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Bárbara Lia – Versos na tarde – 30/05/2015

Mãos de abrir nuvens Bárbara Lia ¹ Ter mãos de abrir nuvens Romper o velcro de baunilha E espiar Dentro a catedral Dos sonhos Um rito de encanto Crianças e lagos E mapas emaranhados A Sexta Avenida deságua no Eufrates E as barcas cruzam De Bagdad ao Mojave As mãos se enlaçam Negras brancas Amarelas azuis. Ter mãos de abrir nuvens Descobrir a alma de neve E perfumes Que se fazem Pássaros Camelos Bailarinas. Quem possui mãos de abrir nuvens? Quem rega pedras E pesca pássaros Em tempestades E ancora no alto Da montanha mais alta Suas caravelas. Quiçá Penélope, Sem manto, grilhões, espera. A abrir nuvens Além da torre de concreto Em pleno azul Entre a brancura espumada. Mãos de mulher livre A abrir o velcro Da humanidade encantada. ¹ Bárbara Lia * Assai, PR. Bárbara Lia é professora de História e escritora. Nasceu em Assai, norte do Paraná, e vive em Curitiba-PR, com os filhos Paula, Tahiana e Thomas. Publicou poemas no jornal Rascunho, Garatuja, Mulheres Emergentes, Revista Etcetera, Revista Coyote, Ontem choveu no futuro. Na Internet, tem textos publicados na Zunái, Cronópios, Blocosonline, Editora Ala de Cuervo, entre outros. Finalista do Prêmio Sesc de Literatura 2004, com o romance Cereja & Blues e, em 2005, com o romance Solidão Calcinada. Em 1997, recebeu menção honrosa no Projeto Orpheu da UBE-RJ (crônica). Finalista dos concursos de poesia Leminski (2000) e Pinheiro do Paraná (2002). Publicou os livros de poesia O sorriso de Leonardo (Curitiba: Kafka Edições Baratas, 2004); Noir (Curitiba: Ed. independente, 2006) e O sal das rosas (São Paulo, Lumme Editor, 2007). Publicou os livros de poesia O sorriso de Leonardo (Curitiba: Kafka Edições Baratas, 2004); Noir (Curitiba: Ed. independente, 2006) e O sal das rosas (São Paulo, Lumme Editor, 2007). Fonte Germina.

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Pizza Hut entrega comida em caixa que vira projetor de filme

Sabemos que a pipoca é uma das melhores companhias para assistir a um filme. Porém, a pizza pode ser a melhor amante durante sessões de intermináveis de Netflix ou Popcorn Time. Foi pensando nisso que a Pizza Hut criou uma caixa para os cinéfilos: ela tem a capacidade de reproduzir filmes na parede. A ação da empresa é chamada de Blockbuster Pizza Box e teve início em Hong Kong. Agora, ela está sendo realizada no mundo todo — então podemos ter alguma esperança de ver a iniciativa no Brasil. Ao fazer um pedido delivery, a caixa vem com um desenho personalizado (são cinco artes diferentes). A surpresa fica ao abrir o papelão da redonda: no centro, em vez daquelas clássicas mesinhas brancas que seguram os pedaços, você encontra uma lente de projeção. Basta encaixar a lente e um buraco destacável, colocar o seu smartphone dentro da caixa seguindo as instruções e pronto. A Pizza Hut ainda coloca um código para você acessar com o celular e assistir a alguns filmes curtos. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Serviços jurídicos são o novo ramo da terceirização na Índia

