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Vinícius de Moraes – Versos na tarde – 18/01/2013

Soneto do Amor Total Vinícius de Moraes ¹ Amo-te tanto meu amor… não cante O humano coração com mais verdade… Amo-te como amigo e como amante Numa sempre diversa realidade. Amo-te enfim, de um calmo amor prestante E te amo além, presente na saudade. Amo-te, enfim, com grande liberdade Dentro da eternidade e a cada instante. Amo-te como um bicho, simplesmente De um amor sem mistério e sem virtude Com um desejo maciço e permanente. E de te amar assim, muito e amiúde É que um dia em teu corpo de repente Hei de morrer de amar mais do que pude. ¹ Marcus Vinicius de Mello Moraes * Rio de Janeiro, RJ. – 19 de Outubro de 1913 d.C + Rio de Janeiro, RJ. – 09 de Julho de 1980 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Tecnologia: guerra PCs X Tablets

Gigantes dos PCs imitam tablets na tentativa de combatê-los. Muitos dos laptops que serão lançados nos próximos meses serão híbridos. ThinkPad Twist, laptop com uma tela flexionável da Lenovo – Divulgação Os fabricantes de computadores pessoais, tentando combater a mania dos tablets que está reduzindo suas vendas, estão agora envolvidos naquele que pode ser seu último esforço para reconquistar os consumidores, e para isso estão tentando imitar os aparelhos rivais. Muitos dos laptops que serão lançados no mundo nos próximos meses serão híbridos ou “conversíveis” — máquinas que alternam com facilidade as funções de tablet portátil e laptop pleno com teclado, dizem os analistas. A onda dos híbridos chega no momento em que a Intel e a Microsoft, por muito tempo as duas líderes do setor de computadores, se preparam para anunciar resultados, nesta semana e na seguinte. Wall Street está prevendo pouco ou zero crescimento na receita das duas empresas, o que expõe os problemas de um setor que enfrenta dificuldades para inovar.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Em 2013, há quem esteja esperando que isso mude. Com o lançamento Windows 8, sistema operacional da Microsoft que foi repaginado e agora opera também com telas de toque, em outubro, e de chips de menor consumo de energia pela Intel, os fabricantes de computadores estão tentando promover o crescimento ao concentrar sua atenção em laptops finos com telas de toque que podem ser convertidos em tablets, ou vice-versa. A Microsoft, se expandindo para além de seu negócio tradicional de venda de software, deve lançar este mês o tablet Surface Pro, compatível com o software para computadores que ela desenvolveu ao longo de décadas. Esse é um importante argumento de vendas para clientes empresariais como a produtora alemã de software de gestão SAP, que planeja comprar o Surface Pro para os funcionários que assim desejem, disse Oliver Bussmann, vice-presidente de informação da companhia: — O modelo híbrido é muito atraente para diversos usuários”, disse Bussmann à Reuters na semana passada. “O iPad não vai substituir o laptop. É difícil criar conteúdo com ele. Esse é o nicho que a Microsoft quer ocupar. O Surface tem a capacidade de preencher essa lacuna. O iPad da Apple começou a roubar demanda dos laptops em 2010, um ataque acelerado pelo lançamento do Kindle Fire e outros aparelhos equipados com o sistema operacional Google Android, como o Note, da Samsung. Com as vendas de computadores caindo no ano passado pela primeira vez desde 2001, este ano pode ver um renascimento do design e da inovação, por parte de fabricantes que antes se concentravam em reduzir custos, em lugar de em adicionar novos recursos que atraiam os consumidores. — As pessoas costumavam chegar à festa e se dar bem só porque o mercado não parava de crescer — disse Lisa Su, vice-presidente sênior da Advanced Micro Devices, concorrente da Intel. — Agora é mais difícil. Não basta ir à festa. É preciso inovar e oferecer algo especial. Na feira Consumer Electronics Show (CES), uma semana atrás em Las Vegas, os aparelhos exibidos pela Intel e outras empresas eram prova dos planos do setor de computadores de apostar nos laptops conversíveis. Gerry Smith, presidente da Lenovo na América do Norte, disse que na temporada de festas sua companhia esgotou os estoques do Yoga, laptop com tela que pode ser inteiramente dobrada para trás do teclado, e do ThinkPad Twist, outro laptop leve com uma tela flexionável. A Intel mesma mostrou o protótipo de um laptop híbrido chamado “North Cape”, uma tela fina de tablet afixada magneticamente a um discreto teclado. E a Asus mostrou um avantajado computador com tela de 18 polegadas e Windows 8 que também pode funcionar como um tablet acionado pelo Android. Lenovo e Asus, que receberam críticas positivas aos seus lançamentos nos últimos meses, registraram crescimento de 14% e 17% em seus embarques de PC no ano passado, respectivamente, de acordo com a Gartner. — O número de sistemas únicos que nossos parceiros desenvolveram para o Windows quase dobrou desde o lançamento. Isso oferece uma indicação da inovação que vem acontecendo no mercado de computadores pessoais — disse Tami Reller, vice-presidente de finanças da divisão Windows da Microsoft. O Globo

