Jorge Luis Borges – Frase do dia – 01/09/2015
“As ditaduras fomentam a opressão, as ditaduras fomentam o servilismo, as ditaduras fomentam a crueldade; mas o mais abominável é que elas fomentam a idiotia.” Jorge Luis Borges
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Segundo a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead) cerca de 200 mil brasileiros morrem devido a doenças relacionadas ao cigarro anualmente. Já o álcool coloca o Brasil na quinta posição num ranking mundial de mortes provocadas pelo consumo, segundo dados do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Já pesquisa realizada pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a cada 100 mil mortes, 12,2 poderiam ser evitadas se não houvesse consumo de álcool. Os números são alarmantes e demandam ações preventivas em ambos os casos. Afinal, os efeitos sobre indivíduos e sociedade são evidentes. Ainda esta semana um acidente de automóvel com atropelamento e morte, fato que a todo momento acontece nas ruas do país, atraiu as atenções. Simbolizou um pouco dos contrastes sociais que enfrentamos, com um motorista da alta sociedade alcoolizado que matou um operário. Com o agravante de que este motorista tinha um longo histórico de direção sob efeito do álcool sem que as autoridades estaduais de trânsito o tenham impedido de continuar a colocar sua própria vida e a de outros em risco. Já é mais do que hora de políticas preventivas para evitarmos novas vítimas. Os impactos individuais, econômicos, familiares têm que ser levados em consideração e ações priorizadas. A decisão do consumo de álcool e tabaco é individual, mas com forte componente coletivo. De certa forma, o consumo é incentivado como um passaporte para integração social, pelo menos no caso do álcool.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Felizmente, o tabaco perdeu sua aura em nossa sociedade, mas no passado foi enaltecido como símbolo de poder, sucesso e felicidade, por exemplo. O álcool continua sendo. Os jovens adultos são os mais afetados por estes ideais “sociais” e têm tido os efeitos sobre suas saúdes como vítimas de acidentes de trânsito, brigas de rua, diferentes formas de violência interpessoal, doenças mentais. Em todo o mundo são milhões de pessoas com deficiências físicas decorrentes de acidentes sob efeito do álcool. Quanto ao fumo, temos a relação direta dele com diferentes tipos de câncer, doenças cardíacas e pulmonares, por exemplo. O fumo provoca uma dependência química contra a qual, muitas vezes, a iniciativa individual não é suficiente para superar. Vale lembrar que a nicotina atua diretamente no sistema nervoso central, assim como, por exemplo, a cocaína, heroína ou o álcool. JB
Um grupo de entre 10 a 20 mil combatentes na Síria tem despontado como um “aliado” involuntário do Ocidente. O Ahrar al Sham surgiu no noroeste da Síria em 2011 – Image copyright Reuters Trata-se do Ahrar al Sham (Homens Livres da Síria), que luta contra o presidente Bashar al-Assad e o autoproclamado Estado Islâmico (EI) e que pode ter um papel-chave na sangrenta guerra que já dura quatro anos no país. Segundo analistas, o grupo se tornou uma das organizações mais poderosas em combate na Síria. “Desde que surgiram em 2011 no noroeste do país, conseguiram ter um enorme impacto no campo de batalha”, diz a revista The Economist. “E logo outros grupo queriam se unir a eles.”[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Leia mais: Imigração ilegal transforma cidade turca em ‘capital do colete salva-vidas’ Leia mais: Sírios inundam redes com mensagens de amor para Merkel Influência O Ahrar al Sham não apenas se estabeleceu como força militar importante, como também uma força política organizada com aliados-chave na região – Turquia e Catar. Mas os Estados Unidos e seus aliados se recusam a dialogar com eles, argumentando que o grupo é baseado na militância islâmica e que seus líderes tiveram vínculos com a Al-Qaeda. “O Ahrar al Sham faz parte de uma ampla coalizão síria de grupos da oposição, a Frente Islâmica. E dentro dela é a força mais poderosa e mais bem organizada”, explica o correspondente da BBC no Oriente Médio, Jim Muir. “O grupo quer ver a lei islâmica estabelecida na Síria, mas deixou claro que seus objetivos são muitos diferentes dos do ‘EI’, a quem considera inimigo.” O grupo tomou o controle da cidade de Idlib, no noroeste do país – Image copyright Reuters Em abril, o porta-voz do Departamento de Estado John Kirby disse que os Estados Unidos “não trabalharam nem ofereceram nenhum ajuda ao Ahrar al Sham”. “Os Estados Unidos apoiam grupos de oposição sírios moderados. Ainda que os EUA não tenham designado o Ahrar al Sham como uma organização terrorista estrangeira, seguimos tendo preocupações com as relações do grupo com organizações extremistas”, disse Kirby. Apelos Recentemente o Ahrar al Sham tem feito apelos, sem sucesso, a Washington e a Londres para considerarem uma aproximação na luta contra o ‘EI’ e encontrar uma solução para a Síria. Em julho, tanto o Washington Post (EUA), como o