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Vinicius de Moraes – Versos na tarde – 29/06/2015

Ternura Vinicius de Moraes¹ Eu te peço perdão por te amar de repente Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos Das horas que passei à sombra dos teus gestos Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos Das noites que vivi acalentando Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente. E posso te dizer que o grande afeto que te deixo Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas Nem as misteriosas palavras dos véus da alma… É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias E só te pede que te repouses quieta, muito quieta E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar estático da aurora. ¹Marcus Vinicius de Mello Moraes * Rio de Janeiro, RJ. – 19 de Outubro de 1913 d.C + Rio de Janeiro, RJ. – 09 de Julho de 1980 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Ônibus movidos a hidrogênio, que não poluem, começam a circular em São Paulo

Desde segunda-feira (22) circulam em São Paulo os primeiros ônibus de transporte urbano movidos a hidrogênio. Os veículos têm tecnologia de propulsão que não emite poluentes. Ônibus movido a hidrogênio que circula na Alemanha – Foto Info O escapamento dos ônibus eliminam apenas vapor d’água. Os coletivos também oferecem mais espaço aos passageiros, aperfeiçoamento dos sistemas de controle, integração a bordo e nacionalização de todo o sistema de tração. De acordo com informações do Ministério de Meio Ambiente, esses ônibus apresentam 45% de energia renovável, 31% a mais que o resto do mundo, o que coloca o Brasil em posição de destaque mundial. Além do Brasil, os únicos países capazes de desenvolver e operar esse tipo de coletivos são Alemanha, Canadá e Estados Unidos. Segundo a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), os ônibus circularão no trecho Diadema/Morumbi, do Corredor São Mateus-Jabaquara (ABD). As carroçarias dos veículos têm desenhos de pássaros representativos da fauna brasileira e foram batizados com o nome de três espécies: Ararajuba (ave da Amazônia e que representará as regiões Norte e Nordeste) Tuiuiú (ave símbolo do Pantanal) e Sabiá Laranjeira, considerada por decreto presidencial um dos quatro símbolos nacionais.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Em nota, a EMTU explicou que o projeto é totalmente brasileiro, desenvolvido sob contrato de pesquisa financiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, com recursos do Global Environment Facility – GEF e da Agência Brasileira de Inovação – FINEP, por meio do Ministério de Minas e Energia. No documento, a empresa informou que cabe à EMTU monitorar os testes realizados pelos veículos e apresentar especificações técnicas dos equipamentos. Acrescentou que os resultados dos testes com o protótipo serviram para aperfeiçoar o projeto dos três novos veículos fabricados no Brasil. Os testes começaram em 2010, com o lançamento de um veículo protótipo que ainda circula no Corredor São Mateus-Jabaquara (ABD), na região metropolitana de São Paulo. Armando Cardoso/Info

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“Quem criminaliza o adolescente contribui para o desmantelamento familiar”

