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Elizabeth Browning – Versos na tarde – 12/02/2013

Soneto XXVIII Elizabeth Browning ¹ As minhas cartas! Todas elas frio, Mudo e morto papel! No entanto agora Lendo-as, entre as mãos trêmulas o fio da vida eis que retomo hora por hora. Nesta queria ver-me — era no estio — Como amiga a seu lado… Nesta implora Vir e as mãos me tomar… Tão simples! Li-o E chorei. Nesta diz quanto me adora. Nesta confiou: sou teu, e empalidece A tinta no papel, tanto o apertara Ao meu peito que todo inda estremece! Mas uma… Ó meu amor, o que me disse Não digo. Que bem mal me aproveitara, Se o o que então me disseste eu repetisse… Tradução: Manuel Bandeira ¹ Elizabeth Barrett Browning * Durham, Inglaterra – 6 de Março de 1806 d.C + Florença, Itália – 29 de Junho de 1861 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Modernidade – Diálogos incríveis.

M – Onde você vai? H – Vou sair um pouco. M – Vai de carro? H – Sim. M – Tem gasolina? H – Sim… Coloquei. M – Vai demorar? H – Não… Coisa de uma hora. M – Vai a algum lugar específico? H – Não… só rodar por aí. M – Não prefere ir a pé? H – Não… Vou de carro. M – Traz um sorvete pra mim! H – Trago… Que sabor? M – Manga. H – Ok… Na volta eu passo e compro. M – Na volta? H – Sim… senão derrete. M – Passa lá, compra e deixa aqui. H – Não… Melhor não! Na volta… é rápido! M – Ahhhhh! H – Quando eu voltar eu tomo com você! M – Mas você não gosta de manga! H – Eu compro outro… De outro sabor. M – Aí fica caro… Traz de cupuaçu! H – Eu não gosto também. M – Traz de chocolate… nós dois gostamos. H – Ok! Beijo… Volto logo… M – Ei! H – O que? M – Chocolate não… Flocos… H – Não gosto de flocos! M – Então traz de manga prá mim e o que quiser prá você. H – Foi o que sugeri desde o começo! M – Você está sendo irônico? H – Não… tô não! Vou indo. M – Vem aqui me dar um beijo de despedida! H – Querida! Eu volto logo… Depois. M – Depois não… Quero agora! H – Tá bom! (Beijo.) M – Vai com o seu ou com o meu carro? H – Com o meu. M – Vai com o meu… Tem cd player… O seu não! H – Não vou ouvir música… Vou espairecer… M – Tá precisando? H – Não sei… Vou ver quando sair! M – Demora não! H – É rápido… (Abre a porta de casa.) M – Ei ! H – Que foi agora? P***a! M – Nossa !!! Que grosso! Vai embora! H – Calma… Estou tentando sair e não consigo! M – Porque quer ir sozinho? Vai encontrar alguém? H – O que quer dizer? M – Nada. Nada não! H – Vem cá… Acha que estou te traindo? M – Não… Claro que não… Mas sabe como é? H – Como é o quê? M – Homens! H – Generalizando ou falando de mim? M – Generalizando. H – Então não é meu caso… Sabe que eu não faria isso! M – Tá bom… então vai. H – Vou. M – Ei! H – Que foi, cacete? M – Leva o celular, estúpido! H – Prá quê ? Prá você ficar me ligando? M – Não… Caso aconteça algo, estará com celular. H – Não… Pode deixar… M – Olha… Desculpa pela desconfiança… Estou com saudade… só isso! H – Ok meu amor… Desculpe-me se fui grosso. Tá.. Eu te amo! M – Eu também! Posso futricar no seu celular? H – Prá quê? M – Sei lá! Joguinho! H – Você quer meu celular prá jogar? M – É!!!!!!!! H – Tem certeza? M – Sim. H – Liga o computador… lá tem um monte de joguinhos! M – Não sei mexer naquela lata velha! H – Lata velha? Comprei pra gente mês passado! M – Tá.. Ok… então leva o celular senão eu vou futricar… H – Pode mexer então… não tem nada lá mesmo… M – É? H – É. M – Então onde está? H – O quê? M – O que deveria estar no celular mas não está… H – Como?! M – Nada! Esquece! H – Tá nervosa? M – Não… tô não… H – Então vou! M – Ei! H – Que ééééééé? M – Não quero mais sorvete não! H – Ah é? M – É! H – Então eu também não vou sair mais não! M – Ah é? H – É. M – Oba! Vai ficar comigo? H – Não vou não… cansei… vou dormir! M – Prefere dormir do que ficar comigo? H – Não… vou dormir, só isso! M – Está nervoso? H – Claro, p***a!!! M – Por que você não vai dar uma volta para espairecer? [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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