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Lauren Mendinueta – Versos na tarde – 29/08/2015

Uma longa tarefa Lauren Mendinueta¹ O rouxinol de Keats, A cotovia de Shakespeare, O corvo de Poe. Todo o pássaro real ou imaginário cruzará o céu desde os confins, e contra a sua determinação precipitar-se-á ao encontro do envelhecimento, que é a verdadeira vocação do que existe. ¹ Lauren Mendinueta * Barranquilla, Colombia – 14 de abril de 1977 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Arte – Escultura – Bernini

Escultura de Gian Lorenzo Bernini – Beata Ludovica Albertoni¹, 1674 – Mármore Capela Altieri na igreja de San Francesco a Ripa, na região do Trastevere, Roma, Itália ¹ Essa é a última obra de Bernini. Ele a iniciou quando já tinha 71 anos de idade. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Setor privado cubano tem acesso a serviços bancários na internet pela primeira vez

O incipiente setor privado cubano, que floresceu com as reformas econômicas de Raúl Castro, poderá ter acesso aos serviços bancários via internet, uma prática que estava reservada, na ilha comunista, a pessoas jurídicas, informou nesta terça-feira a imprensa local. “Os trabalhadores por conta própria (privados) em Cuba podem ter acesso atualmente aos serviços bancários sem a necessidade de ir aos escritórios comerciais, nova facilidade promovida pelo ‘Banco Popular de Ahorro‘ (BPA) com o objetivo de se aproximar mais do setor não estatal”, afirmou o jornal oficial Granma. O jornal destacou que o serviço de “banco remoto”, uma prática comum em outros países, começou a funcionar há quase dois meses para este setor, já que “anteriormente só era ofertado a pessoas jurídicas”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A diretora do Banco de Negócios do BPA, Greicher La Nuez, explicou que “os emergentes atores econômicos podem realizar transferências de fundos, receber informação sobre o estado das contas correntes e verificar seus 10 últimos movimentos bancários”. Os créditos bancários foram reintroduzidos em 2011 na ilha depois de quatro décadas, no âmbito das reformas destinadas a tornar eficiente o esgotado modelo econômico, mas não se converteram em fonte importante de financiamento do setor privado, como em países com economia de mercado. AFB/Info

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‘The Telegraph’: A globalização atingiu seu limite?

Quem acredita no mercado livre como caminho mais eficiente para riqueza tem uma luta nas mãos. O jornal britânico The Telegraph publicou nesta sexta-feira (28/08) um artigo de Jeremy Warner, em que analisa a atual crise da globalização. Com o fim da guerra fria no início dos anos 90, o livre mercado parecia ser a inquestionável saída para a economia mundial. Porém, com a crise financeira mundial de 2008 e a desaceleração da China e uma maior intervenção do estado chinês e o aumento do protecionismo em todo o mundo, os limites da globalização são questionados. “Sempre que há uma Cúpula do G-20, os países participantes assinam, de forma solene, seus nomes em um comunicado declarando a santidade do livre mercado e maldizendo o protecionismo. Em seguida eles voltam para casa e fazem o oposto.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O protecionismo moderno raramente vem de uma forma descarada caracterizada pela famosa Lei de Tarifas de Smoot-Hawley de 1930, que impôs taxas draconianas em importações para os EUA e provavelmente aprofundou a Grande Depressão. Em vez disso, aparece em formas mais sutis e discretas que conseguem escapar das definições e sanções da Organização Mundial do Comércio – subsídios para indústrias locais, restrições, padrões excessivamente onerosos, interdições por razões de saúde e segurança, e assim por diante. Ainda assim eles não podem ser menos potentes em seus efeitos de protecionismo. Quando a Peugeot foi resgatada pelo governo francês, por exemplo, uma condição da ajuda do estado era de que a empresa fechasse sua linha de produção na tcheca. De acordo com Simon Evenett, do Global Trade Alert, essas formas de protecionismo têm crescido como um balão desde o início da crise financeira. Apesar de todo o otimismo em torno das tentativas norte-americanas de forjar acordos de livre comércio com a Ásia e a Europa, o desempenho está, na realidade, cada vez mais baixo. A agenda global e multilateral de livre mercado enquanto isso tem ficado atolada em diferenças aparentemente incompatíveis por mais de uma década. A queda no mercado internacional é compatível apenas com o aumento com o aumento de migração de trabalhadores nas fronteiras, que agora atinge números sem precedentes. Uma forma de globalização parece estar cedendo ao que pode parecer uma versão da mesma coisa só que ainda mais nociva politicamente. Em todo caso, nesse estágio a questão está aberta se o hiato no crescimento do mercado mundial é o resultado do “pico da globalização” ou a teoria que está cada vez mais na moda entre aqueles de uma convicção de esquerda de “estagnação secular”, a ideia de capitalismo de livre mercado caiu em um estado quase permanente de torpor que exige níveis extremos de estímulo fiscal e intervenção do governo. Estou do lado dos otimistas. Ainda assim aqueles entre nós que ainda acreditam no livre mercado como o caminho mais eficiente para a prosperidade e to boot o melhor antídoto já inventado para os conflitos humanos temos uma luta e tanto em nossas mãos para defendê-lo das fontes da reação.