Conselheiro tutelar critica movimento que defende redução da maioridade penal.Pelo menos duas vezes na semana, Edmilson Ventura, um dos mais respeitados conselheiros tutelares atuando no Rio de Janeiro, se desloca da sua residência na Zona Norte da cidade para prestar consultoria em uma sala localizada no Centro, para um público formado por candidatos que sonham ocupar o cargo no Conselho Tutelar. Edmilson Ventura/Foto JB Nas aulas ministradas por ele visando as eleições que vão acontecer em agosto, um assunto tem se destacado e causado bastante polêmica: a emenda à Constituição (PEC) da redução da maioridade penal (171/93), que responsabiliza criminalmente jovens de 16 a 17 anos. “Eu sou contra [a redução da maioridade penal]”, diz, categoricamente, Ventura. Para ele, a emenda representa uma forma da “sociedade resolver uma questão criada por ela mesma”. Seguindo a linha de pensamento do conselheiro, a rua não produz jovens infratores, mas quando uma criança ou adolescente faz dela a sua moradia, é porque a família, acima de tudo, falhou, não cumprindo o seu papel de acompanhar a rotina deste jovem e nem de dar o apoio necessário para o seu desenvolvimento social. Ele estende esse comprometimento para a sociedade, que teria a obrigação de exigir do poder público o cumprimento das leis voltadas para proteger os menores. “Tem que ter coragem para resolver o problema na sua causa e não aprovar medidas de defesa”, diz.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] É na realidade vivenciada por Ventura na sua rotina de trabalho no Conselho Tutelar, atendendo ao bairro de São Conrado, localizado na Zona Sul carioca, que inclui a comunidade do Conjunto de Favelas da Rocinha, que ele encontra a base teórica necessária para afirmar que a redução da maioridade penal é completamente “desnecessária e injusta”. Ele observa, no contato com as famílias atendidas, que a maioria delas nunca recebeu do poder público o apoio fundamental para a sua adequada manutenção social. Por este motivo, tiveram um crescimento sem planejamento familiar, com muito filhos e sem a condição mínima de criá-los. “Muitas não têm condições de criar nem um rato”, dispara. “Não adianta apenas endurecer as leis se o próprio Estado não as cumpre”, diz o conselheiro, se referindo ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). É inadmissível que até hoje a gente escute a frase ‘tá precisando de uma nova chacina da Candelária’ Em vários estudos feitos pelo conselheiro, ele não consegue encontrar relação da redução da maioridade penal com a diminuição dos índices de violência. No entanto, Ventura acredita que o processo está ligado diretamente com as melhorias da qualidade de vida nas comunidades e com a educação para todos os níveis sociais. “Vamos avaliar pela área que eu atuo. Tem educação para todos na Zona Sul do Rio? Tem moradia para todos? É este quadro que aumenta a probabilidade de um jovem ingressar no crime. E os bandidos se aproveitam destas brechas, isso alimenta o poder deles”, avalia Ventura. O conselheiro citou um caso que aconteceu recentemente, para exemplificar a população que deve ser atingida se a redução da maioridade penal for aprovada. “Dois adolescentes estavam na companhia da avó em uma praia do Rio e na brincadeira acabaram se afastando dela e ficaram perdidos. A polícia prendeu os dois e levou para delegacia como suspeitos. Somente na parte da noite que tudo foi esclarecido e eles levados para casa, no Morro dos Macacos. A família estava desesperada. Eles eram negros e não tinham nenhum envolvimento com o crime. A família tentou uma abertura de procedimento para avaliar a ação da polícia, o que não houve. Isso é o que está acontecendo cotidianamente. Uma prerrogativa do que pode acontecer? Eles [polícia] já consideram que mais de três negros juntos é arrastão”, diz. As cenas registradas na última quinta-feira (25/6) da agressão de um homem a um menor em frente o Shopping da Gávea, também na Zona Sul do Rio, causou um choque no conselheiro. O menino se envolveu em uma briga com um outro menor na calçada do estabelecimento, mas já havia sido rendido por um policial e estava deitado no chão quando foi covardemente chutado por um pedestre, incentivado por outras pessoas que passavam pelo local e ainda gritavam “mata, mata”. “É inadmissível que até hoje a gente escute a frase ‘tá precisando de uma nova chacina da Candelária’. Você acredita que a gente ainda ouve isso? É assustador que pensamentos assim ainda possam existir. É preconceito e digno de uma sociedade escravocrata, intolerante com o que há de diferente”, afirma o conselheiro. Quando um gestor acaba com um projeto educacional, ele deveria ser julgado por crime de guerra Buscando outros casos a que ele teve acesso para esclarecer o que está acontecendo com a adolescência abandonada nas ruas, Ventura contou o que aconteceu com um menor de 12 anos dentro de uma comunidade. O menino viu um casal ser levado por traficantes para o chamado “micro-ondas”, onde as pessoas são julgadas, torturadas e mortas pela criminalidade. Por clemência, o criminoso deixou o menor sair vivo da favela, na condição dele nunca mais retornar ao local. “Como ele não tinha uma família sólida, foi morar nas ruas e me contava que pedia dinheiro para comer, ou procurava uma lata de lixo e quando não tinha um ou outro, ele roubava. Passou fome, frio, dor e todas as dificuldades possíveis. Tem drogas que eles usam que acaba com o organismo em pouco tempo. Eles dormem com os olhos entreabertos. Então, é muito fácil a sociedade julgar, como está fazendo com estes casos de assaltos com facas, mas sem saber disso tudo. Tem histórias horríveis”, conta. No seu parecer, o conselheiro observa que a população atribui aos menores em situação de risco nas ruas uma “chaga aberta”, mas para manter uma postura paternalista e digna, ainda oferece donativos para as instituições, como se a iniciativa fosse resolver a complexa situação. “Quando um gestor acaba com um projeto educacional, ele deveria ser julgado por crime de guerra. Será que ele sabe o

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Lava Jato é adutora suja que não seca

