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Versos na tarde – Fernando Pessoa – 09/05/2013

Ah, perante esta única realidade Fernando Pessoa¹ Ah, perante esta única realidade, que é o mistério, Perante esta única realidade terrível – a de haver uma realidade. Perante este horrível ser que é haver ser. Perante este abismo de existir um abismo, Este abismo de a existência de tudo ser um abismo, Ser um abismo por simplesmente ser, Por poder ser, Por haver ser! – Perante isto tudo como tudo o que os homens fazem, Tudo o que os homens dizem, Tudo quanto constroem, desfazem ou se constrói ou desfaz através deles, Se empequena! Não, não se empequena… se transforma em outra coisa – Numa só coisa tremenda e negra e impossível. Uma coisa que está para além dos deuses, de Deus, do Destino – Aquilo que faz que haja deuses e Deus e Destino, Aquilo que faz que haja ser para que possa haver seres, Aquilo que subsiste através de todas as formas, De todas as vidas, abstratas ou concretas, Eternas ou contingentes, Verdadeiras ou falsas! Aquilo que, quando se abrangeu tudo, ainda ficou fora, Porque quando se abrangeu tudo não se abrangeu explicar por que é um tudo, Por que há qualquer coisa, por que há qualquer coisa, por que há qualquer coisa! ¹Fernando Antonio Nogueira Pessoa * Lisboa,Portugal – 13,Junho 1888 d.C + Lisboa, Portugal – 30,Novembro 1935 d.C. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Internet e audiência da TV

Internet provoca queda de audiência na TV. Não é a toa que até o “Cançastico” anuncia no encerramento do programa, que mais atrações, como “chats” prosseguem na Internet. A mesma estratégia os noticiosos globais utilizam, guiando o espectador para o portal G1. Com a tecnologia 3G/4G e as redes WiMax, a internet também vem em socorro dos que estão presos nos monumentais engarrafamentos. Cada vez mais as televisões deslocam o foco para seu portais na Web e/ou procuram redirecionar os espectadores para a Internet. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Você dialoga nas redes sociais?

Curtir e compartilhar não são interação, são atividades mecânicas, superficiais e estão longe do grande valor desses canais: a troca de informações e conhecimentos. Ah! E há vida fora do mundo virtual! Neste momento eu poderia estar curtindo diversas fotos ou compartilhando vários links e me sentindo superativo e presente nas redes sociais. Mas esta agitação toda pode ser apenas muito barulho por nada. A interação de curtir e compartilhar já virou algo ralo e superficial, que atende mais a interesses comerciais e estatísticos do que outra coisa. Se for mesmo o caso, pense em iniciar um diálogo, conversar, trocar ideias e emoções. Vá a fundo, chame a pessoa para conversar ou pesquise o assunto, descubra a fonte, descubra origem e autor(es). Discuta com aqueles que se interessarem também. Não é assim na vida real, quando temos um encontro marcante quando um assunto, livro, filme ou evento nos empolga? É como se parássemos o tempo e mergulhássemos de cabeça e coração num novo universo. Neste caso nem percebemos o tempo passar. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Aí reside o melhor da vida, a intensidade de um acontecimento, o efeito de uma palavra, de um conselho, uma confissão, uma dúvida. Com uma pessoa ou mais, com amigos e familiares. O que vale é a interação real. E isso é diálogo entre duas partes, algo que numa era digital de tanta comunicação, as pessoas parecem esquecer-se de praticar mais. Parece uma contradição, mas quanto mais perto podermos estar de qualquer pessoa por vídeo, web ou celular, às vezes fica mais gritante a dificuldade de ouvir, entender e respeitar a opinião do outro. Ao contrário do que vemos muito por aí, grandes filósofos e pensadores de todas as épocas, não estariam discursando egocentricamente em vídeos, textos, sites ou programas de tevê que mais parecem comunicação de uma única via. Eles estariam, sim, nas praças, nas salas de aula, conversando, provocando debates, ouvindo opiniões e respostas de suas perguntas. Pois em milhares de anos, foi assim que progredimos em ciência e conhecimento, na busca do novo, na pesquisa, na tentativa e erro. A vida real acontece na rua e não nos playgrounds da vida, muito menos nas telas vivas e otimistas das redes e mídias sociais. Não basta curtir e compartilhar. A vida digital precisa ganhar mais corpo, sangue e alma, para ser mesmo renovadora e transformadora. Roberto Tostes/Webinsider

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Barend Cornelis – Arte – Pintura

A Cart in a country road ina summertime – óleo sobre tela – 1843 Barend Cornelis Koekkoek¹ Sem sombra de dúvida, foi o pintor mais importante de paisagens do movimento romântico holandês. ¹Barend Cornelis Koekkoek * Middelburg, Holanda – 1803 d.C + Kleve, Holanda – 1862 d.C >> Biografia de Barend Cornelis [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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