Momentos – Frase do dia – 22/07/2015
“Momentos bons e ruins fazem parte da vida. A diferença é que um marca e o outro ensina.”
“Momentos bons e ruins fazem parte da vida. A diferença é que um marca e o outro ensina.”
Se você alguma vez duvidou da noção de que mesmo as pessoas tidas como extremamente sábias podem cometer burrices, lembre-se do tempo em que o homem mais inteligente dos Estados Unidos tentou eletrocutar um peru. Benjamin Franklin capturou “fogo elétrico” em potes de vidro como um tipo primitivo de bateria, e achou que seria uma boa ideia usar a carga armazenada para “assar” o jantar. A ideia deu certo e ele acabou usando o expediente como truque de mágica para entreter convidados. Mas durante uma dessas apresentações, Franklin se distraiu e cometeu um erro básico – ele tocou um dos potes carregados enquanto segurava uma corrente de metal na outra mão. “Os convidados disseram que houve um forte clarão seguido de um estrondo barulhento como um tiro”, ele escreveu mais tarde. “Eu senti um baque dos pés à cabeça, algo que não sei descrever; depois notei uma onda violenta sacudindo meu corpo”. Claramente, ser inteligente não significa necessariamente agir da maneira mais sensata ou racional. O caso de Benjamin Franklin pode ser engraçado, mas há outros bem mais sérios. O conhecido cirurgião americano Atul Gawande escreveu sobre o que chamou de grande tragédia da medicina moderna. Apesar de suas espantosas habilidades, cirurgiões podem causar mortes por pura falta de cuidados básicos – algo simples como esquecer de lavar as mãos. No mundo dos negócios, uma visão limitada pode resultar em decisões apressadas que eventualmente levam uma empresa à ruína. Para o psicólogo Robert Sternberg, da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, o problema é que nosso sistema educacional não nos ensina a pensar de uma maneira que será útil por toda a vida. “Os exames e provas de hoje preveem muito pouco além do desempenho escolar”, afirma. “Você vê pessoas que tiram ótimas notas, mas são péssimos líderes. Ao mesmo tempo em que há técnicos muito bons sem nenhuma ética. Alguns chegam a presidir uma empresa mas são muito incompetentes.” O que pode ser feito? Sternberg e outros especialistas estão agora fazendo campanhas para reivindicar um novo modelo educacional, que ensine as pessoas a pensar de maneira mais eficiente. As ideias desses cientistas podem nos ajudar a agirmos de maneira menos estúpida. 1. Reconheça seus pontos cegos Assim como o personagem Zé Colmeia, você no fundo pensa que é “mais inteligente do que a média”? Bem, todos nós pensamos assim. É o que se chama de “superioridade ilusória”, e como vemos no famoso desenho americano, é algo particularmente inflado entre as pessoas menos capazes. Você pode até argumentar que é inteligente porque sempre tirou notas boas e tem uma boa cultura geral. Mas isso pode ser apenas um sinal de “predisposição à confirmação” – a tendência a só colher evidências que sustentem o seu ponto de vista. Ainda não está convencido? Então os psicólogos podem dizer que você está sofrendo de “inclinação ao ponto cego” – uma tendência a negar falhas em seus próprios pensamentos. O fato é que todos nós temos essas propensões, que turvam nossas ideias – da decisão de comprar uma casa à opinião sobre os conflitos no Oriente Médio. Felizmente, os psicólogos estão descobrindo que as pessoas podem ser treinadas para perceber essas tendências e se desvencilhar delas. 2. Prepare-se para calçar as ‘sandálias da humildade’ “Um homem nunca deveria ter vergonha de admitir que errou, o que, em outras palavras, quer dizer que ele é mais sábio hoje do que era ontem”, escreveu o poeta do século 18 Alexander Pope. Para os psicólogos de hoje, esse tipo de ideia é considerada como um traço de personalidade essencial conhecido como “ter a mente aberta”. Entre outras coisas, esse dom determina a facilidade de lidar com incertezas, e a rapidez e a disposição com que alguém pode mudar de ideia diante de novas evidências. É uma qualidade que muita gente acha difícil de cultivar, mas que apresenta recompensas a longo prazo. A humildade intelectual acontece de várias formas, mas em seu centro está a habilidade de questionar os limites de seu conhecimento. É fazer-se perguntas como: Em que suposições você está baseando uma decisão? Que outras informações é preciso buscar para conseguir um ponto de vista mais equilibrado? Você examinou outros exemplos para fazer comparações? 