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Maiakovsk – Versos na tarde – 01/03/2015

E então que quereis?… Maiakovsk ¹ Fiz ranger as folhas de jornal abrindo-lhes as pálpebras piscantes. E logo de cada fronteira distante subiu um cheiro de pólvora perseguindo-me até em casa. Nestes últimos vinte anos nada de novo há no rugir das tempestades. Não estamos alegres, é certo, mas também por que razão haveríamos de ficar tristes? O mar da história é agitado. As ameaças e as guerras havemos de atravessá-las, rompê-las ao meio, cortando-as como uma quilha corta as ondas. ¹ Vladimir Vladimirovitch Maiakovsk * Georgia, Rússia – 19 de Julho de 1893 d.C + Moscou, Rússia – 14 de Abril de 1930 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Promulgada Emenda Constitucional que estimula avanço da ciência, tecnologia e inovação

O Congresso Nacional promulgou, nesta quinta-feira, 26, a Emenda Constitucional (EC) 85 de 2015, proveniente da PEC 290/2013 (PEC 12/2014, no Senado Federal), que altera e adiciona dispositivos na Constituição Federal para atualizar o tratamento das atividades de ciência, tecnologia e inovação no País O significativo empenho da SBPC nessa vitória é reconhecido Para o presidente do Senado Federal e do Congresso, senador Renan Calheiros, a emenda é um marco para o desenvolvimento científico nacional. Com essa emenda, o senador acredita que o Brasil deverá dar “uma arrancada” nos conhecimentos científicos. Na sessão solene, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Aldo Rebelo, reconheceu os esforços da comunidade científica nessa vitória. “Essa emenda constitucional é resultado do esforço e da determinação da comunidade científica, dos pesquisadores, dos professores, do empenho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), de suas lideranças, da sua presidente Helena Nader, do empenho do governo, principalmente dos meus antecessores que ocuparam o MCTI. E acima de tudo da compreensão do Congresso Nacional”. No olhar do titular do MCTI, a ciência, tecnologia e inovação “estão associados à construção de um país próspero, a uma sociedade socialmente equilibrada e a uma democracia profunda, verdadeira e digna.”[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Além do senador Renan Calheiros e do ministro Aldo Rebelo, participaram da mesa solene o vice-presidente do Senado Federal, o senador Jorge Viana, o 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados e vice-presidente do Congresso Nacional, o deputado Waldir Maranhão, o 2º vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado Giacobo; e o deputado Sibá Machado. Também participaram da mesa solene a deputada Margarida Salomão, primeira signatária da PEC 290/2013, a presidente da SBPC, Helena Nader, e o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich. O objetivo das mudanças é estimular soluções tecnológicas para problemas enfrentados pelo setor produtivo. A emenda estabelece, como nova função do Estado, o estímulo à articulação entre os entes do setor, tanto públicos como privados, na execução das atividades de pesquisa, capacitação científica e tecnológica e inovação, promovendo, ainda, a atuação no exterior das instituições públicas. Com a promulgação da emenda constitucional, o ministro Rebelo disse que o Congresso Nacional entrega à sociedade e ao País as atribuições, compromissos e os horizontes da ciência, tecnologia e inovação. “Esses são três grandes desafios que traduzem as exigências e os anseios do futuro do nosso País”. Pesquisa básica O senador Renan Calheiros lembrou do empenho do senador Aloysio Nunes Ferreira, que percebeu a necessidade de deixar explicitado que a pesquisa básica deverá receber tratamento prioritário do Estado. “Sem tal explicitação, o incentivo à pesquisa básica ficava apenas subentendido, o que poderia dar margens a interpretações equivocadas e até mesmo de descaso. A pesquisa básica é imprescindível para o fomento do desenvolvimento científico e tecnológico e deve, portanto, ser apoiada”, explicou o senador. Vale destacar que o senador Aloysio Nunes Ferreira apresentou uma emenda de redação, devolvendo ao Art. 216, parágrafo 1º da Constituição, a palavra “básica”, motivado pela SBPC, que desde o início da tramitação da PEC na Câmara dos Deputados defendeu a explicitação da palavra no artigo em referência. Outro ponto que o senador ressaltou, em seu pronunciamento, foi que a emenda constitucional 85 demarcou a competência para proporcionar os meios de acesso à tecnologia, pesquisa e a inovação a todos os entes federativos, União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Dessa forma, agora em diante será possível que todos os níveis federativos firmem instrumentos de cooperação entre órgãos públicos e entidades privadas. Também caberá aos entes federativos estimular a formação e o fortalecimento da inovação nas empresas e nos demais entes públicos e privados, por meio, inclusive da criação e manutenção de parques e polos tecnológicos e de outros ambientes que promovam a inovação e atuação de inventores independentes, ajudando ainda na criação, absorção, na difusão e na transferência tecnológica. Renan Calheiros acrescentou que esses ajustes na Constituição brasileira são importantes para que o Brasil deixe de ser tão somente um país do futuro, mas uma nação que busca, no presente, soluções para os problemas que ainda afligem a população brasileira. Na ocasião, Calheiros saiu em defesa de recursos para ciência, tecnologia e inovação. Para ele, “é essencial que essas áreas tenham mais e novos aportes de recursos para que o Brasil possa se igualar ao desenvolvimento e avanço tecnológico de muitos países do mundo, de igual potencialidade de nosso país.” Beatriz Bulhões, para o Jornal da Ciência

