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Agustín Delgado – Versos na tarde – 10/08/2015

Em privado Agustín Delgado ¹ Já faz tempo que não escrevo poemas Antes gostava de ter a folha diante dos olhos e contemplar o entardecer. Agora enche-se-me pelas noites a cabeça de ruído um ruído raro e vejo palavras infinidade de libélulas desaparecem revolteando até se perderem e perco-me eu e caio sem respiração no anfiteatro da noite e acordo com os músculos presos. Quando vou gritar uma mão branquíssima baixa lentamente e tapa-me a boca. ¹ Agustín Delgado * Rioseco de Tapia, Espanha – 10 de agosto de 1941 d.C + Rioseco de Tapia, Espanha – 11 de setembro de 2012 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Brasil compra 70 mísseis e bombas israelenses para armar o Gripen

G1 obtém informação pela Lei de Acesso; veja quais serão as armas. Compra fará país ter melhor força aérea da América Latina, diz especialista. A Força Aérea Brasileira pagará US$ 245.325 milhões (cerca de R$ 869 milhões) por 70 mísseis e bombas israelenses de alta tecnologia, e 14 unidades de sistemas táticos de captação de informações de reconhecimento para aeronaves, que serão empregados nos novos caças Gripen, de acordo com documentos obtidos pelo G1 através da Lei de Acesso à Informação. Ao G1, a Aeronáutica diz que não divulga os tipos e a quantidade de armas compradas para o Gripen por considerar o dado uma informação “estratégica”. Nesta quarta-feira (5), o Senado aprovou o financiamento da compra dos 36 jatos suecos pelo país: além do valor do armamento, o empréstimo engloba mais SEK (coroas suecas) 39.882.335.471 (cerca de R$ 15,9 bilhões), que serão pagos pelas aeronaves de combate, segundo a mensagem da presidente Dilma Rousseff ao Congresso. Uma das bombas compradas pelo Brasil para o Gripen, conforme os documentos obtidos pelo G1, é a potente Spice, desenvolvida por Israel e com capacidade de atingir vários alvos simultaneamente com precisão a até 100 km de distância. Conforme o professor de relações internacionais Marco Tulio Freitas, especialista em terrorismo e em Israel, as Spice são consideradas “o estado da arte, o que há de melhor em bombas”. “Se a compra das armas for efetuada, a FAB será considerada a melhor força aérea da América Latina. E, sobretudo, ganharemos a capacidade de lançar mísseis muito além do alcance da visão, com muita distância, podendo atacar alvos em terra, como instalações militares e civis. Teremos alto poder de incursão em áreas muito bem guardadas”, afirma o professor Marco Túlio Freitas. Os dados obtidos pela reportagem sobre o tipo de armamento adquirido pelo Brasil (veja tabela abaixo) constam em um inquérito do Ministério Público Federal que apura o valor pago pelo Brasil pelos jatos Gripen NG, que ainda estão em desenvolvimento. A previsão é de que as aeronaves comecem a chegar ao país a partir de 2019, junto com o armamento. Veja as armas compradas pela FAB para o Gripen NG Armamento Quantidade Diferencial Míssil A-Darter     10 unidades operacionais e 8, para treinamento Desenvolvido por Brasil e África do Sul, é guiado por infravermelho e que será capaz de fazer manobras que o levam a sofrer até 100 vezes a força da gravidade Míssil IRIS-T       10 unidades operacionais e 20, para treinamento Míssel ar-ar infravermelho de alto