Para passar da barulheira de Mumbai para os escritórios silenciosos da Pangea3, basta colocar o dedo indicador sobre um leitor de impressão digital. Portas de vidro se abrem sobre um “open space” climatizado, com móveis violeta e verde-maçã. Concentrados, jovens funcionários de terno ou tailleur se alinham diante de fileiras de telas planas. São todos juristas, com salários de ? 300 a ? 500 por mês, o equivalente a três ou quatro horas de atendimento de um colega de profissão nos Estados Unidos. Eles formam o novo batalhão da terceirização na Índia: o dos serviços jurídicos. Segundo a empresa ValueNotes, com sede na Índia, o setor deverá gerar US$ 640 milhões de faturamento e empregar 24 mil pessoas em 2010. Ao contrário de seus colegas mais velhos da informática, os terceirizadores de serviços jurídicos ganham com a crise. “Entre os processos nascidos com a crise financeira, as falências e os orçamentos diminuídos, chovem contratos”, comemora Sanjay Kamlani, um dos fundadores da Pangea3. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”]A pioneira do setor é uma empresa americana, a General Electric, que em 2001 empregou um jurista indiano para ajudá-la a redigir seus contratos com seus clientes. Logo no primeiro ano, a empresa economizou US$ 500 mil. A Microsoft segue seus passos para tratar das questões jurídicas ligadas à proteção de suas patentes. Em 2008, a empresa economizou US$ 6,5 milhões ao transferir para Bangalore uma parte de seus juristas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Hoje, escritórios de advocacia ou departamentos jurídicos de empresas anglo-saxãs e asiáticas reduzem seus custos em 50% a 80%, terceirizando parte de suas atividades. Muitas vezes, são realizadas somente as tarefas simplificadas: a pesquisa jurídica, que envolve principalmente a revisão de centenas de contratos, indispensável antes de resgatar uma empresa, o direito de propriedade intelectual, a análise de milhares de documentos eletrônicos nos casos de litígios, e finalmente a redação de contratos. A confidencialidade é obrigatória. Na Pangea3, os projetos mais delicados têm uma sala reservada, sem fotocopiadora ou acesso à internet. Somente os funcionários que trabalham no projeto podem entrar nela, graças a um sistema de reconhecimento de impressões digitais. Além de seus baixos salários, a Índia fala a mesma língua que seus clientes, e utiliza o mesmo sistema jurídico, o de common law. Avantika, uma funcionária escolhida pelo serviço de comunicação da Pangea3 para ser entrevistada, sonhava em ir aos Estados Unidos antes de encontrar a sorte na Índia: “É como se eu trabalhasse nos EUA, sem ter de me submeter à degradação de seu mercado de trabalho”. E como se manter informado sobre as novas legislações americanas, estando em Mumbai? “Com a internet, oras”, responde Avantika. Graças à Westlaw.com, a jurista acaba de realizar uma síntese, Estado por Estado, das regulamentações que envolvem a venda de bebidas alcoólicas nos Estados Unidos. Seu trabalho é acompanhado de perto por Shelly Darlimple, que deixou Oklahoma para entrar na equipe da Pangea3, há dois anos. Essa advogada americana diz não se arrepender, apesar de ter um salário um pouco mais baixo: “Meus colegas que se espantaram ao me ver partir, me ligam para passar trabalho. O futuro dos serviços jurídicos está na Índia”. Os escritórios indianos tradicionais encontram dificuldade para competir com esses recém-chegados, aficionados por tecnologia, e que prometem rápido crescimento na carreira. “A maioria dos escritórios na Índia pertence a famílias. Não dá para se tornar um associado. Aqui, tenho a impressão de estar em uma empresa nova. O ambiente é mais jovem, e me tornei diretora em alguns anos”, diz Avantika. Desde sua criação em 2004, a Pangea3 passou de 15 a 300 funcionários. “Nós selecionamos os melhores indo diretamente aos campi das universidades”, garante Sanjay Kamlani. Mais de 100 mil formados em direito saem a cada ano das universidades. Mas, ao contrário da Europa ou dos EUA, na Índia não existe um exame da ordem dos advogados. No país, somente 20 mil formados teriam o nível mínimo. Uma formação especializada de um ano acaba de ser lançada pela Indira Gandhi National Open University, um centro de ensinos à distância, em parceria com a empresa RainMaker. Lá, os estudantes aprenderão a gestão de banco de dados, o direito anglo-saxão, mas também os princípios básicos sobre a cultura americana. “Ficamos surpresos de ver que muitos advogados indianos, em meio de carreira, se inscreveram para se lançar nesse nicho”, diz Aju John, chefe do projeto na RainMaker. As empresas de terceirização de serviços jurídicos não se contentam em trabalhar longe de seus clientes, com escritórios somente na Índia. “As tarefas mais complexas precisam de uma proximidade geográfica. O cliente precisa ver seu advogado para ser orientado, e depois, pouco lhe importa que o trabalho seja feito perto dele ou a milhares de quilômetros”, explica Abhi Shah, o fundador, de 29 anos, da Clutchgroup, considerada a líder do setor pela publicação americana “The Black Book of Outsourcing” (O livro negro da terceirização). A empresa americana emprega 350 advogados divididos entre a Índia e os Estados Unidos. Duzentos e cinquenta deles foram contratados em cinco cidades americanas por salários abaixo da média, com a promessa de não fazê-los trabalhar mais de 60 horas por semana. Na Índia, mais de 100 advogados foram recrutados em Bangalore. Por causa desse modelo, a Clutchgroup oferece um serviço de ponta a ponta em tempo recorde, graças ao fuso horário. Advogados autorizados a exercer a advocacia nos Estados Unidos também podem defender os casos de seus clientes americanos. A Clutchgroup pretende dobrar seu número de funcionários este ano, e abrir um escritório em Londres para conquistar o mercado europeu. Seu presidente faz questão de explicar: “As multinacionais francesas estão em nossa linha de mira”. Julien Bouissou/Enviado especial a Mumbai Tradução: Lana Lima Enviado por Larry Carvalho – Fortaleza