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Pedofilia. Francesa se passa pelo filho para prender pedófilo

Francesa finge ser o filho na internet e ajuda a prender pedófilo Uma mãe francesa fingiu ser seu filho de 13 anos em sites de discussões e denunciou um suposto pedófilo à polícia, que foi preso e indiciado por “corrupção de menores na internet”. Brice Robin, procurador da cidade de Montpellier (sul da França), onde o homem foi detido, felicitou a mãe “por seu comportamento exemplar” e por ela ter protegido não apenas seu filho, mas também “todas as crianças do site e ter alertado a polícia”. A mãe passou a fiscalizar as conversas do filho na internet após ter assistido a uma palestra dada por policiais na escola onde trabalha sobre o perigo de pedófilos que frequentam sites para crianças e jovens. “Eu permiti que meu filho se inscrevesse em um site de discussões, mas pedi o código de acesso”, conta a mãe, cujo nome não foi revelado. Ela afirma ter visto no site mensagens “tendenciosas” de um homem de 31 anos, que a deixaram intrigada. “Ele dizia ser policial, médico e piloto de helicóptero”, diz ela. De acordo com a mãe, a primeira mensagem do suposto pedófilo era simples e dizia que se seu filho precisasse de algo, não deveria hesitar em contactá-lo. Ela diz ainda que o adulto tinha cerca de uma centena de amigos no site de discussões, entre eles inúmeros garotos de 11 a 13 anos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A mãe, que mora no sul da França, achou suspeito e decidiu então utilizar o pseudônimo do filho e se passar por ele nas discussões com o homem. Uma amiga dela, mãe de um outro garoto de 13 anos, também se inscreveu com um perfil fictício de adolescente no site para criar uma armadilha para o suposto pedófilo. “Irmãozinho” Segundo ela, o homem se tornou rapidamente mais audacioso e passou a escrever mensagens dizendo que o adolescente era “seu irmãozinho e que ele o amava muito”, além de convites para encontros. “Ele acabou me revelando que era homossexual e perguntou se eu já tinha tido relações sexuais com uma pessoa mais velha”, conta a mãe, acrescentando que o homem procedia da mesma forma e enviava o mesmo tipo de mensagens a sua amiga, que também fingia ser um adolescente. Depois começaram as mensagens com caráter pornográfico. “Mesmo eu que sou adulta fiquei chocada. Ele chegou a se masturbar diante de uma webcam”, afirma. A mãe gravou a cena e alertou a polícia após o homem ter proposto um encontro, na quinta-feira passada, imaginando que se tratava do adolescente. Policiais que esperavam o homem no local e o prenderam imediatamente. Segundo o procurador de Montpellier, Brice Robin, o homem reconheceu os fatos e pediu para receber tratamento psicológico. O adulto, desempregado, não tem antecedentes na Justiça, afirma o procurador.

