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Vinicius de Moraes – Versos na tarde – 30/07/2015

Dialética Vinicius de Moraes¹ É claro que a vida é boa E a alegria, a única indizível emoção É claro que te acho linda Em ti bendigo o amor das coisas simples É claro que te amo E tenho tudo para ser feliz Mas acontece que eu sou triste… ¹ Marcus Vinicius de Mello Moraes * Rio de Janeiro, RJ. – 19 de Outubro de 1913 d.C + Rio de Janeiro, RJ. – 09 de Julho de 1980 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Por que a Globo foi rebaixada?

Ontem o Globo deu mais uma de suas manchetes contra Dilma. Era mais ou menos isso: “Agora Dilma culpa a Lava Jato pela crise econômica”. Bonner será visto cada vez menos no JN É que Dilma dissera que a Lava Jato estava cobrando um preço sobre a economia do país, com o cerco prolongado – e para muitos exagerado – a grandes empresas nacionais. Tudo isso posto, seria interessante saber como o Globo daria na manchete o rebaixamento de sua nota pela agência de avaliação S&P, uma das maiores referências para grandes investidores de todo o mundo. Bancos também consultam a S&P quando examinam o pedido de empréstimo de uma corporação para minimizar o risco de calote. Tenho a convicção de que o Globo terceirizaria a culpa, no mesmo estilo que o jornal criticou tão brutalmente em Dilma. “Instabilidade na economia brasileira faz nota da Globo baixar”: seria mais ou menos esta a manchete. E seria a linha seguida pelos comentaristas econômicos da casa, de Míriam Leitão a Sardenberg. A Globo foi vítima, portanto. Tudo bem, não fosse isso um sensacional autoengano. Não que a turbulência do momento na economia não possa ter tido algum peso. Mas o grande fator do rebaixamento está na própria Globo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A Globo opera num setor – a mídia – que passa por um processo que vai além de transformação. Estamos diante de uma disrupção. Ou, para usar um célebre conceito de Schumpeter, presenciamos na mídia uma “destruição criativa”. Morre um mundo, aquele em que a Globo parecia inexpugnável, e ergue-se outro em que a empresa é mais um na multidão. A internet está fazendo com as companhias tradicionais de jornalismo o que os automóveis fizeram com as carruagens há pouco mais de cem anos. Sabia-se, faz tempo, que a mídia impressa estava frita. Mas se imaginava que a televisão poderia escapar da internet. Não. Os sinais são claros de que o destino da tevê como a conhecemos – aberta ou paga – é o mesmo de jornais e revistas. A internet está engolindo a televisão. Em seus tablets ou celulares, as pessoas vêm vídeos como querem, na hora em que querem – e sem precisar de emissoras de tevê. A Reuters acaba de lançar um serviço de vídeo cujo slogan diz tudo: “O canal de notícias para quem não vê mais televisão”. Bem-vindo ao Novo Mundo. Nele, os protagonistas serão empresas como Netflix, e não Globo ou qualquer outra emissora. Como esquecer um depoimento recente de Silvio Santos, ao vivo, no qual ele disse não ver televisão? SS afirmou que gasta seu tempo com a Netflix, e recomendou aos espectadores que fizessem o mesmo. Quanto tempo até os anunciantes fazerem, no Brasil, o mesmo percurso dos consumidores e irem para a internet? No Reino Unido, a internet em 2015 responderá por metade do bolo publicitário. No Brasil, o pedaço digital está ainda na casa dos 15%. Todas as audiências da Globo, do jornalismo às novelas, despencam sob o impacto da internet. O Jornal Nacional se esforça para não cair abaixo dos 20 pontos, e novelas em horário nobre, como Babilônia, descem a abismos jamais vistos na história da emissora. O público se retirou, e quando os anunciantes fizerem o mesmo, o que afinal é inevitável, a Globo estará em apuros sérios, como é o caso, hoje, da Abril. Na internet, a Globo jamais conseguirá reproduzir a dominância que tem na tevê – e muito menos os padrões multimilionários de receitas publicitárias. Tudo isso pesou na avaliação da S&P. A Globo tenderá a justificar seu rebaixamento colocando a culpa em Dilma, mas o problema está nela mesma. Sobra a piada que a Globo usou contra Dilma. “Dilma é culpada até pelo rebaixamento da Globo.” Por Paulo Nogueira Batista