poder de manobra, que pode ser engajado contra novos alvos mesmo após lançado. Possui meios de contra-medidas (defender e escapar para atingir o alvo). Bomba Spice 1000     20 kits de unidades operacionais Bomba israelense guiada por GPS ou laser, capaz de atingir vários tipos de alvos simultaneamente e a longo alcances, até 60 km. Possui em seu espectro a identificação de mais de 100 diferentes alvo. A probabilidade de erro é de menos de 3 metros. Spice 250       30 unidades Bombas guiadas capazes de atingir alvos na terra e no mar a até 100 km de distância. Possibilita corrigir mudanças do alvo e transferir o percurso Reccelite 2   4 unidades Sistemas de sensores de reconhecimento eletro-óptico que são acoplados no avião, usados para o dia e à noite, e que fornecem, coletam e transferem imagens e informações em tempo real. Litening G4   10 unidades Sistema que amplia a capacidade de combate, com sensores para busca, rastreamento e identificação do alvo. Possuem câmeras eletromagnéticas que fornecem imagens dos alvos. Equipado com laser que rastreia o caminho da munição até o destino. Segundo o professor Freitas, para se ter uma ideia da potência das bombas israelenses Spice, adquiridas pela FAB para o Gripen, elas poderiam ser usadas por caças F-35 ou F-16 em uma eventual incursão de Israel no Irã. Segundo o professor Freitas, para se ter uma ideia da potência das bombas israelenses Spice, adquiridas pela FAB para o Gripen, elas poderiam ser usadas por caças F-35 ou F-16 em uma eventual incursão de Israel no Irã. O Brasil comprou ainda mísseis alemães IRIS-T ar-ar, que possuem capacidade de aniquilar medidas eletrônicas do inimigo para impedir que a bomba acerte o alvo, explica o professor. Todas as bombas e mísseis terão a validade inicial estendida de 5 anos, conforme o documento da FAB obtido pelo G1. Ataque por trás A Aeronáutica encomendou ainda 10 unidades operacionais e 8 de treinamento do míssil A-Darter, que o Brasil está desenvolvendo de forma conjunta com a África do Sul e que poderá atingir até aeronaves que estejam se aproximando por trás do avião lançador. Segundo a Aeronáutica, R$ 300 milhões já foram investidos no projeto, que teve início em 2006. Com 2,98 metros de comprimento e 90 kg de peso, o A-Darter será guiado pelo calor e fará  manobras que o levam a sofrer até 100 vezes a força da gravidade, com alcance máximo de 12 quilômetros. Treinamentos Um brigadeiro da reserva da FAB, especialista em combate aéreo e que pediu para não ser identificado, diz que se justifica a compra de pequena quantidade de munição devido ao uso ser raro e a validade, pequena. Os treinamentos atuais de lançamentos de mísseis de jatos ocorrem geralmente de forma simulada e em ambientes virtuais, em que o computador informa a possibilidade de real de acerto do alvo. São poucos, diz o brigadeiro, os oficiais que já tiveram a oportunidade de lançar uma bomba real no Brasil. Próximo ao vencimento, a munição comprada é usada em treinamentos reais em em alto mar, em áreas controladas e com aviso antecipado, para impedir que embarcações passem pela região, informa o oficial. Durante o período de validade, as armas passam por manutenção contínua no ambiente de estocagem, com verificação de vários fatores, como umidade, qualidade dos sensores, etc. Tahiane Stochero/G1

