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Ezra Pound – Versos na tarde

Num espelho Ezra Pound ¹ Oh face estranha aí no espelho! Companheiro libertino, sagrado anfitrião, Oh meu bufão varrido pela dor, Que responder? Oh vós miríade Que labutais, brincais, passais, Zombais, desafiais, vos contrapondo! Eu? Eu? Eu? E vós? Tradução de Mário Faustino ¹ Ezra Weston Loomis Pound * Hailey, Idaho, Usa – 30 de Outubro de 1885 d.C + Usa – 01 de Novembro de 1972 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Twitter: Inglaterra quer censurar redes sociais

Ouço daqui os ruídos de Cromwell, Thomas Moore e Locke, entre outros, revirando-se na tumba com o avanço do Estado Fascista na velha Albion. Justiça britânica pune com quatro anos de cadeia, jovens que usaram o Twitter para apoiar recentes distúrbios. Sem emprego, economia em baixa, sem perspectivas à vista o que resta aos jovens senão protestar? O governo quer autorização para censurar redes sociais. Igualzinho a Cháves, Fidel, Hu Jintao, Mubarack, Kadafi… Querem tirar o sofá da sala. Contra a censura. Sempre! PS. Acusar as redes sociais de indutoras de rebeliões, além de uma estupidez patente do desconhecimento tecnológico, bem como é uma manobra para desviar a atenção da verdade dos fatos. Já está provado, ver exemplos recentes no Irã, Egito, Líbia e agora na Síria, que tecnologia se combate com tecnologia, e não com polícia. Dependessem as revoluções das ações das redes sociais a Revolução Francesa de 1789 ainda estaria aos pés da Bastilha. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Operadoras de telefonia entram no mercado de TV por assinatura

Senado aprova nova lei da TV paga, que abre mercado às teles e cria cota de conteúdo nacional O Senado aprovou na noite desta terça-feira, em votação simbólica, o PLC 116, que unifica a legislação da TV por assinatura no Brasil, abre o mercado a cabo às operadoras de telefonia e cria cotas de conteúdo nacional na programação. O texto segue agora à sanção presidencial, mas a oposição promete questioná-lo no Supremo Tribunal Federal (STF). O principal motivo de discórdia é o poder de fiscalização dado pela lei à Agência Nacional do Cinema (Ancine) na área de produção, programação e empacotamento. A fiscalização da distribuição (operadora) ficará a cargo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). – Não concordamos com os poderes dados à Ancine e vamos, juntos com o PSDB, entrar com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no Supremo – avisou o presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN). A unificação da legislação estava em discussão há quase quatro anos no Congresso Nacional e foi alvo de grandes disputas entre os principais atores envolvidos. O poder de fiscalização da Ancine sempre foi um fator a atrapalhar as negociações e impedir um consenso. O governo comemorou a aprovação, por acreditar que a nova lei aumentará as condições de competição no mercado e permitirá uma maior convergência tecnológica (oferta de combos com vários serviços, da telefonia à TV contratada). – O projeto é importante para o país porque vai ampliar o acesso da população ao serviço de TV por assinatura e definir um marco para que tenhamos uma produção ancional valorizada – afirmou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] A nova legislação vale para todas as tecnologias, ou seja, cabo (que até agora era uma concessão e tinha legislação própria), satélite (DHT) e MMDS (micro-ondas). Também abre o mercado de TV a cabo às operadoras de telefonia (só podiam atuar em satélite e MMDS), sem limitação ao capital estrangeiro. O texto fixa três tipos de cotas de conteúdo. A primeira é a cota de canal, que obriga a veiculação de até 3h30m de programação nacional e regional por semana em cada canal, em horário nobre (a ser definido pela Ancine), sendo a metade das quais produzida por produtor independente. A segunda é a cota de pacote: pelo menos um terço dos canais que compõe o pacote deve se brasileiro. E ainda existe uma específica para canal jornalístico. A fiscalização será rateada entre Anatel – onde já está em preparação o novo regulamento da Tv por assinatura, com previsão de novas licitações, critérios de qualidade, entre outros – e Ancine. A Anatel continuará fiscalizando toda a atividade de distribuição: o cumprimento das regras relativas ao uso das redes, à tecnologia, à qualidade, à autorização de oferta do serviço. Já a Ancine ganha papel fiscalizador em relação à produção e à programação e empacotamento do conteúdo nacional (organização dos canais de programação). Ficará responsável pelo credencimaneto prévio das empresas para acompanhar o mercado e facilitar na fiscalização. Caberá, porém, ao Ministério da Justiça fazer a classificação dos programas veiculados na TV por assinatura, como acontece atualmente com a TV aberta. Porém, foi mantido o poder da Ancine de aplicar sanções, entre elas, multa e suspensão e cancelamento do credenciamento. A unificação da legislação vai permitir que sejam oferecidos pacotes de serviços de telecomunicações, incluindo TV, telefonia, acesso à internet. Não há limitação de tempo de publicidade na TV paga. Teles comemoram abertura do setor de TV paga Em nota, a Associação Brasileira Telecomunicações (Telebrasil) – que reúne operadoras e fornecedoras de infraestrutura – afirmou que as novas regras ampliam a oferta de serviços, estimula a concorrência e reduz os preços para o consumidor. “A retirada de barreiras legais é imprescindível para ampliar a cobertura dos serviços e expandir o número de usuários”, comentou a Telebrasil, ressaltando que a oferta de TV a cabo está, hoje, restrita a apenas 242 municípios brasileiros. Para a Telebrasil, a demanda pelos serviços convergentes de TV, telefonia e banda larga esteve, até agora, contida pelas “amarras” impostas pela Lei do Cabo, de 1995. A associação estima em R$ 144 bilhões os investimentos necessários para triplicar o número de acessos de banda larga no Brasil até 2020. “A ampliação da infraestrutura para permitir a oferta de serviços convergentes permitirá um ambiente ideal para a expansão dos acessos à internet em alta velocidade, uma vez que todos os sinais poderão trafegar simultaneamente em uma única rede”, destacou a nota. Geralda Doca/O Globo geralda@bsb.oglobo.com.br

