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Shakespeare – Versos na tarde

Soneto 92 Shakespeare ¹ Faz teu pior pra mim te afastares, Enquanto eu viva tu és sempre meu, Não há mais vida se tu não ficares, Pois ela vive desse amor que é teu. Por que hei de temer grande traição Se tem fim minha vida com a menor; De vida abençoada eu sou, então, Por não estar preso ao teu cruel humor. Tua mente inconstante não me afeta, Minha vida é ligada à tua sorte; Como é feliz o fato que decreta Que sou feliz no amor, feliz na morte! Porém que graça escapa de temer? Podes ser falso e eu sequer saber. ¹ William Shakespeare * Stratford-Avon, Inglaterra – 23 de Abril de 1564 d.C + Londres, Inglaterra – 23 de Abril de 1616 d.C ->> biografia [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Serviços secretos ditaduras e óleo de Peroba

Da série: “só me engana que eu gosto!” Inacreditável! DGSE (França) RDA (Alemanha) CIA (Usa) FSB,Ex KGB (Rússia) MI5 (Inglaterra), nenhum desse serviços secretos informou aos respectivos chefes de Estado que existia uma “tia velha”, Kadafi, que a 40 anos mantém a Líbia sob uma ditadura. Digo isso diante das declarações oportunistas de Obama e demais “anjos” cínicos e desinformados, que somente agora fazem declarações, incisivas, sobre o fato. Aproveito para avisá-los que existe na Síria outra corja cuja família se sucede a 40 anos no comando de uma ditadura. Ah!, avisem para esses beócios que existem ainda “anjinhos” na Arábia Saudita, Qatar, Emirados Árabes, Kuwait, e mais um “zilhão” na África, esses montados em diamantes, petróleo e minerais raros. Uma lista de mais alguns “desconhecidos ditadores”: Kim Jong II (Coreia do Norte) de pai pra filho desde 1982 Robert Mugabe (Zimbábue) desde 1980 Than Shwe (Burma) desde 1993 Omar Hassan Al-Bashir (Sudão) desde 1990 Hu Jintao (China) revezamento desde 1949 Islam Karimov (Uzbequistão) desde 1991 Que suas(deles) ex-celências vão preparando a cara de espanto, quando essa turma for derrubada pela população. Ps. E eu, pobre e crédulo ingênuo que pensava só haver ditadura no “paraíso socialista” do provecto e decrepito Fidel. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Ferrari rara leiloada por US$ 14 milhões

Ferrari rara é leiloada por valor recorde de US$ 16,4 milhões Um raro carro de corrida Ferrari 250 Testa Rossa, de 1957, foi vendido por US$ 16,4 milhões (R$ 26 milhões) em um leilão. É o valor mais alto já pago por um carro em um evento do tipo. O leilão foi feito pela empresa americana Gooding & Company, da Califórnia, que recebeu 10% do valor da venda. O nome do comprador não foi revelado pela empresa. O vendedor do carro foi descrito como “um colecionador proeminente com uma paixão por automóveis italianos”. Raridade O recorde anterior para a venda de um carro em um leilão foi de outra Ferrari Testa Rossa, arrematada por US$ 12,4 milhões (R$ 19 milhões) em Maranello, na Itália, em 2009. No entanto, a Ferrari leiloada nos Estados Unidos é mais rara, porque foi a primeira deste modelo a ser construída e serviu como protótipo para todas as outras. O modelo tem 300 cavalos de potência e foi utilizado em corridas na Europa e nos Estados Unidos. Segundo a Gooding & Company, o carro foi completamente restaurado e teve somente dois donos em 40 anos. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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A culpa é do telefone