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Seis apps para usos absurdos com milhares de usuários

Existem aplicativos que tornam nossa vida mais fácil. Você pode, por exemplo, usar um desses programas no celular para se comunicar gratuitamente e de forma imediata com uma pessoa. Ou organizar sua agenda, controlar os gastos pessoais e comprar um produto sem levantar da cadeira. Nem todos os aplicativos são criados com propósitos úteis Leia mais: App separa amigos de verdade de ‘amigos da onça’ Leia mais: Como pegar ladrões com ajuda de app gratuito Mas nem todos os aplicativos foram criados para executar tarefas úteis. Alguns sequer têm uma função prática. Mas ainda assim possuem milhões de usuários. Conheça algum deles a seguir: Ethan Este aplicativo de mensagens foi feito para se comunicar com Ethan. Única e exclusivamente com Ethan. Mas, antes de baixá-lo, você pode se perguntar: quem é Ethan? É o criador do programa, o americano Ethan Gliechtenstein, que talvez tenha pensado que o mercado de apps precisava que sua ideia se tornasse realidade.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] E ele não estava completamente equivocado, levando em conta as milhares de vezes que o aplicativo gratuito foi baixado na loja da Apple. Leia mais: Aplicativo de celular ‘lê’ mundo para deficientes visuais com ajuda de voluntários Ethan, o aplicativo e o programador, estão à disposição do público para tirar qualquer tipo de dúvida, como: “Devo comprar comida chinesa ou italiana para jantar? O que você escolheria?”. E ele responderia, por exemplo: “Escolheria a italiana. Hoje estou num clima mais saudável”. Há uma regra: Ethan não responde quando está dormindo. Além disso, ele “prefere perguntas com múltiplas respostas”. Mas adverte: “Não peça a ele que faça seu trabalho”. E também não “se apaixone por Ethan”. Yo Este app gratuito para iPhone e Android, ao contrário do Ethan, permite se comunicar com mais de uma pessoa. Mas não dá para enviar mensagens, fazer chamadas ou mandar algum tipo de arquivo. Só é possível dizer: “Yo”. Por isso, se autodenomina uma “ferramenta de comunicação com zero caracteres”. É tão simples que seu inventor, Or Arbel, só precisou de oito horas para programá-la. Aplicativos de mensagens são populares por serem úteis; não é o caso do Yo Seguindo a filosofia de que “menos é mais”, para usá-la, não é preciso fazer um cadastro complexo. Não é necessário informar seu número de telefone nem conectar-se a redes sociais. Você baixa o programa, abre ele, escolhe um nome de usuário e adiciona amigos, que também devem usá-lo. Você pode convidar amigos por meio de SMS, Twitter ou Facebook. E, quando eles aparecerem em sua lista de contatos, poderá selecioná-los. Eles receberão imediatamente um “yo” enviado por você. Junto com a simplicidade, veio o sucesso: nos dois primeiros meses após o aplicativo ser colocado no ar, já tinha milhões de usuários que trocaram mais de 4 milhões e “yos”. iBeer Usar o iBeer é quase como beber uma cerveja – quase. O que é melhor que tomar uma cerveja? Tomar uma cerveja. Esta resposta parece boba, mas os desenvolvedores da empresa por trás do iBeer, a Hottrix, de Las Vegas, nos Estados Unidos, chegaram a esta conclusão. O aplicativo gratuito para aparelhos Apple e Android é, em essência, um truque visual. Com ele, seu telefone se converte em um copo de cerveja, com bolhas e espuma. Dá até mesmo para simular que se está bebendo, ao tocar um dos cantos do aparelho com os lábios e incliná-lo. Já foi escolhido como o melhor app da loja da Apple e baixado 90 milhões de vezes. Cigarettoid Quem gostar da cerveja virtual talvez aprecie também este aplicativo. Consiste em um cigarro que aparece na tela, se acende e vai sendo consumido pouco a pouco, até só restarem cinzas. Inclusive, é possível fazer círculos de fumaça ao tocar duas vezes na tela com os dedos. Seus desenvolvedores, da empresa MMT Labs, também oferecem a possibilidade de fumar um charuto. O app tem ao menos duas vantagens em relação ao cigarro normal: é grátis e não faz mal à saúde. Hold the Button Se estiver com tempo de sobra, este aplicativo é para você. Mas também é preciso gostar de desafios. Ao baixar este app gratuito, um círculo aparece na tela. É preciso colocar o dedo indicador sobre ela. Aplicativo mede quanto tempo você consegue manter o dedo na tela Ao fazer isso, você já cumpriu a primeira etapa. O programa ainda mede quanto tempo você conseguiu manter a tela pressionada, para que supere suas próprias marcas. E inclui um ranking dos usuários mais pacientes. Look After Your Stone Você pode ser um desastre cuidando de plantas e deixar seus peixes sempre morrerem, mas seguramente será capaz de cuidar desta pedra. É exatamente isso que propõe este aplicativo de nome tão literal. “Com este app, poderá expressar todo seu amor pela natureza sem riscos”, diz a empresa que o criou, a Random Apps. Se você acha que cuidar de um bicho de estimação dá trabalho, que tal uma pedra? De acordo com a companhia, o programa gratuito também dá lições de vida: “Este jogo te ensinará a importância de dar sem esperar nada em troca”. Depois de baixá-lo, você pode escolher o tipo de pedra, dar a ela um nome, pode vestí-la e enfeitá-la… tudo que faria com um bichinho de estimação se assim quisesse. “Garantimos que você terá momentos inesquecíveis com sua pedra”, afirmam os criadores. “Os bichos de estimação vão e vêm, mas as pedras são para sempre.”

