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Yolanda Montenegro – Versos na tarde

O silêncio da casa Yolanda Montenegro ¹ A casa está silenciosa. Todos dormem. Somente o gemido do vento açoita as coisas vivas, envivece os corações despertando pensamentos de passadas alegrias; Festas – amigos todos chegando,presenças de prazer e emoção. Os vestidos de renda, colares e anéis e os olhares dos jovens moços, e a música daqueles tempos idos, imprevisíveis aos que despertam seus acordes; e a casa silenciosa dorme deixando em mim a nostalgia, mas também a certeza de ter vividoum passado feliz e não estar mortaou esquecida dos momentos que se foram… Agora a casa dorme e espalha silêncios… ¹ Yolanda Montenegro Tavares * Fortaleza, CE. d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Fotografias – Flagrantes – A Marcha da Insensatez

A Marcha da Insensatez – Líbia Tenho ao longo desses 6 anos do blog recebido perguntas sobre o porquê dos títulos de algumas seções. A marcha da insensatez é um deles. Explico: coloco nesses ‘posts’ fotos que demonstrem a insensatez do ser humano nas mais diferentes situações, povos e países. A minha referência para alertar sobre a estupidez das ações humanas, é o livro “A Marcha da Insensatez – De Troia ao Vietnã” — José Olympio Editora —, da historiadora norte americana, já falecida, Barbara Tuchman. Aliás, um livro essencial em qualquer biblioteca, Se ainda viva fosse a excepcional historiadora, talvez o subtítulo do livro fosse “De Troia à Palestina”. “Pesquisando com rigor vasto espectro de documentos históricos, a autora traça e registra nesse livro, um dos mais estranhos paradoxos da condição humana: a sistemática procura pelos governos, de políticas contrárias aos seus próprios interesses.” Considerada a mais bem sucedida historiadora dos Estados Unidos, Barbara Tuchman, ganhadora do Prêmio Pulitzer, é autora de clássicos como: The Guns of August, The Proud Tower, Stilwell and the American Experience in China, A Distant Mirror e Pratcting History. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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STJ e a Operação Satiagraha: Daniel Dantas tenta anular o inquérito

Satiagraha ‘subiu no telhado’ em julgamento no STJ A 5ª turma do STJ começou a julgar recurso do banqueiro Daniel Dantas contra a Operação Satiagraha. Dantas tenta anular o inquérito em que foi investigado pelo ex-delegado Protógenes Queiroz, hoje deputado federal. Alega que Protogenes valeu-se de métodos ilegais de investigação. Relator do processo, o desembargador convocado Adilson Macabu deu razão ao banqueiro. Em voto apresentado há dois dias, o magistrado tachou de ilegal a participação de 76 agentes da Abin na Satiagraha.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Considerou inadmissível a contratação feita por Protógenes do espião aposentado Ambrósio Nascimento. Concluiu, de resto, que dados sigilosos recolhidos pela equipe de Protógenes foram acessados por pessoas estranhas aos quadros da PF. Por tudo isso, Adilson Macabu votou pela anulação, desde o início, da ação penal aberta contra Dantas. Repetindo: para o relator, a Satiagraha é imprestável desde o pedido de abertura do inquérito até a capa do processo. Disse que contra os apurados na operação – desvio de verbas, corrupção e lavagem de dinheiro — tem de resultar em julgamento dos acusados. Porém… …Porém, a polícia precisa se valer de métodos legais. Algo que, segundo ele, não ocorreu no inquérito contra Daniel Dantas. Depois do relator, falou o ministro Napoleão Nunes Maia Filho. Acompanhou integralmente o voto de Adilson Macabu. Dois a zero para a tese da anulação. O ministro Gilson Dipp pediu vista do processo, para analisá-lo com mais vagar. O julgamento foi suspenso. Não se sabe quando será retomado. Além de Gilson Dipp, faltam votar mais dois ministros da 5ª turma do STJ: Jorge Mussi e Laurita Vaz. Basta que um dos três siga o voto dos dois colegas para que a Satiagraha vá à lata do lixo. Nessa hipótese, Daniel Dantas, o investigado-geral da República, livra-se de uma penca de problemas. Incuindo uma condenação a dez anos de cana. Quando os métodos heterodoxos de Protógenes vieram à luz, ficou no ar a impressão de que a Satiagraha era trem sem maquinista. O STJ pode agora encaminhar a composição para o desfiladeiro. E Daniel Dantas será eterno devedor de Protógenes. O ex-delegado terá devolvido ao banqueiro a luz no fim do túnel que leva à impunidade. Brasilllll! blog Josias de Souza