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Surge na Câmara embrião de grupo suprapartidário pelo impeachment

Dois dias depois de Aécio Neves ter cancelado a reunião em que discutiria o impeachment com líderes da oposição, surgiu na Câmara o embrião de um movimento suprapartidário pelo afastamento de Dilma Rousseff. Num jantar iniciado na noite de quarta-feira e esticado até a madrugada de quinta, 24 deputados de partidos oposicionistas e governistas unificaram-se em torno de um objetivo: transformar em energia o vapor que vem das ruas e que leva 66% dos entrevistados do Datafolha a informarem que desejam ver a presidente pelas costas. O jantar que teve Dilma como prato principal ocorreu na casa do deputado Heráclito Fortes (PSB-PI). Dele participaram inclusive quatro personagens que estariam na reunião cancelada por Aécio: Roberto Freire, presidente do PPS, e os líderes Mendonça Filho (DEM), Rubens Bueno (PPS) e Bruno Araújo (PSDB).[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A diferença é que foram ao repasto como convidados, não como organizadores. Dessa vez, a iniciativa veio de baixo. Coube a um deputado do PMDB, o baiano Lúcio Vieira Lima arrebanhar o grupo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Além de Lúcio, foram à mesa outros quatro colegas de partido do vice-presidente Michel Temer: os peemedebistas Jarbas Vasconcelos (PE), Osmar Terra (RS), Darcísio Perondi (RS) e Lelo Coimbra (ES). Jarbas sugeriu que o grupo se aproxime de Temer, que, na hipotética possibilidade de Dilma renunciar ou sofrer impeachment, herdaria o cargo de presidente. O grupo aprovou os últimos movimentos do vice-presidente, que se afastou do varejo da articulação política do Planalto. Ouviram-se durante o jantar cobranças dirigidas ao tucanato. Avaliou-se que, além do PMDB, hoje o fiel da balança do impeachment, também o PSDB, maior partido da oposição, precisa adotar uma posição uniforme sobre qual a melhor saída para a crise. Havia dois tucanos na sala: Bruno Araújo (PE), que responde pela liderança da oposição na Câmara, e Pedro Cunha Lima (PB), filho do líder do partido no Senado, Cássio Cunha Lima. Coube a Bruno informar que o alto tucanato está muito próximo de fechar uma posição favorável ao impeachment. A um quê de exagero nesse vaticínio. Conforme já noticiado aqui, o governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin, posiciona-se em privado contra o afastamento de Dilma. Ele prefere que a presidente agonize na cadeira até 2018, quando estará livre do governo paulista, em plenas condições de entrar no jogo da sucessão presidencial. Enquanto o tucanato hesita, deputados filiados a partidos do campo governista começam a se posicionar. Além dos correligionários de Temer, estiveram no jantar do impeachment Benito Gama (PTB-BA); e Cristiane Brasil (RJ), presidente do PTB federal e filha do deputado cassado Roberto Jefferson. É certo que grandes movimentos políticos começam de mansinho. Mas a infantaria anti-Dilma está muito longe de obter a quantidade mínima de votos de que necessita. Num colegiado de 513 deputados, são necessários pelo menos 342 votos para aprovar a abertura de um processo de afastamento da presidente. Para consumar o impeachment no Senado, teriam de virar a cara para Dilma 54 dos 81 senadores. Afora os votos, falta um motivo. Não há nenhum delator da Lava Jato acusando Dilma de ter embolsado verbas sujas do petrolão. Por ora, chegou-se apenas às arcas do PT e à caixa registradora da campanha de Dilma. Mas o TSE ainda não deu um veredicto sobre as propinas “lavadas” pelo PT na Justiça Eleitoral. Há, de resto, as chamadas “pedaladas fiscais”. Mas tampouco o TCU emitiu o parecer final a ser remetido ao Congresso. À espera da evolução da conjuntura, o grupo planeja manter a “pressão” sobre Dilma. Um dos participantes do jantar conta que Jarbas Vasconcelos disse que o ideal seria que Dilma renunciasse. É difícil, mas, em política, nada é impossível, declarou Jarbas. O país está muito próximo do fundo do poço, mas ainda não chegamos lá, ele acrescentou. Blog Josias de Souza

