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Anderson Christofoletti – Versos na tarde – 21/06/2015

Táctil objeto Anderson Christofoletti¹ Ande Descuidos fortuitos, Ou sombra das lembranças De quem nunca amou Fora do táctil objeto? Discursos gratuitos Guardados no silêncio, Ou nada mais que saudade emoldurada Dos dias que viriam Dilacerando memórias Em sépia sobre folha impressa? O amor táctil de hoje, Talvez fracasso de promessas Nascidas tão sinceras. Sem mais nem menos; Sem surpresas ou repentes — entre livros e enfeites — Um retrato Estático, Quieto: Amor claro de objeto. In Caixa de Palavras, 2011 ¹ Anderson Christofoletti * São Paulo – SP. – 19 de Abril de 1976 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Datafolha: Reprovação de Dilma chega a 65%

É o pior índice da presidente desde o início do mandato, em 2011 O instituto Datafolha publicou neste sábado (20) uma nova pesquisa de aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo a pesquisa, Dilma chegou ao seu pior nível de avaliação desde que assumiu o mandato, em 2011: 65% do eleitorado reprova seu governo. Essa taxa só não é pior do que a do ex-presidente Fernando Collor às vesperas de sofrer o impeachment (68%). Dilma Rousseff e Michel Temer. Eles nunca conseguiram se aproximar – mas agora dependem um do outro Segundo o Datafolha, 10% dos entrevistados consideraram o atual governo como bom ou ótimo, 24% avaliam como regular e 65% como ruim ou péssimo. Apenas 1% disse não saber responder. Na pesquisa anterior, em abril, 60% reprovavam Dilma. Ou seja, o descontentamento com o governo aumentou cinco pontos percentuais. De acordo com a Folha, os índices são parecidos em todas as faixas de renda da pesquisa. Entre os mais pobres, 11% aprovam e 62% reprovam, e entre os mais ricos, 12% aprovam e 66% reprovam. O Datafolha entrevistou 2.840 pessoas, em 174 municípios do país. O levantamento foi feito nos dias 17 e 18 de junho e divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Revista Época/O Filtro [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Twitter permitirá mensagens diretas de até 10 mil caracteres

São tempos de mudanças no Twitter. Após Dick Costolo anunciar que deixará o cargo de CEO da empresa e Snoop Dogg mostrar interesse na vaga, foi anunciado que, a partir de agora, será possível mandar mensagens diretas (as DMs) com até 10 mil caracteres. Getty Images A mudança é um indício de transformação no Twitter. Com tal possibilidade, a rede social se aproxima da função de apps de mensagem instantânea, como o WhatsApp e o Messenger. Afinal, os usuários poderão conversar livremente dentro da própria rede. Os tuítes públicos, por outro lado, continuarão tendo a restrição de 140 caracteres. “Vocês podem estar se perguntando o que isso significa para o lado público do Twitter. Nada! Os tuítes vão continuar com os mesmos 140 caracteres de hoje”, disse Sachin Agarwal, gerente de produtos DM do Twitter. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Fracassada, a missão de senadores na Venezuela foi um retumbante sucesso

Os venezuelanos são mais burros do quer a direita de boutique brasileira. Deveriam ter deixado os idiotas irem onde quisessem, falar com quem quisessem e esses patetas conseguiriam no máximo uma nota de rodapé nesse ou naquele pasquim venal. Foram atacar o ônibus da “liga patética da justiça – com o “mouseman” Aécio à frente” – e aí o “tour” dos paneleiros repercutiu no mundo todo. A esquerda sempre consegue ser mais burra do que merece. O Editor   Fracassou a missão dos senadores brasileiros que voaram para a Venezuela nesta quinta-feira. Eles não conseguiram visitar o presídio onde está detido o oposicionista venezuelano Leopoldo Lópes. Fracassou a missão dos senadores brasileiros que voaram para a Venezuela nesta quinta-feira. Eles não conseguiram visitar o presídio onde está detido o oposicionista venezuelano Leopoldo Lópes. Também não lograram conversar com outro adversário do regime bolivariano de Nicolás Maduro, o prefeito da área metropolitana de Caracas, Antonio Ledezma, mantido em prisão domiciliar. Afrustração de todos os planos fez da viagem um retumbante sucesso. Foram à Venezuela oito senadores: os tucanos Aécio Neves (MG), Aloysio Nunes Ferreira (SP) e Cássio Cunha Lima (PB); José Agripino (RN) e Ronaldo Caiado (GO), ambos do DEM; Ricardo Ferraço (PMDB-ES); José Medeiros (PPS-MT) e Sérgio Petecão (PSC-AC). Após desembarcar, enfiaram-se numa van. Mal deixaram o aeroporto, foram abalroados por uma manifestação hostil de militantes chavistas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Eles gritaram: “Chávez não morreu, se multiplicou”. Bateram na lataria do veículo. Arremessaram pedras. Percebeu-se que, para a infantaria do presidente Maduro, os senadores brasileiros não eram bem-vindos. Ao tentar seguir em direção ao presídio, os visitantes se deram conta de que a via que liga o aeroporto à cidade de Caracas estava bloqueada. Alegou-se que o bloqueio se devia à necessidade de transportar um prisioneiro extraditado da Colômbia. Era lorota! Ficou entendido que também para o governo venezuelano os narizes dos senadores brasileiros, além de brilhar e coçar sob o calor de Caracas, metiam-se onde não eram chamados. Do contrário, um mandatário onipresente e centralizador como o companheiro Nicolás Maduro não hesitaria em providenciar para que todos os caminhos dos parlamentares brasileiros estivessem desobstruídos. Os senadores decidiram abortar a missão e retornar ao Brasil. Continuam incapazes de reconhecer a democracia que Maduro diz existir na Venezuela. Mas verificaram in loco que Maduro também é incapaz de demonstrá-la. Por isso o fracasso tornou-se o grande sucesso da viagem. Algo assim costuma resultar em consequências políticas. Nos próximos dias, Dilma Rousseff, incapaz de notar que Maduro apodrece, será instada a fazer alguma coisa. Nem que seja uma cara de nojo. Blog Josias de Souza

