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Lya Luft – Versos na tarde – 06/07/2015

Histórias do tempo Lya Luft ¹ Ardo na minha contradição, desabrocho na minha dúvida, faço da vida um presságio e da verdade um pressentimento ¹ Lya Luft * Santa Cruz do Sul, RGS – 15 de Setembro de 1938 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Grécia: 3 possíveis cenários após a vitória do ‘não’

Logo após o anúncio do resultado do plebiscito de domingo, em que mais de 60% dos gregos votaram “não” ao plano europeu de conceder novos empréstimos em troca da imposição de novas medidas de austeridade, o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, afirmou que o resultado não era um voto contra a Europa, mas uma permissão para que ele pudesse renegociar uma solução viável para a crise. Ainda assim, diversos líderes europeus fizeram alertas, dizendo que o “não” significaria uma decisão de deixar a zona do euro. Após celebrações dos partidários do “não” no centro de Atenas na noite do domingo, a segunda-feira começou com a renúncia do ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis. Ele justificou sua decisão indicando que “alguns membros da zona do euro e seus parceiros” preferiam que ele saísse das negociações. Então, o que podemos esperar agora? Os gregos continuarão usando o euro ou terão de abandonar a moeda única? Ou há ainda a possibilidade de um novo acordo? Há pelo menos três possíveis cenários: a Grécia deixa o euro após fracassadas tentativas de negociação com a zona do euro bancos gregos entram em colapso levando a um resgate da zona do euro ou a uma saída da Grécia o governo grego convence líderes da zona do euro a concordar com uma revisão do acordo Cenário 1 – Saída da Grécia da zona do euro Essa é vista por muitos como a opção mais provável, mesmo após Tsipras ter dito que o resultado não significava uma ruptura com a Europa. O problema é que muitos de seus colegas europeus viram o plebiscito como o fim do caminho – e acreditam que é chegada a hora de uma decisão rápida. Ministros alemães, assim como líderes da Itália e da França, interpretaram a votação como um referendo sobre permanecer ou não com o euro.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Possíveis cenários incluem o colapso dos bancos gregos e a reimplantação da antiga moeda do país O vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, disse, no domingo à noite, que o premiê grego havia “queimado as últimas pontes entre a Europa e a Grécia que poderiam levar a um acordo”. Há diversas reuniões marcadas para os próximos dias entre líderes e ministros da zona do euro, mas o clima não é de otimismo. O presidente do Eurogrupo (que reúne os ministros das Finanças dos países que usam o euro como moeda), Jeroen Dijsselbloem, disse que, “para recuperar a economia grega, reformas e medidas difíceis serão inevitáveis” e que o grupo “aguarda pelas iniciativas das autoridades gregas”. A premiê polonesa, Eva Kopacz, disse que o referendo foi “um provável novo estágio em direção à saída de Atenas do Euro”. Cenário 2 – Colapso dos bancos gregos Outra grande incógnita nesses acontecimentos é o futuro dos bancos gregos, que foram fechados em 29 de junho. O governo grego prometeu que uma vitória do “não” levaria à reabertura dos bancos, na terça-feira. Mas o Banco Central Europeu não deve abrir a torneira do apoio financeiro que dá aos bancos gregos – e a sobrevivência dos bancos é uma questão de dias. Uma das opções é os bancos reabrirem com uma moeda paralela até a reimplantação da antiga moeda grega, o dracma. A segunda-feira começou com a renúncia do ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis Por outro lado, a situação de queda livre da economia grega pode persuadir os europeus a recapitalizar o sistema bancário do país. Mas isso traria consequências políticas para outros países da zona do euro, como a Espanha, onde há turbulentas disputas políticas sobre o implemento de medidas de austeridade. Mas muitos são contra a novas injeções de dinheiro aos bancos gregos, especialmente após o calote da dívida ao FMI, e com “recados” de autoridades: “A rejeição das reformas pelos gregos não pode significar que eles vão obter dinheiro mais facilmente”, disse o ministro das Finanças da Eslováquia, Peter Kazimir. Cenário 3 – Líderes europeus entram em acordo e evitam o colapso bancário Parece pouco provável, mas o premiê grego já forneceu detalhes sobre um novo acordo e novas reformas, que não seriam tão distantes das propostas pelos credores. Em nova tentativa de acordo, autoridades gregas devem tentar obter o perdão da dívida e novos empréstimos. Tsipras não quer apenas mais dinheiro. Nas mesas de negociações, ele também estará armado com um relatório do FMI, publicado três dias antes do plebiscito, que diz que a Grécia precisa de um considerável perdão da dívida e também de 50 bilhões de euros nos próximos três anos. Além disso, para os bancos serem recapitalizados, a Grécia precisaria de acesso ao fundo permanente de resgate da zona do euro, que oferece taxas de juros mais baixas e termos de pagamento facilitados. Mas a essa altura, é difícil de se imaginar essa possibilidade.

