O leque de opções de defesa que o ordenamento jurídico brasileiro oferece ao réu é imenso, inigualável. Não existe nenhum país no mundo que ofereça tamanha proteção. Portanto, se resolvermos politicamente – porque esta é uma decisão política que cabe à Corte Suprema decidir – que o réu só deve cumprir a pena esgotados todos os recursos, ou seja, até o Recurso Extraordinário julgado por esta Corte, nós temos que assumir politicamente o ônus por essa decisão.” Aposentado prematuramente, Joaquim Barbosa não participou da decisão histórica tomada pelo STF nesta quarta-feira. Blog Josias de Souza

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Zavascki libera denúncia contra Cunha para julgamento no STF

Zavascki libera denúncia contra Cunha para julgamento no STF O presidente da Câmara foi denunciado em agosto do ano passado pelo procurador-geral da República O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou nesta sexta-feira (19) para julgamento na Corte a denúncia na qual o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é acusado de corrupção na Operação Lava Jato. O julgamento deverá ocorrer em março, após a intimação de todas partes do processo. Caberá ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, definir a data de julgamento, quando os ministros deverão decidir se Cunha se tornará réu.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O presidente da Câmara foi denunciado em agosto do ano passado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pelo suposto recebimento de propina para que um contrato de navios-sonda da Petrobras fosse viabilizado. De acordo com Janot, Cunha recebeu US$ 5 milhões para viabilizar a contratação de dois navios-sonda junto ao estaleiro Samsung Heavy Industries em 2006 e 2007. O negócio foi formalizado sem licitação e ocorreu por intermediação do empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. O caso foi descoberto a partir do acordo de delação premiada firmado pelo consultor Júlio Camargo, que também participou do negócio e recebeu US$ 40,3 milhões da Samsung Heavy Industries para concretizar a contratação, segundo a denúncia. Em outra acusação que consta no inquérito, Janot afirma que Eduardo Cunha pediu, em 2011, à ex-deputada e atual prefeita de Rio Bonito (RJ) Solange Almeida, que também foi denunciada, a apresentação de requerimentos à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara para pressionar o estaleiro, que parou de pagar as parcelas da propina. Segundo Janot, não há dúvida de que Cunha foi o verdadeiro autor dos requerimentos. Cunha nega as acusações de recebimento de propina e afirma que não vai deixar a presidência da Casa. JB

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CEO da Apple pode ser preso por desacato?

Recusa da empresa em cumprir uma ordem judicial para liberar o acesso ao iPhone de um terrorista pode, eventualmente, custar ao CEO a sua liberdade. Tim Cook, CEO da Apple, está se recusando a cumprir uma ordem judicial (Foto: Wikimedia) A Apple está se recusando a cumprir uma ordem judicial que obriga a empresa a criar um software para desbloquear o iPhone do terrorista de San Bernardino, responsável por um massacre que deixou 14 mortos em dezembro do ano passado, na Califórnia. A intransigência da empresa neste caso é um erro grave de julgamento que pode custar ao CEO, Tim Cook, a sua liberdade. A  Apple diz que ela própria não consegue acessar os dados do iPhone, mas o tribunal ordenou que a empresa crie um software para permitir que o FBI acesse o conteúdo, usando um identificador fornecido pela Apple especificamente para o dispositivo do terrorista em questão, e de ninguém mais.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Cook afirma que essa medida criaria uma “porta dos fundos” de acesso a qualquer iPhone, mas o FBI quer apenas descriptografar o aparelho de um terrorista, e qualquer utilização posterior do software exigiria uma ordem judicial separada. A Apple também diz que outros governos menos democráticos que estão acompanhando o caso podem querer obrigar a empresa a construir ferramentas semelhantes para monitorar opositores. São alhos e bugalhos. O caso atual trata, sem sombra de dúvida, de um terrorista responsável por um massacre. Casos de perseguição política poderiam ser recusados. A Apple e outras empresas de tecnologia que a apoiam, como o Google, precisam perceber que, apesar do seu imenso poder econômico e da popularidade de seus produtos, elas não vivem em um universo moral que está acima da lei. A empresa ainda pode recorrer da decisão judicial, portanto a prisão do CEO parece improvável em curto prazo. Por outro lado, colocar Cook ou outro executivo da empresa  atrás das grades por alguns dias não seria ruim para a imagem da empresa. Fontes: Financial Times – Apple´s misjudgment over San Bernardino The Economist – Tim Cook: privacy martyr?