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Washington Post: O presidente da Câmara dos Deputados do Brasil quer que o governo caia

Um cristão evangélico que toca bateria de rock e tem sido comparado a Frank Underwood, o conspirador ambicioso da série Netflix “House of Cards”, tem abalado a política do Brasil desde que foi eleito presidente da Câmara dos Deputados do país há quatro meses. Por Dom Philliphs/Washington Post Eduardo Cunha não somente prejudicou o governo de coalizão da presidente Dilma Rousseff, no qual seu Partido do Movimento Democrático Brasileiro é, supostamente, o seu mais importante aliado. Suas ações têm ameaçado atrapalhar a coalizão apenas alguns meses do seu segundo mandato, levando a uma série de revoltas que abriram fissuras amplas nas alianças frágeis. Votos esta semana sobre as medidas de reforma política mostrar como Cunha opera. Uma comissão do Congresso trabalhou por mais de três meses em propostas que foram jogados fora depois que Cunha convidou certos líderes partidários para almoçar em sua casa e uma decisão foi tomada logo depois de ir direto para a votação em plenário cheio.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Este mês, Cunha repentinamente autorizou a votação de uma medida, há muito estagnada, para aumentar a idade de aposentadoria para Suprema Corte e outros juízes de alto nível de 70 para 75 anos, colocando-a à frente de cortes de gastos mais urgentes. Aprovação da “Emenda da Bengala”, como é conhecida, vai custar cinco nomeações de Rousseff à Suprema Corte. José Álvaro Moisés, cientista político da Universidade de São Paulo, descreveu-o como um momento divisor de águas. “A oposição não está cumprindo bem o seu papel . Portanto, este espaço está sendo ocupado pelo PMDB “, disse Moisés, usando a abreviatura em português do partido. O PMDB também controla o Senado do Brasil com Renan Calheiros e tem governado com o partido de Roussef, o centro-esquerdista Partido dos Trabalhadores, desde 2003. Mas agora que planeja desafiar o Partido dos Trabalhadores nas eleições presidenciais de 2018, como o agressiva novo Congresso que controla, está mudando o equilíbrio de poder no Brasil. “O legislador também quer definir a agenda do país”, disse Moisés. “O Congresso brasileiro sempre foi um Congresso muito dócil, se você compará-lo com o Congresso americano”, disse José Mendonça Filho, líder do partido da oposição Democratas na Câmara dos Deputados. “Hoje ele tem mais peso, muito mais força.” Os críticos têm chamado Cunha de perigoso, retratando-o como um operador político implacável e resiliente que dirige a Câmara dos Deputados de forma imperial. “Ele tem esse lado sinistro”, disse Sylvio Costa, fundador do Congresso em Foco, um observatório legislativo. Cunha ignorou o Partido dos Trabalhadores, que concorreu com um candidato rival contra ele como orador. “O ciclo do Partido dos Trabalhadores está em declínio”, disse ele em uma entrevista. O PMDB – que alguns dizem que há muito dirige o Brasil nos bastidores – agora planeja lançar seu primeiro candidato presidencial desde 1994. O vice-presidente Rousseff, Michel Temer, é um candidato potencial. Também o é Cunha, embora ele tenha dito que preferia o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes. A popularidade de Roussef está no fundo do poço – tão baixa que ela tem evitado aparecer na televisão recentemente, por medo de desencadear os panelaços que eclodiram na última vez que fez tal aparição. A economia do Brasil enfrenta recessão, a inflação é mais de 8 por cento, e o Congresso reduziu os cortes de gastos que fazem parte de um ajuste fiscal que o ministro das Finanças Joaquim Levy diz que o Brasil precisa para manter sua classificação de investimento. Problemas econômicos do país são agravados por um vasto escândalo de corrupção no qual 2000 milhões dólares foi retirado de contratos da companhia estatal de petróleo Petrobras. Um ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, João Vaccari Neto, está entre dezenas de acusados em conexão com o esquema. Lideranças do PMDB figuram entre os políticos que os investigadores afirma ter se beneficiado do esquema através de subornos pagos a eles e seus partidos. Entre ele incluem-se o senador Calheiros, Edison Lobão, ex-ministro de Minas e Energia do partido; e Cunha. O partido nega as acusações. “O PMDB nunca recebeu dinheiro de contratos da Petrobras”, disse um porta-voz em um e-mail. Em sua campanha eleitoral de 2010, Cunha recebeu doações da Camargo Corrêa, um dos maiores conglomerados privados do Brasil. Seu partido também recebeu doações de Corrêa e empresas de construção brasileiras ligadas ao escândalo que está em uma lista negra da Petrobras para os contratos futuros. Cunha também negou as alegações dos investigadores de que a senha de seu computador no Congresso foi utilizada para solicitar uma comissão oficial para investigar os contratos entre a Petrobras e fornecedores – supostamente porque o dinheiro do suborno pago através de um intermediário tinha secado. “O procurador-geral da República, escolheu-me para investigar – por interesses políticos, na minha opinião”, disse ele. “E ele os dados que cita que são perfeitamente refutáveis.” “A ideologia do poder” Nascido em 1958 e casado com a ex-locutora de televisão Claudia Cruz, Cunha tem quatro filhos. No Rio, ele tem o apoio de Domingos Brazão, um conselheiro no Tribunal de Contas do Estado e ex-deputado estadual do PMDB que se defendeu contra as acusações de ligações com gangues criminosas, chamadas milícias, cujos membros incluem policiais e ex-policiais. Brazão admitiu ter matado um homem, mas foi absolvido porque o incidente foi em legítima defesa, disse ele. Em 2012, Cunha e Brazão foram ambos multados por um tribunal eleitoral por compra de votos nas eleições de 2006, quando certos condomínios do Rio receberam reduções em suas contas de água para apoiar suas campanhas, disse o tribunal. Durante a ditadura militar, que terminou em 1985, o PMDB foi apenas parte da única oposição legal do Brasil, operando como uma confederação de todas as tendências políticas opostas, disse Rodrigo Motta, professor de história na Universidade Federal de Minas Gerais, que escreveu um livro sobre o partido . “Ele está cumprindo o papel da Casa, que é a de representar o povo”, disse Paul Rezende, presidente do PMDB ala jovem. Isso poderia ser um bom presságio para o