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Sustentabilidade: Papa pede ação rápida para salvar planeta e critica consumismo

Na primeira encíclica papal dedicada ao meio ambiente, Francisco defende fim da “cultura do consumo descartável” e chama aquecimento global de um dos principais desafios da humanidade. Papa critica a “cultura do consumo descartável” Benhur Arcayan / Malacañang Photo Bureau O papa Francisco apresentou nesta quinta-feira 18 a primeira encíclica dedicada ao meio ambiente, na qual exige dos líderes globais uma ação rápida para salvar o planeta da destruição e defende uma mudança no que chamou de “cultura do consumo descartável” dos países desenvolvidos. Na encíclica Laudato si – Sobre o cuidado da casa comum, Francisco defende “ações decisivas, aqui e agora,” para interromper a degradação ambiental e o aquecimento global e apoia explicitamente os cientistas que afirmam que o planeta está se aquecendo principalmente por causa da ação humana. Ele afirma que se baseia “nos resultados da melhor investigação científica disponível” e chama o aquecimento global de “um dos principais desafios que a humanidade enfrenta em nossos dias”, destacando que os países pobres são os mais afetados.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “A humanidade é chamada a reconhecer a necessidade de mudanças de estilo de vida, produção e consumo, a fim de combater este aquecimento ou, pelo menos, as causas humanas que o produzem ou agravam”, afirma. Francisco defende que os países ricos devem sacrificar parte do seu crescimento e assim liberar recursos necessários aos países mais pobres. “Chegou a hora de aceitar crescer menos em algumas partes do mundo, disponibilizando recursos para outras partes poderem crescer de forma saudável”, escreveu o papa. Ele apela às potências mundiais para salvarem o planeta, considerando que o consumismo ameaça destruir a Terra – transformada num “depósito de porcarias” – e denunciando o egoísmo econômico e social das nações mais ricas. “Hoje, tudo o que é frágil, como o ambiente, está indefeso em relação aos interesses do mercado divinizado, transformado em regra absoluta.” No texto, Francisco critica um sistema econômico que aposta na mecanização para reduzir custos de produção e faz com que “o ser humano se vire contra si próprio”, defendendo que o valor do trabalho tem que ser respeitado numa “ecologia integral”. Ele rejeita o argumento de que a tecnologia vai resolver todos os problemas ambientais (e que) a fome e a pobreza serão eliminadas simplesmente pelo crescimento do mercado. “Uma vez mais, temos de rejeitar uma concepção mágica de mercado, que sugere que problemas possam ser resolvidos simplesmente por meio de um aumento nos lucros de empresas ou indivíduos.” O papa estabelece uma relação íntima entre os pobres e a fragilidade do planeta. “A convicção de que tudo está estreitamente interligado no mundo, a crítica do paradigma que deriva da tecnologia, a busca de outras maneiras de entender a economia e o progresso, o valor próprio de cada criatura, o sentido humano da ecologia, a grave responsabilidade da política, a cultura do descartável e a proposta de um novo estilo de vida são os eixos desta encíclica, inspirada na sensibilidade ecológica de Francisco de Assis”, lê-se no 16.º parágrafo do documento papal. O papa também aborda diretamente alguns dos principais tópicos ambientais. Ele defende que o consumo de combustíveis fósseis seja banido o mais depressa possível em favor das energias renováveis. Essa mudança, porém, não será possível sem que os países mais ricos aceitem ajudar os mais pobres, escreve. Francisco alerta para o perigo de dar o controle da água às multinacionais, manifestando-se contra a privatização do que chama de direito humano básico. “Enquanto se deteriora constantemente a qualidade da água disponível, em alguns lugares avança a tendência para privatizar este recurso escasso, convertido numa mercadoria que se regula pelas leis do mercado”, critica. O líder da Igreja Católica refere-se ainda aos “pulmões do planeta”, repletos de biodiversidade, como a Amazônia, a bacia hidrográfica do Congo e outros grandes rios ou os glaciares, todos eles lugares importantes para “todo o planeta e para o futuro da humanidade”. Francisco propõe ainda que se comece uma “discussão científica e social responsável e ampla” sobre o desenvolvimento e a utilização dos organismos geneticamente modificados para alimentação ou medicina. “Embora não haja provas definitivas sobre eventuais malefícios dos cereais transgênicos para os seres humanos e estes tenham provocado um crescimento econômico que ajudou a resolver problemas, há dificuldades importantes” sobre o uso destes organismos que não podem ser esquecidas, alerta. Segundo ele, o uso de transgênicos levou a que haja “concentração de terras produtivas nas mãos de poucos e o progressivo desaparecimento de pequenos produtores, que, tendo perdido as suas terras, tiveram que se retirar” da agricultura. O papa também critica o uso excessivo das redes sociais. “A verdadeira sabedoria, produto da reflexão, do diálogo e do encontro generoso entre as pessoas, não se consegue com uma mera acumulação de dados que acabam em saturação e embaçamento, numa espécie de poluição mental”, escreve. O pronunciamento papal mais controverso em meio século já despertou a ira de setores conservadores, incluindo vários candidatos presidenciais republicanos dos Estados Unidos, que criticaram Francisco por se aprofundar em questões científicas e políticas. O apelo papal, porém, ganhou amplos elogios de cientistas, das Nações Unidas e de ativistas ambientais. por Deutsche Welle

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