Nada como começar a semana com a serena firmeza do mestre Janio de Freitas, que tem tempo de janela demais e dignidade suficiente para não se entregar à hipocrisia dominante, onde os atos de uns não são apontados como os de outros, embora sejam iguais . A nossa “moralidade seletiva” funciona, diz ele, até mesmo como elemento irracionalizador do noticiário, onde a ânsia de criar episódios escandalosos atropela, se o personagem “interessa”, não apenas os limites da ética e da legalidade mas também o da própria lógica e sentido dos fatos. Então, processo, investigação e notícia, viram um jato sujo, com que se tenta fazer um “mar de lama”, de tão dolorosa memória em nosso passado histórico. Tudo, assim, ao contrário da serenidade e zelo que se deve ter como regra na justiça. Jatos que mancham Como inquérito “sob segredo de Justiça”, a Operação Lava Jato lembra melhor uma agência de propaganda. Ou, em tempos da pedante expressão “crise hídrica”, traz a memória saudosa de uma adutora sem seca. Em princípio, os vazamentos seriam uma transgressão favorável à opinião pública ansiosa por um sistema policial/judicial sem as impunidades tradicionais. Mas, com o jorro contínuo dos tais vazamentos, nos desvãos do sensacionalismo não cessam os indícios que fazem a “nova Justiça” – a dos juízes e procuradores/promotores da nova geração– um perigo equivalente à velha Justiça acusada de discriminação social e inoperância judicial.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] É preciso estar muito entregue ao sentimento de vingança para não perceber um certo sadismo na Lava Jato. O exemplo mais perceptível e menos importante: as prisões nas sextas-feiras, para um fim de semana apenas de expectativa penosa do preso ainda sem culpa comprovada. Depois, a distribuição de insinuações e informações a partir de mera menção por um dos inescrupulosos delatores, do tipo “Fulano recebeu dinheiro da Odebrecht”. Era dinheiro lícito ou provou-se ser ilícito? É certo que o recebedor sabia da origem, no caso de ilícita? A hipocrisia domina. São milhares os políticos que receberam doações de empreiteiras e bancos desde que, por conveniência dos candidatos e artimanha dos doadores, esse dinheiro pôde se mover, nas eleições, sob o nome de empresas. Nos últimos 60 anos, todos os presidentes tiveram relações próximas com empreiteiros. Alguns destes foram comensais da residência presidencial em diferentes mandatos. Os mesmos e outros viajaram para participar, convidados, de homenagens arranjadas no exterior para presidente brasileiro. Banqueiros e empreiteiros doaram para os institutos de ex-presidentes. Houve mesmo jantares de arrecadação no Alvorada e pagos pelos cofres públicos. Ninguém na Lava Jato sabe disso? Mas a imprensa é que faz o sensacionalismo. É. Com o vazamento deformado e o incentivo deformante vindos da Lava Jato. A partir de Juscelino, e incluídos todos os generais-presidentes, só de Itamar Franco e Jânio Quadros nunca se soube que tivessem relações próximas com empreiteiros e banqueiros. A íntima amizade de José Sarney foi mal e muito comentada, sem que ficasse evidenciada, porém, mais do que a relação pessoal. Benefícios recebidos, sob a forma de trabalhos feitos pela Andrade Gutierrez, foram para outros. Ocorre mesmo, com os vazamentos deformantes, o deslocamento da suspeita. Não importa, no caso, o sentido com que o presidente da Odebrecht usou a palavra “destruir”, referindo-se a um e-mail, em anotação lida e divulgada pela Lava Jato. O episódio foi descrito como um bilhete que Marcelo Odebrecht escreveu com instruções para o seu advogado, e cuja entrega “pediu a um policial” que, no entanto, ao ver a palavra “destruir”, levou o bilhete ao grupo da Lava Jato. Muito inteligível. Até que alguém, talvez meio distraído, ao contar o episódio acrescentasse que Marcelo, quando entregou o bilhete e fez o pedido ao policial, já estava fora da cela e a caminho de encontrar seu defensor. Então por que pediria ao policial que entregasse o bilhete a quem ele mesmo ia encontrar logo? As partes da historinha não convivem bem. Não só entre si. Também com a vedação à interferência na comunicação entre um acusado e seu defensor, considerada cerceamento do pleno direito de defesa assegurado pela Constituição. Já objeto de providências da OAB, a apreensão de material dos advogados de uma empreiteira, em suas salas na empresa, foi uma transgressão à inviolabilidade legal da advocacia. Com esta explicação da Lava Jato: só os documentos referentes ao tema da Lava Jato seriam recolhidos, mas, dada a dificuldade de selecioná-los na própria empresa, entre 25 mil documentos, foram apreendidos todos para coleta dos desejados e posterior devolução dos demais. Pior que uma, duas violações: a apreensão de documentos invioláveis, porque seus detentores não são suspeitos de ilicitude, e o exame violador de todos para identificar os desejados. Até documentos secretos de natureza militar, referentes a trabalhos e negócios da Odebrecht na área, podem estar vulneráveis. Exemplos assim se sucedem. Em descompasso com uma banalidade: condenar alguém em nome da legalidade e da ética pede, no mínimo, permanentes legalidade e ética. Na “nova Justiça” como reclamado da “velha Justiça” Autor: Fernando Brito/Tijolaço

