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Shakespeare – Versos na tarde – 14/06/2015

Soneto XVIII Shakespeare ¹ Se te comparo a um dia de verão És por certo mais belo e mais ameno O vento espalha as folhas pelo chão E o tempo do verão é bem pequeno Às vezes brilha o Sol em demasia Outras vezes obscurece com frieza; O que é belo declina num só dia, Na eterna mutação da natureza. Mas em ti o verão será eterno, E a beleza que tens não perderás; Nem chegarás exausta ao triste inverno: Nestas linhas com o tempo crescerás. E enquanto nesta terra houver um ser, Meus versos ardentes te farão viver. ¹ William Shakespeare * Stratford-Avon, Inglaterra – 23 de Abril de 1564 d.C + Londres, Inglaterra – 23 de Abril de 1616 d.C ->> biografia [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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FHC recebeu R$1,7 milhão da Camargo Correa

Não foi só em 2002 que o Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC) recebeu dinheiro da Camargo Corrêa, empreiteira investigada na Operação Lava Jato. Em 2011, o iFHC também recebeu R$ 1,7 milhão. O nome da empreiteira não aparece diretamente como doadora, mas sim a empresa VBC Energia S.A., pertencente ao grupo desde 2009, quando a Camargo Corrêa comprou a totalidade do controle acionário da Votorantim Participações. O mecanismo para doar o dinheiro foi incentivo cultural para “Tratamento técnico e difusão dos acervos Presidente Fernando Henrique Cardoso e Antropóloga Ruth Cardoso“, significando que a empresa controlada pela Camargo Corrêa, em vez de pagar este valor como imposto de renda, preferiu doar ao instituto do tucano. Pode-se questionar, ao gosto de cada um, se este dinheiro não seria melhor aplicado se fosse recolhido ao Tesouro Nacional para a educação e saúde terem mais verbas, ou para o fomento de outras atividades culturais. Mas isso é uma discussão política. A princípio, não há nada de ilegal nesta operação, pois esse tipo de incentivo fiscal é previsto em lei. O fato ilustra a má-fé usada pela mídia oligopólica, e por membros da CPI da Petrobras, para fazer ilações sobre contribuições também legais e legítimas do mesmo grupo empresarial ao instituto de outro ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, com a diferença de que este não recorreu a mecanismos de renúncia fiscal, portanto, não disputou verbas com a saúde e educação pública.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Ilustra também que grandes grupos empresariais financiam de forma lícita e legítima institutos, fundações, ONGs, projetos, seja por desejar passar imagem de responsabilidade social ou ambiental, seja por identificar sinergias nacionalistas e desenvolvimentistas com os objetivos do instituto – como parece ser o caso do Instituto Lula, que atua pela integração e desenvolvimento da América Latina e África, coisa que naturalmente beneficia empresas brasileiras – seja por afinidade ideológica, como parece ser o caso do iFHC, defensor de privatizações nos moldes neoliberais. O grupo Camargo Corrêa, como outros grandes grupos, atua há décadas em diversos setores, como construções, pedágios, energia, indústrias etc. Não se pode criminalizar terceiros pelas ações lícitas de grupos como este. Isso é até fazer cortina de fumaça para desviar o foco das investigações de coisas realmente graves e importantes de serem investigadas. O próprio modus operandi identificado na Operação Lava Jato apontou que grandes empreiteiras “terceirizariam” para empresas intermediárias, que não chamariam atenção, o pagamento de propinas a diretores corruptos da Petrobras e para o bolso particular de políticos corruptos, de forma a não deixar registros de supostos atos ilícitos na movimentação financeira das empresas do grupo. Portanto, os próprios indícios demonstram que onde havia negócios escusos, procuravam afastar o elo entre corruptores e corrompidos, usando intermediários. Quando os negócios eram lícitos, não havia intermediação de empresas “laranjas” e eram feitos diretamente, à luz do dia. Daí não haver motivos reais, a não ser a velha baixaria política e a má-fé, em forçar suspeitas sobre contribuições lícitas e legítimas, seja para o Instituto Lula, seja para o Instituto FHC. Mas quem quiser fazer ilações na imprensa, pelo menos tenha a honestidade de noticiar tudo e não apenas a metade. A Camargo Corrêa também doou ao iFHC. E não foi pouca coisa, nem são fatos que ficaram no passado, pois ocorreu em 2011. Sabemos que é demais exigir coerência na luta política de uma CPI, mas se convocaram o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, têm de convocar também o presidente do iFHC. Afinal recebeu R$ 1,7 milhão da Camargo Corrêa em 2011, período abrangido pela CPI. Aliás, se tivesse que haver desconfianças quanto à legitimidade dessas contribuições aos dois institutos, as suspeitas deveriam recair sobre o ex-presidente tucano. Pois é ele quem se dedica a falar mal do Brasil no exterior. É um discurso prejudicial à economia e nocivo ao ambiente de negócios das empresas nacionais. Enquanto o ex-presidente petista não se cansa de falar bem e enaltecer os aspectos positivos e potencialidades econômicas do Brasil, fazendo sempre palestras e discursos que são favoráveis às empresas nacionais e geração de empregos aqui. O que parece ser mais legítimo para uma empresa nacional: patrocinar atividades que fazem divulgação positiva ou negativa do Brasil? Por Helena Sthephanowitz/Via Rede Brasil Atual