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“O Brasil precisa de um ministério da água. O resto, pode eliminar”

Em meio ao debate que esquenta em Brasília sobre a redução de ministérios, o engenheiro civil Newton de Lima Azevedo, um dos 35 governadores que representam o mundo no Conselho Mundial da Água, faz uma sugestão ousada. Newton de Lima Azevedo, governador do Conselho Mundial da Água. Foto: Amanda de Oliveira “Temos que criar o ministério da água. Pode tirar o resto [dos ministérios] que não são tão importantes”, exagera ele, durante suas intervenções nas palestras sobre a crise hídrica às quais é convidado frequentemente. Azevedo espera, com sua provocação, chamar a atenção para o fato de o Brasil não ter uma política pública para a água. Para ilustrar a carência do país em saneamento básico, ele sempre usa um exemplo: “O Brasil precisa de 20 bilhões de reais por ano para universalizar os serviços de água e esgoto. Isto é bonito de dizer mas difícil de fazer. Com todo o esforço que o Governo tem feito, não tem conseguido investir em saneamento mais do que nove bilhões por ano. Assim é impossível cumprir a meta de universalização até 2030″.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] MAIS INFORMAÇÕES “Sou contra o racionamento por uma questão técnica e social” “As obras anunciadas por Alckmin não vão ter nenhum papel nesta crise” Gestão da água volta para o Estado em 235 cidades no mundo Sabesp ignorou ordem e assinou contratos com grandes consumidores Os ‘ninguém’ de Alckmin “Os velejadores devem se vacinar contra hepatite A” Tietê, um rio de sujeira e contradições Azevedo, que já ocupou altos cargos em companhias privadas de saneamento, é defensor das parcerias com o setor privado para avançar nas dívidas que o país tem com a população nas questões de saneamento. Em 2013, apenas 39% dos esgotos foram tratados no país,segundo o Instituto Trata Brasil. O engenheiro fala de um jeito direto e descontraído, defende a Sabesp, mas critica o fato de os esforços da companhia não terem sido suficientes nesta crise. Diz que votaria em Alckmin, caso ele venha a ser candidato nas próximas eleições presidenciais, mas lembra que o governador ainda não controlou o “incêndio”, provocado pela crise hídrica. “Ninguém paga minhas gravatas, não tenho o rabo preso”, defende Azevedo, que é também vice-presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). Pergunta. O que temos resolvido nesta crise de abastecimento da água? Resposta. Não tem muita coisa resolvida, mas há coisas positivas. A sociedade, ainda que não na medida que a gente gostaria, começou a perceber que a questão da água é um grande problema. Consumimos quase o dobro do que se consome na Europa, tudo bem que é outro país, é outra temperatura, mas a gente consome de forma indevida. A indústria também percebeu que tem que tomar uma atitude e começa a se movimentar. A agricultura começa a perceber que não pode continuar consumindo água de uma forma indiscriminada. Temos também um problema gravíssimo de gestão, que fica cada vez mais claro em uma crise como essa. Foram colocados dois assuntos sobre a mesa que estão presentes em outros países e que a gente nunca havia abordado: um é a  dessalinização da água e outra a questão do reuso. Não confundir reuso com reutilização de água do banho, da pia, mas reuso através da reutilização do esgoto tratado até ser água potável. P. Você fala de uma crise de gestão. Qual é sua avaliação da administração da crise feita pelo governador Alckmin em São Paulo? R. A Sabesp é a melhor companhia de saneamento que nós temos no Brasil. P. Concorda que isso não é muito difícil? R. Mas é. No Brasil, só se salvam três empresas, as mais antigas. O resto tem problemas sérios. Nós temos 26 companhias estaduais que abastecem as casas de 70% dos brasileiros. Mas dessas 26, 20 têm sua despesa maior que a receita. Como é que elas sobrevivem? Por subsídios do Governo, sem a menor capacidade de investimentos, sem a menor capacitação dos seus funcionários, motivação, sem acesso a tecnologia de ponta. Se nós não tomarmos uma atitude forte em relação a essas empresas não vamos ter condição de universalizar os serviços de água e esgoto nunca. Nem com todo o dinheiro do mundo essas companhias saberiam o que fazer com ele. Não há capacidade nenhuma de gestão nessas companhias. A Sabesp é a melhor companhia de saneamento que nós temos no Brasil Especificamente em São Paulo, a Sabesp tentou resolver o problema com medidas como a interligação dos reservatórios, redução de pressão, programa de bônus para otimizar o consumo… Ela controlou o incêndio, torceu para chover, choveu. Agora, atitudes fortes, como criar mais estações de reuso de esgoto como existe em outros países, não foram adotadas. P. E as primeiras medidas? Você acha que foram tomadas no tempo certo? R. Estudos do passado mostram planos de final da década de 90, que era para serem cumpridos em 2020. Agora, foram refeitos e adiados para 2050. O setor já sabia que o nosso coeficiente de segurança era muito baixo. Já estava previsto um crescimento grande, a dificuldade de reduzir as perdas de água [hoje em torno de 30% em São Paulo], o aumento da população, e a possibilidade de uma mudança de perfil das chuvas. Essa parceira pública-privada para fazer a transposição do rio São Lourenço era para ter sido feita há cinco anos. Esses movimentos por varias razões não foram feitos no tempo e na urgência necessária porque se achava que ia se dar um jeitinho, e aí veio a crise. É como a questão de lixo. Daqui a cinco ou seis anos, nós vamos ter nas regiões metropolitanas um problema por não ter onde depositar o lixo. Ou partimos para uma processo da geração de energia, da incineração, com os processos que o mundo inteiro já adota, ou a próxima crise, sem dúvida, será a do lixo. Estou falando daqui a cinco anos, que pode parecer longo prazo, mas não é. Como o Brasil é muito grande tem muito espaço para fazer aterro

