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Beatriz Montenegro – Versos na tarde

Blue Beatriz Montenegro ¹ Azul é a tarde do instante incolor entrando pela janela aberta. Azul é o vaso da rosa vermelha viajando pelo tempo incólume. Azul é a flor da jardineira branca ressuscitando pela emoção de te amar. ¹ Beatriz Montenegro * Recife, PE. – 1957 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Apple mudou jeito de ouvir música e usar telefone e computador

Sob o comando de Steve Jobs, morto nesta quarta-feira (5) vítima de câncer, a Apple lançou produtos que mudaram o rumo da tecnologia e de mercados como o de telefonia e de música. Steve Jobs, foi o fundador da Apple, idolatatrado pelos consumidores de seus produtos e por boa parte dos funcionários da empresa que fundou em uma garagem no Vale do Silício, na Califórnia, e ajudou a transformar na maior companhia de capital aberto do mundo em valor de mercado, Jobs foi um dos maiores defensores da popularização da tecnologia. Entenda como os produtos da empresa ajudaram a mudar o mercado e a maneira de nos relacionarmos com o mundo: Apple I O que é: Computador pessoal Quando surgiu: 1977 Por que foi importante: Era relativamente barato para os padrões da época (custava US$ 666,66) e utilizava televisores comuns para exibir informações. Utilizava soluções bastante criativas, desenvolvidas a partir de peças simples pelo sócio de Jobs na Apple, Steve Wozniak.     Macintosh O que é: Computador pessoal Quando surgiu: 1984 Por que foi importante: Foi o primeiro computador que utilizava os conceitos de ambiente gráfico comandada por um mouse a atingir sucesso comercial. Acabou moldando até os rivais, como o PC, padrão da IBM, que passou a utilizar o sistema Windows.     iPod O que é: Tocador de música digital Quando surgiu: 2001 Por que foi importante: Transformou a indústria da música. Fez dos arquivos digitais, como o mp3, o novo padrão, em substituição ao CD. Com ênfase no design, fez dos gadgets um objeto de moda. Ao lado do iTunes, loja virtual da Apple, criou um mercado de músicas digitais. Vendeu mais de 300 milhões de unidades.   iPhone O que é: Smartphone Quando surgiu: 2007 Por que foi importante: De uso intuitivo, mudou o mercado de celulares inteligentes. Popularizou a internet móvel e revigorou o mercado de programas, agora rebatizados como “aplicativos”. Mudou ainda o mercado de jogos eletrônicos.     iPad O que é: Computador em formato de tablet Quando surgiu: 2010 Por que foi importante: Fez dos tablets, que já existiam há pelo menos uma década, um produto de massa. Revolucionou o conceito de computação portátil, e mudou os planos de fabricantes tradicionais de computadores como HP, Lenovo e Samsung, entre outras.    G1 [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Economia: O capitalismo não fracassou, mas sim a sua visão neoliberal