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Tucano disse a diplomatas que Alckmin é da Opus Dei

WIKILEAKS OS PAPÉIS BRASILEIROS Matarazzo chamou alckmistas de “baixo clero” do PSDB, diz telegrama de 2006. Texto diz que secretário recebeu diplomatas em seu gabinete; ele nega as críticas e afirma não se lembrar do encontro. Em conversa com diplomatas americanos, o secretário de Cultura de São Paulo, Andrea Matarazzo (PSDB), afirmou que o governador Geraldo Alckmin pertencia à Opus Dei, relata um telegrama obtido pelo WikiLeaks. O diálogo ocorreu em 14 de junho de 2006, quando o tucano disputava a Presidência. Matarazzo era secretário municipal de Coordenação das Subprefeituras. Procurado pela Folha, ele negou as opiniões registradas no documento e disse não se lembrar do encontro. De acordo com o telegrama, o secretário definiu o atual chefe como um “católico conservador” e foi categórico quanto à sua atuação na igreja: “Obviamente Alckmin é um membro da Opus Dei, apesar das suas negativas, opinou Matarazzo”.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] O governador sempre negou ligação com a Opus Dei, uma das prelazias mais conservadoras do catolicismo. Ele não quis falar ontem. Segundo o relato, Matarazzo via Alckmin como um político de “orientação direitista”, que só conseguia ver o mundo “da perspectiva de São Paulo” e “não tinha ideia de como conduzir uma campanha nacional”. Ligado ao ex-governador José Serra (PSDB), o secretário teria afirmado que os aliados mais próximos de Alckmin, como o secretário Edson Aparecido (Desenvolvimento Metropolitano), habitavam o “baixo clero” do PSDB. Os alckmistas poderiam demonstrar “alguma habilidade política”, mas não teriam “ideia do que é necessário para operar uma campanha em escala nacional”. Isso também valeria para o presidenciável. “Embora o mote do choque de gestão tenha apelo no meio empresarial, os eleitores do Nordeste, que Alckmin precisa conquistar para derrotar Lula, não têm ideia do que ele está falando”, anotaram os diplomatas após o encontro. O telegrama afirma que o tucano foi claro ao dizer que Serra não se empenharia na campanha do aliado e que Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso participariam “sem nenhum entusiasmo”. “Matarazzo explicou que o PSDB não está fortemente unido em torno de Alckmin, apesar das manifestações públicas em contrário”, diz o texto. “Aos 64 anos, Serra sabe que, se Alckmin vencer, suas chances de chegar à Presidência acabam.” CAIPIRA Em outro telegrama de 2006, os diplomatas relatam ter ouvido do então governador Cláudio Lembo (DEM) que FHC considerava Alckmin um “caipira”. De acordo com os documentos vazados, Matarazzo recebeu em seu gabinete o cônsul-geral dos EUA em São Paulo, Christopher McMullen, e um assessor político. O secretário disse ontem que o relato dos diplomatas “não tem o menor fundamento” e que seu teor “certamente é uma besteira”. “Nunca falei isso de Opus Dei. É um delírio”, afirmou. Bernardo Mello/Folha de S.Paulo

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Collor: Ministério Público pede condenação do ex-presidente

