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Paulo Leminski – Versos na tarde – 19/07/2015

Vontade de chegar Paulo Leminski ¹ precisa andar como quem já chegou chega de chegar depressa é muito devagar ¹ Paulo Leminsk Filho * Curitiba, Paraná – 24 de agosto de 1944 d.C + Curitiba, Paraná – 7 de junho de 1989 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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STF pode afastar o presidente da Câmara?

Com as menções cada vez mais comprometedoras de delatores da operação Lava Jato ao presidente da Câmara dos Deputados, cresce em Brasília a possibilidade de a PGR (Procuradoria Geral da República) pedir o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB) do comando da Casa. A medida cautelar visaria evitar que o parlamentar usasse o poder e a influência do cargo para atrapalhar as investigações e intimidar testemunhas –acusação que lhe foi feita pelo doleiro Alberto Youssef, um dos principais informantes do processo. Nesta quinta-feira (16/07), foi divulgado trecho do depoimento do lobista Julio Camargo, da construtora Toyo Setal, que relatou ter sido cobrado por Cunha sobre o atraso no pagamento de uma propina de US$ 5 milhões, relacionada a contratos da Petrobras. O afastamento teria de ser determinado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), mas especialistas em direito penal e constitucional se dividem sobre a viabilidade jurídica do pedido. Para Carlos Ayres Britto, ministro aposentado do Supremo, é aplicável aos presidentes da Câmara e do Senado o artigo 319 do CPP (Código de Processo Penal), que prevê entre as medidas cautelares alternativas à prisão preventiva a “suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais”. Segundo Britto, o artigo só não seria aplicável se a Constituição tivesse disposição em sentido oposto, o que não existe.[ad name=”Retangulos – Direita”] No entanto, isso só poderia ocorrer, segundo o ministro, a partir do recebimento da denúncia. “É preciso que haja processo instaurado, quando já há elementos e indícios mais robustos da prática do delito. É uma cautela que se impõe para preservar o detentor de mandato político, investido no cargo pela soberania popular”, afirmou. O jurista compara a situação dos chefes do Legislativo à situação do presidente da República, que é automaticamente afastado do cargo quando instaurado processo por crime comum ou de responsabilidade, e dos prefeitos, que de acordo com o Decreto Lei 201, também só podem ser afastados do cargo após a instauração de processo. Já para o constitucionalista Gustavo Binenbojn, professor da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), o afastamento do presidente da Câmara seria uma questão “interna corporis” da Casa Legislativa e uma decisão do Judiciário nesse sentido poderia ser interpretada como uma interferência indevida de um Poder no outro. “Cargos políticos não estão sujeitos ao mesmo regime dos agentes públicos em geral, que são o alvo do artigo 319 do CPP, em função do princípio da legitimidade popular”, argumentou. Binenbojn observa que a questão do afastamento judicial de um chefe de Poder nunca foi discutida no âmbito do Supremo, embora já tenha ocorrido um atrito entre a Corte e o Legislativo, na época do julgamento do mensalão, quando a Câmara decidiu não cumprir a decisão do STF que determinava a perda automática do mandato dos parlamentares condenados. O confronto não chegou adiante porque os então deputados, como José Genoíno, renunciaram ao mandato. “Diante desse histórico, creio que o Supremo tende a adotar uma postura de autocontenção numa situação como essa e não ordenar o afastamento”, disse o advogado. Divergência Há, por outro lado, quem entenda que não há impedimento legal ou constitucional para o afastamento do presidente da Câmara. “É possível o afastamento da função pública do agente político porque a legislação não faz distinção entre agente público e agente político”, disse, sob condição de anonimato, um procurador da República que integra a Força-Tarefa da Lava Jato em Brasília. Ele, no entanto, alega que a possibilidade nunca foi discutida abertamente pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot. Para Renato Mello Silveira, professor de direito processual penal da USP, também não há na lei nem na Constituição vedação expressa da aplicação da medida cautelar ao presidente da Câmara. Ele observa, porém, que o mesmo não se aplicaria ao mandato. “Ele poderia ser removido temporariamente da função na Mesa Diretora, mas não do mandato de deputado”, observou. O criminalista Rogério Taffarello observa que há pouca doutrina e jurisprudência a respeito do tema, uma vez que a possibilidade de afastamento do cargo público foi introduzida no CPP apenas em 2011, pela Lei das Cautelares. “Antes disso, só havia a possibilidade de prisão preventiva, que é uma medida muito mais grave”, disse. Para o advogado, a medida só se justificaria se houvesse indícios suficientes de que Cunha poderia usar o cargo de presidente da Casa para atrapalhar as investigações. Rompimento Nesta sexta-feira (17/07), Eduardo Cunha reagiu à divulgação do depoimento de Julio Camargo e rompeu com o governo Dilma, apesar de seu partido ocupar a Vice-Presidência. Cunha acusa o Planalto de fazer um jogo combinado com Janot para manipular depoimentos da Lava Jato de modo a incriminá-lo e enfraquecê-lo politicamente. Janot rebateu argumentando que o depoimento foi tomado pelo juiz Sérgio Moro, na 1ª instância da Justiça Federal em Curitiba, onde não teria qualquer influência. Cunha afirmou que entrará com uma reclamação no STF para retirar o caso da alçada de Moro, a quem acusou de se achar “dono do mundo”, uma vez que detém foro privilegiado. Também nesta sexta-feira, o vice-líder do Governo na Câmara, deputado Silvio Costa (PSC-PE), defendeu o afastamento de Cunha do cargo, porque o parlamentar não teria mais condições de execer a função. “No momento em que ele se afastar, vai dar um exemplo e mostrar que não tem apego ao cargo”, disse. Por William Maia/Jota

