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Walt Whitman – Versos na tarde

Vida Walt Whitman ¹ Sempre a indesencorajada alma do homem resoluta indo à luta. (Os contingentes anteriores falharam? Pois mandaremos novos contingentes e outros mais novos.) Sempre o cerrado mistério de todas as idades deste mundo antigas ou recentes; sempre os ávidos olhos, hurras, palmas de boas-vindas, o ruidoso aplauso; sempre a alma insatisfeita, curiosa e por fim não convencida, lutando hoje como sempre, batalhando como sempre. in Leaves of Grass ¹ Walt Whitman * Long Island, Usa – 31 de Maio de 1819 d.C + Long Island, Usa – 26 de Março de 1892 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Internet: site para traição

Versão brasileira de site para traição Ohhtel bate recorde de cadastros comparada às de outros países Há apenas uma semana no Brasil, o site de relacionamentos para infiéis Ohhtel diz já ter descoberto algo sobre o país: o brasileiro está entre os povos mais infelizes do mundo no casamento e é um dos mais afoitos para pular a cerca. Não é por acaso que a operação do site no Brasil foi a que mais rapidamente angariou gente disposta a trair, em comparação com os outros três países onde atua. Em apenas sete dias, o Ohhtel Brasil diz já ter atingido 63.317 usuários. Durante sua primeira semana nos Estados Unidos – país com maior população e mais internautas – foram 10.993 cadastrados. Na Argentina, 30.114 se cadastraram nos primeiros sete dias. No Chile, foram 17.017. Polêmicas à parte, essa infidelidade recorde brasileira parece estar rendendo lucros interessantes. Laís Ranna, vice-presidente de operações do Ohhtel no país, diz que 37% dos cerca de 42 mil homens cadastrados no site já pagaram pelo menos uma vez a taxa de R$ 60 que dá direito a interagir com até 20 mulheres na rede. O que dá um total mínimo de aproximadamente R$ 940 mil em apenas uma semana. Como as mulheres não pagam nada e, por enquanto, não há anúncios no site, essa é a única fonte de receita. Essa cifra não pode ser confirmado por outras fontes, mas, se for mesmo verdadeira, representa um resultado excepcional para uma página de internet. – Nós superamos todas as nossas expectativas, não podemos reclamar – disse Ranna, que defende a infidelidade como salvação para casamentos sexualmente em ruínas e confessa quase ter traído o marido com um colega de trabalho no passado. – Nós não inventamos a infidelidade, só oferecemos uma opção mais segura, saudável e discreta.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] O objetivo é que as pessoas que usem o site salvem seus casamentos. A boa recepção no país levou o Ohhtel a dobrar sua expectativa de usuários cadastrados no país até o final do ano para 200 mil pessoas. O site também quer adicionar funcionalidades, como chat e vídeos. Por enquanto, o infiel cadastrado só pode visualizar fotos das possíveis amantes e se comunicar com elas por e-mail. Mas a companhia quer vencer desafios muito maiores até lá: almeja estar em todos os países da América do Sul. Ranna afirmou que o próximo deve ser a Colômbia e disse que nem pequenos países, como Guiana Francesa, ficarão de fora. Por aqui, o Ohhtel não foi pioneiro no mercado das traições on-line. O similar Second Love já funciona no país. Espera-se que até agosto o Ashley Madison também esteja por aqui. O Globo/Rennan Setti rennan.setti@oglobo.com.br

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Brasileiro cria bengala eletrônica de baixo custo para deficientes visuais