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Dica de Literatura – Futuros Imaginários

Futuros Imaginários – Richard Barbrook A linha editorial dedicada às novas mídias da Editora Peirópolis ganha um novo título de peso. Vencedor do Prêmio Marshall McLuhan de Ecologia de Mídias 2008, “Futuros imaginários – Das máquinas pensantes à aldeia global” é o primeiro livro lançado em português do polêmico professor e pesquisador Richard Barbrook. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Brasileiro inventa telha capaz de gerar eletricidade a partir dos ventos

Projeto desenvolvido por estudante de mecatrônica utiliza os princípios da tecnologia eólica nas telhas para gerar até 80 watts de potência energética. Criadores da Telha eólica Prof° Antônio Cleidson, Eduardo Morais e Heitor Lustosa. Foto: Divuglação O jovem Eduardo Morais, filho de eletricista, sempre teve facilidade para entender como aparelhos eletrônicos funcionam. Esta proximidade fez com que ele começasse a cursar mecatrônica no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) e logo percebesse que alguns materiais podem ter outras finalidades, como uma simples telha, que além de proteger as casas contra as chuvas, pode gerar energia elétrica. Tudo começou quando, em uma noite, ele decidiu observar a força dos ventos e percebeu como a energia eólica também poderia ser acoplada nas telhas e viabilizar a produção de energia elétrica nas residências. Foi assim que Eduardo desenvolveu um protótipo capaz de gerar até 80 watts de potência. Telha que produz energia. Foto: Divulgação Para elaborar a telha eólica o jovem estudante contou com apoio e orientações do amigo Heitor Lustosa e do professor Antônio Cleidson, da EEFM Professor Paulo Freire, localizada no bairro Henrique Jorge, onde o projeto começou a ser desenvolvido. O sistema consiste em acoplar anemômetros – equipamento que mede velocidade dos ventos – e bobinas na telha. Dessa forma, quando o vento passa pelos aparelhos gera eletricidade que é transmitida para a central elétrica das casas. Vantagens da telha eólica O estudante de mecatrônica estima que essas telhas são mais econômicas que vidros fotovoltaicos. Para se ter uma média, um m² de telha eólica poderia alimentar uma lâmpada de 60 watts e uma de 20 watts. Em casas que já possuem a telha convencional, a vantagem é apenas adaptar o aparelho. Segundo Morais, em entrevista ao portal Tribuna do Ceará, “o metro quadrado de uma telha eólica está sendo avaliado em R$ 240, já o m² de uma fotovoltaica custa em torno de R$ 1.000”, por isso a vantagem do preço. O estudante diz que o projeto é direcionado para famílias de baixa renda, pois pode render economia na conta de luz, além da energia eólica ser considerada uma fonte sustentável que reduz os impactos ambientais. Túnel de vento utilizado por Eduardo Morais para testar o processo de produção de energia alternativo. Foto: Divulgação Por Ingrid de Araújo/Pensamento Verde

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