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Mia Couto – Versos na tarde

Para Ti Mia Couto ¹ Foi para ti que desfolhei a chuva para ti soltei o perfume da terra toquei no nada e para ti foi tudo Para ti criei todas as palavras e todas me faltaram no minuto em que falhei o sabor do sempre Para ti dei voz às minhas mãos abri os gomos do tempo assaltei o mundo ¹ António Emílio Leite Couto * Beira, Portugal – 5 de Julho de 1955 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Design – Mobiliário – Cadeiras

Sensation Lounge Chair Concept – Designer Alexander Christoff Surf Chair Furniture Concept Athena Sofa Cristian Wicha’s surf chair – Designer Cristian Wicha   [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Balzac – Frase do dia

“É tão absurdo dizer que um homem não pode amar a mesma mulher toda a vida, quanto dizer que um violinista precisa de diversos violinos para tocar a mesma música.” Honoré de Balzac

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A Era do Robô

Stephen Kanitz ¹ Se você não lê ficção científica, pergunte a seu filho como será o mundo no final do próximo século. Ele dirá que os robôs farão praticamente tudo. Haverá robô para limpar a casa e robô para buscar comida no supermercado. Já há robô, que chamamos de e-mail, para entregar cartas em todas as partes do mundo. Daqui a 100 anos, as máquinas farão tudo para nós e ninguém terá de trabalhar. Estaremos todos em férias. Há quem diga que será um horror. Já imaginou todo mundo sem nada para fazer? A maioria das pessoas já ouviu dizer que, após seis meses, todo aposentado sobe pelas paredes e implora para voltar a trabalhar. É uma grande mentira. Para quem se prepara corretamente, a aposentadoria é uma delícia. Não ter de trabalhar dia nenhum, no futuro, também será. Dura será a vida desses trabalhomaníacos unidimensionais, que só pensam no batente como forma de se colocar à prova. Com os robôs suprindo nossas necessidades, poderemos nos devotar a atividades muito mais interessantes do que o trabalho. São 72 000 livros publicados a cada ano para ser lidos. Mais de 1 milhão de sites interessantes para pesquisar, 8 000 cursos diferentes em que ingressar. Isso sem falar do edificante trabalho comunitário e voluntário que pode ocupar as 24 horas do dia. O grande problema da humanidade não será a vida sem trabalho.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Será a transição da era atual para a era do robô. Quando todo mundo trabalha não há problema. Quando todo mundo viver em férias também não haverá. A questão do mundo atual, e poucos políticos percebem isso, é que essa transição já está em curso. Os economistas sempre acalmaram os trabalhadores com o argumento de que as novas tecnologias que eliminavam alguns empregos ocupariam muito mais pessoas nas indústrias encarregadas de produzir essas tecnologias. Isso de fato aconteceu no passado. De agora em diante, robô fabricará robô. Ou seja, desempregados daqui para frente serão desempregados para sempre. Hoje, 8% do trabalho no mundo já é feito por robôs. Isso vai aumentar rapidamente. Daqui a pouco serão 25%, 30%, 50%. Em algum momento do futuro, metade da população terá trabalho. A outra metade, não. Se essa transição ocorresse em poucos dias, tudo bem. Acontece que ela deve demorar décadas. O correto, na verdade, seria os países que produzem esses robôs trabalharem cada vez menos. Nós, enquanto isso, continuaríamos condenados a dar duro oito horas por dia até chegamos ao mesmo padrão de vida deles. Dessa maneira, o equilíbrio se manteria. Não é o que está acontecendo. Os americanos, ano após ano, trabalham seis horas a mais em relação ao ano anterior. Deveriam trabalhar cada vez menos. Como não fazem isso, os robôs e as tecnologias, em vez de reduzir o trabalho americano, acabam desempregando brasileiros. Alguém pode dizer que a solução para o problema seria proibir os produtos feitos por robôs de entrar no Brasil. (Se artigos produzidos por mão-de-obra infantil no fundo desempregam adultos americanos e, por essa razão, não podem ser exportados, por que não tomamos uma atitude semelhante contra os produtos que tiram a ocupação dos adultos brasileiros?) A solução, porém, não é essa. O problema do mundo não é econômico, é de estilo de vida. Precisamos encontrar um jeito de convencer os povos dos países desenvolvidos a relaxar, a curtir a vida. Poderíamos, por exemplo, mandar fazer uns adesivos para os carros deles com frases como “Take it easy”, “Curta a vida”, “Carpe diem”, enfim “Relax”. Povos como os americanos e os japoneses precisam aprender a trabalhar menos, a cuidar mais de suas famílias e a tirar mais férias, de preferência em praias brasileiras. Tem gente que acha o máximo tudo o que vem dos Estados Unidos, especialmente na área de administração e de negócios. Eu acho o máximo que o brasileiro ponha a família em primeiro lugar. Que o Brasil tire férias em dezembro e só retome o ritmo depois do Carnaval. Que o país inteiro pare durante a Copa do Mundo. Que toda criança brasileira saiba dançar e batucar. Estamos mil vezes mais bem preparados para a era do robô do que os anglo-saxões e os orientais. Stephen Kanitz é administrador por Harvard Fonte: www.kanitz.com.br

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STF nega recurso de Jader para ‘assumir’ no Senado

Apesar de sujíssima e ‘barbalha’ ficha do senador paraense, Jáder Barbalho, o STF não terá como impedir a posse de sua (dele) ex-celência. Entendo que a Lei Complementar nº 135/2010 tem que obedecer o princípio da irretroatividade, não podendo ser aplicada nas eleições anteriores à sua vigência. O que se pode discutir é o mérito da lei para as eleições de 2012, uma vez que o STF não concedeu efeito retroativo. Como perguntar não ofende, como ficam Sarney, Renan, Lobão, Romero…? O Editor O ministro Joaquim Barbosa, do STF, indeferiu recurso de Jader Barbalho (PMDB-PA) para anular a decisão que o impediu de assumir uma cadeira de senador. Segundo colocado na eleição de 2010, Jader foi barrado pelo Supremo, que o enquadrou na Lei da Ficha Limpa num julgamento ocorrido em outubro de 2010. Posteriormente, em novo julgamento, o próprio STF decidiu que a lei que exige prontiuários higienizados não se aplica a 2010. Só vale de 2012 em diante. Os advogados de Jader protocolaram, então, um pedido de reconsideração da sentença que infelicitara o seu cliente. Encareceram a Joaquim, relator do processo, que revogasse a decisão anterior. O ministro recusou-se a fazê-lo. Invocou razões ténicas. Argumentou, por exemplo, que ainda não foi publicado o acórdão da decisão do STF que anulou os efeitos da Ficha Limpa para 2010. Assim, a defesa de Jader terá de esperar pela publicação. Na prática, retardou-se a posse de Jader, tida como inevitável.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] De resto, Joaquim deixou claro em seu despacho que não decidirá o caso de Jader sozinho, como desejam os advogados. Anotou que, confrontado com novo pedido de Jader, vai encaminhá-lo ao plenário do STF, para que o “próprio colegiado seja chamado a reapreciar a questão e decidir como entender de direito”. blog Josias de Souza

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