Arquivo

Bruno Amaral – Versos na tarde

Resgata-se o poema Bruno Amaral ¹ resgata-se o poema ao irradiante verso. sofreia-se o impulso ao privado recanto. permeia-se de luz a noite como ruídos ignorados, na placidez da aldeia, o imo pranto. perscruta-se o universo ao recto feixe. trespassa-se o couraçado ao plano ignoto. premeia-se a luz da ideia, como vozes sobrepostas no turbilhão da urbe, de um eu remoto. ¹ Bruno Vieira do Amaral * Lisboa, Portugal Mantida a grafia do português de Portugal [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

Leia mais »

Tópicos do dia – 22/10/2011

08:14:00 Abaixo-assinado pela proibição da prática das vaquejadas -> www.peticaopublica.com.br 08:15:45 Nomes exdrúxulos Continua o desfile de nomes estranhos que povoam o universo dos escândalos do PT. Nesta encrenca no Ministério do Esporte, surgem uma Ralcilene, ex-funcionária da pasta, e um Waucilon, candidato a deputado pelo PCdoB. 08:34:42 Turismo para todos Pesquisa do Ibope para a Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagem) mostra que 74% dos brasileiros das classes C, D e E viajaram de avião nos últimos cinco anos, e 53% se hospedaram em hotéis de rede. 08:36:28 O Vereador e o eleitor mendigo Vereador diz na internet que tem ‘vida de príncipe. Já o eleitor… [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

Leia mais »

iPad 2 com iOS 5 tem falha de segurança

Capinha causa falha de segurança em iPad 2 com iOS 5, diz blog Com falha, pessoas sem a senha do iPad conseguem acessar aplicativos. Apple ainda não comentou o assunto. O iPad 2 com iOS 5 tem uma falha de segurança que permite que pessoas sem a senha do aparelho acessem o último aplicativo usado pelo usuário antes do aparelho ser bloqueado, segundo o blog 9to5Mac. A segunda versão do tablet da Apple foi lançada em março de 2011 e o iOS 5, novo sistema operacional dos aparelhos móveis da companhia, foi lançado em 12 de outubro. O problema ocorre com o uso da Smart Cover, a capinha do iPad 2. Segundo o 9to5Mac, se o usuário colocar o tablet na tela prévia ao desligamento (sem desligá-lo) e cobrí-lo com a Smart Cover, é possível acessar o tablet sem a senha –caso tenha sido optado pelo bloqueio do aparelho com uma combinação de quatro dígitos. Nessas condições, ao tirar a SmartCover do aparelho, é possível acessar o último aplicativo que o usuário deixou aberto, antes de colocar o iPad 2 na tela prévia do desligamento. A Apple ainda não comentou a falha. G1 [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

Leia mais »

Dilma Rousseff e a limpeza nos ministérios

Conduta uniforme Ideal mesmo seria que a presidente Dilma Rousseff aproveitasse o ensejo de mais um escândalo para dar um jeito no festival de condutas desviantes que assola a Esplanada dos Ministérios. Ao todo, até agora, aos dez meses incompletos de governo, foram seis: Antonio Palocci e o espetáculo do crescimento patrimonial; Alfredo Nascimento e as obras superfaturadas nos Transportes; Wagner Rossi e o direcionamento de licitações na Agricultura; Pedro Novais e o uso particular de dinheiro público; o Ministério do Turismo e a prisão de 35 servidores acusados de corrupção; Orlando Silva e os convênios fraudulentos no Esporte. Se somados à lista os episódios temporariamente arquivados de favorecimento partidário na distribuição de verbas públicas no Ministério do Trabalho e da denúncia contra o ministro das Cidades de pagamento de mesada a deputados em troca de apoio, a conclusão é a de que os partidos que compõem a coalizão do governo se equivalem no quesito produção de escândalos. São dois do PMDB, um do PC do B, um do PR, um do PP, um do PDT e um do PT. Como se vê, há uniformidade de conduta no primeiro escalão. Por enquanto, só ficou de fora o PSB, que ocupa a pasta da Integração Nacional. E que não se diga que o “dedo podre” pertence ao ex-presidente Lula porque, não obstante a coincidência de os atingidos terem sido todos, direta ou indiretamente, apadrinhados por ele, nesse caso não há hipótese de se transferir responsabilidade: além de ter aceitado nomear cada um deles, Dilma Rousseff era, no dizer do próprio Lula, a “alma” da gestão anterior que, no dizer da propaganda eleitoral, seguiria em ritmo de continuidade. O problema é a regra que precisa vir de cima. A presidente não impôs uma nova norma pela qual toda transgressão seria castigada. Tanto é que a “base” entrou em estado de prontidão ameaçando revolta quando houve o ensaio de “faxina” e de imediato se avisou aos navegantes que as trocas de ministros ficavam automaticamente adiadas para a reforma de janeiro. A rigor, as demissões não podem ser consideradas uma punição em regra. Rendem a perda do emprego aos alvos principais, mas a engrenagem continua funcionando como antes de os fatos consumados terem sido postos à porta do gabinete presidencial pela imprensa.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Falou-se ontem o dia inteiro que Orlando Silva estava fora do ministério. Teria uma conversa com a presidente assim que ela chegasse do exterior e tudo se resolveria ali. A questão é: tudo o quê, a demissão do ministro? Francamente, chega a ser irrelevante. Soa, antes, como o cumprimento de um ritual conhecido, cujo objetivo principal é tirar o foco da denúncia da vez. Demitido o ministro, o assunto perde o interesse, protestos o sentido, todo mundo se dá mais ou menos por satisfeito e mais cedo ou mais tarde começa tudo outra vez. A imprensa denuncia, o governo alega presunção de inocência, o acusado se defende, o acusador é desqualificado, os fatos atropelam o palácio, que, por sua vez, os coloca no escaninho do esquecimento com mais uma demissão que renderá à presidente Dilma dividendos públicos pela intransigência em relação a “malfeitorias”. E assim a enganação vira regra geral: o governo finge que toma providências, o País finge que acredita e a farra continua. Notáveis. A presidente não comenta nem com os próximos os nomes que teria em mente para compor a Comissão da Verdade, cujo relatório de autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Pelo projeto, que o governo gostaria de ver votado até dezembro, não podem participar dirigentes partidários. Excetuados, no entanto, os ocupantes de cargos honoríficos. De onde um ministro aventa a possibilidade de Dilma vir a convidar o ex-presidente Fernando Henrique para integrar o grupo que durante dois anos trabalhará na recuperação da história das agressões aos direitos humanos durante o regime militar de 1964. A ideia da presidente é escalar um elenco suprapartidário. Dora Kramer/O Estado de S.Paulo

Leia mais »