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Governo Dilma inaugura a fase do tudo-ou-nada

Sitiada por cinco adversários incômodos — a impopularidade, o isolamento, o TCU, a Lava Jato e Eduardo Cunha —, Dilma Rousseff conduz o seu governo para o pantanoso território do tudo-ou-nada. A presidente continua rendida à máxima segundo a qual não se faz uma omelete sem quebrar os ovos. A diferença é que Dilma já não se preocupa em abafar o barulhinho das cascas se quebrando. Tomou gosto pelo crec-crec. Adepta da moral utilitária, Dilma migrou da condição de apolítica para a de política tradicional. Nesta segunda-feira (27), reuniu 12 de seus ministros partidários para recordar-lhes, com outras palavras, que não integram um gabinete de notáveis. Estão na Esplanada graças à suposição de que são politicamente rentáveis. Dilma lembrou aos ministros que eles precisam garantir que seus partidos votem alinhados com o governo no Congresso. Todo mundo sabe que as relações do Executivo com o Legislativo baseiam-se na chantagem. Mas na época em que as cascas se rompiam em silêncio, fingia-se que o fisiologismo ainda não havia se tornado um princípio de Estado. O “efeito Cunha” trouxe para defronte dos refletores o banquete em que são servidos pedaços do Estado.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Mais cedo, após participar de reunião da coordenação política do governo com Dilma, o ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil), que encosta a barriga no balcão em nome do vice-presidente e articulador político Michel Temer, quebrara outros ovos diante das câmeras. Ele anunciara aos quatro ventos que o governo deseja concluir até meados de agosto o rateio dos cargos entre seus aliados. “A nossa pretensão é liquidar esse assunto, na pior das hipóteses, até o meio do mês de agosto”, disse Padilha. Crec-crec. “A nossa capacidade de diálogo aumenta na medida em que a gente consiga atender aos interesses, que são republicanos.” Crec-crec. O ministro queixou-se da incompreensão da imprensa, incapaz de entender que a distribuição de cadeiras é normal. Ocorre em “qualquer país republicano democrático.” Os aliados não querem senão “ajudar a governar”. Tanto patriotismo costuma resultar em escândalos como esse que sugou pelo menos R$ 19 bilhões da Petrobras. Na reunião vespertina, com seus ministros-reféns, Dilma queixou-se da Lava Jato. Disse que a operação já roeu um ponto percentual do PIB de 2015. Não explicou como foi feita a conta. E se absteve de recordar que a PF e a Procuradoria esquarinham os roubos na Petrobras porque sua administração e a de Lula permitiram que os ladrões entrassem nos cofres da estatal. Blog Josias de Souza

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Como o Brasil vai se imbecilizando com uma mídia imbecil