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Tecnologia – Braço biônico

Claudia Mitchell, a jovem aí da foto, perdeu o braço em consequência de um acidente de moto. As mais simples funções do cotidiano se transformaram em sacrifício inimagináveis. Qualquer atividade de manuseio de objetos só era possível com o auxílio das pernas e, assim mesmo, com enormes limitações. Mas, e tem sempre uma mas, dessa vez para melhor, um braço biônico desenvolvido pelo Centro de Reabilitação de Chicago transforma radicalmente a vida da jovem. Cláudia passa a ser a primeira mulher, e a 4ª pessoa no mundo, a receber o dispositivo que “interpreta” impulsos elétricos captados pelos músculos do peito de Cláudia e transforma esta intenção em movimentos do braço mecânico. Seis milhões de dolares é o custo do aparelho, uma vez que se trata de um protótipo. Quando o aparelho entrar em produção industrial, certamente, irá se tornando mais barato como é praxe em avanços da área de tecnologia. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Ciência – Genética

Cientista acredita que humanos “se dividirão em duas sub-espécies”. A humanidade teria “classe alta” e “classe baixa”. A humanidade pode se dividir em duas sub-espécies em 100 mil anos, segundo o teorista evolucionário Oliver Curry, da London School of Economics, na Grã-Bretanha. De acordo com Curry, a raça humana se dividiria em uma “classe alta” e uma “classe baixa”. A raça humana iria atingir seu pico no ano 3000, segundo ele – antes de um declínio gerado por sua dependência da tecnologia. As pessoas ficariam mais seletivas em relação a seus parceiros sexuais, fazendo com que a humanidade se dividisse em sub-espécies. Os descendentes da “classe alta” genética seriam altos, magros, saudáveis, atraentes, inteligentes, criativos e bem diferentes da “classe baixa” de humanos, que teria se tornado um grupo de criaturas pouco inteligentes, esquisitas, baixas e parecidas com gnomos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Fim das raças Porém, em um futuro mais próximo, os humanos vão se desenvolver em mil anos em gigantes, com alturas entre 1,80 metro e 2,15 metros, enquanto que a expectativa de vida aumentaria para 120 anos, segundo a previsão de Curry. A aparência física, que indica saúde, juventude e fertilidade, vai melhorar, diz ele. Homens vão ter expressões faciais simétricas, corpos atléticos, maxilares quadrados, vozes mais grossas e pênis maiores. Já as mulheres irão desenvolver pele mais clara, macia e sem pêlos, olhos claros e grandes, seios maiores e cabelos brilhantes. As diferenças raciais serão anuladas, produzindo uma raça uniforme, de pessoas com cor de café. Porém, Curry ressalta que em 10 mil anos, os humanos irão pagar um preço genético por confiar na tecnologia. Corrompidos por invenções criadas para suprir suas necessidades diárias, eles poderiam acabar ficando cada vez mais parecidos com animais domesticados. Habilidades sociais, como a comunicação e a interação com outras pessoas poderiam ser perdidas, juntamente com emoções como amor, compaixão e respeito. As pessoas ficariam menos propensas a se importar com as outras ou realizar atividades em grupo. Fisicamente, elas começariam a parecer mais juvenis. Queixos iriam recuar, como resultado de menos mastigação causada pela comida processada. Também poderiam ocorrer problemas de saúde por causa da confiança na medicina, resultando em sistemas imunológicos fracos. Seleção sexual Prevenir a morte também ajudaria a preservar os defeitos genéticos que causam o câncer, acrescentou Curry. No futuro, a seleção sexual – escolher o parceiro – poderia criar mais e mais desigualdade genética. O resultado lógico seriam duas sub-espécies, “graciosa” e “robusta”, parecidas com os Eloi e Morlocks do livro do escritor britânico HG Wells, de 1895, A Máquina do Tempo. “Enquanto a ciência e a tecnologia têm o potencial de criar um habitat ideal para a humanidade durante o próximo milênio, existe a possibilidade de uma ressaca genética monumental durante os milênios seguintes por causa de uma confiança excessiva na tecnologia, reduzindo nossa capacidade natural de resistir a doenças ou nossa habilidade de se relacionar com outras pessoas”, disse Curry. Fonte – BBC London

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