3. Discuta com você mesmo Se a autodepreciação é sua camisa de força, há uma estratégia simples para diminuir as tendências negativas: tente olhar uma questão pelo extremo oposto e discuta com as suas convicções. Esse diálogo interno pode ferir algumas das propensões mais resistentes, como uma autoconfiança superestimada e a tendência de se convencer pela primeira evidência que surge à sua frente. Uma tática semelhante envolve se colocar no lugar de outra pessoa e imaginar o ponto de vista dela. Isso pode ser particularmente útil ao lidar com problemas pessoais. 4. Pense ‘e se…’ Uma das principais críticas de Sternberg com o sistema educacional é que nós não aprendemos a usar nossa inteligência para sermos práticos ou criativos. Muitos professores já não nos preparam para ter aquele tipo de flexibilidade da qual precisamos na vida real. Uma maneira de desenvolver essa capacidade é reimaginar acontecimentos importantes. Estudantes de História poderiam responder a perguntas como “Como o mundo estaria hoje se a Alemanha tivesse ganho a Segunda Guerra Mundial?”. Mas também é positivo pensar em hipóteses mais pessoais e discorrer sobre questões mais cotidianas. O objetivo é fazer você considerar diferentes eventualidades e formar hipóteses. Crianças pequenas tendem a fazer isso em meio a suas brincadeiras, o que as ajuda a aprender das leis da física a habilidades de socialização. Mas quando adultos não praticamos essa abstração deliberadamente. Vale a pena. Você pode descobrir que sua mente pode se ampliar quando se depara com o inesperado. 5. Faça um ‘checklist’ A distração pode representar a queda de muitas pessoas inteligentes. Quanto estamos lutando com situações complexas, facilmente nos esquecemos do básico. Por isso, Atul Gawande, especialista em saúde pública da Universidade Harvard, reitera a importância de se fazer checklists (listas com itens a serem checados) para servirem de lembretes. Uma medida simples,
Retrato da globalização totalitária: número de perseguidos dobrou em dez anos, e chega a 60 milhões. Esqueça as visões pré-concebidas: 86% deles não buscam refúgio na Europa ou EUA, mas nos países do Sul. O fenômeno das migrações forçadas sempre esteve presente na história mundial, quer oriundo de desequilíbrios sociais e econômicos, como fome e calamidade natural, quer ocasionado por guerras e opressões. Na maioria das vezes, indivíduos nessas circunstâncias são obrigados a deixar o próprio país para buscar proteção em território estrangeiro, e frequentemente, para salvar a própria vida. O direito internacional contempla uma categoria específica de migrante forçado, o refugiado, que deve conter elementos conceituais bem determinados. Vale lembrar que este número cresce exponencialmente. De acordo com o último relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados — Acnur (Tendências Globais), são quase 60 milhões de pessoas (59,5 milhões) em fuga devido a guerras, conflitos e perseguições. Há dez anos, este número era de 37,5 milhões. Na Europa, esta realidade intensificou-se a partir da Primavera Árabe. Desde então, com a chegada dos sírios e libaneses, este número aumentou de forma massiva. Nos dias de hoje, uma imagem que remete automaticamente à questão são os sucessivos naufrágios no Mediterrâneo. Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), mais de 1.750 pessoas morreram na tentativa de cruzar o mar e chegar à Europa no ano de 2014; número 30 vezes maior do que o apurado no mesmo período do ano anterior1. Ainda, conforme relatório da ONU, desde 2000 mais de 22 mil pessoas morreram tentando ingressar no continente europeu”. A desumanização do migrante e o desprezo generalizado à sua figura colaboram para agravar uma crise humanitária sem precedentes. Coincidência ou não, a Europa só recebe 10% deste “mar de gente”, 86% dos refugiados encontra asilo nos países de “terceiro mundo”. O Líbano, a Turquia e Jordânia acolhem mais refugiados do que os 28 países da União Europeia