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Moro se mostra contrariado ao obedecer Supremo e dar acesso a vídeos de delações

Em despacho, o juiz federal Sergio Fernando Moro reclamou da decisão do Supremo Tribunal Federal que o obrigou a conceder à defesa dos executivos da OAS investigados na operação “lava jato” acesso às gravações de áudio e vídeo de delações premiadas. Moro — responsável pelos processos decorrentes da operação em primeira instância — havia enviado aos advogados a transcrição dos depoimentos e negou acesso aos vídeos por não ver “necessidade de a defesa ter acesso à gravação dos depoimentos”. Para a 2ª Turma do STF, postura violou Súmula Vinculante 14 do Supremo. No despacho, assinado no dia 26 de junho, Moro dispara: “Muito embora as defesas já tenham tido acesso anterior aos mesmos depoimentos reduzidos a escrito e tenham tido a oportunidade de ouvir as mesmas pessoas em juízo, sob contraditório, com o que não há qualquer conteúdo novo, resolvo conceder às defesas o prazo adicional de três dias para, querendo, complementarem suas alegações finais”. A decisão da 2ª Turma foi tomada em agravo regimental. A defesa dos executivos da OAS, feita pelos advogados Edward Rocha de Carvalho e Roberto Telhada, havia entrado com uma Reclamação no Supremo pedindo o acesso aos vídeos. O pedido fora negado pelo relator, ministro Teori Zavascki, por entender que ele estava prejudicado, devido ao acesso às gravações.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] No agravo, a 2ª Turma reconsiderou a decisão. O entendimento é do próprio ministro Teori. Para ele, ao negar o envio das gravações aos advogados, Moro violou a Súmula Vinculante 14, que garante à defesa o acesso “aos elementos de prova já documentos em procedimento investigatório”. Moro avaliava que o acesso às transcrições era “suficiente para o exercício da ampla defesa”. Já o Supremo avaliou que não havia motivo para sonegar o acesso às gravações. A Lei das Organizações Criminosas, a que define a delação premiada, de fato fala em sigilo dos colaboradores. Mas como forma de proteger a imagem deles e o andamento das investigações. Só que a mesma lei, ensina o ministro Teori, diz que o sigilo termina quando a denúncia é oferecida. E no caso dos executivos da OAS, o caso já está na fase das alegações finais da defesa antes da sentença de mérito. Leia o despacho de Sergio Moro concedendo mais três dias de prazo para a defesa da OAS apresentar as alegações finais: DESPACHO/DECISÃO Junte-se cópia da decisão do eminente Ministro Teori Zavascki no Agravo regimental na reclamação 19229/2015 interposto em relação a presente ação penal, de nº 5083376-05.2014.4.04.7000, na qual, revendo posicionamento anterior, deferiu o acesso aos registros de áudio e vídeo dos depoimentos prestados pelo colaboradores Augusto Ribeiro e Júlio Gerin no acordo de colaboração premiada. Tais registros já estão depositados em Secretaria. Em vista do decidido fica franqueado o acesso a eles pelas Defesas mediante extração de cópia, sendo inviável tecnicamente a juntada ao processo eletrônico. Muito embora as Defesa já tenham tido acesso anterior aos mesmos depoimentos reduzidos a escrito e tenham tido a oportunidade de ouvir as mesmas pessoas em Juízo, sob contraditório, com o que não há qualquer conteúdo novo, resolvo conceder às Defesas o prazo adicional de três dias para, querendo, complementarem suas alegações finais. Intimem-se as Defesas. Curitiba, 26 de junho de 2015. Por Pedro Canário/Fonte Conjur

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Lava-Jato: Dono do IBOPE recebeu R$20 milhões em propina segundo Youssef

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (1º) mostra que a administração da presidente Dilma Rousseff tem a aprovação de 12% dos entrevistados, no percentual que reúne os que avaliam o governo como “ótimo” ou “bom”. Em dezembro, no último levantamento do Ibope, 40% aprovavam a gestão da petista. Carlos Augusto Montenegro A pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizada entre os dias 21 e 25 de março e ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Os que julgam o governo “ruim” ou “péssimo”, segundo o Ibope, são 64%. Para 23%, o governo é “regular”. O resultado da pesquisa de avaliação do governo Dilma foi o seguinte: Ótimo/bom: 12% Regular: 23% – Ruim/péssimo: 64% Não sabe/não respondeu: 1% Em tempo… Segundo o doleiro Alberto Youssef, o Denatran fez um convênio com a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização para a instituição passar a fazer um registro específico dos veículos nacionais. Sem concorrência, a Fenaseg contratou a empresa GRF para realizar o serviço. Segundo consta no inquérito, a GRF era de Carlos Augusto Montenegro, presidente do instituto de pesquisa Ibope, que seria responsável pelo pagamento da propina. “O negócio teria rendido cerca de R$ 20 milhões em comissões para o PP, montante que seria pago em vinte parcelas”, disse Youssef ao depor. “As parcelas eram pagas por um empresário de nome Montenegro, dono do Ibope.” [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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