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O jornalismo e a nova economia política da informação

O jornalismo enfrenta mais um desafio na era digital: como assegurar a sustentabilidade de iniciativas jornalísticas em ambiente informativo onde o modelo convencional de publicidade e patrocínios já não funciona mais como antes? Durante décadas, talvez até mais de um século, os jornalistas viveram em perfeita harmonia com o que poderíamos chamar de cultura trabalhista. Assumimos que o exercício da profissão exigia alguém que pagasse um salário e que nossa maior preocupação era apenas a qualidade e o prazo de entrega de reportagens, artigos ou entrevistas. A cultura gerada pela relação trabalhista começa agora a enfrentar alguns percalços na vida de quem se dedica à comunicação social porque ganha corpo o que alguns especialistas chamam de nova economia politica da informação, um conceito ainda vago mas que procura explorar as relações entre a informação, economia e política num contexto digital. Parece coisa de acadêmicos ultraespecializados, mas as implicações desta nova economia política da informação já começam a mexer com o dia a dia da produção jornalística. A primeira e mais brutal constatação é a de que as fontes tradicionais de financiamento do jornalismo estão virando fumaça de forma cada vez mais rápida e clara. As grandes conglomerados jornalísticos tentam lidar com o problema adiando soluções drásticas, mas as pequenas e médias empresas, e principalmente os profissionais independentes, as chamadasstartups e os projetos sem fins lucrativos são os que enfrentam os desafios mais graves e imediatos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Os anunciantes tradicionais e financiadores de projetos jornalísticos entraram em hibernação. Suas receitas caíram, na maioria dos casos, e eles se mostram inseguros em investir na publicidade ou iniciativas de comunicação no terreno digital porque não têm certeza do retorno da aplicação. A penúria é generalizada e angustiante até porque é todo um modelo que está em xeque. As dúvidas dos anunciantes e financiadores de projetos geraram incertezas ainda maiores entre profissionais autônomos como, por exemplo, os responsáveis por blogs jornalísticas e projetos de jornalismo local ou hiperlocal. O desafio da sobrevivência ocorre justamente no momento em que as pessoas mais necessitam de insumos noticiosos capazes de ajudá-las a sobreviver num ambiente de caos informativo provocado por uma avalancha de opiniões, percepções, dados e informações na internet. Estamos a ponto de nos afogar num mar de notícias contraditórias caso haja uma queda significativa na produção de informações diversificadas, pertinentes, atuais, confiáveis e exatas. O aumento da dependência de recomendações sobre onde encontrar dados e informações que nos permitam tomar decisões, de acordo com nossas necessidades e desejos, faz com que a sobrevivência da maioria dos veículos de comunicação passe a ser também um dilema do público, o que o torna parte integrante da busca de soluções. Quase todas as alternativas que estão sendo testadas em várias partes do mundo e nos mais diferentes contextos têm em comum o foco na transformação do leitor, ouvinte, telespectador ou internauta num protagonista proativo no processo de captação, edição e disseminação de dados e informações. O público passa a ser a peça-chave da nova economia política da informação na era digital porque o jornalismo já não tem mais condições de processar sozinho toda a massa de notícias que circulam diariamente pelas redes sociais, páginas web e correio eletrônico, em equipamentos tanto fixos como móveis. A chamada economia do compartilhamento que já está causando estragos em segmentos como a indústria dos táxis contaminará inevitavelmente as relações econômicas na imprensa. São novas rotinas, comportamentos e valores surgindo num ambiente onde as regras e modelos analógicos já não conseguem mais produzir os mesmos resultados de antes. A relação trabalhista na mídia está sendo substituída pelo compartilhamento de recursos e pela colaboração informativa. O problema é que esta mudança passa por um conflito entre a sedução das novas perspectivas e a dura realidade da economia monetária; entre o fascínio de um futuro jornalismo compartilhado e a falta presente de recursos para remunerar profissionais e financiar equipamentos e serviços. É neste ponto que o público passa a ser uma peça essencial na sustentabilidade dos novos projetos jornalísticos em ambiente digital. É um campo ainda pouco explorado onde as dúvidas são maiores que as certezas, mas que parte de uma constatação: o exercício do jornalismo está se transformando numa atividade de mão dupla, tanto na produção e distribuição de conteúdos como no financiamento do processo. A nova economia política da informação inclui o público como parceiro obrigatório. Softwares como os produção colaborativa de conteúdos jornalísticos (crowdsourcing) são alternativas de participação do público na produção de notícias e reportagens, mas o mesmo ainda não acontece na questão do financiamento. Além da escassez de programas existe também a ausência de uma cultura de participação financeira do público no orçamento de projetos jornalísticos online. É uma questão complexa porque na internet a fronteira entre a gratuidade e o pagamento por notícias ainda é muito difusa. Cabe agora a nós, profissionais, mostrar ao público que ele é parte indispensável na sobrevivência de iniciativas jornalísticas. O jornalismo acumulou ao longo dos anos uma grande experiência sobre como produzir conteúdos capazes de conquistar a confiança do público. O novo desafio colocado diante dos profissionais é como conquistar também a confiança para uma relação de mão dupla, em que os leitores, ouvintes, telespectadores e internautas deixam de ser apenas pagantes para ser financiadores. É uma responsabilidade adicional, na qual os jornalistas passam a incorporar a questão da sustentabilidade como uma das condições para o exercício da profissão fora do ambiente corporativo e industrial. Por Carlos Castilho/Observatório da Imprensa

