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Micheliny Verunschk – Versos na tarde – 18/03/2013

Darkness Micheliny Verunschk ¹ A solidão, essa tempestade, esse gozo às avessas, esse jeito de eternidade que as coisas adquirem mesmo sendo apenas vidro. Essas cartas ardendo no estômago das gavetas, essas plumas que surgem quando se apagam as últimas luzes do dia. Tudo faz a noite mais longa, visão de uma sombra sobre um berço. Não há resposta e o labirinto é o falso, os lábios são falsos, somente abismo, absinto verdadeiro. O sono, grande placa de cerâmica, e o tempo, demônio a ranger sobre o infinito. ¹ Micheliny Verunschk * Recife, PE. – 1972 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Fórmula UM, Felipe Massa e a Ferrari

Nada de conspiração da Ferrari. Massa sabe que caso queira continuar usando o macacão vermelho, será sempre o segundo piloto. Quem acompanha o ‘negócio’ da F1 sabe disso. Exceto, parece, o locutor falastrão, que deve achar que a Ferrari conspirou para a eleição do Papa, e, até quem sabe, pra derrota do Brasil na copa de 1950 no Maracanã. Ou como respondeu o assessor de Bill Clinton ante o espanto do então Presidente dos USA a respeito de fatos da geopolítica: “É a economia, estúpido”.

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Claudio Hummes: A igreja ‘não funciona mais’

Apontado como o cardeal brasileiro mais próximo do novo papa, dom Claudio Hummes, 78, diz que a igreja “não funciona” do jeito que está e pede mudanças em toda sua estrutura. Na sua apresentação ao mundo, Francisco convidou dom Cláudio, arcebispo emérito de São Paulo, a ficar do seu lado no balcão da basílica de São Pedro. Emocionado com o convite e com a homenagem ao fundador de sua ordem, o franciscano d. Cláudio disse à Folha que a escolha do nome é por si só uma encíclica. O ex-bispo de Santo André disse ainda que as acusações de que o novo papa colaborou com a ditadura militar argentina são “grande equívoco, senão uma falsificação”. FABIANO MAISONNAVE/Folha de S.Paulo * Folha – O sr. foi convidado pelo papa Francisco a estar ao seu lado na primeira aparição. Como é a relação entre vocês? D.Claudio Hummes – Nós nos conhecemos de tantas oportunidades, porque fui arcebispo de São Paulo, e ele, arcebispo de Buenos Aires. Mas sobretudo foi em Aparecida (SP) onde estivemos mais tempo trabalhando juntos, na 5ª Conferência Latino-americana, em 2007. Existia ali a comissão da redação, a mais importante porque ali que se formulava o documento para depois ser votado. Ele era o presidente, e eu, um dos membros. Admirei muito a sua sabedoria, serenidade, santidade divina, espiritualidade. Muito lúcido e muito pastoral, grande zelo missionário, de querer que a igreja seja mais evangelizadora, mais aberta.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Como foi o convite para o balcão? Quando se começou a organizar a procissão da Capela Sistina para o balcão na praça, ele chamou o cardeal Vallini, que faz as vezes do bispo de Roma, o vigário da cidade, e me chamou também. Disse: “D.Cláudio, vem você também, fica comigo neste momento”. Disse até: “Busca o teu barrete [chapéu eclesiástico]”, bem informalmente. Fui lá buscar o meu barrete e estava todo feliz…. Porque não é o costume, quem vai junto são os cerimonários, nunca tem cardeais com o papa, eles estão nos outros balcões. E o fato de que ele nos convidou acabou rompendo um monte de rituais. Mas foi realmente, para mim, muito gratificante. E também pelo fato de ele ter recém-escolhido o nome de Francisco. Eu sou franciscano, então isso me envolvia muito pessoalmente. Como o sr. interpreta esse gesto? Como um gesto pessoal dele, muito espontâneo, muito simples. Não sei quais os significados que ele queria dar. Eu digo que fiquei muito feliz, estava ali com o primeiro papa chamado Francisco. O papa recusou a limusine, foi pagar a conta do hotel…. São gestos simples, mas que mostram quem ele é e como ele vê as coisas. A minha maravilha foi que esses gestos foram compreendidos pelo povo simples e pela mídia. A mídia também interpretou esplendidamente, entendeu as mensagens que o papa queria dizer. Qual é o significado de ter um papa de fora da Europa depois de mais mil anos e além disso latino-americano? Os outros papas que não foram exatamente europeus vinham da região do Mediterrâneo. Nesse sentido, era a Europa da época, era uma grande realidade geopolítica. Mas o fato de que hoje venha um papa de fora da Europa tem um significado muito grande porque mostra o que a igreja sempre tem dito: a igreja é universal, para a humanidade. Não é para a Europa. Ter um papa é o sinal maior. É o gesto de dizer: o papa pode vir de qualquer parte do mundo. Também acho importante que tenha vindo da periferia ainda pobre, emergente. Isso é uma confirmação para todos os católicos de lá: “Nós temos um papa que vem daqui”. E não só para os católicos, até os países se sentem muito mais em pé de igualdade com os outros. São Francisco também é lembrado pela missão de reformar a igreja como um todo. A escolha do nome também tem essa abrangência? Certamente, para o papa, o nome é todo esse programa. Hoje, a igreja precisa, de fato, de uma reforma em todas as suas estruturas. Organizar a vida da igreja, a Cúria Romana, que tanto se falou e que precisa urgente e estruturalmente ser reformada, isso é pacífico entre nós. Porém uma coisa é entender que precisa ser feito e outra coisa é fazê-lo. Será uma obra gigantesca. Não porque seja uma estrutura gigantesca, mas por um mundo de dificuldades que há dentro de uma estrutura como essa, que foi crescendo nos últimos séculos. Alguém disse já que a escolha do nome Francisco já é uma encíclica [mensagens do papa à igreja], não precisa nem escrever. Isso é muito bonito, é muito promissor. Em que sentido a reforma é necessária? Não é só da Cúria, são muitas outras coisas: o nosso jeito de fazer missa, de fazer evangelização, essa nova evangelização precisa de novos métodos. O papa falou no encontro com os cardeais sobre novos métodos, nós precisamos encontrar novos métodos. Mas se falou sobretudo da Cúria Romana, que precisa ser reformada estruturalmente. É muito grande, mas tudo isso precisa de um estudo, a gente não tem muitas coordenadas. Muitos dizem que é grande demais, que foi feito um puxadinho aqui, um puxadinho lá, mais uma sala aqui, mais uma comissão lá, mas essa aqui não tem suficiente prestígio…. Essas coisas todas que acontecem numa estrutura dessas. A igreja não funciona mais. Toda essa questão que aconteceu ultimamente mostra como ela não funciona. E depois, uma vez feito esse novo desenho, você tem de procurar as pessoas adaptadas para ocuparem esses cargos, esses serviços. Reza a lenda de que o papa Francisco não gosta de vir a Roma, que sua formação foi longe daqui. Isso contribuiu para a sua escolha? Não sei se contribui para a sua escolha, mas contribui agora, que ele é papa, a ser mais independente, a ser uma visão mais objetiva. É muito diferente ver um jogo da arquibancada e ver um jogo jogando futebol. Ele não jogou futebol. Vai ajudar, certamente. Mas ele também vai ouvir pessoas que jogaram, porque

