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Mário Quintana – Versos na tarde – 18/07/5015

O que o vento não levou Mario Quintana¹ No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não conseguiu levar: um estribilho antigo um carinho no momento preciso o folhear de um livro de poemas o cheiro que tinha um dia o próprio vento… ¹Mário de Miranda Quintana * Alegrete, RS. – 30 de Julho de 1906 d.C + Porto Alegre, RS. – 5 de Maio de 1994 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Apple a serviço do Big Brother

Apesar de o CEO da Apple, Tim Cook, sempre reforçar que a empresa não tem interesse em ganhar dinheiro utilizando os dados dos usuários, parece que agora ele tem condições de fazer isso case mude de ideia. A companhia registrou uma nova patente nesta quinta-feira (16) sobre um sistema de e-commerce que seria capaz de entregar anúncios de produtos baseados no que o consumidor realmente pode comprar. Basicamente, o sistema rastrearia o status dos cartões de crédito e débito do usuário e checaria o quanto ele tem de saldo. Depois, ele enviaria sugestões de produtos com valores dentro do orçamento do consumidor. “Uma vantagem de anúncios segmentados é que apenas produtos que podem ser bancados pelos usuários chegarão a eles”, diz a patente.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O registro propõe que as mercadorias deveriam ser anunciadas somente se tiverem um valor de até 90% do saldo da pessoa, deixando outros 10% no cartão. A patente ainda fala de um serviço de cobrança e pagamento para quem responde a estes anúncios, além de métodos de entrega digitalmente ou fisicamente para quem compra o produto mostrado. Apesar de a ideia ser inovadora em relação a métodos convencionais (pois hoje as companhias anunciam o que elas querem que os consumidores comprem e não o que eles realmente têm dinheiro para pagar), a Apple não parece querer produzir esse sistema tão cedo, já que ela tem se posicionado repetidas vezes contra o uso de dados de seus clientes para a publicidade. Durante uma entrevista ao canal norte-americano PBS em setembro do ano passado com o apresentador Charlie Rose, Tim Cook disse se ofender com companhias que vendem dados pessoais de usuários para anunciantes. “Nosso negócio não é baseado em ter informações de pessoas. Elas não são nosso produto. Se as empresas estão fazendo dinheiro coletando dados de usuários, eu acho que qualquer um tem o direito de ficar preocupado”, disse ele. Adeline Daniele, de INFO Online

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Com aquilo roxo, Collor ameaça: “Se eu for preso vai faltar cela, vai muita gente comigo, isso eu garanto”

Nova fase da Lava Jato, o Doleiro que está preso, acusado de lavagem de dinheiro. Auxiliar de Youssef disse, em delação premiada, disse que entregou dinheiro para Collor. A Polícia Federal está investigando se o doleiro Alberto Youssef mandou entregar dinheiro para o senador Fernando Collor, do PTB de Alagoas. O doleiro está preso, acusado de fazer a lavagem do dinheiro da corrupção na Petrobras. Além do apartamento do Senado e da Casa da Dinda, a Polícia Federal fez buscas em dois endereços do senador Fernando Collor, do PTB: um em Maceió e outro em São Paulo. Rafael Ângulo Lopez, auxiliar do doleiro Alberto Youssef, disse em delação premiada que entregou dinheiro para Collor nesses dois lugares. Na investigação contra o senador, aparecem ainda outras nove pessoas e empresas. Entre elas, Pedro Paulo Leoni Ramos, ex-ministro do governo Collor. A casa dele também foi apontada, por Rafael Ângulo, como local de entrega de valores. E Carlos Alberto de Oliveira Santiago, ex-sócio da empresa Aster Petróleo, em São Paulo, onde a polícia encontrou mais de R$ 3,5 milhões.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Segundo os investigadores, Carlos Santiago seria o elo entre Collor e possíveis fraudes na BR Distribuidora. As buscas feitas nas casas de dois ex-diretores da BR Distribuidora têm a ver com essas suspeitas de corrupção. A Polícia Federal tinha ordem de apreender nos endereços de Collor bens de luxo que pudessem ter sido comprados com dinheiro de supostos crimes pelos quais ele está sendo investigado no Supremo Tribunal Federal, como corrupção, fraude à licitação e lavagem de dinheiro. Um desses bens é um Lamborghini, carro que vale R$ 2,5 milhões. Ele está registrado em nome da empresa Água Branca Participações, com sede em São Paulo, da qual Collor é sócio com a esposa. Os investigadores suspeitam que seja uma empresa de fachada que pode ter sido usada para lavar dinheiro. O carro tem uma dívida de IPVA de R$ 250 mil. Outro carro apreendido, uma Ferrari, também tem dívida de IPVA, de quase R$ 86 mil. O advogado de Collor, Rogério Marcolini, disse que o Lamborghini, a Ferrari e também o Porsche apreendidos na terça-feira (14) não estão na declaração do senador à Justiça Eleitoral porque ou estão em nome da empresa ou estão financiados, em sistema de leasing, e ficarão no nome da financiadora até que sejam quitados. A Operação Politeia também fez buscas na casa do senador Ciro Nogueira (PP-PI). A Polícia Federal quer saber qual a ligação do parlamentar com a construtora UTC, de Ricardo Pessoa. A defesa do senador Fernando Collor não quis comentar a suspeita de que houve pagamento de propina em endereços dele porque ainda não obteve acesso aos autos que motivaram as buscas. Segundo o senador, os eventuais débitos de IPVA estão sendo pagos. A defesa de Rafael Ângulo Lopes também não quis comentar a reportagem. Pedro Paulo Leoni Ramos afirmou ter total disposição em prestar esclarecimentos às autoridades. O senador Ciro Nogueira disse que os últimos atos da Justiça fazem parte do processo de investigação e afirmou confiar na apuração. Carlos Alberto de Oliveira Santiago não foi encontrado e a assessoria da empresa Aster Petróleo não respondeu à reportagem. A assessoria do STF informou que o tribunal vai dar acesso aos autos a uma série de investigados, entre eles o senador Fernando Collor de Mello. Fonte: Blog PensaBrasil