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Petróleo: Produção no Brasil em 2014 supera projeção do Goldman Sachs

Neste ano, produção nos quatro primeiros meses é o dobro de 15 anos atrás para o período A produção de petróleo no Brasil em 2014 superou em 24 mil barris por dia a projeção feita pelo grupo financeiro Goldman Sachs em relatório publicado no mês de outubro. Dados consolidados da Agência Nacional de Petróleo (ANP) indicam produção média de 2,254 milhões de barris por dia (bpd) no ano passado, enquanto em 2015, de acordo com números do Boletim Mensal de Produção atualizados em 1º de junho, a produção nacional nos quatro primeiros meses já é o dobro de 15 anos atrás para o período. O relatório publicado pela instituição financeira em outubro do ano passado previa um aumento de 206 mil bpd da produção nacional de petróleo em 2014 mas, oito meses depois, resultados da ANP mostram que a oferta saltou de 2,023 milhões em 2013 para 2,254 milhões no ano passado, um aumento de 230 mil bpd (11%) entre os dois anos. À época da publicação, o relatório destacava que a produção “frustrante” entre os segundos trimestres de 2012 e 2013 por conta da queda da oferta da Bacia de Campos e um início lento na extração do Pré-sal estava ficando para trás.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Produção da Petrobras no pré-sal atinge novos recordes em maio Nesta sexta-feira (12), segundo informações da Petrobras, a extração no Pré-sal bateu recordes, alcançando a marca de 726 mil bpd e aumento de 1,6% em relação ao mês de abril, que teve números correspondentes a 715 mil bpd. Abril encerrou o melhor quadrimestre da história da produção de petróleo no país, dobrando os números conquistados 15 anos atrás, quando a produção média para o primeiro quadrimestre foi de 1,166 milhão de bpd, contra números de 2,427 milhões de bpd em 2015. Com crescimentos mensais, o Pré-sal tem aumentado sua participação na produção nacional. Entre janeiro e abril deste ano houve queda na oferta, passando de uma média de 2,469 milhões para 2,394 milhões de bpd, o que também impulsionou o aumento do percentual de participação do Pré-sal nesses números, subindo de 27% para 29%. Mesmo pessimista, relatório projetou cotação maior para o preço do barril Mesmo fazendo as projeções mais pessimistas entre as instituições financeiras para os preços do petróleo, o Goldman destacou que o cenário ruim não seria uma ameaça à sustentabilidade de projetos na Bacia de Santos, uma das que que fazem parte do conglomerado do Pré-sal, por conta de seu baixo custo de manutenção. O relatório diminuiu a previsão para a cotação do Brent no primeiro trimestre de 2015 de US$ 100 para US$ 85 por barril, entretanto, a queda foi maior ainda, com média de US$ 60 no período. Apesar de a cotação do barril de petróleo seguir movimento de queda, os custos de produção também têm decaído, segundo informações do site da Petrobras. No segundo trimestre de 2014 (período com dados mais antigos disponíveis), os custos de produção incluindo a participação governamental estavam em US$ 32,60. Já no primeiro trimestre de 2015, este valor diminuiu, para US$ 20,05. Jornal do Brasil