“Elle” está novamente enrolado com a justiça. E de nada vai adiantar alegar que tem “aquilo” roxo nem muito menos querer que um juiz “engula” seja lá o que for, como fez com o senador Pedro Simon. O Editor O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a condenação do senador Fernando Collor (PTB-AL) por manipulação do resultado de pesquisa eleitoral divulgada nas eleições de 2010, quando ele concorreu ao governo de Alagoas. Para o MPE, Collor deve ser enquadrado no dispositivo da Lei da Ficha Limpa que torna inelegível político condenado por abuso do poder econômico ou de autoridade e por utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social em benefício de candidato ou de partido político. O recurso do MPE contesta decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) que, apesar de reconhecer que ocorreu fraude na pesquisa eleitoral, entendeu que o caso não configurou abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação a ponto de gerar a inelegibilidade de oito anos prevista na Lei da Ficha Limpa. O MPE explica que a pesquisa foi realizada pelo instituto Gape, que pertence ao grupo de comunicação da família do petebista, e teve os dados deturpados com o claro intuito de beneficiar a candidatura de Collor e seu vice, Galba Novais Júnior. Os dados foram veiculados no jornal “Gazeta de Alagoas”, que foi multado pela divulgação.[ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda] “Impossível reconhecer que a fraude não importa em abuso, notadamente quando é visível o escopo de privilegiar candidato determinado, atentando-se para o fato de que este é, nada mais nada menos, que sócio-proprietário da pessoa jurídica responsável pela manipulação e divulgação dos dados”, afirma o MPE no recurso. Segundo o texto da Lei da Ficha Limpa, a manipulação da pesquisa já pode ser considerada ato abusivo mesmo que não altere o resultado da eleição. Segundo o MPE, mesmo diante da “inovação legislativa”, o TRE-AL entendeu que “além do requisito da fraude da pesquisa, para a imposição da inelegibilidade é necessário a comprovação de que o abuso do poder econômico ou político, ou ainda o uso indevido dos meios de comunicação, sejam hábeis a comprometer a normalidade e legitimidade das eleições”. Se o recurso for acolhido pelo TSE, Fernando Collor poderá ficar inelegível até 2018. O jornal “Gazeta de Alagoas” também questiona perante o TSE decisão do TRE-AL que o condenou ao pagamento de multa pela divulgação da suposta pesquisa fraudulenta. O relator dos processos é o ministro Arnaldo Versiani. O Globo

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Arquitetura – A Casa Pixel

Projeto desenvolvido pela Mass Studies para um jovem casal com dois filhos. Local: Coréia – Área do terreno: 273.60 ㎡ – Área construída: 85.30 ㎡ – Foto:Yong-Kwan Kim [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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A Líbia após Kadafi

