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Petra Maré – versos na tarde 22/04/2013

Fogo de artifício verde Petra Maré ¹ Podes esperar no cais, que para ti imaginaste. Eu não voltarei. Fugi da tua rua, da tua cidade, da falta de lar, de ti. A obssessão é só tua. Eu já não sonho, com fogo de artifício verde. E a água há muito tempo que deixou de me queimar. O meu rosto tem olhos, boca, nariz e maçãs salientes. Está airoso, e resplandece na sabedoria da idade. A alfazema e a madressilva vivem no jardim com as abelhas, E quem recolhe o mel selvagem são as aves alegres que nele vadiam. Não gosto de bonecas, são brinquedos de mulheres desequilibradas. Rostos mortos. Em comum contigo, apenas, aceitar o imponderável, por lucidez, não por destino! Não esperes por mim, eu, os meus livros, e o cheiro deles, não voltaremos. Não esperes por mim, se o fizeres vais morrer no cais… P.S. Prefiro o linho e o algodão, à névoa cambraia, na minha idade não há transparências… ¹ Não foi possível obter informações da autora, exceto que é de nacionalidade Portuguesa. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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A importância das armas nucleares

“A simples observação da geopolítica nos últimos 25 anos do século XX e no início do século XXI mostrou que os países que não possuem armamento nuclear não são capazes de resistir sequer a chantagens, sem contar as invasões estrangeiras, esmagadoramente superiores em meios convencionais, mas a posse de armas nucleares se torna quase a única garantia da preservação da soberania e integridade territorial. Por Gelio Fregapani 1 Entretanto, um sistema de defesa antimíssil, em certa medida desvaloriza o existente potencial nuclear de dissuasão. Ele pode dar a expectativa de que, no caso de um ataque preventivo, o país iniciador pode seguramente proteger o seu território contra uma retaliação. Pode também, dentro de certos limites, proteger o país agredido de um ataque inicial, tirando em parte a credibilidade da chantagem nuclear. Esses dados indicam a extrema necessidade do desenvolvimento autóctone de eficientes meios de defesa antiaérea e antimísseis como forma de minimizar a sempre possibilidade de chantagem nuclear, como teria sofrido a Argentina na Guerra das Malvinas. É algo que necessitamos fazer, principalmente enquanto não tivermos capacidade de retaliar nuclearmente. No nosso caso, partimos do pressuposto que o nosso País é grande demais para ser inteiramente ocupado, e que avultam a curto/médio prazo apenas duas ameaças: a tomada do pré-sal e a independência das áreas indígenas, ambas provocadas e operacionalizadas pelos EUA/ OTAN. Consideramos o pré-sal de difícil defesa, mas nossa preocupação diminui na medida em que o gás do xisto possa libertar os EUA da necessidade de buscar petróleo fora de ser território. De qualquer forma, a certeza que explodiríamos as plataformas antes de entregá-las e alguma capacidade de retaliação com submarinos desestimulariam as ambições. Já para enfrentar as tropas superiores que garantiriam a independência das “nações indígenas”, além de localizar e equipar nossas magníficas tropas de selva no local, teremos que organizar os garimpeiros para guerrilhas e conquistar a lealdade dos índios que ainda conseguirmos cooptar. Com essas simples medidas e outras complementares podemos até garantir a paz, que é o desejo de todos nós. ¹ Gelio Fregapani, coronel da reserva do Exército Brasileiro, é um dos maiores conhecedores da Amazônia onde já esteve em praticamente todos os locais habitados e muitos dos desabitados, tendo varado largas extensões pela selva. Foi Secretário de Segurança em Roraima. Foi Assessor de Assuntos Estratégicos da Universidade Pan-Amazônica.  No Exercito, onde serviu por quatro décadas foi quase sempre ligados a Amazônia, foi um dos fundadores do Centro de Instrução de Guerra na Selva e um dos seus mais destacados comandantes.

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