A discussão avança. Blogs, Twitter, internet, mensagens de textos, estão contribuindo e/ou acelerando a capacidade de mobilização das massas para se operem aos regimes? A Tecnologia da Informação tem papel político relevante no que vem acontecendo no oriente médio? Redes sociais derrubam ditadores? Aos que se interessarem pelo assunto há uma interessante matéria publicada na revista Foreign Affairs, entre Malcolm Gladwell e Clay Shirky. Clay Shirky é professor de novas mídias na Universidade de Nova York e entusiasta do livro ‘Here Comes Everybody’, publicado em 2008. Shirky entende que “ferramentas da web, como o WordPress, o Twitter ou a Wikipedia, alteram a forma como grupos podem se organizar e se comunicar.” O Editor Nada como buscar no passado episódios grotescos para justificar situações análogas no presente. Dividia-se radicalmente a população, na Espanha anterior ao golpe fascista do general Francisco Franco. As elites, os donos da terra, os militares e a própria Igreja organizavam-se para enfrentar a onda de reivindicações sociais que comunistas, socialistas, anarquistas e sindicalistas desencadeavam, muitas vezes com extrema violência. Foi quando surgiu, nos andares de cima, o diagnóstico fulminante para explicar a ebulição no porão: a culpa era do telefone, recém-implantado no país! A moderna tecnologia gerava a rebelião das massas, queixavam-se os privilegiados em seus convescotes, sermões e até órgãos de comunicação. Pois não é que entre nós a farsa se repete? Com o advento do telefone celular e sua utilização maciça pelas camadas menos favorecidas, aumentou o grau de consciência social do cidadão brasileiro. [ad#Retangulo – Anuncios – Direita]Ficou mais difícil enganar o povão com ilusões, mentiras, editoriais e falsa propaganda. O cidadão comum, em maioria pobre, carrega sua maquininha não apenas para buscar trabalho, biscates e oportunidades. Também aprendeu, com rara competência, a acionar sites e blogs que espalham notícias on-line, além de poder trocar opiniões variadas com o vizinho, o parente, o amigo e o companheiro de infortúnios. Recebe montanhas de informações e sente-se capaz de processá-las, acima e além dos pratos-feitos distribuídos pela mídia ortodoxa, pelos governantes e pela voz das elites. Assim, está o trabalhador brasileiro consciente de que a realidade é bem diferente da ficção. Um salário-mínimo de 540 reais atropela qualquer propaganda de sermos o país-maravilha, sem desemprego, alçado ao patamar das grandes potências. “Não é nada disso”, ouvirão cruzar os ares, aos montes, os tecnocratas hoje empenhados em estabelecer a censura nos celulares. Se conseguirem, é claro. Quanto aos artífices da ilusão, depois que ela for desfeita só lhes restará repetir os espanhóis daqueles tempos: a culpa foi do telefone (celular)… Carlos Chagas/Tribuna da Impensa

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Arte – Exposição Diálogos de Fernando França