Há vinte anos, a queda do Comunismo no Leste Europeu parecia provar o triunfo do capitalismo. Mas teria sido uma ilusão? Os constantes choques no sistema financeiro internacional nos últimos anos levou a BBC a perguntar a uma série de especialistas se eles acham que o capitalismo ocidental fracassou. O capitalismo fracassou? ‘Falhamos como reguladores, supervisores, gerentes da governança corporativa’ ‘Temos que abandonar o mito do crescimento econômico infinito’, diz economista Economia Neste texto, José Antonio Ocampo, colombiano, economista, ex-secretário-geral adjunto da ONU e ex-secretário-executivo da Cepal, diz que o problema era a visão de que o capitalismo tinha de ser um sistema não regulado: O economista colombiano José Antonio Ocampo, professor da Universidade de Columbia, em Nova York, não crê que o capitalismo como modelo geral tenha fracassado. No entanto, em sua opinião, o que se mostrou como fracasso foi a visão mais neoliberal do capitalismo. “O que fracassou foi a ideia de que o capitalismo tinha de ser um sistema não regulado”, diz Ocampo, que trabalhou como secretário-geral adjunto da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais, além de secretário-executivo da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). “O capitalismo funciona bem quando faz parte de um sistema social mais amplo. Mas quando se pretende que o mercado esteja por cima das relações sociais ou políticas, o capitalismo falha”, afirma Ocampo. “A visão neoliberal foi um grande equívoco de todos os lados, que respondeu a interesses econômicos particulares fortes, e não a uma agenda social sustentável, como foi demonstrado ao fim no mundo em desenvolvimento, primeiramente, e no próprio mundo industrializado, depois”, diz. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]”Hoje, na América Latina, por exemplo, temos um capitalismo com muitíssimos mais graus de intervenção do que tínhamos nos anos 1990″, afirma o economista, que pesquisou a história econômica da região e sustenta que a crise da dívida latino-americana e a crise asiática levaram à volta das diversas formas de intervenção. América Latina Ocampo diz que a crise teve um impacto muito forte na América Latina, especialmente pela recessão de 2009. Mas, por outro lado, ele afirma que a região saiu ganhando. “Percebe-se os ganhos no fato de que não houve crise financeira nacional em nenhum país, tampouco colapsos na balança de pagamentos (embora na Venezuela tenha ocorrido algo parecido) e não houve novos estouros inflacionários”, diz. Para o colombiano, a América Latina saiu da recessão muito rapidamente. “Mas nisso creio que atuaram fatores internacionais favoráveis, em particular dois”, afirma. “Primeiramente, que a crise foi contida pela intervenção maciça dos bancos centrais e dos governos dos países industrializados, assim que, em termos de seu impacto financeiro, a crise durou somente um ano”, diz. “O segundo fator foi a recuperação muito rápida dos preços de produtos básicos, um processo que foi balizado pela China.” Assim sendo, essa recuperação ajudaria a explicar por que alguns países em desenvolvimento, entre os quais o Brasil, aparecem em uma posição tão forte, podendo inclusive ajudar financeiramente a Europa? Sobre isso, Ocampo tem uma visão que ele mesmo qualifica de “pessimista”. “A periferia adquiriu certos graus de autonomia, mas esses graus são, no entanto, limitados. Em outras palavras, a periferia não tem a capacidade de impulsionar a economia mundial suficientemente quando as principais economias estão em crise. Isso é o que estamos vendo agora”, afirma o economista. “A economia mundial está em vias de reestruturação, mas hoje, e eu diria isso de forma categórica, não temos uma autonomia total em relação ao mundo industrializado. A América Latina é uma região dinâmica, mas não é um motor.” Mudanças Para Ocampo, esse processo de reestruturação após a crise financeira teve pelo menos três consequências. A primeira foi a ratificação de novos centros econômicos importantes, notadamente a China, a quem qualifica, “sem a menor dúvida, de motor da economia mundial”. A segunda é que, segundo Ocampo, as crises proporcionam uma oportunidade para reforçar os trabalhos das instituições financeiras internacionais. Nesse sentido, houve “mudanças notáveis”, de acordo com o colombiano. “O FMI de hoje é muito diferente do de antes da crise, e ainda que fale muito a fazer, creio que ele vá adiante. Os bancos multilaterais de desenvolvimento foram apoiar os países em desenvolvimento em proporções poucos esperadas antes da crise. E há um novo impulso para algumas instituições regionais, como a Unasul”, diz. Finalmente, a volta a uma visão mais intervencionista não está ocorrendo em todo o mundo. “O debate nos Estados Unidos é contrário à visão intervencionista, e creio que vai fracassar, porque o capitalismo sem uma boa intervenção do Estado não é um sistema suficientemente sustentável.” BBC Brasil

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Sob Alckmin, SP libera verba para obra sem utilidade