“Os principais veículos da imprensa se transformaram em panfletos políticos e vasculhar o noticiário em busca de jornalismo que valha uma referência tem sido como buscar um fio de cabelo no palheiro”. A frase, parte da despedida do excepcional comentário radiofônico de Luciano Martins Costa, do Observatório da Imprensa, é um triste retrato do que restou a nós que, sem estruturas profissionais suficientes para produzir apuração própria de informações no dia-a-dia, queimamos a nossa escassa mufa comentando o que se passa na imprensa brasileira. A coisa ficou tão rastaquera que, só de sexta-feira para cá, há uma coleção de bobagens nos jornais brasileiros que deixaria exausta uma reencarnação de Sérgio Porto e seu Stanislau Ponte Preta, com o Festival de Besteiras que Assola o País. Fernando Rodrigues, por exemplo,  encontra o desenho de uma metralhadora na planta do prédio do presídio para o qual foram transferidos os presos da Operação Lava Jato. Tome de imaginação…O resto é um “tour” por celas e corredores, numa edificante versão cult dos programas “mundo cão” que infestam a TV brasileira nas tardes desocupadas…[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A Veja dá capa sobre a iminente “delação premiada” de um dirigente de empreiteira que a defesa do dito cujo diz nem estar em cogitação e que, se estiver sendo negociada por terceiros, seria motivo para o abandono do processo… Mentiu-se e desmentiu-se um suposto encontro entre Lula, Dilma e FHC, episódio encerrado com uma nota desprovida de ferraduras deste último. Transformaram-se simples gravuras em “pinturas de alto valor” doadas a  José Sergio Gabrielli e Graça Foster na Petrobras. Ah, sim, esqueci de citar que a Polícia Federal, o Ministério Público e o Dr. Sérgio Moro desconfiam que Marcelo Odebrecht, depois de um ano dedicado a escrever mensagens e bilhetes que seriam comprometedores, iria fugir para o exterior… Não sei se a Operação Lava Jato produziu uma queda de 1% no PIB, como disse hoje a presidenta Dilma Rousseff, mas certamente isso não foi um décimo o que ela derrubou da inteligência nacional, se é que ainda é possível incluir nela a imprensa brasileira. O império do ódio, do maniqueísmo, da intolerância e da imbecilidade tomou conta de uma parcela da elite brasileira e da parcela que a orbita nos meios de comunicação, inclusive hoje. De tal modo e com tanta força que é preciso buscar nas profundezas do povo o remédio para enfrentar o lixo tóxico que formou uma multidão de zumbis. Por:Fernando Brito

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Gmail: extensão no Google chrome permite criar mensagens autodestrutivas

Os que assistiram algum dos filmes Missão Impossível certamente irão lembrar das mensagens que se autodestroem depois de terem sido lidas pelos espiões. E parece que desenvolvedores buscaram inspiração no cinema para a criação de um serviço que permite controlar o tempo que uma mensagem enviada por e-mail permanecerá na caixa de entrada. Nessa matéria será apresentada uma extensão para o navegador de internet Google Chrome, que permite agendar o tempo em que a mensagem permanecerá disponível ao destinatário. A extensão   Para usar o recurso de autodestruição de mensagens é preciso ter o navegador Google Chrome instalado e adicionar a extensão chamada Dmail, disponível nesse link aqui. Após instalada é recomendável reiniciar o navegador para que o recurso seja ativado. O controle da extensão será exibido próximo ao botão enviar, é opcional o seu uso conforme a preferência do remetente.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Antes de enviar a mensagem, é possível escolher entre 1 hora, 1 dia ou 1 semana o tempo que o conteúdo mensagem permanecerá disponível para leitura. O Dmail também permite que o autor da mensagem possa solicitar a sua destruição a qualquer momento, mesmo que ela tenha recebido uma configuração de tempo antes do seu envio. A mensagem é criptografada para aumentar a segurança das informações, mas vale salientar que mesmo após a mensagem ter o seu conteúdo removido, o e-mail permanecerá na caixa de entrada do destinatário. G1

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A estranha história do Almirante Othon, que dedicou a vida à soberania do Brasil