Será aberta amanhã, quarta-feira, 24 de agosto às 19:30h, no Memorial da Cultura Cearense do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, a Exposição “Diálogos de Fernando Fernando França”  A exposição se compõe de uma série de retratos dos principais artistas contemporâneos do Ceará. Fernando França explica que a ideia para essa série de retratos lhe ocorreu quando fazia mestrado em belas artes na França. Adianta o artista: “para estabelecer o diálogo pictórico com cada um dos artistas, recorri à linguagem através da qual me iniciei no mundo das artes – as histórias em quadrinhos”. “A escolha dos artistas convidados – Estrigas, Nice, Heloísa Juaçaba, Hélio Rôla, Zé Tarcísio, Descartes Gadelha, Ascal, Félix, José Mesquita, Roberto Galvão, Anderson Medeiros, Alano Freitas, Carlos Costa, Vando Figueiredo, Eduardo Eloy, José Guedes, Francisco Vidal Júnior, Claudio Cesar, Totonho Laprovitera, Mano Alencar, Francisco de Almeida e Hemetério – seguiu critérios eminentemente técnicos, levando em consideração a diversidade de estilos. Eles foram convidados para a abertura da exposição, que inclui ainda o lançamento de um livro com registros do processo criativo de cada quadro por meio de fotografias e um documentário. As obras começaram a ser pintadas em 2006, com alguns hiatos entre a produção de um quadro e outro, consequências de uma proposta delicada que inclui o recorte dos 22 artistas e o convencimento de cada um em deixar-se ser tocado pela obra de Fernando. “Conversei com todos os envolvidos. Alguns não aceitaram de início, mas no fim todos participaram”, lembra. A ideia surgiu quando Fernando fazia uma residência artística na França, o que, segundo ele, deu-lhe o distanciamento necessário para perceber a realidade da produção de artes plásticas cearenses. “Percebi a qualidade e a diversidade de artistas que temos e que somos nós quem temos que valorizar essa produção, não esperar que alguém de fora faça. Eles fazem isso com seus artistas”, defende. Reverenciando os artistas da terra, a série é pautada de forma a abranger as diversas gerações de artistas em atividade no Estado e a diversidade de técnicas e estilos utilizadas. “Sempre tem quem fique de fora. A coisa do recorte é isso, não tem como abranger todo mundo. A ideia é fazer uma coisa representativa do momento da pintura hoje aqui”, justifica, ainda, em referencia aos nomes que por ventura ficaram de fora. A mostra ficará aberta ao público de 24 de agosto a 6 de novembro de terça a quinta de 9h às 19h, e de Sexta a domingo das 14h às 21h. O livro Cada artista foi convidado ao ateliê do anfitrião onde travavam um primeiro contato com o retrato e ali propunham sua intervenção. “Ele ficaram surpresos, até pela dimensão, porque a gente não é acostumado a se ver deste tamanho. Mas a maioria se reconheceu na tela e percebeu que eu tinha captado a personalidade de cada um”, conta, destacando a natureza sublime da vivência que ele teve com cada artista, acompanhando seus processos criativos, aprendendo sobre suas técnicas e conversando com cada um. Esse momentos foram registrados em fotografias reunidas em um livro que leva o mesmo nome da exposição, destacando um capítulo para cada artista onde é mostrado passo a passo da intervenção e o resultado final. O livro foi editado e impresso pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, contemplado no Prêmio J. Ribeiro de Publicação de Álbum/Livro de Arte, do I Prêmio Literário para Autor(a) Cearense, em 2010. Ele será vendido na exposição por R$ 80. Projeto rendeu documentário feito por alunos da Unifor Além do registro fotográfico publicado em livro e das obras em si, a exposição “Diálogos” traz à luz do público um documentário elaborado por alunos do Grupo de Estudo de Documentário (GEDoc) do curso de Audiovisual e Novas Mídias da Universidade de Fortaleza (Unifor) com depoimento dos 22 artistas convidados por Fernando França, que falam de seus processos criativos, suas percepções e concepções de arte. Durante três meses, os alunos se debruçaram sobre as obras dos artistas retratados na exposição, gravando depoimentos onde eles comentam a experiência de ter suas obras visitadas pela de Fernando França e o desafio de intervir no resultado final das telas, dialogando e imprimindo seus traços. O vídeo será lançado em uma primeira exibição durante a abertura da exposição, no dia 24, às 19 horas, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC). De acordo com o coordenador do Grupo de Estudos professor Valdo Siqueira, a ideia é fazer também um recorte panorâmico da pintura cearense, “oferecendo ao espectador o retrato e a palavra gravada de cada criador”. Produção O documentário foi produzido em 2011, após a finalização dos retratos da mostra. Cada artista comentou um pouco da sensação de se ver retratado e sobre a experiência criativa desenvolvida no ateliê de Fernando, propondo uma reflexão sobre os simbolismos da mostra, no uso da metalinguagem, dimensões das telas e recorte feito sobre a produção artística cearense. Com informações do Diário do Nordeste.

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