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A resposta da filha de um imigrante a Donald Trump que viralizou

Trump fez discurso cujas declarações foram classificadas como “prejudiciais e absurdas” pelo governo mexicano. Adriana Almanza não se intimidou pela fama, discurso ou fortuna de Donald Trump. E escreveu ao magnata americano um carta aberta para apresentar-lhe ao seu pai, Raúl, um imigrante mexicano que chegou há mais de três décadas nos Estados Unidos. “Ele não bebe. Não se droga. É claro que não é um criminoso, estuprador ou um traficante de drogas, como você sugeriu em seu discurso”, diz um trecho . “Meu pai trabalha 5-6 dias por semana desde que eu era criança e nunca eu o ouvi reclamar uma vez sequer.” “Não somos ricos na riqueza, senhor. Mas somo ricos no que importa, o conhecimento, a cultura e a fé”, escreveu Adriana na mensagem, que já foi compartilhada 122 mil vezes no Facebook e teve 240 mil curtidas. O sucesso surpreendeu a jovem, de 28 anos. “Nunca fui uma pessoa de morder a língua e guardar o que pensa”, disse ela à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC. Tudo começou no discurso em que Trump anunciou sua candidatura às primárias do Partido Republicano para as eleições presidenciais de 2016. Na ocasião, ele defendeu um “grande muro” na fronteira sul do México que, segundo ele, “não é um amigo”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “O México manda sua gente, mas não manda o melhor. Está mandando gente com um monte de problemas… Estão trazendo drogas, o crime, os violadores. Acho que há alguns que são bons”, disse o empresário. Assim, Adriana sentiu a necessidade de agir. “Estava pensando na minha gente. Em meu pai, nos meus tios, primos, amigos, e todos os imigrantes, os latinos, especialmente os mexicanos”. Diz ela ser orgulhosa de suas raízes e que “não vai permitir que pessoas como ele falem assim de minha gente”. “Para mim, meu pai é todo um herói, ele é meu mundo, sacrificou muito e sofreu muito”. Artista mexicano indignado com declarações de Trump fabricou um boneco do empresário para que mexicanos descarregassem “ira” contra o americano “Ninguém pode dizer que ele não é ‘o melhor do México’”. E foi exatamente isso que expressou na carta a Trump. Conta ela não ser “nenhum segredo” que o pai chegou ao país sem documentação – ou “‘ilegal’, como você os chama”, disse – explicando como ele buscou emprego no campo em vários Estados para enviar dinheiro a seus pais e nove irmãos no México. “Senhor Trump, eu seu discurso afirmou que o México não envia aos EUA os melhores. Mas me permita discordar. Se meu pai representa o tipo de pessoas que México ‘envia’, não há dúvida de que este país está cada vez melhor”. “O problema é que você e eu temos uma definição diferente ‘dos melhores’”. Escreve ela que “os melhores, para mim, são os que trabalham duro e seguem humildes. Isso é exatamente o que representa meu pai, isso é exatamente o que os outros milhões de mexicanos representam”. O pai “não tem o que se chama de ‘educação formal’”, diz a jovem, que se lembra de como ele a ajudava em tarefas escolares e lhe ensinou a importância da educação e de conquistar um diploma – apesar de ele mesmo não ter um. Adriana tem uma licenciatura em Relações Internacionais pela Universidade Valley State e um mestrado em educação. Carta já foi compartilhada mais de 122 mil vezes no Facebook A jovem não foi a única a reagir às declarações de Trump, que foram classificadas pelo governo mexicano como “prejudiciais e absurdas”. A Univisión, principal cadeia de televisão em espanhol dos Estados Unidos, anunciou ruptura com a organização do Miss Universo, que pertence a Trump, “como consequência de seus comentários ofensivos sobre imigrantes mexicanos”. Alguns artistas hispânicos como o colombiano J Balvin, o ator chileno Cristián de la Fuente e a atriz Roselyn Sánchez, de Porto Rico, também se recusaram a participar do evento. O sucesso veio nas redes sociais, onde tornou-se uma hashtag (#AdrianaAlmanza). Ironicamente, o pai conheceu o Facebook há apenas alguns meses. “É um pouco difícil para ele (o pai) entender tudo o que está passando”, disse ela. “Tampouco entende porque Donald Trump disse estas coisas”. Será que o magnata irá respondê-la? BBC

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