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Lope de Vega – Versos na tarde- 24/03/2014

Definição do amor Lope de Vega ¹ Desmaiar-se, atrever-se, estar furioso, áspero, terno, liberal, esquivo, alentado, mortal, defunto, vivo, leal, traidor, covarde e valoroso; não ver, fora do bem, centro e repouso, mostrar-se alegre, triste, humilde, altivo, enfadado, valente, fugitivo, satisfeito, ofendido, receoso; furtar o rosto ao claro desengano, beber veneno qual licor suave, esquecer o proveito, amar o dano; acreditar que o céu no inferno cabe, doar sua vida e alma a um desengano, isto é amor; quem o provou bem sabe. ¹ Félix Lope de Vega Carpio ou Lope Félix de Vega Carpio * Espanha – 25 de Novembro de 1562 d.C + Espanha – 27 de Agosto de 1635 d.C Dramaturgo, autor de peças teatrais e poeta espanhol. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Ônibus paga ICMS, avião não

Hugo de Brito Machado critica casuísmo tributário O tributarista Hugo de Brito Machado é um inconformado com a balbúrdia tributária do Brasil. Jurista respeitado em todo o País, ele confessa: “Estudo há 40 anos e não conheço a legislação tributária nacional”. [ad#Retangulo – Anuncios – Direita]Ele reclama das deformações das normas. Hugo de Brito chama a atenção para a mania recorrente de preencher alegadas lacunas. Para cada lacuna, provoca, pensam ser necessária uma regra jurídica. Mas aí, para cada nova regra criam-se mais quatro que não seriam necessárias antes. Daqui a pouco são mais 15 novas regras. Finalmente, diz ele, “caímos no casuísmo”. O caso do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é exemplar, como reclama Hugo de Brito. “Cada estado tem lei própria e as interpreta de modo arbitrário”. Ele cita um caso ocorrido no Ceará. Um auditor da Secretaria da Fazenda (Sefaz) barrou a entrada de um ônibus novo numa divisa do Estado. Alegou que deveria ser recolhido imposto cheio para chassi e carroceria, como se dois bens fossem. Ele faz uma exortação. “É preciso despertar a consciência fiscal. Quem compra um bilhete de passagem tem de saber quanto está pagando de imposto”. Hugo Brito cita o tributarista baiano Aliomar Baleeiro (1905-1978), ex-ministro do STF e uma das maiores autoridades em direito tributário do País. Dizia ele: “Até os mendigos pagam impostos. Quando compram comida pagam”. Hugo dispara: “Temos embrião de Direito tributário, porque o Poder Público não obedece”. Ônibus paga ICMS, avião não Pouca gente sabe, mas enquanto as passagens de ônibus têm embutido o estadual ICMS, os bilhetes aéreos não. Isto é motivo de uma briga longa das empresas de ônibus. Elas reivindicam isonomia tributária com as companhias aéreas. A propósito, no setor de transporte rodoviário de passageiros, Hugo de Brito defende uma tese. Não é nova, já foi assim, mas, para ele, é o melhor formato. Seria a criação de um imposto único federal para o setor. Ele não vê risco de rejeição por parte dos estados, pois aposta num acerto de contas entre os diversos entes. “É incoerente cobrar ICMS do transporte de passageiros, uma atividade totalmente diferente do comércio”.

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Arte – Pintura – Christian Faur

A arte criativa de Christian Fur Clique na imagem para ampliar Muitas crianças começam a pintar com lápis de cera, também conhecidos como crayons. Também as memórias mais antigas de Christian Faur estão associadas a este material e talvez por isso continue a utilizá-lo para produzir arte. Mas não o faz da forma convencional, riscando sobre o papel. Clique na imagem para ampliar Em vez disso agrupa centenas ou mesmo milhares de lápis de cores diferentes na vertical dentro de molduras de madeira. As pontas dos lápis transformam-se assim em pixels que, a uma certa distância, formam imagens. Clique na imagem para ampliar Ao longe as imagens possuem um realismo fotográfico, de tal modo são detalhadas e sutis as variações de tons. Representam sobretudo retratos de pessoas e de crianças, que o artista justifica como sendo um eco da sua juventude. Clique na imagem para ampliar A tridimensionalidade dos lápis faz com que as imagens não sejam estáticas e vão modificando a sua aparência à medida que o nosso olhar se move até desaparecerem completamente quando nos aproximamos muito perto. Clique na imagem para ampliar Só então percebemos que são na realidade lápis. O ato de desenhar com lápis ganha assim originalidade e, literalmente, profundidade. Clique na imagem para ampliar [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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