O vácuo de poder após a possível saída de Kadafi. Líbia carece de instituições que possam assumir o poder. Por: Neil Macfarquhar – correspondente no Cairo/The Times Tradução de Celso M. Pacionik O coronel Muamar Kadafi fez uma advertência estrondosa, exortando seus minguantes seguidores à guerra civil. “No momento apropriado, abriremos os depósitos de armas para que todos os líbios e tribos sejam armados para que a Líbia fique vermelha em chamas!”, vociferou num microfone portátil no entardecer de sexta-feira. É esse, aliás, o medo dos que observam a carnificina na Líbia, pois Kadafi passou os últimos 40 anos esvaziando cada instituição que pudesse desafiar sua autoridade.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Diferentemente dos vizinhos Egito e Tunísia, a Líbia carece da mão estabilizadora de um corpo militar para escorar um governo em colapso. Ela não tem Parlamento, sindicatos, partidos políticos, sociedade civil, nem agências não governamentais. Seu único ministério forte é a companhia petrolífera estatal. O fato de alguns especialistas acharem que o próximo governo poderá ser construído em cima do Ministério do Petróleo salienta a pobreza de opções. O pior cenário se a rebelião derrubar Kadafi, e um que preocupa autoridades antiterrorismo americanas, seria o de um Afeganistão ou Somália – um Estado falido onde a Al-Qaeda ou outros grupos radicais poderiam aproveitar o caos e operar impunemente. Mas há outros que poderiam ocupar um vácuo, incluindo tribos poderosas ou uma coalizão pluralista de forças de oposição que se apossaram do leste do país e estão apertando o cerco perto da capital. Os otimistas esperam que a deliberação da oposição persista; os pessimistas temem que a unidade só dure até Kadafi partir, e uma caça às bruxas sangrenta virá em seguida. “Vai haver um vácuo político”, disse Lisa Anderson, presidente da American University no Cairo e especialista em Líbia, sugerindo que são altas as possibilidades de um período violento de acerto de contas. “Não acho provável que as pessoas vão querer abaixar suas armas e voltar a ser burocratas.” Há uma pequena lista de instituições líbias, mas cada uma delas é limitada. Nenhuma tribo tem alcance nacional, e Kadafi deliberadamente jogou umas contra as outras, desenterrando rivalidades seculares mesmo em seus últimos discursos. Há alguns membros respeitados, mas anciãos, do Conselho de Comando Revolucionário original de 12 membros que se uniram a Kadafi no destronamento do rei, em 1969. Alguns intelectuais no país e exilados esperam que a Líbia possa ressuscitar a sociedade pluralista vislumbrada pela Constituição de 1951, embora sem um monarca. E há o imponderável, como o feito do coronel Kadafi que, aos 27 anos e como oficial inferior, arquitetou um golpe sem derramamento de sangue contra uma monarquia enfraquecida. O maior medo – e um sobre o qual os especialista divergem – é que a Al-Qaeda ou grupos islâmicos da própria Líbia, que suportaram uma feroz repressão e podem ter as melhores habilidades de organização entre a oposição, possam chegar ao poder. “Estivemos preocupados desde o início da agitação que a Al-Qaeda e suas filiais procurem oportunidades para se aproveitar de qualquer desordem”, disse uma autoridade de contraterrorismo dos Estados Unidos. Dessas filiais, ele mencionou o Grupo de Combate Islâmico Líbio, formado pelos veteranos que combateram os soviéticos no Afeganistão, e a Al-Qaeda no Magreb Islâmico, a filial norte-africana da rede, que se apressou em endossar o levante líbio na semana passada. Esses grupos “poderiam ser mais bem-sucedidos” na Líbia do que os militantes foram até agora no Egito, segundo a mesma fonte. “Nossos especialistas em contraterrorismo estão procurando sinais de que esses grupos possam ganhar um novo ponto de apoio ali.” Frederic Wehrey, um analista sênior de política na RAND Corporation que voltou recentemente de uma viagem à Líbia, disse que a Al-Qaeda poderia tentar explorar a agitação tribal e conquistar pontos de apoio nos vastos espaços desgovernados do sudoeste da Líbia, perto da fronteira argelina. No entanto, acrescentou que o islamismo sufista, uma forma mística da religião popular entre os líbios, tem sido resistente às formas mais extremas de salafismo defendidas pela Al-Qaeda. “A Al-Qaeda é muito hábil na exploração de ressentimentos tribais, de modo que há uma preocupação com o sul”, disse Wehrey. “Mas em termos de se os líbios estão prontos para receber o discurso da Al-Qaeda, não acho que isso seja tão ameaçador quanto alguns poderiam suspeitar.” Há muito que Kadafi viu a Al-Qaeda como uma grave ameaça a seu regime, e ele foi o primeiro a pedir uma ordem de prisão para Osama bin Laden via Interpol, disse Bruce Hoffman, diretor do centro para estudos sobre paz e segurança da Universidade Georgetown. Mas a realidade é mais nuançada. Para responder às ameaças de que após Kadafi virá um dilúvio islâmico ou tribal, Mustafa Mohamed Abud al-Jeleil, o ministro da Justiça que fugiu para o leste, realizou um fórum na semana passada na cidade oriental de Baida. O fórum reuniu líderes tribais, ex-comandantes militares e outros que se comprometeram em cooperar no futuro “Nós queremos um país – não há nenhum emirado islâmico ou a Al-Qaeda em parte alguma”, disse Abud al-Jeilel. “Nosso único objetivo é libertar a Líbia desse regime e permitir que as pessoas escolham o governo que quiserem.” Mas foi justamente nos arredores de Baida, uma cidade a nordeste de Benghazi, que a insurgência islâmica alcançou seu auge nos anos 90. Kadafi bombardeou pesadamente a cidade de Darnah, também no nordeste, nos anos 90, para eliminar a insurgência, e prendeu os membros que não foram mortos. Seu filho e aparente herdeiro, Saif al-Islam Kadafi, chefiou uma muito divulgada campanha para afastá-los da violência enquanto estavam presos, mas não há nenhuma garantia de que os ensinamentos prevalecerão quando estiverem livres. Entre esses grupos está uma Irmandade Muçulmana Líbia com laços com organizações similares no Egito e na Argélia, que é basicamente moderada com algumas facções radicais.

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