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Shakespeare – Versos na tarde

Soneto XV Shakespeare ¹ Quando penso que tudo o quanto cresce Só prende a perfeição por um momento, Que neste palco é sombra o que aparece Velado pelo olhar do firmamento; Que os homens, como as plantas que germinam, Do céu têm o que os freie e o que os ajude; Crescem pujantes e, depois, declinam, Lembrando apenas sua plenitude. Então a idéia dessa instável sina Mais rica ainda te faz ao meu olhar; Vendo o tempo, em debate com a ruína, Teu jovem dia em noite transmutar. Por teu amor com o tempo, então, guerreio, E o que ele toma, a ti eu presenteio. ¹ William Shakespeare * Stratford-Avon, Inglaterra – 23 de Abril de 1564 d.C + Londres, Inglaterra – 23 de Abril de 1616 d.C ->> biografia [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Análise de 2,4 milhões de tweets revela que pessoas perdem o bom humor quando chegam ao trabalho

Em todo o mundo é igual. Os trabalhadores acordam felizes e faceiros, porém, mal chegam ao trabalho e o bom humor se esvanece à medida que começam a executar suas tarefas diárias. Muitos que cumprem o decreto celeste de ganhar o pão de cada dia com o suor do rosto já sabem, por experiência, o quão penoso pode ser a rotina de trabalho, mas, pela primeira vez, uma pesquisa confirma essa realidade. Por dois anos, pesquisadores da Universidade de Cornell analisaram os tweets de 2,4 milhões de pessoas em 84 países para chegar à mesma constatação. A pesquisa foi publicada no jornal “Science”. O estudo, o primeiro a usar dados de mídia social, analisa as mensagens postadas no Twitter, mostrando que, pela manhã, elas são mais alegres e vão se tornando sombrias ao longo do dia. O número de pessoas plugadas em redes sociais, como o Twitter, dobrará até 2015, para 1,85 bilhão, segundo a firma de pesquisa IDC, gerando uma nova área de estudo do comportamento humano. O Globo

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Tecnologia: criação de aplicativos para tablets em crescimento no Brasil

Criação de ‘apps’ para celular e tablet se espalha pelo Brasil, diz pesquisa Produção de programas no país é pulverizada, sem um ‘Vale do Silício’. Dados são referentes a programas feitos na plataforma da AppsGeyser. Enquanto os Estados Unidos têm o Vale do Silício, área na Califórnia onde estão concentradas boa parte das empresas de tecnologia do país, a produção de aplicativos no Brasil está espalhada, segundo levantamento feito pela AppsGeyser, que fornece uma ferramenta para que desenvolvedores criem programas para celulares. Na lista das dez cidades que mais produzem aplicativos no país, segundo amostra referente aos aplicativos criados na plataforma da AppsGeyser, estão presentes representantes das regiões sul, sudeste, centro-oeste e nordeste. As três com maior produção estão no sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Completam o ranking de cidades com maior produção de aplicativos no Brasil as capitais Recife, Curitiba, Brasília, Salvador, João Pessoa, Fortaleza e Porto Alegre. Também fazem parte da lista cidades como Santo André (SP), Sabará (MG), Caucaia (CE), Lagoa da Prata (MG), Itajaí (SC), Santa Rosa (RS), Santo Ângelo (RS), Serrinha (BA), Serra Talhada (PE), Indaial (SC) e Sete Lagoas (MG).[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] O Brasil produz 1,4% dos aplicativos produzidos em todo o mundo com a ajuda da AppsGeyser, segundo dados da empresa. Estuardo Robles, porta-voz da empresa, disse que foi notado um padrão no uso dos aplicativos sociais no Brasil. “Quando um programa tem, integradas, funções como o Compartilhar ou o Curtir, ele tem 50% mais atividade e uso no Brasil do que em outros países do mundo”, disse. Para ele, esse uso representa uma conexão maior dos brasileiros às redes sociais. Amanda Demetrio/G1

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Clientelismo Político

Traduzindo o que ensinam os tratados de ciências políticas, compreende-se que a base da corrupção está no clientelismo político que é um sistema extra-oficial de intercâmbio de favores, no qual os titulares de cargos políticos regulam a concessão de prestações, obtidas através da sua função pública ou de contatos relacionados com ela, em troca de apoio eleitoral. No clientelismo os bens públicos não se administram segundo a lógica imparcial da lei, mas sim sob uma aparência legal, e se utilizam da discrição por parte dos detentores do poder; normalmente figuras com penas jurídicas por prevaricação ou corrupção. O Editor O clientelismo irresistível. Por Murilo Aragão ¹ O Brasil contemporâneo ensaiou, algumas vezes, matar pelas ideias. A revolução militar tentou endurecer. Perseguiu uns e outros e houve vítimas dos dois lados. Nada comparável, contudo, ao morticínio patrocinado pelo regime militar argentino, nem às atrocidades promovidas pela revolução comunista de Castro ou pelos chilenos de Pinochet. No Brasil, país onde as ideias pouco significam e a disputa é pelo “puder”, podemos afirmar – sem sombra de dúvida – que o clientelismo nos poupou de mortes e tragédias motivadas por confrontos ideológicos. Disputamos o lugar na janelinha, mas não a decisão sobre para onde o ônibus vai. É evidente que pagamos um preço pelo atraso e pelo desvio e malversação de recursos. Pagamos pelo fato de que muitos – sem pregar um prego em uma barra de sabão de coco – ficam ricos à custa do erário.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Sabemos, também, que muitos desses ricos fazem caras e bocas de honestos e, até mesmo, de imortais. No entanto, o apego ao dinheiro fez com que o debate de ideias fosse rebaixado e ficasse escondido debaixo do tapete da arena política. Fez com que os inimigos de ontem se tornassem os aliados de hoje e vice-versa. Fez com que a amizade virasse um detalhe e as ideias, um mero adorno que preenche os espaços vazios das falas. Fez com que os revolucionários de discurso continuassem no discurso e não pegassem em armas para atirar em uns e outros. Em alguns casos, transformou pessoas agressivas e potencialmente sanguinárias em sofisticados homens de negócios que transitam no grand monde. Ah! O que não faz o dinheiro nessas partes dos alegres trópicos! ¹ Murillo de Aragão é cientista político blog do Noblat 

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René Descartes – Frase do dia

“Despreza-se um homem que tem ciúmes da mulher, porque isso é testemunho de que ele não ama como deve ser, e de que tem má opinião de si próprio ou dela.” René Descartes

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