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Entenda o escândalo bancário envolvendo o HSBC

Os dois principais chefes do banco britânico HSBC pediram desculpas publicamente nesta semana por práticas “inaceitáveis” cometidas por sua filial na Suíça. Escândalo envolvendo filial do HSBC na Suíça começou como vazamento de dados de ex-funcionário Eles disseram que as desculpas se referiam à falta de controle da instituição sobre operações da filial em anos anteriores. As declarações foram dadas pelo chefe executivo Stuart Gulliver e o presidente do banco, Douglas Flint. Eles afirmaram que muitas melhorias de procedimentos foram colocadas em prática para aumentar o controle sobre as atividades do banco. O HSBC é o atual foco de um escândalo bancário iniciado com o vazamento de dados de 106 mil clientes de 203 países que mantinham contas na Suíça. Autoridades de diversos países investigam supostas evidências de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro envolvendo correntistas. Parte dos indícios apontaria ainda para uma “ajuda” dada por funcionários do banco para que clientes ricos evitassem pagar milhares de dólares em impostos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Leia mais: Saiba como contas secretas permitem sonegação de bilhões na Suíça Vazamentos A onda de suspeitas sobre o HSBC surgiu em 2007, quando Hervé Falciani, ex-funcionário da área de tecnologia da informação da filial do banco na Suíça obteve os dados de 106 mil clientes de alto perfil em cujas contas tramitavam bilhões de euros. Entre eles estavam empresários, políticos, estrelas do showbizz e esportistas, mas também traficantes de drogas e armas e suspeitos de ligações com atividades terroristas. Cronologia do caso 2007 Um ex-funcionário da filial do HSBC na Suíça, Hervé Falciani, vaza dados de ao menos 106 mil clientes 203 países e foge para a França para não ser processado pela legislação local. Ele entrega os dados a autoridades francesas e passa e entra em um programa de proteção. 2010 A França cria um documento chamado “Lista Lagarde”, que resulta em prisões na Grécia, Espanha, Estados Unidos, Bélgica e Argentina. O governo britânico recebe a lista e indentifica mais de mil sonegadores. Cerca de 135 milhões de libras são recuperadas silenciosamente. 2012 HSBC paga multa de quase US$ 2 bilhões os Estados Unidos para encerrar um processo de lavagem de dinheiro e evitar um processo no país 2015 Escândalo culmina quando policiais da Suíça apreendem documentos e possíveis evidências de suposta lavagem de dinheiro na filial do HSBC na Suíça e executivos são ouvidos parlamentares britânicos Os dados se referiam a movimentações financeiras ocorridas entre os anos de 2005 e 2007. Uma parte desses clientes se aproveitava do sigilo bancário do país para manter contas não declaradas – com o provável objetivo de evitar pagamento de impostos ao até mesmo lavar dinheiro. Falciani fugiu da Suíça com o material, a fim de evitar ser processado pelas leis locais e acabou entregando os dados para autoridades francesas em meados de 2007. Investigações Com base nos dados obtidos com Falciani, a França abriu uma