juntos. Em 2014 a Turquia tornou-se o país que mais acolhe refugiados no mundo, com 1,59 milhão de sírios. Mesmo que a Itália, sobretudo a ilha de Lampedusa, sirva como principal ponto de entrada da região, grande parte das demandas de refúgio são feitas na Alemanha e Suécia. Como analisa o jornalista Pedro Estevam Serrano, o continente dos direitos humanos, que a partir da Revolução Francesa introduziu um arcabouço de direitos fundamentais do homem, “nega ao imigrante (sobretudo ao africano e ao árabe) a humanidade que automaticamente lhe transferia o direito ao acolhimento”. Quase sempre, a problemática carrega consigo uma expectativa que não muda com o passar dos anos: a de um lugar melhor para se viver. Este não é o único fator que permanece imutável, os dois lados da moeda também continuam os mesmos: de um lado, políticas migratórias cada vez mais rígidas; do outro, a mercantilização de um produto potencial: a venda de um sonho. Muitos pagam a partir de 500 dólares a traficantes por lugares em barcos “quase tão superlotados e mortais quanto os navios negreiros do passado”, e somente cerca de 10% destes deslocados chega à Europa. Mas este não é o único mar de refugiados. As dramáticas jornadas marítimas ocorrem também no Golfo do Áden, no Mar Vermelho e no Sudeste da Ásia. Um dos fatores que determinou este aumento em grande escala foi sim a guerra da Síria, que começou em 2011 e desde então é tida como o “maior evento individual causador de deslocamento no mundo”. No entanto, o relatório do ACNUR revela que a tendência é a mesma em todos os continentes, sem exceção. A situação é alarmante: hoje, mostra o documento, um em cada 122 indivíduos é refugiado, deslocado interno ou solicitante de refúgio. Na hipótese do número representar a população de um país, seria a 24° nação mais populosa do mundo. Somente no continente africano, oito países se encontram em situação de conflito: Costa do Marfim, República Centro Africana, Líbia, Mali, nordeste da Nigéria, República Democrática do Congo, Sudão do Sul e Burundi. Em termos de deslocamento forçado, a Europa precede o ranking com aumento de 51%. A Ásia assume a segunda posição registrando um crescimento de 31%, seguida pelo Oriente Médio e norte da África com 19%. Na sequência, África Subsaariana e Áméricas com um aumento de 17 e 12% respectivamente. Arsène Bolouvi, da Anistia Internacional, esclarece que fatores como as vendas de armas, o controle dos recursos, as tramas multinacionais e os governos autoritários apoiados pela França, por exemplo, interferem diretamente nas condições de vida dos migrantes forçados e na decorrente fuga destes indivíduos de circunstâncias de perigo, fome e guerra. A conjuntura política e econômica de regiões como a do Magreb e da África subsaariana estão relacionadas ao vinculo desequilibrado mantido com as ex-colônias10. Não seria então, mais uma das armadilhas da geopolítica, uma vez que o mesmo Estado que patrocina as guerras promove intervenções “humanitárias” e enrijece fronteiras e políticas para refrear um êxodo descontrolado? Além disso, a própria política exterior e comercial dos países do Norte acarreta a emigração dos países do Sul. Como bem lembrava o sociólogo franco-argelino Abdelmalek Sayad “a imigração é antes de tudo uma emigração”. Será que essa situação não passa de um “efeito boomerang” causado pela consolidação da histórica, porém atual, divisão internacional do trabalho? Isso não seria somente um sintoma, proveniente de uma causa muito mais ampla e complexa? As causas das migrações forçadas envolvem um debate ideológico delicado e exaustivo, uma vez que preconiza a existência de imperfeições no sistema econômico e social que a “maioria da classe política e midiática aceita como fato”. Na Ásia, um episódio no mês de maio “jogou os holofotes” ao Mar de Andamão, evidenciando como o fenômeno de migrações forçadas possui proporções significativas nesta parte do globo. Cerca de 350 imigrantes vindos do Mianmar, da minoria muçulmana Rohingya, permaneceram à deriva em um barco de pesca que foi impedido de entrar na Tailândia. Em entrevista à Reuters, Puttichat Akhachan alegou que a entrada no país foi negada, mas que alimento e água foram