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Ascensão dos aplicativos de mensagens desafia Facebook

Cinco anos atrás, Justin Pak usava o Facebook para manter contato com amigos e parentes. Agora, o estrategista de marcas, que tem 28 anos e mora em Nova York, prefere usar um dos seis aplicativos de mensagens instalados no seu celular. “Quando mando uma mensagem para alguém, há uma expectativa maior de que eles vão responder”, diz Pak. “Postar no Facebook é como pregar um bilhete na porta de um amigo e torcer para que eles vejam.” O Facebook Inc. popularizou o conceito de rede social dez anos atrás. Agora, a rápida ascensão dos serviços de mensagens está transformando as redes sociais à medida que usuários se comunicam cada vez mais de um para um, em vez de um para muitos, como é a norma no Facebook. Seis dos dez apps mais usados do mundo são serviços de mensagens, segundo a “startup” de dados Quettra. Apps de mensagem são usados, em média, quase nove vezes por dia, comparado com a média de 1,9 para todos os aplicativos, segundo a Flurry, unidade de análise de dados do Yahoo Inc. Os usuários do Facebook recorrem aos aplicativos de mensagens WhatsApp e Messenger entre 25 a 30 vezes por dia, comparado com 15 vezes em que escrevem no “feed” principal do site, segundo estimativa do Deutsche Bank. Analistas preveem que o WhatsApp alcance 1 bilhão de usuários no início de 2016, sete anos depois de ter sido lançado – e dois anos menos que o próprio Facebook levou para atingir essa marca.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Conversas pessoais Estudiosos da comunicação dizem que o crescimento dos aplicativos de mensagens é natural porque conversas pessoais diretas refletem mais fielmente a maneira como as pessoas interagem. Os usuários não estão abandonando o Facebook, mas a função da rede social está mudando. “O WhatsApp está atendendo a uma necessidade mais primária que os [sites] de redes sociais como o Facebook e o Twitter, diz Scott Campbel, professor de comunicações móveis da Universidade de Michigan. “Talvez haja algo de evolucionário nisso, algo que tenha a ver com clãs.” O próprio Facebook aderiu à tendência. Além de ter comprado o WhatsApp por US$ 22 bilhões no ano passado, a empresa americana também desenvolveu e promoveu o Messenger, que conta hoje com mais de 700 milhões de usuários. “Acreditamos que mensagens sejam uma das poucas coisas que as pessoas realmente usem mais do que as redes sociais”, disse no ano passado o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, durante uma sessão pública de perguntas e respostas. Ainda assim, a mudança traz desafios para o Facebook, que ganha dinheiro inserindo anúncios próximos aos posts dos amigos que os usuários veem nas suas páginas do site. Muitos apps de mensagens não as exibem da mesma forma sequencial, o que torna mais difícil acrescentar anúncios. Receitas Alguns serviços de mensagens da Ásia geram receita de outras maneiras. Cerca de 550 milhões de pessoas na China usam o WeChat todo mês para se comunicar com amigos, jogar videogames móveis ou assistir a esportes. A Tencent Holdings Ltd., dona do serviço, recebe uma fração das vendas de mercadorias reais ou virtuais para os usuários. O WeChat também coloca anúncios na sua lista de “Momentos”, que é semelhante ao “feed” de notícias do Facebook. Já o Line, que é popular no Japão, Taiwan e Tailândia, gera receita com compras efetuadas dentro do app e ao vender pacotes de “stickers” on-line, as ilustrações e caracteres que as pessoas se enviam, por cerca de US$ 1,99 cada, para seus 205 milhões de usuários ativos. Até agora, a receita proporcionada por essas iniciativas não chega nem perto do faturamento do Facebook com anúncios. O Line, WeChat e o sul-coreano KakaoTalk cobram de US$ 1,50 a US$ 3,00 por ano de seus usuários ativos mensais, enquanto o Facebook fatura, em média, US$ 9,45 por usuário ativo mensal. Em março, o Facebook deu mostras de seus planos futuros ao abrir o Messenger para que desenvolvedores externos criem apps de vídeo e fotos para a plataforma de mensagens. A empresa também adicionou ao app uma função que permite aos usuários monitorar seus pedidos a varejistas on-line. Esses recursos, porém, ainda não geram receita. David Marcus, responsável pelo Messenger no Facebook, diz que a empresa está consciente do desafio e que precisa superar os apps asiáticos. “No momento, não ganhamos dinheiro com o Messenger”, diz. “Mas estamos esperançosos que, com o tempo, vamos encontrar um modelo de negócios realmente bom e sustentável.” Certamente, o Facebook está longe de desaparecer. Cerca de 1,44 bilhão de pessoas visitam o site pelo menos uma vez por mês. A rede social ganha dezenas de milhões de usuários todo mês, muitos de países em desenvolvimento onde o Facebook é considerado “a internet”. Na média, entretanto, os usuários do Facebook estão compartilhando menos. Perto de 42% dos usuários da rede social dizem que atualizaram seu status ou postaram um comentário no primeiro trimestre – ante 69% no mesmo período de 2013, segundo a firma de pesquisa de mercado GlobalWebIndex. Marcus, do Facebook, diz que o uso da rede social está mudando, mas que tanto o número de usuários do Facebook quanto o tempo que eles passam no site estão crescendo. “Então, isso não é problema.” Há usuários experimentando um modelo híbrido que usa apps de mensagens em comunicações com uma única pessoa ou muitas. A escola de ensino médio Luther Burbank, em Sacramento, Califórnia, por exemplo, usa o WhatsApp para ensinar inglês a alunos não nativos. Todos os dias, os professores fazem uma pergunta à classe por meio de mensagens de texto ou áudio. Os alunos têm até a manhã seguinte para responder. Por Deepa Seetharaman/Valor Econômico