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Tablets mais baratos

O governo vem anunciando a política para popularização dos tablets desde o início do ano. Finalmente, os primeiros equipamentos com impostos reduzidos começam a chegar ao mercado. A Motorola baixou o preço do tablet Xoom (foto) e a Samsung começou a vender neste sábado, 13, o Galaxy Tab 10.1. As empresas estão entre as cinco que já tiveram o Processo Produtivo Básico (PPB) aprovado pelo governo. Sem isso, não é possível se beneficiar da redução de tributos. As outras três são a Positivo Informática, a MXT e a Aiox. Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, existem mais quatro PPBs que estão para ser publicados. “O tablet é um produto inovador, com aceitação muito grande”, disse o ministro. “Até o fim do ano, haverá uma disputa que será muito interessante para o consumidor.” Segundo Mercadante, 25 empresas já expressaram interesse em fabricar tablets no País. Desde a terça-feira passada, a Motorola reduziu em R$ 300 o preço do Xoom. O modelo com conexão Wi-Fi passou de R$ 1.899 para R$ 1.599 e o preço do modelo com Wi-Fi e 3G passou de R$ 2.299 para R$ 1.999. “O mais provável é que essa redução gere um aumento direto na demanda”, disse Rodrigo Vidigal, diretor de marketing da Motorola Mobility. A empresa tem fabricação local do Xoom desde o seu lançamento no País, em abril, mesmo sem os incentivos tributários. O Galaxy Tab 10.1, da Samsung, custa R$ 1.999 sem subsídio. Com tela de 10,1 polegadas, esse tablet só começou a ser vendido no Brasil ontem e, por isso, não dá para avaliar o impacto da redução de impostos. Até o fim do mês, a Vivo oferece o Galaxy Tab 10.1 com exclusividade. A queda de preço do modelo mais barato do Xoom foi de 16% e do mais caro, de 13%. A redução ficou abaixo dos 31% previstos pelo governo. “Os preços dos tablets devem cair com o aumento da competição”, disse o ministro Aloizio Mercadante. “Quem sai na frente acaba cobrando um pouco mais.” Para Fernando Belfort, analista sênior da consultoria Frost & Sullivan, a redução de preço deve ficar mesmo na faixa de 15% a 20%. “Não acredito em 30% ou 40%”, disse Belfort. “Apesar do corte de impostos, produzir no Brasil é caro.” Ele enumerou problemas de logística, encargos sobre salários e as contrapartidas de investimento de pesquisa e desenvolvimento definidas pela política governamental. blog do Renato Cruz/Estadão

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