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, pediu informações ao juiz federal Sérgio Moro sobre os depoimentos da Operação Lava Jato. Renan e Cunha – Candidatos a porteiros do inferno de Dante Ps. Pode ser que o Demo não os aceite em nome da moralidade das profundas. O pedido foi motivado por uma solicitação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que pretende suspender a ação penal em que foi citado por Júlio Camargo, um dos delatores do esquema de corrupção. Após receber as informações prestadas por Moro sobre o andamento do processo, o presidente do STF deverá julgar a reclamação de Cunha. O despacho de Lewandowski é praxe nos casos que tratam de suspensão de ações. Nesses casos, o magistrado solicita as informações para subsidiar a decisão. Na semana passada, Camargo, ex-consultor da empresa Toyo Setal, disse, em depoimento ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que Eduardo Cunha pediu US$ 5 milhões de propina para que um contrato de navios-sonda da Petrobras fosse viabilizado.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Durante a oitiva, Camargo comprometeu-se a falar a verdade por ter assinado acordo de delação premiada. Os advogados pediram a suspensão do processo por entenderem que cabe ao Supremo presidir o inquérito, em razão da citação do presidente da Câmara, que tem prerrogativa de foro. Cunha já é investigado em um inquérito aberto no STF para apurar se apresentou requerimentos para investigar empresas que pararam de pagar propina. Na ação em que Cunha foi citado, são réus o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, o doleiro Alberto Youssef, o empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, acusado de arrecadar propina, e Júlio Camargo. “No quadro exposto nessa petição, é evidente a usurpação de competência do Supremo Tribunal Federal por parte do Juízo reclamado ao proceder investigações em face do reclamante, a demandar urgente adoção de providências por essa egrégia Suprema Corte”, argumentou a defesa. Após a divulgação do depoimento, Cunha voltou a negar que tenha recebido propina de Júlio Camargo. “Qualquer coisa que seja a versão que está sendo atribuída é mentira. É mais um fato falso, até porque esse delator [Camargo], se ele está mentindo, desmentindo o que ele delatou, ele por si só já perde o direito à delação”, disse na ocasião. Fonte:Agência Brasil
Fotografia de Weardale One [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]
Rompido com Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), revelou a integrantes do seu grupo a intenção de dividir poderes com a oposição nas CPIs dos fundos de pensão e do BNDES. Fará isso entregando a deputados oposicionistas a presidência das comissões ou até o posto de relator, considerado mais importante. As CPIs serão instaladas a partir de 3 de agosto, quando os congressistas retornam das férias iniciadas na última sexta-feira. O Planalto preferia que não fossem abertas as investigações parlamentares. Diante do fato consumado, gostaria que um governista leal cuidasse da relatoria. Mas Cunha parece cultivar outros planos. Está decidido a isolar o PT. Na CPI da Petrobras, ainda em funcionamento, o presidente da Câmara não havia chegado a tanto. Acomodara Hugo Motta (PMDB-PB), um fiel escudeiro, na presidência da comissão. E negociara a entrega da relatoria ao petista Luiz Sérgio (RJ). Restara à oposição a vice-presidência, ocupada por Antonio Imbassahi (PSDB-BA).[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A generosidade do mandachuva da Câmara é estratégica. Num instante em que Planalto trama isolá-lo, Cunha estreita laços com a oposição para evitar que legendas como DEM e PSDB se animem a engrossar o coro por seu afastamento da poltrona de presidente —uma tese já encampada por vozes respeitáveis como a do deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Um dos líderes da oposição resumiu a cena assim: “Não podemos ficar tão perto de Eduardo Cunha que nos contamine nem tão longe que nos exclua como atores de uma crise que pode ser fatal para o governo Dilma Rousseff.” Blog Josias de Souza
Elīna Garanča – Al pensar en el dueño de mis amores, Gabriel Fauré [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]