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Chega ao fim a presidência de Eduardo Cunha

A delação de Júlio Camargo, da Toyo Setal, de que Eduardo Cunha teria sido o responsável pela cobrança de 10 milhões de dólares de propinas referentes a dois contratos de US$ 1,2 bilhão de navios-sonda, assinados pela Petrobras entre 2006 e 2007, é a tampa do caixão político do presidente da Câmara Federal que já vinha perdendo força no Congresso, apesar de todo seu comportamento de dono da Casa. Quem tiver dúvidas do que estou dizendo deve procurar o que Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) andou dizendo dele. Cunha  vem escapando de escândalos aqui e acolá há algum tempo. E vem conseguindo ampliar seu raio de atuação agindo como lobista de vários setores. Na disputa do Marco Civil da Internet, por exemplo, operou fortemente para derrotar a nova legislação a favor das teles. Certamente apenas por ideologia… A força de Cunha no Congresso tem muito a ver com isso. Ele não é  um líder natural, que conquista seguidores pela ideias que representa. Ele é aquele que sabe se movimentar nos bastidores e influir a partir de operações um tanto heterodoxas. Diversos deputados falam à boca pequena que Cunha ganhou as eleições para a presidência na Câmara ainda na campanha eleitoral. E que sua força  teria relação com o financiamento da campanha de vários dos eleitos. Se é verdade ou não, as investigações que serão abertas a partir do depoimento de Júlio Camargo poderão mostrar. Mas em política, as coisas são mais complicadas do que parecem. E hoje Cunha acabou. E por que ele acabou?[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Porque mesmo os deputados que podem ter sido agraciados com seus favores agora já devem estar apagando todas as chamadas e torpedos que receberam dele nos últimos meses. Sabem que neste momento se relacionar com o presidente da Câmara passa a ser uma ameaça. Aos poucos, alguns começarão a não só a se afastar dele como vão lhe sugerir que é hora de baixar as armas e sair do foco. Ou seja, tentar fazer uma presidência menos barulhenta ou mesmo se afastar dela enquanto as investigações acontecem. E para que com a sua presença de investigado não atrapalhe a ação de todos os seus colegas. Certamente Cunha vai ter a generosidade de parte da mídia na cobertura do seu caso. Principalmente da Globo, cujas relações que mantém não vem de hoje. Antes de ser parlamentar, Cunha foi convidado por Paulo Cézar Farias (lembram?) para presidir a Telerj na gestão de Fernando Collor, o senador da Lamborghini de 2,5 milhões de reais. Na época, ele encaminhou a privatização da empresa e envolveu-se em um escândalo de superfaturamento. Ele assinou um aditivo de US$ 92 milhões  da Telerj com a fornecedora de equipamentos telefônicos NEC Brasil que era controlada pela família Marinho (vejam que coincidência). Mas mesmo com a benevolência quase certa da Globo, Cunha não vai dar conta do que vai acontecer com ele a partir de agora. Manifestações contra o deputado passarão a ser uma constante depois disso. Principalmente porque ele tem se mostrado uma ameça aos direitos da infância, dos LGBTs e de tudo que guarda relação com direitos humanos e ampliação de conquistas progressistas. Ou seja, esses grupos terão ainda mais um motivo para combatê-lo. Como previsto por este blogueiro, Cunha não estava indo com tanta sede ao pote à toa. Ele queria mostrar força para tentar escapar das denúncias que sabia apareceria na Operação Lava Jato. E que poderiam levá-lo a ter o fim de Severino Cavalcanti. Cunha jogou seu jogo duro e ainda vai tentar outras caneladas, como o impeachment de Dilma. Mas a partir de hoje ele é mais do que um pato manco. É um congressista carimbado por uma acusação gravíssima de corrupção, porque dez milhões não são dez tostões. E ai, meus caros, com essa ameaça lhe infernizando a vida, Cunha não terá alternativa. Vai ter de trabalhar para se defender. E sem condições de liderar o que quer que seja terá de voltar para a tumba da sua inexpressividade. De onde nunca deveria ter saído. O caixão político de Cunha está sendo lacrado antes do seu primeiro pronunciamento à Nação. Por Marlon Sérgio Fonte: http://www.revistaforum.com.br

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