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El País comenta a visita de Dilma aos EUA

No próximo dia 30 de junho, a presidenta Dilma estará em Washington, em visita oficial a Barack Obama.O colunista do El País, Juan de Onis, fez algumas observaçõespertinentes a este encontro. Como Onis não é diretamente ligado às nossas futricas domésticas, achei interessante recortar e reproduzir aqui trechos de seu texto. Chaves para a histórica visita de Dilma aos EUA A viagem da presidenta a Washington pode ser boa não só para o Brasil, mas para toda a América Latina, incluindo Cuba (…) O mundo financeiro norte-americano, que tem investimentos no valor de 60 bilhões de dólares no Brasil (cerca de 190 bilhões de reais), não quer nem ouvir falar de impeachment. O que deseja é uma recuperação econômica rápida. Obama, certamente, oferecerá seu apoio às medidas de ajuste fiscal das deterioradas finanças brasileiras, que Dilma está conduzindo com uma nova equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. (…) Há consenso em Washington que o programa de ajuste fiscal depende da recuperação da confiança na economia brasileira. Isso ficou claro durante a visita ao Brasil em maio de Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI). Depois de elogiar a redução da pobreza e da desigualdade graças aos programas sociais do Brasil, Lagarde apoiou incondicionalmente o programa econômico de Dilma: “Avaliei com satisfação o ambicioso plano de ajuste fiscal do Governo. Este irá ajudar a estabilizar a dívida pública e, posteriormente, reduzi-la. Isso é acompanhado de uma política monetária disciplinada, destinada a impedir o aumento da inflação”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] (…) O Brasil continua sendo um mercado importante para os bens e serviços tecnológicos importados dos EUA, embora pudesse substituir muitas dessas importações com produção doméstica nacional se melhorasse sua eficiência e competitividade. O aumento das exportações brasileiras também depende dessas reformas internas. (…) E a China escolheu o Brasil como seu parceiro estratégico na América Latina, com um plano de investimentos de mais de 50 bilhões de dólares em infraestrutura e tecnologia. Durante sua viagem em maio ao Brasil, Colômbia, Peru e Chile, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, deixou claro que o grande projeto de Pequim é aumentar a influência chinesa na região, através da construção de ferrovias, portos e infraestrutura de telecomunicações que integrem a logística continental, um antigo desejo sul-americano que nunca se concretizou. Esse movimento da China no xadrez geopolítico global não é visto com indiferença pelos Estados Unidos e abre novos horizontes econômicos em uma região tradicionalmente mais próxima dos investimentos norte-americanos. A China não vai jogar os EUA para escanteio na região, mas será um novo ator com grande peso financeiro. Haverá colaboração suficiente entre os dois para promover o desenvolvimento latino-americano? É sobre isso — e especificamente sobre o Brasil — que Dilma e Obama vão discutir em 30 de junho. (…) Ao eliminar Cuba de sua lista de países que praticam o terrorismo, os EUA estão preparando o terreno para novos investimentos privados na ilha. Outros países, como Espanha e Canadá, já estão aproveitando as oportunidades de turismo e comércio com Cuba. Mas o Brasil ultrapassou os EUA com um financiamento de 400 milhões de dólares para a construção de um grande porto no Mariel, na costa norte de Cuba. (…) Além da grande indústria agrícola, o Brasil conduziu