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Álvaro Dias perplexo com reação do PMDB a corrupção

Líder tucano diz que reação do PMDB gera perplexidade O líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR), disse hoje que “causa perplexidade” a reação de parlamentares, sobretudo do PMDB, que criticaram o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, por terem sido surpreendidos pela Operação Voucher, da Polícia Federal, que apura suspeita de fraudes em convênios do Ministério do Turismo. Dias entende que se trata de uma reação “em favor da impunidade, que choca as pessoas de bem”. “Estão querendo transformar corruptos em vítimas de injustiça, priorizando um fato secundário, que é a exposição dos presos na mídia, em vez de valorizar o essencial que é o roubo do dinheiro público”, alegou o senador. “Demonstram indignação pelo uso de algemas e não pelo desvio de dinheiro do contribuinte”, afirmou Dias. O senador tucano acredita que há “uma inversão de prioridade do ponto de vista do interesse da sociedade”. Ironizando, ele diz imaginar que a situação ideal para quem questiona o sigilo da operação seria a de receber um aviso prévio dos procedimentos. “Será que queriam ouvir a recomendação de ir para o exterior para não serem presos? Ou que deveriam esconder os papéis e o disco rígido antes da chegada dos policiais?”, questionou. O senador Walter Pinheiro (PT-BA) acredita que a reclamação “se deve mais” pela forma como ocorreu a Operação Voucher, segundo ele, como se fosse “um espetáculo”. Mas destacou que o fato não é motivo suficiente para questionar o desempenho do ministro da Justiça. “As instituições permanentes são maiores que figuras que ocupam cargos momentaneamente, seja do Legislativo ou do Executivo”, defendeu. “Mas essas instituições democráticas precisam agir dentro da lei, para não deixar margem de entendimento de que todo mundo pode ser maltratado ou violentamente tratado”, afirmou, referindo-se ao uso de algemas, que considera desnecessárias. Destaca, porém, que não é possível a nenhum governo ou instituição adotar “postura de fiscalização com aviso prévio”. Rosa Costa/Agência Estado [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Bem-estar econômico” mantém popularidade de Dilma

A turma do vem a nós já está pedindo para D. Dilma parar com a faxina, poi nessa marcha não vai sobrar nem cafezinho honesto, nas plagas do Planalto Central. A vassoura da Presidente já estava muito próxima de gabinetes palacianos. Por outro lado, os de mãos limpas garantem à Presidente que ela deve continuar pois no fim não haverá perda de apoio político. A verdade é que entra governo e sai governo e os governantes ficam sempre na mão dos mesmos. O Editor. É claro que entre aliados do Planalto ninguém passou recibo, diante da perda de popularidade da presidente Dilma Rousseff, atestada pela última pesquisa CNI/Ibope. Era esperado que o índice caísse, com o fim da lua de mel eleitoral. O problema é que ninguém contava com tanta instabilidade política em tão pouco tempo de governo. Os aliados se apegam a algumas explicações que funcionam como atenuantes para o mergulho de 8 pontos em quatro meses. Lembram que a forma como Dilma governa o país é aprovada por 67% – o que é quase setenta. Argumentam também que a pesquisa foi feita num mau momento para o governo: coincidiu com o fim da crise e das demissões nos Transportes. Neste caso, é apenas uma meia verdade, mas serve de consolo. Outro fato revelador da pesquisa diz respeito à associação entre a figura e o governo do ex-presidente Lula e sua sucessora. Segundo o levantamento, hoje 57% acreditam que o governo Dilma é igual ao de Lula, contra 64%, em abril – queda de 7 pontos percentuais, proporcional aliás à queda na própria popularidade de Dilma. O dado indica algo óbvio: colar em Lula, seja na imagem dele ou na prática administrativa, é bom para a popularidade de Dilma, descolar é chumbo, na certa.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Pode significar ainda que Dilma ainda não tem identidade própria, para a maior parte das pessoas entrevistadas, que a vêem apenas como uma espécie de continuidade de algo conhecido e aprovado: Lula e seu governo. Os resultados da aprovação de Dilma ainda são tão altos provavelmente, não apenas pela associação com Lula, mas também pela manutenção de um certo “estado de bem-estar econômico”. A capacidade de consumo não foi afetada, embora tenha aumentado o número de pessoas que discordam da política de combate à inflação (de 42% para 56%). Mas a oscilação da popularidade de Dilma é considerada no governo um problema menor, diante do pavor dos efeitos sobre o Brasil de um eventual tsunami vindo da economia. blog da Christina Lemos

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Tatuagem Eletrônica

E pensar que “Blade Runner” nunca passaria de ficção! Os autores de ficção científica nos fazem pensar se mais que autores não são visionários, pois muitas vezes projetam através da ficção tecnologias do futuro. Algumas invenções tecnológicas nasceram de ficção científica, mas ao longo do tempo se tornarem realidade: Bomba atômica Engenharia genética Hipertexto Telefone celular – Dick Tracy Videoconferência Foguete mochila Submarino Satélites artificiais Escaner corporal Aeronave invisível O Editor Cientistas criam ‘tatuagem’ eletrônica capaz de coletar dados do corpo Atividades cardíaca, muscular e cerebral são rastreadas pelo dispositivo. Invenção é tema da revista Science desta semana. Uma equipe de engenheiros e cientistas desenvolveu um dispositivo eletrônico autoadesivo, parecido com uma tatuagem e capaz de reunir informações sobre o coração, ondas cerebrais e atividade muscular. A novidade é tema da edição desta semana da revista Science. O Sistema Eletrônico Epidérmico (EES, na sigla em inglês) foi criado por uma equipe de pesquisadores americanos, britânicos, chineses e cingapurianos. Na prática, o aparelho funciona como se estivesse “colado” à pele (veja a foto abaixo), já que não são visíveis costuras após o implante. O Sistema Eletrônico Epidérmico (EES, na sigla em inglês) (Foto: John A. Rogers / Science / AP Photo) A grossura da “tatuagem” eletrônica é de 50 micrôns, a metade do diâmetro de um fio de cabelo. O aparelho precisa de pouca energia para funcionar e pode armazenar energia em pequenos “painéis” solares. Ainda que outros aparelhos consigam fazer as mesmas medições que o EES, a vantagem do novo dispositivo está na ausência de cabos externos e na leveza dos componentes. No futuro, os pesquisadores esperam conseguir incorporar fluidos ao dispositivo, para criar curativos e “peles” com capacidade de regeneração maior, como tratamento para queimaduras e doenças. G1 [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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