investigação sobre cidadãos franceses que estariam mantendo contas secretas na Suíça. Mas os dados dos documentos deram origem também à chamada “Lista Lagarde”, que resultou em prisões e tentativa de recuperação de recursos financeiros na Grécia, na Espanha, nos Estados Unidos, na Bélgica e na Argentina. O governo britânico recebeu a lista e identificou mais de mil sonegadores. Cerca de 135 milhões de libras foram recuperadas silenciosamente e uma pessoa foi detida. O jornal francês Le Monde também deve acesso aos dados e repassou os documentos para um consórcio internacional de jornalistas chamado ICIJ. As investigações culminaram com as próprias autoridades suíças investigando a filial do banco. Neste ano, policiais foram às instalações da empresa no país para recolher evidências sobre eventuais crimes cometidos. Brasil Os documentos vazados por Falciani também incluem dados sobre 5,5 mil contas secretas de brasileiros, entre pessoas físicas e jurídicas, com um saldo total de US$ 7 bilhões (cerca de R$ 19,5 bilhões). O Brasil, de acordo com o consórcio de jornalistas ICIJ, está em nono lugar na lista de 203 países com a maior quantia em dólares nos documentos vazados da filial suíça. Leia mais: Informante do caso HSBC diz que ainda há ‘um milhão’ de dados por vir Como as contas eram usadas Executivos de banco pediram desculpas por falta de controle sobre filial da Suíça Manter contas em outros países não é ilegal, mas muitas pessoas as usam para esconder dinheiro das autoridades fiscais de seus países. E, apesar de existirem formas legais para se pagar menos impostos, é ilegal esconder dinheiro para sonegar impostos. Segundo as acusações, o banco não somente teria feito vista grossa para a evasão de impostos como também teria ajudado ativamente alguns clientes a violarem a lei. Quando foram introduzidas novas leis na Europa em 2005 obrigando bancos suíços a recolher impostos de contas não declaradas e repassá-los às respectivas autoridades fiscais, o banco teria escrito aos clientes oferecendo formas de contornar os tributos. Em um caso mostrado no programa Panorama, da BBC, o HSBC deu a uma família abastada um cartão de crédito internacional para fazer saques de dinheiro não declarados em caixas automáticos no exterior. O HSBC nega que os donos das contas listadas estavam evadindo impostos, mas autoridades francesas concluíram, em 2013, que 99,8% de seus cidadãos na lista vazada provavelmente praticavam evasão fiscal. Delator Os motivos que levaram Falciani a vazar os dados bancários ainda geram polêmica. Cinco anos depois de começar a divulgar as informações, ele disse em entrevista à BBC que se sente “vingado” e “aliviado” pelo fato de o escândalo ter vindo à tona e estar sendo investigado em diversas partes do mundo. Ele disse também que a história ainda está longe de chegar ao fim, porque uma grande quantidade de dados brutos obtidos por ele ainda não teria sido analisada. Por outro lado, seus críticos questionam as intenções do informante. Muitos o acusam de ter tentado vender as informações – acusação que ele nega. Fonte:BBC

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