Estudante inventou protótipo para trabalho de conclusão de curso. Dois sensores vibram quando há obstáculos acima ou abaixo da cintura. Guimarães criou o protótipo da bengala para seu trabalho de conclusão de curso O estudante universitário Carlos Solon Guimarães criou um protótipo de bengala eletrônica de baixo custo com dois sensores que avisa o deficiente visual quando há algum obstáculo a um metro de distância. Cada um dos sensores – o mesmo usado em celulares – é programado para vibrar quando há um objeto acima ou abaixo da cintura. “Quando ambos balançam quer dizer que o obstáculo é grande”, explica Guimarães, que criou o protótipo para o seu trabalho de conclusão no curso de Ciência da Computação da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), no Rio Grande do Sul.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Nos Estados Unidos, já existe uma versão de bengala eletrônica vendida por US$ 1,4 mil. No Brasil, outro estudante criou um aparelho parecido, mas que conta apenas com um sensor e sai por R$ 500. “Só a parte eletrônica do meu protótipo, com componentes comprados no Brasil, custa R$ 225, sem contar a bengala”, diz Guimarães, que uso apenas softwares e hardwares de código aberto, ou seja, que qualquer pessoa pode usar e alterar sem pagar nada. “A bengala foi feita com equipamentos de baixo custo. Isso não quer dizer que ele usou lixo eletrônico. Ele apenas aproveitou tecnologias abertas para fazer a bengala”, explica o professor Carlos Oberdan Rolim, corientador do aluno. A ideia de Guimarães surgiu por meio de projetos da universidade que buscam alternativas para deficientes visuais. “Ele viu a possibilidade de desenvolver um projeto para que os deficientes não precisem mais ficar cutucando o solo para saber onde estão”, completa o professor. Como a formatura de Guimarães está marcada para dezembro, ele ainda pretende melhorar o protótipo e estuda como a bengala será colocada no mercado. “Ainda não sei se será uma bengala fixa ao sensor ou adaptada. Espero conseguir investidores e vendê-la por, no máximo, R$ 300”, diz o estudante. “O trabalho ainda não foi concluído, mas está bem adiantado. A ideia é ter uma bengala realmente formada. O protótipo é feito com canos PVC, por exemplo. Também pensamos em, no futuro, criar um kit para que o deficiente conecte os sensores a sua bengala”, explica o professor Rolim. Laura Brentano/G1

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Corrupção trafega solta no Ministério dos Transportes

Um dos melhores símbolos do estágio de degradação a que chegou o Ministério dos Transportes sob controle do PR e auspícios do lulopetismo é Frederico Augusto de Oliveira Dias. Pois Fred, ao cumprir expediente no mal-afamado Dnit sem pertencer aos quadros do departamento, é a prova viva de como a repartição pública foi privatizada pelos interesses da baixa política. O clandestino Frederico, segundo confirmou o novo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, tratava no Dnit dos interesses do virtual chefe da Pasta, o mensaleiro Valdemar Costa Neto, deputado por São Paulo pelo PR e tido como o grande negocista de toda a rede de corrupção montada no setor desde o início do primeiro governo Lula. Parece sem fim a sucessão de malfeitos no ministério. Apenas no quesito corrupção com nepotismo, surgiram dois casos: o enriquecimento vertiginoso de Gustavo — filho do ex-ministro Alfredo Nascimento, presidente do PR —, patrocinado pela influência do pai; e contratos de obras públicas repassados à construtora da mulher de José Henrique Sadok de Sá, diretor-executivo do Dnit, afastado quando circulou a denúncia. Há inúmeras evidências de superfaturamento para financiar o pagamento de propinas por empreiteiros, dinheiro que, no mínimo, abasteceria o caixa dois do PR. Na outra ponta desta rede de corrupção estão milhares de quilômetros de estradas em condições precárias. Como informa reportagem do GLOBO: no ano passado, do 1,5 milhão de quilômetros de estradas existentes no país, só 212 mil, ou 13%, estavam pavimentados. Esta é a face perversa de todo esquema de corrupção na esfera pública: gastam-se bilhões em contratos, e os principais beneficiários não são os usuários das estradas, mas empresas de livre trânsito em Brasília e políticos que vivem de vender “facilidades” para empreiteiros. Como os do PR flagrados em delito. Quando estourou o escândalo que arrastou o ministro Alfredo Nascimento, junto com Luiz Pagot, diretor-geral do Dnit, e fez Valdemar Costa Neto mergulhar para fugir do noticiário, Jorge Hage, controlador-geral da União, foi sucinto e certeiro: “O Dnit tem o DNA da corrupção.” De 2009 para 2010, ano eleitoral, o total de contratos firmados pelo departamento sem licitação aumentou 33%. Apenas no ano passado — não por acaso de eleições —, o Dnit pagou, com dinheiro do contribuinte, R$ 228,2 milhões por obras não licitadas. Gastos em “gerenciamento ambiental” são astronômicos, também feitos, em certos casos, sem concorrência. Uma empresa de nome Contractor deverá receber R$ 66,8 milhões para fazer este gerenciamento num trecho de apenas 6,2 quilômetros da BR-101, no contorno rodoviário de Vitória, Espírito Santo. Uma conta aritmética simples chega ao custo de R$ 10,7 milhões por cada mil metros. A abertura da caixa-preta do Ministério dos Transportes confirma que o brasileiro está no pior dos mundos: recolhe ao Estado bilhões em impostos, mas quase nada recebe em troca, enquanto parte do dinheiro desaparece nos desvãos da fisiologia que passou a imperar em Brasília a partir de janeiro de 2003. O Globo

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