O Vice-Almirante Othon Pinheiro da Silva, mandado prender hoje por Sérgio Moro, é o mais legítimo sucessor do também Almirante Álvaro Alberto, que pôs em risco a própria carreira para desenvolver o conhecimento brasileiro sobre a energia nuclear e sua aplicação prática. Othon – como fizera Alberto em 1953, quando conseguiu o apoio de Getúlio Vargas para que o Brasil importasse secretamente centrífugas para enriquecimento de urânio, bloqueadas pelos EUA à última hora – também recorreu a expedientes bem pouco ortodoxos para superar os boicotes, as dificuldades e a incredulidade e fazer o Brasil dominar o ciclo de enriquecimento do urânio. Obter para o nosso país o domínio do ciclo da energia nuclear é semelhante ao que fez Prometeu fazendo o fogo deixar de ser privilégio dos deuses do Olimpo. Desta história, porém, saltam situações muito estranhas. Othon, hoje com 76 anos, já tocou projetos milionários e até bilionários: além do enriquecimento de combustível nuclear, o projeto brasileiro de submarino, construção de navios, obras de infra-estrutura e muitos outros. Tem um currículo técnico e operacional invejável, que inclui pós-graduações em engenharia mecânica e nuclear no famosíssimo Massachusetts Institute of Technology, nos EUA.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Enfrentou, ao longo da carreira, indizíveis pressões norte-americanas contra a absorção de tecnologia nuclear por países de sua zona de influência e resguardou segredos pelos quais, com facilidade, alguém que estivesse disposto a lesar seu país poderia ter vendido por uma pequena fortuna. Agora, o MP diz que Othon teria recebido R$ 4,5 milhões como vantagens por um contrato aditivo de R$ 1,24 bilhões para a construção de Angra 3. Ou 0,36% do valor. A Folha publica que sua empresa de consultoria teria recebido, em sete anos, R$ 6,1 milhões. Isso dá R$ 870 mil por ano. De faturamento bruto, é menos do que está sendo proposto para a fixação de limite para a classificação como microempresa, segundo o Sebrae. Muito menos do que alguém com a sua história profissional poderia ganhar com consultoria empresarial no mercado. Bem menos do que muitos oficiais militares e policiais, depois de aposentados, obtém com empresas de segurança privada. Ninguém, militar ou civil, está imune a deslizes e se os praticaram devem ser punidos. Como todos devem ter a presunção de que são inocentes e o Almirante Othon sequer foi chamado a explicar os valores faturados por sua empresa de consultoria. Esta história, construída a partir de um delator de fundilhos sujos que quer livrar sua pele dizendo o que lhe for mandado dizer não pode ser suficiente para enjaular um homem, muito menos um que tem uma extensa folha de serviços ao país. As coisas na Operação Lava jato são assim, obscuras e unilaterais, com um juiz mandando prender como alguns militares mandavam prender na ditadura. É indispensável que o país ouça, como o Dr. Moro não se interessou em ouvir, a versão do Almirante Othon sobre os fatos – se é que existiram – que a Polícia Federal e o MP dizem ter ocorrido. E é estranho que se tenha escolhido justamente uma área tão sensível como a da energia nuclear para que o Dr. Moro detonasse suas bombas de fragmentação, que ferem e destroem honra e empresas nas áreas mais estratégicas para este pobre Brasil. Por Fernando Brito/Tijolaço

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Hackers revelam 25 novos postos do serviço secreto do Canadá

Canadá só reconheceu até agora, publicamente, a presença de postos de CSIS em algumas capitais de países aliados.  As autoridades do Canadá estão investigando o roubo por parte do grupo de hackers de documentos sobre o serviço secreto do país, conhecido pela sigla CSIS, informou nesta terça-feira a imprensa canadense. Grupo Anonymous divulgou documentos secretos do governo canadense que revelam que o CSIS conta com 25 postos no exterior. O jornal National Post disse hoje que o grupo Anonymous divulgou documentos secretos do governo canadense que revelam que o CSIS conta com 25 postos no exterior. Aparentemente, o grupo de hackers divulgou na internet os documentos em represália pela morte, na semana passada, de um ativista do Anonymous por disparos da Polícia Montada do Canadá na província de Colúmbia Britânica, no oeste do país. O grupo cibernético ameaçou com represálias se as autoridades canadenses não identificassem o agente autor dos disparos e o acusavam pela morte do ativista, identificado como James McIntyre, de 48 anos. Fonte:Terra [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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