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Bilionário misterioso transforma Boeing 747 em ‘mansão que voa’

Avião se assemelha a hotel cinco estrelas Um bilionário misterioso transformou um Boeing 747 em uma legítima ‘mansão’ que voa. A reforma da aeronave custou o equivalente a R$ 2 bilhões e levou três anos para ser concluída. O avião inclui dormitórios, um restaurante e até mesmo uma zona VIP para relaxar. Cômodo pode ser usado como quarto O Boeing 747 pode transportar normalmente até 600 pessoas, mas o modelo foi customizado para atender prioritariamente uma única pessoa. Imagens cedidas à BBC Brasil pela Greenpoint Technologies, empresa responsável pelas modificações, mostram o interior do avião, que se assemelha a um hotel cinco estrelas. Reforma da aeronave custou o equivalente a R$ 2 bilhões A aeronave possui uma suíte master, um ‘aeroloft’ com um quarto para oito camas e uma grande sala de jantar, com uma cozinha adjacente. Boeing também é equipado com uma sala de conferência e um escritório O Boeing também é equipado com uma sala de conferência e um escritório. A Greenpoint Technologies informou que, por questões de confidencialidade, não divulga o nome de seus clientes. Boeing 747 foi o modelo escolhido para passar pelas modificações [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Pesquisadores criam robô capaz de funcionar com partes quebradas

Pesquisadores desenvolveram um robô inteligente capaz de superar suas próprias “lesões”, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista Nature. “Ao criarmos nosso software, temos em mente que os robôs devem sobreviver em ambientes hostis, como durante um desastre nuclear como o de Fukushima. Se nós enviarmos robôs, eles precisam continuar sua tarefa mesmo quebrados, e não parem no meio da planta, inativos”, explica à AFP Jean-Baptiste Mouret, da Universidade Pierre et Marie Curie, em Paris, co-autor do estudo. Animais e seres humanos se adaptam rapidamente às lesões. Cachorros são capazes de pegar um frisbee mesmo com três pernas quebradas. E um homem com uma torção no tornozelo encontrará uma maneira de caminhar. Os robôs, essenciais em ambientes remotos ou hostis como o espaço, os oceanos profundos e as áreas de desastre, permanecem frágeis. Os pesquisadores, que foram inspirados por animais, desenvolveram um software capaz de analisar as várias possibilidades de operação, apesar da deterioração. E guiam o robô para estas alternativas, tornando-os mais fortes, mais independentes e eficazes. Os pesquisadores demonstraram a validade de sua invenção em um robô de seis patas de 50 centímetros de largura que sofreram cinco danos diferentes (incluindo falta ou pernas quebradas) e um braço robótico cujas articulações foram quebradas de 14 maneiras diferentes.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “Se um robô está danificado, o software o conduz para realizar testes e encontrar rapidamente um comportamento compensatório que lhe permita operar apesar dos danos sofridos”, diz Mouret. “Cada solução possível é experimentada pelo robô. Se isso não funcionar, ele é inteligente o suficiente para excluí-lo e tentar outro”, explica Antoine Cully, também da Universidade Pierre e Marie Curie e co-autor do estudo. O pesquisador ressalta que “é surpreendente ver uma robô quebrado funcionando plenamente dois minutos mais tarde”. “Após um terremoto, nós gostaríamos de enviar robôs, mas as equipes de resgate realmente não querem ir resgatar os robôs quebrados. Eles devem concentrar-se nas pessoas feridas”, precisa Mouret. “Esta descoberta também torna mais rentável a criação de assistentes pessoais robóticos que poderiam continuar operando mesmo se uma parte está quebrada”, afirma Jeff Clune, da Universidade de Wyoming, outro co-autor do estudo. Fontes:AFP Imagem:DirtyOpi/Pixabay

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