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Educação e o boicote aos CIEPS do Brizola

Os CIEPS planejados por Darcy Ribeiro e construídos por Leonel Brizola foram o melhor, o mais importante e a maior ação política educacional já intentada na ‘Terra Brasilis’. Os dois homens públicos sabiam que a educação era a mais importante ferramenta para debelar os males crônicos que assolam a Taba dos Tupiniquins. Mas, e tem sempre um, o projeto foi boicotado e descontinuado por não ser do interesse dos que queriam, e, querem a manutenção desses males para o controle e manutenção do poder. Darcy e Brizola, com seus erros e acertos, mais aqueles que esses, são sinônimos de educação pública de qualidade. Mas os donos do país não queriam mudanças, e a sociedade assistiu indiferente a destruição do projeto. Quando de um debate entre candidatos a presidente da república, transmitido pela televisão, Fernando Henrique Cardoso, logo ele, perguntou ao Brizola: “você não acha os CIEPs uma obra muito cara?” Brizola respondeu de bate-pronto: “caro meu amigo é a ignorância.” José Mesquita – Editor PS. Os CIEPs, idealizados por Darcy Ribeiro -, foram inspirados na obra de Anísio Teixeira, fato que o fundador da Universidade de Brasília, Darcy Ribeiro, não cansou de reconhecer de público. José Mesquita – Editor Projeto dos CIEPs foi descartado porque não interessa educar o povo Roberto Nascimento/Tribuna da Imprensa Sempre que é citado aqui no Blog da Tribuna o visionário governador Leonel Brizola, sente-se tristeza pela atual falta de amor pela Educação Básica, demonstrada pelos dirigentes e políticos que nos governam hoje. O projeto dos CIEPs foi literalmente abandonado.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] O tripé Leonel Brizola, Oscar Niemeyer e Darcy Ribeiro protagonizou uma revolução em todos os sentidos, no conceito de Educação Sistêmica. O que é isso: em primeiro lugar, as instalações, o prédio arquitetônico, as salas de aula, a biblioteca, à área coberta para práticas esportivas. Em segundo, o horário integral para as crianças poderem completar todas as fases do ensino, com atendimento médico e odontológico. Era progressista demais para as cabeças conservadoras da elite dirigente do país. Elas pensaram: quando esses jovens estiverem formados, irão competir em igualdade com as nossas crianças preparadas para exercer o poder. Então, vamos detonar o projeto dos CIEPs. Foi exatamente o que aconteceu. A consequência da falta de visão dos nossos governantes se processa nestes 2013, quando iremos importar trabalhadores europeus altamente qualificados e que estão desempregados em seus países por conta da tsunami econômica desencadeada em 2008. Não teria sido bem melhor que brasileiros ocupassem esses postos vagos por falta de mão de obra? Agora vem o pior: Mesmo com o exemplo fático, real e cristalino, nada está sendo preparado para mudar a situação atual cujos reflexos se farão sentir talvez em 2020, 2030, sei lá. Ou não, bom dia Caetano. Segregando o povo O projeto dos CIEPS foi descartado porque não interessa educar o povo, preparando-o para a revolução tecnológica, mas sim deixá-lo hibernando em berço esplêndido, calmo, tranquilo, sem muitas exigências materiais e sociais e votando nos mesmos de quatro em quatro anos. Essa é a realidade atual. Em relação aos estádios de futebol, trata-se de desperdício de dinheiro público. Os clubes é que deveriam se ocupar das arenas, como exemplo o estádio do Morumbi construído pelo São Paulo Futebol Clube. Outra coisa, de que adianta espaços para 100 mil pessoas, se o máximo de uma partida não está passando de 50 mil torcedores? Ao invés de arenas, à moda romana, para proporcionar espetáculos midiáticos de futebol e também musicais, fariam bem os governantes se espalhassem escolas de ensino básico e técnicas de norte a sul do Brasil. Contudo, isso não se traduz em votos, logo por que fazer? Quanto à afirmação do presidente, governador de Minas e senador Itamar Franco, sobre a alma dele ficar do lado de fora da tribuna, demonstra a insatisfação do político mineiro com a inoperância da representação senatorial. Sabia ele, como sabem os outros, que o Senado, constituído pelos 81 membros pouco ou nada, pode fazer pelo povo.

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