uma política bem desenvolvida de apoio à agricultura familiar, com mais de três milhões de pequenos proprietários rurais que recebem empréstimos subsidiados e assistência técnica para produzir alimentos. (…) Esta é uma grande oportunidade para que Brasil e Estados Unidos colaborem para impulsionar a economia cubana, oferecendo financiamento e tecnologias que Cuba necessita. Seria um exemplo de que a aproximação vai além de apertos de mão e fotos sorridentes de Obama com Raúl Castro. Cuba precisa de acesso ao mercado vizinho dos EUA para sair do fundo do poço, mas para isso também necessita produzir mais e exportar mais de forma competitiva. É outra questão que Dilma poderia discutir com Obama, se houver uma vontade real de cooperar. *** Por Miguel do Rosário/Tijolaço Eu destaquei em itálico um trecho em que o colunista, sem querer, fez um alerta: há, obviamente, conflitos de interesses entre Brasil e EUA, ou mesmo entre Brasil e China. Interessa a esses gigantes que nós continuemos importando produtos tecnológicos, então esse é um cuidado que devemos ter: precisamos jogar o jogo da geopolítica sem comprometer o investimento interno em novas tecnologias, para não ficarmos para trás. Por outro lado, a visita de Dilma à Obama pode representar um importante trunfo político do governo. Novos acordos comerciais e políticos com a maior potência mundial corresponderiam ao fim de alguns barulhos golpistas aqui dentro, porque o grande capital exigiria um mínimo de estabilidade para obter retorno de seus investimentos. O colunista enfatiza que os investidores americanos “não querem nem ouvir falar de impeachment no Brasil”, porque entendem (pelo jeito, mais do que a nossa mídia irresponsável) que isso corresponderia a um longo período de instabilidades e caos, gerando prejuízos incalculáveis para todos que têm dinheiro investido em negócios aqui, e os americanos têm, segundo o colunista, quase R$ 200 bilhões investidos aqui dentro. Essa informação nos ajuda a entender o recuo do PSDB. O Tio Sam deve ter puxado a orelha de alguns tucanos, alertando que impeachment é coisa de república de banana. Diante da magnitude dos investimentos feitos por empresas norte-americanas no Brasil nos últimos anos, uma aventura irresponsável desse porte não encontraria suporte político nem da comunidade de investidores, nem do governo dos Estados Unidos. A teoria confirma o que eu vinha observando desde que o presidente do BID, Luis Alberto Moreno, fez elogios ao governo Dilma. O mundo encheu o saco do pessimismo golpista da nossa mídia. O Brasil tem uma grande economia, repleta de anticorpos para todo o tipo de dificuldade, e o país voltará a crescer em breve. Não interessa a ninguém, nem aos EUA, nem à China, nem sobretudo aos brasileiros, essas campanhas golpistas de desestabilização.

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Petrolão: um nó górdio que ninguém quer desatar pra valer

Se não me engano, foi no mandato do senador Antero Paes de Barros que houve algo semelhante ao Petrolão. Em andamento, uma CPI, cujo volume de envolvidos sofreu aumento que fugiu ao seu controle. Assim acontece com o Petrolão. Nomes e nomes surgem do nada, engrossando a lista dos implicados. Isso tornará a apuração um verdadeiro nó górdio. Pé e ponta desaparecerão, mas não haverá ninguém para cortar o pacote. Pelo contrário, haverá quem queira embrulhá-lo com muito cuidado, visto que contém ingredientes de alto poder destrutivo. E só. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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