Daily Telegraph (de Londres) publicaram longos artigos opinativos assinados por Labib al Nahhas, “diretor de Relações Exteriores” do grupo. Em seus artigos, Al Nahhas fala do “grande fracasso” dos governos britânico e americano em tomar ações militares contra Assad e das consequências dessa indecisão. “O resultado: um número de mortos que se calcula entre 200 mil e 300 mil pessoas, mais de 11 milhões de deslocados e inúmeras cidades em ruínas”, disse Nahhas em seu artigo, intitulado “As consequências letais de rotular erroneamente os revolucionários da Síria”, para o Washington Post. O grupo tem entre 10 mil e 20 mil combatentes – Image copyright Reuters “Não se determinou uma estratégia clara, as chamadas ‘linhas vermelhas’ do governo de Obama não foram cumpridas. As medidas de curto prazo baseadas nas experiências no Iraque e no Afeganistão, juntamente com o ruído gerado por veículos obcecados com o ‘EI’, ganharam prioridades sobre objetivos a serem alcançados a longo prazo.” “Em nenhum momento, esse fracasso é mais claro do que na consequência de rotular de forma errada os revolucionários sírios como ‘moderados’ ou ‘extremistas’”, afirma. Aproximação Nem Londres nem Washington atenderam ao chamado de Nahhas. Mas diante da realidade síria, com uma guerra civil cada vez mais complexa, com refugiados sírios chegando às fronteiras europeias e com avanços do ‘EI’, alguns analistas se perguntam se não chegou o momento de unir forças com o Ahrar al Sham. Robert Ford, que foi embaixador dos EUA na Síria entre 2010 e 2014 e agora é membro do Middle East Institute (centro de estudos especializado no Oriente Médio baseado em Washington), acredita que “sim, chegou o momento de falar com o Ahram al Sham”. “O Ahrar é uma força-chave no campo de batalha, mas eles tem tido pouco espaço nos meios (de comunicação) ocidentais, e são descritos como ‘linha dura’ ou ‘jihadista’”, escreveu Ford em um artigo para o instituto. Em setembro de 2014, Hassan Abboud, líder do grupo, foi assassinado em um atentado que pode ter sido cometido pelo EI – Image copyright Reuters O ex-diplomata deixou claro que não defende dar apoio material ou militar ao grupo, mas que “dada sua proeminência no campo de batalha no norte e no centro, terá um papel muito importante em qualquer negociação de paz”. “Deveríamos encontrar um canal para começar a falar com eles. O atual enfoque do governo (americano) em relação à Síria está fragmentando o país.” Tudo indica que a Síria não enfrenta apenas uma batalha entre Assad e o ‘EI’. Também está em jogo quem, entre as centenas de grupo da oposição, pode ganhar apoio do Ocidente. Como disse um ativista sírio ao New York Times: “Nós costumávamos buscar os melhores aliados possíveis. Mas agora temos os extremistas islâmicos (EI) e o Ahrar al Sham. Assim, elegemos o Ahrar.” BBC
Escultura de Brian Mock confeccionada com sucata e materiais reciclados [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]
Durante viagem à Guatemala, Mujica fez um apelo em favor do combate à desigualdade e atacou o consumismo na América Latina Durante viagem à Guatemala, o ex-presidente do Uruguai, José Mujica (2010-2015), fez um apelo em favor do combate à desigualdade e atacar o consumismo na América Latina, em seu discurso no VI Fórum Centro-americano Esquipulas, em um debate sobre a integração regional. “A liberdade é o ponto de vista individual, quando nós tomamos as rédeas das nossas vidas e a orientamos, não o que as demandas do mercado impõem a elas”, expressou o carismático ex-governante, em sua intervenção de mais de uma hora, num hotel da capital guatemalteca.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Para José Mujica, “(os mercados) tentam se apropriar do tempo, das nossas vidas, e transformar esse tempo de vida numa mercadoria, numa corrida infinita”. “Estamos rodeados, por um lado, de injustiça social, por outro lado, de ofertas que nos empurram dia e noite, essa cultura nos transforma em compradores compulsivos”, insistiu. O famoso político também criticou a falta de recursos fiscais e a negativa dos empresários em pagar impostos para que os governos invistam nos setores mais vulneráveis. “A integração é uma necessidade estratégica desde o ponto de vista político, e só haverá integração se houver vontade política. Na América Latina, os partidos de esquerda só serão realmente progressistas se são capazes de lutar com todas as suas forças pela integração”, afirmou. Finalmente, o ex-tupamaro guardou algumas palavras para aqueles que insistem em qualificá-lo como o “presidente pobre”. “Dizem por aí que sou o presidente pobre, e eu não sou pobre, caramba!”, sentenciou Mujica, despertando os aplausos do público presente.
É difícil encontrar alguém que nunca tenha feito selfie. Mas poucos têm tanta classe quanto a fotógrafa húngara Flora Borsi. Com softwares de edição, ela transforma a própria imagem em clássicos da pintura. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]
Enquanto isso o genocídio no Mediterrâneo… [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]