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Lista de Furnas: Aécio é denunciado a Procuradoria Geral

Laudo da Polícia Federal que comprova veracidade da Lista de Furnas foi anexado ao requerimento para Janot reabrir denúncias contra senador. Deu entrada às 16h23 desta quinta-feira, 19, no protocolo da Procuradoria Feral da República (PGR), o pedido de desarquivamento da delação premiada do doleiro Alberto Yousseff que cita o nome do senador Aécio Neves (PSDB) como beneficiário de esquema de corrupção em Furnas Centrais Elétricas, estatal do setor elétrico subsidiária da Eletrobrás. Youssef foi informado da Lista de Furnas pelo ex-deputado José Janene (PP-PR), falecido em setembro de 2010, também citado na delação como beneficiário de propinas recolhidas a partir de contratos de empreiteiras com a a Petrobras.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O requerimento entregue à PGR, assinado pelos deputados federais Adelmo Leão (MG), Padre João (MG) e o deputado estadual mineiro Rogério Corrêa , todos do PT, embora endereçado ao procurador-geral da República Rodrigo Janot, foi recebido pelo secretário de Relações Institucionais da Procuradoria (SRI), Peterson de Paula Pereira. Janot encontrava-se em viagem e não pôde receber os parlamentares petistas, que conversaram durante cerca de uma hora com o procurador Pereira. De 2002, as denúncias relativas à lista de Furnas ficaram no ostracismo durante todo esse tempo, apesar de ser parte de uma ação que corre no Ministério Público Federal no Rio de Janeiro. Anexado à documentação, um laudo da Polícia Federal providenciado pelo parlamentar mineiro comprova a autenticidade e veracidade da Lista de Furnas. Com esse laudo, os petistas desmontam argumento do PSDB de que trata-se de um documento forjado pelo Partido dos Trabalhadores para tentar incriminar o senador e ex-candidato à Presidência em 2014, derrotado pela presidenta Dilma Rousseff. “Nós esperamos do procurador Rodrigo Janot a reabertura das denúncias contra Aécio Neves na operação Lava Jato”, disse o deputado Corrêa. Para ele, a falta de provas alegadas para arquivar as denúncias contra o senador tucano ganha conexão lógica de causa e efeito se reunidas à denúncia feita pela procuradora Andréia Baião, da PGR-RJ, em 2010. A exemplo de Yousseff, a procuradora descreve a mesma empresa – a Bauruense” – como intermediária que repassava os recursos arrecadados pela estatal para financiar a campanha de 2002 de candidatos da oposição (PSDB e DEM), como os eleitos Alckmin (governador SP), Serra (presidência) e Aécio Neves (governador MG). Quase R$ 40 milhões foram distribuídos a 156 políticos, sendo que 69% desses recursos se concentraram nas campanhas dos três citados acima. “Solicitamos a ele (Janot) que requeira cópia do processo no MP-RJ, da procuradora; entregamos um CD com a delação premiada de Yousseff na operação Lava Jato; e solicitamos a abertura de inquérito policial e de denúncia contra Aécio”, informou Corrêa. Além disso, os petistas encaminharam ao órgão diversos outros documentos. Dentre eles, relatório da PF referente ao mensalão tucano, encaminhado ao então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa euma representação do ex-procurador-geral Roberto Gurgel, de maio de 2011, requerendo apuração de sonegação fiscal e ocultação de patrimônio pelo senador Aécio Neves. Também foram incluidas reportagens que relatam gastos exorbitantes com publicidade durante a gestão de Aécio no governo de Minas Gerais e conteúdo jornalístico que faz a ligação da apreensão de 450 toneladas de pasta base de cocaína, transportada em helicóptero do senador Zezé Perrela, com o aeroporto construído com recursos públicos do governo mineiro, no município de Cláudio. Perrela é aliado histórico de Aécio Neves.

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