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Brasil: a ópera bufa do faz de conta, “e la nave va”

Sai Joaquim entra o Francisco, sai mensalão entra royalties – aliás, pós-eleição, cadê o mensalão na mídia mesmo? – sai Renan entre o filho, aí vem a copa, algum crime bárbaro indigna a imprensa e produz debates horrorizados na audiência com QI “faustesco” por uma ou duas semanas… “e la nave va”. Aí começa tudo novamente. E? Nada! Putz!

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Estado, ineficiência, reforma tributária, Prouni e saúde pública

A elite – Av. Paulista – é que mantém o Estado sobre controle. Quanto mais ineficiente mais eles mantêm o controle. Se a FIESP não quisesse não existiriam Sarneys, Renans e outras pragas. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Colocaram o Lula, criação do Golbery, por que precisavam de um servil com perfil de esquerda – há, há há, esquerda? Há há, há, para implementar medidas econômicas que outro servil com perfil liberal não conseguiria implementar. Sem saúde pública – saúde,há,há, há, como seria possível superfaturar medicamentos e criar sinecuras? Outro exemplo; o caso da reforma tributária. Quanto mais impostos mais difícil a fiscalização, e, por conseqüência, que maravilha sonegar. Que grande grupo que reduzir o número de 75 impostos para 8? O mais é blá, blá blá de editoriais de jornalões e revistinhas para dar a impressão que existe polaridade entre a canalha. Ps. Quanto à educação, quando destamparem a fossa do Prouni vocês irão achar o mensalão coisa de ladrão de galinhas.

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Galaxy S4, da Samsung, vai custar a partir de R$ 2.399

O novo Galaxy S4 da Sansung Por Mariana Congo/Estadão O Galaxy S4 vai chegar às lojas brasileiras a partir de 26 de abril, informou a Samsung nesta sexta-feira, 15. O aparelho virá para o País na versão com 2GB de memória RAM e 16 GB de memória do aparelho, que pode se estendida até 64GB. Os preços são diferentes para cada tipo de conexão com a rede de dados: 3G – R$ 2.399,00 4G – R$ 2.499,00 O novo smartphone carro-chefe da empresa foi lançado em um evento ontem em Nova York. O Galaxy S4 será vendido em 155 países e a empresa fechou parcerias com 327 operadoras de celular. Funções Uma das funções inovadoras do Galaxy S4 detecta o movimento da face e do pulso do usuário para mover a tela sem a necessidade do toque. Com isso, é possível mover o visor durante a leitura de textos ou navegação apenas com o movimento do rosto. Já os vídeos são pausados quando o aparelho percebe que o usuário não está mais olhando para a tela. Também é possível acessar funções do visor com o movimento das mãos, mas sem encostar na tela – como mudar uma faixa de música ou atender a uma ligação, por exemplo. Veja mais detalhes do Galaxy S4.

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