Brasil: da série “O tamanho do buraco!” Só não entendo por que o jornal não apurou/divulgou qual a empresa responsável pela construção da inutilidade. No texto abaixo, fica claro que não só não há definição quanto ao nome – múltiplo uso – como não há utilidade e função para tal “galpão”. Fico com o desconfiômetro ligado, uma vez que o autor da emenda é um deputado que também é pastor. Um galpão desses serve com uma luva para uma possível posterior instalação de mais um templo arrecadador do dinheiro dos incautos fieis. Aguardo a possível declaração do governador Alckmin dizendo que “não sabia de nada”. Igual ao que acontecia com barbudo de Garanhuns. O Editor Em São Paulo, o caminho mais longo entre o governo e o ato de governar pode ser uma emenda de deputado estadual. Assentada no noroeste paulista, Lourdes, uma cidade rural de 2 mil habitantes, oferece um exemplo dos tortuosos caminhos a que estão sujeitas as verbas públicas. Ergue-se em Lourdes um galpão que custou ao contribuinte de São Paulo R$ 150 mil. Dinheiro liberado pelo governo tucano de Geraldo Alckmin. Deve-se ao deputado estadual Dilmo dos Santos (PV) a emenda que propiciou a migração dos recusos das arcas estaduais para a caixa da prefeitura. Justificou a destinação assim: “A construção desse centro de múltiplo uso em muito ajudará a cidade, pois proporcionará melhor qualidade de vida.” Em visita ao local da obra, o repórter Rodrigo Vizeu constatou um fenômeno inusitado. Ninguém sabe dizer qual será a serventia do galpão “de múltiplo uso.” O repórter foi de autoridade em autoridade. Relata, na Folha, o resultado do périplo. “Pode ser várias coisas”, disse o prefeito Franklin Querino da Silva Neto (DEM). [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Como assim? Talvez sirva para “geração de renda”. Heimm? “Se eu conseguir uma fábrica, alguma coisinha pequena aqui dentro da comunidade, vou priorizar.” Presidente da Câmara Municipal de Lourdes e aliado do prefeito, o vereador João Ranucci (DEM) declarou que a obra “não tem definição.” Hã? “Pode ser qualquer fim, uma fabriquinha que gere emprego para 10, 15 pessoas.” A servidora Carla Ferreira, responsável pelas licitações da prefeitura, divaga: “A gente já tem um barracão que serve de academia, não sei se esse também vai ser para isso”. Edevaldo Contel, engenheiro da prefeitura, reveste o inusitado com uma ossatura vocacional: “Tem que ver a aptidão das pessoas. Você não pode forçar uma atividade. Tem que ver qual vai ser o despertar de cada um.” No gabinete do deputado Dilmo, o autor da emenda, a assessoria assume o papel de Pilatos. Informa que o parlamentar atendeu a um ofício do prefeito. “O papel dele é indicar”, sustenta a assessoria do deputado. Quanto aos “detalhes, o emprego [da obra], fogem à alçada dele.” Mencionava-se no ofício, segundo Declara que o parlamentar como Instado , afirmou. A assessoria do deputado disse que ele apenas atendeu a um ofício do prefeito, que pediu um centro para “geração de empregos”. Procurado na noite passada, o governo de São Paulo alegou que, diante do avançado da hora, seria “impossível levantar dados sobre o convênio específico.” As paredes da obra inútil de Lourdes, ainda nos alicerces, vão subir contra um pano de fundo envenenado. Membro do condomínio partidário que dá suporte ao governo Alckmin, o deputado Roque Barbiere (PTB) denunciou a existência de um comércio de emendas. Comparou a Assembléia Legislativa de São Paulo a um camelódromo e os colegas a camelôs. “Cada um vende de um jeito. Cada um tem uma maneira, cada um tem um preço”, disse Roque. Ele se nega a citar os nomes dos malfeitores. “Nem com um revolver na cabeça.” Mas oferece um fio de meada a quem quiser investigar. Afirma que não faz nexo um deputado destinar verbas a municípios nos quais não tenha obtido votos. “O deputado não pode destinar emenda para lugar que nem sabe onde fica. Tem algo de estranho nisso.” O colega Dilmo dos Santos, informam os mapas de votação disponíveis no TSE, não amealhou na cidade de Lourdes um mísero voto. Pastor evangélico e membro do Conselho de Ética da Assembléia, Dilmo toma distância do modelo fixado pelo colega Roque: “Tenho compromisso com o Estado todo”, diz. Nesta quarta (5), Alckmin disse que o denunciante Roque “tem o dever, como homem público, de, tendo conhecimento de um fato errado, denunciar” os envolvidos. O governador tem razão. Ao sonegar os nomes, Roque converte-se de denunciante em cúmplice. Porém… Porém, o inacreditável de Lourdes demonstra que o governo estadual também tem explicações a dar e apurações a realizar. Além dos R$ 150 mil que carreou para Lourdes, o pastor Dilmo é autor de emenda que destinou cifra idêntica a outro galpão, em Nova Castilho, onde também não teve votos. Seria outra construção “de múltiplo uso?” Sabe-se lá! Deus sabe! “O papel dele é indicar”. Os “detalhes, o emprego [da obra], fogem à alçada dele.” Na atmosfera conspurcada do maior e mais rico Estado do país só há duas certezas: 1) Os impostos servem para tirar dinheiro de bolsos indefesos; 2) O pranto serve para o contribuinre chorar. blog Josias de Souza

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