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Windows 10 baixará e instalará atualizações automaticamente

Windows 10, novo sistema operacional da Microsoft, vai forçar os usuários a instalarem atualizações mesmo que eles não queiram. A novidade é descrita no acordo de licenciamento que os donos do software têm de assinar antes de começar a utilizá-lo e foi mostrada pelo site “Register” nesta semana. Computador rodando o Windows 10, da Microsoft. (Foto: Divulgação/Microsoft) saiba mais Windows 10 será lançado para PCs e tablets em 29 de julho Windows 10 ganha novo navegador e leva assistente pessoal ao PC Essa mudança afetará o Windows 10 Home, destinado a consumidores domésticos. O trecho do acordo de licenciamento que revela a prática é o seguinte: “O software periodicamente checa se há atualizações de aplicativos e sistemas, baixa as que existirem e as instala por você. Você pode obter atualizações apenas de fontes autorizadas pela Microsoft, e a Microsoft pode precisar atualizar seu sistema para fornecer a você esses updates. Ao aceitar esse acordo, você concorda em receber esse tipo de atualizações automáticas sem qualquer notificação adicional”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Com isso, não só funções para ampliar a segurança ou correções de falhas serão incluídas no Windows 10, mas também novas ferramentas serão implantadas no sistemas sem que o usuário possa optar. Segundo o site “The Verge”, uma das versões de teste do Windows 10 apenas oferecem duas opções quando uma atualização surgia: checar, baixar e instalar update com reinicio automático; ou checar, baixar e instalar update e escolher reiniciar. Por outro lado, a opção de instalar apenas correções de problemas será permitida somente a quem tiver a versão Enterprise Edition. Voltado a empresas, o modalidade libera os clientes para atualizarem a cada 2 ou 3 anos. O Windows 10 será lançado dia 29 de julho inicialmente para computadores e tablets, mas também será o sistema da Microsoft para smartphones, que receberão a novidade mais adiante. Quem possuir o antecessor, o Windows 8.1, e o Windows 7 SP1, poderá fazer a atualização gratuitamente. Fonte:G1

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